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Mestre em Direito do Trabalho pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais – PUC/MG e analista judiciária do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª região (MG).
Trabalho de assegurar ao trabalhador o recebimento de seu crédito, indisponível,
irrenunciável, intransferível e de caráter alimentar e existencial.
Com a superveniência da Lei 9.958, de 12.01.2000, o texto celetista do art. 876 foi
modificado para incluir na execução trabalhista os títulos executivos extrajudiciais, in
verbis:
As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha hávido recurso com
efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de
conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de
conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão
executados pela forma estabelecida neste Capítulo.
[...] os órgãos pelos quais o Estado administra o interesse público, ainda que
integrem a chamada administração indireta” (autarquias, fundações públicas e
empresas públicas); acrescentando que o mesmo não se aplica quanto às
empresas estatais que “ajam na qualidade de exploradoras da atividade econômica
[...] como é o caso das sociedades de economia mista e empresa públicas quando
ajam em condições de empresas de mercado. (MAZZILLI in MANCUSO, 2004,
p.329)
[…] a transação possível é aquela que possa ser feita ao pressuposto de que o
interesse metaindividual venha resguardado em sua parte nuclear e substancial, ou
seja: que o resultado prático alcançado com o cumprimento do ajustamento de
conduta coincide ou fique o mais próximo possível daquele que seria obtido com a
execução forçada do julgado. (MAZZILLI in MANCUSO, 2004, p.331)