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VIVENDO CORDIALMENTE COM OS INIMIGOS

MATEUS 5.38-48

I – NÃO É QUESTÃO DE CORAGEM...

1. Os ensinos de Jesus são desconcertantes; imagine dar a face esquerda àquele


que nos bateu na direita!
2. E o vexame de ficar nu por ter perdido a roupa para o inimigo. Andar com
alguém que deseja o nosso mal, duas milhas ao invés de uma? Talvez diante de
tudo isso, a única resposta nossa seja ‘nem pensar’.
3. Se a sociedade nos ensinar que devemos pagar com a mesma moeda, Jesus
ensina que não deve ser assim (“Ouvistes que foi dito...Eu, porém, vos digo”)
(v.38,39). Só entende o ensino de Jesus quem tomou a sua cruz e o seguiu.
4. Mas o primeiro ensino do Senhor é: “Não resistais o perverso”. Qual é o
limite do perverso? É só lembrarmos dos últimos crimes bárbaros praticados
na cidade de São Paulo, que vamos entender o conselho de Jesus.
5. Chegamos à conclusão, que não há limite para o perverso.
6. Mas Jesus ensina que o que sofre o dano deve ser voluntarioso. Talvez alguém
diga: “Jesus pirou!” Mas Jesus não ‘pirou’ não; Ele estava ensinando os
valores do Reino.

II – O ROSTO, A ROUPA E A COMPANHIA

1. São três as situações tratadas por Jesus. As três primeiras atitudes das três
situações são motivadas pela perversidade das pessoas; as três segundas
atitudes são reações voluntárias daqueles que sofreram diante do perverso.
2. Aquele que tiver a face ferida pelo ofensor, voluntariamente, devia voltar-lhe a
outra face (v.39);

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3. Se alguém, através de demandas da lei, pleitear a túnica, voluntariamente,
deixa-lhe também a capa. Jesus estava ensinando que o litígio deve ser evitado
(v.40).
4. Se a companhia dor perverso não é nada agradável, ele quer a sua companhia
por uma milha, voluntariamente, vai com ele duas (v.41).
5. Jesus teve a missão de ensinar os valores do Reino que chegara ; os valores
que até então as pessoas estavam acostumadas não combinavam com aqueles
que acabavam de chegar.

III – AMOR, ORAÇÃO E SAUDAÇÃO

1. Para Jesus, o crente deverá sempre, demonstrar ações que possam recuperar o
homem perverso. São elas:
2. “Amai os vossos inimigos”. Que tipo de amor devemos demonstrar pelos
nossos inimigos? O mesmo amor que Deus teve por nós; Ele nos amou a ponto
de nos salvar. Sendo salvos, não devemos impor dificuldades em cooperar com
Deus para a salvação daqueles que não nos querem bem.
3. “Orai pelos que vos perseguem”. Qual a oração que devemos fazer pelos que
nos perseguem? Jesus nos ensinou: “Pai, perdoa-lhes por que não sabem o
que fazem” (Lc 23.34). A vida cristã pode ser marcada por várias tribulações;
assim como Paulo, levamos em nós as marcas de Jesus (Gl 6.17). A
perseguição não nos exime da oração por aqueles que estão nos perseguindo,
principalmente poir conta de defendermos o evangelho de Cristo.
4. “Se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais?” (v.47). A
resposta é: nada. Jesus mesmo diz que os gentios fazem o mesmo. Os judeus
tinham as suas saudações, igualmente os gentios. O problema que havia a
dificuldade de se saudarem por conta de conceitos e preconceitos.
5. E nós, saudaremos apenas aqueles que comungam da nossa fé e dos nossos
costumes (e as questões de moralidade)? As maneiras, as práticas gentílicas
eram diferentes da dos judeus, pois estes tinham a Lei como regramento.
Então, como saudar alguém que difere tanto de nós em tantas coisas?

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6. Aqueles que diferem de nós em tantas coisas, em tantos pormenores, que vez
por outra possa se levantar como um inimigo declarado, Jesus ordena: ore por
ele.
7. A diferença pode se dar em relação à Bíblia, e consequentemente, no que se
espera e crê do futuro, conforme prescrito por ela. Jesus mesmo disse: vinde a
mim; e não disse: vocês são obrigados a virem a mim.
8. Para muitos a Bíblia é um livro ultrapassado. Em recente discussão no
Superpop (Rede TV!), alguns defendiam a Lei contra a Homofobia e
desqualificavam a Bíblia, enquanto uma pastora tentava defendê-la. Quero
dizer que, Deus respeita a opinião das pessoas, não significando que serão
inimputáveis. Entretanto, as diferenças não devem tornar a pessoas inimigas.

IV – SENTENÇA AOS CORDIAIS (OS CRENTES EM CRISTO)

1. “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (v.48).
Depois de discorrer como deve ser o comportamento dos discípulos em relação
aos inimigos de um modo geral, Jesus diz como de fato eles devem ser.
2. Jesus estabelece o padrão para o cristão: a perfeição que há em Deus, que
mesmo quando ainda éramos pecadores nos estendeu a sua mão (Rm 5.8).
3. Jesus não estava cobrando de nós, que sejamos tal qual Deus é, porque isso é
impossível para pecadores que somos, mas para que façamos como Ele fez:
“Deus amou o mundo de tal maneira...” (Jo 3.16). Que saibamos amar
também.

Pr. Eli Rocha Silva


02/11/2008 IBJH

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