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Caríssimos colegas:

Como tem vindo a ser cada vez mais evidente, o Ministério da


Educação anda muito mal informado e, em consequência disso,
desorientado sobre toda esta questão da avaliação de desempenho dos
docentes, tendo-se transformado num local de “produções fictícias”, cuja
principal preocupação é a “contra-informação”.

O último episódio desta triste realidade é o texto do Ministério, a


propósito da nossa reunião de ontem com a Comissão Parlamentar de
Educação e Ciência, o qual contém afirmações que revelam a má
informação que chega à “5 de Outubro” e a desorientação que por lá se
vive. Não é verdade que tenhamos ido ao Parlamento colocar “algumas
dúvidas”, fomos, pelo contrário, questionar algumas das “1600 respostas”
dadas pela DGRHE, uma vez que essas respostas estão a induzir em erro
muitos presidentes de conselhos executivos, apontando caminhos que
violam claramente a lei, sobretudo no que diz respeito a toda a
problemática da entrega dos Objectivos Individuais.

Ora, vamos, então à VERDADE, sobre a reunião de ontem, dia 4 de


Março de 2009, no Palácio de S.Bento:

Foi recebida pela Comissão Parlamentar de Educação e Ciência da


Assembleia da República uma delegação de PCE, em representação dos 212
presidentes reunidos em Coimbra, a 7 de Fevereiro.

Na presença de deputados de todos os grupos parlamentares,


tivemos oportunidade de expor as nossas opiniões e posições sobre o actual
modelo de ADD, em geral, e sobre a questão dos Objectivos Individuais, em
particular. Foram relatadas situações concretas e díspares que estão a
acontecer em diversas escolas, resultantes das ambiguidades que a própria
legislação sobre ADD encerra.

Confrontámos os senhores deputados com um e-mail da DGRHE sobre


“entrega de Objectivos Individuais”, produzido imediatamente após a nossa
reunião de Coimbra, onde aparece uma interpretação errada de alguns
pontos do Decreto Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, e entregamos
um texto onde se desmonta essa interpretação.

Em seguida, falaram os representantes dos diferentes partidos, os


quais se mostraram solidários com as nossas posições e iniciativas.
Colocaram algumas questões, nomeadamente sobre a nossa posição em
relação ao processo ADD, se concordávamos com a definição de Objectivos
Individuais e se devem ser ou não os professores participar na sua
definição. Foi respondido que concordávamos, em teoria, com a definição de
objectivos individuais, mas que neste momento e com o estado actual do
modelo de ADD nos parece que, tecnicamente, já essa definição não faz
sentido qualquer para o ciclo de avaliação que se encerrará no final deste
ano lectivo.

Houve, entretanto, várias referências ao clima de instabilidade, de


conflitualidade e, até mesmo, de intimidação que se vive nas escolas, criado
por este modelo de ADD e pela informação pouco clara e nada
fundamentada que circula sobre a entrega dos objectivos individuais. A
propósito da falta de informação clara e suficiente sobre esta matéria, falou-
se da avaliação dos Presidentes e Vice-presidentes pelo SIADAP, que é mais
um mau exemplo do trabalho que o Ministério está a fazer em termos de
avaliação de docentes. A informação e as regras aparecem sempre tarde
e…

Não terminou a sessão sem que reafirmássemos a nossa intenção de


avaliar, à luz do quadro legal em vigor, todos os colegas que entreguem
a sua auto-avaliação, quer tenham apresentado ou não os objectivos
individuais. Quem entregou fará referência, em sede de auto-avaliação, aos
seus próprios objectivos, quem não entregou fará referência aos objectivos
do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades da respectiva escola.

O balanço da reunião parece-nos claramente positivo, uma vez que a


generalidade dos deputados teve uma reacção muito positiva e amistosa
em relação à nossa presença, tendo demonstrado apoio e reconhecimento à
nossa iniciativa como movimento independente que discute educação e
defende os interesses da escola pública portuguesa. Ficamos com a
sensação que as nossas intervenções foram registadas com interesse para
próximas interpelações à tutela. O Presidente da Comissão Parlamentar
mostrou-se disponível e interessado em receber, no futuro, documentos ou
delegações que este movimento queira apresentar à comissão a que
preside.

Está, entretanto, a estudar-se a hipótese de fazer chegar as nossas


opiniões e posições ao CNE (Conselho Nacional de Educação).

Um abraço,

Pedro Araújo.

(PCE da ESFelgueiras)

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