A esperança média de vida tem aumentado muito nos países desenvolvidos,

especialmente na Europa Ocidental. Conjugando este factor com a contínua redução da

taxa de natalidade (10,5 %º) e o baixo índice de fecundidade (1,48 crianças por mulher) .

A EUROPA OCIDENTAL TEM REGISTADO UM ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO

 O espírito inovador e de iniciativa enfraquece e a produtividade económica dimunui.

As despesas com saúde aumentam devido ao peso excessivo da população idosa.

A carga fiscal sobre a população activa sofre agravamento devido às despesas com a
segurança social.

A pré reforma tem contribuído para agravar as despesas dos sistemas de protecção
social.

Menor mobilidade geográfica e profissional por parte dos activos mais idosos.

Aumento do número de pessoas solitárias.

Aumento do número de pessoas dependentes.

Degradação da situação económica e social dos idosos.

Contudo os idosos também podem desempenhar um papel positivo

na sociedade:

O seu contributo faz-se sentir na chamada solidariedade familiar descendente:

Doações, ajuda na compra de casa, na educação dos netos e em acções de solidariedade
como voluntariado, defesa do ambiente …
 Aumento do abono de família a partir do 2º ou 3º filho.

Prolongamento das licenças de parto.

Remuneração dos períodos de licença de parto em conformidade com o vencimento

da mãe.

Desenvolvimento de sistemas de protecção de menores (creches, jardins de

infância).

Restrição de práticas anticoncepcionais nomeadamente o aborto.

Horários de trabalho flexíveis e reduzidos para as mães.

Atribuição de crédito com juros reduzidos para a aquisição de casa para famílias
maiores.
Os países menos desenvolvidos apresentam uma estrutura etária muito jovem, combinando
elevadas taxas de natalidade com esperança média de vida reduzida.
Em 2005 13 países africanos apresentavam um taxa de fecundidade de 6 filhos por mulher e uma
esperança média de vida inferior a 60 anos.
Nestes países a estrutura etária muito desequilibrada tem implicações socioeconómicas que se
reflectem negativamente:

Na estrutura profissional devido à existência de muitos jovens que reduz a população
activa.

Nas necessidades sociais dos grupos etários (custos elevados em educação e
formação).

No mercado de trabalho pela necessidade de criar empregos suficientes.

Nos níveis de consumo, a população jovem emigra para as cidades que ficam
saturadas com facilidade.

Nas políticas de controle da natalidade devido ao peso excessivo de população em
idade de procriar.