No Agrupamento de Escolas de Gandarela Joaquim Mota e Silva está no centro da polémica
Conselho Pedagógico censura actuação do Presidente
do Conselho Geral Transitório Professores acreditam que “o processo de concurso para eleição do futuro Director Executivo poderá estar a ser orientado de forma pouco clara e transparente” O Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Gandarela “perdeu a paciência” com Joaquim Mota e Silva, o Vereador da Câmara de Celorico que preside ao Conselho Geral Transitório, a Assembleia de Agrupamento que terá a responsabilidade de eleger o próximo Director Executivo do Agrupamento de Escolas. Ao que “O Basto” conseguiu apurar são insistentes os rumores de que um militante do PSD local, com grandes responsabilidades no concelho e próximo de Joaquim Mota e Silva, poderá ser candidato ao concurso público, que está aberto até à próxima terça-feira dia 24 de Março. Ao que conseguimos apurar, a esmagadora maioria dos professores e funcionários da escola estará indignada e revoltada com uma eventual manipulação e instrumentalização política do Agrupamento de Escolas de Gandarela, por parte de Joaquim Mota e Silva, Presidente da Comissão Política do PSD/Celorico e ao que tudo indica, candidato à Câmara Municipal pelo mesmo partido. A proposta esmagadoramente aprovada em Conselho Pedagógico e subscrita pelo Dr. Manuel Sousa Pereira, um dos professores mais antigos do Agrupamento, refere que devido a este facto, “a imparcialidade na análise das candidaturas a Director Executivo poderá estar posta em causa, devido à conjugação destes interesses”. Transitório só foram enviadas para parte dos seus membros, tendo chegado em cima Marco Gomes da hora a outros Conselheiros (Sub-Director) Discussão do Regulamento que enquadra o A proposta aprovada em Conselho processo de concurso para eleição do futuro Pedagógico fala ainda em clima de tensão Director foi “a gota que fez transbordar o existente na escola, pois no passado dia copo”. Direcção Regional de Educação do 26 de Fevereiro, “as convocatórias para a Norte suspendeu deliberação do Conselho reunião do Conselho Geral transitório, Geral Transitório proposta por Joaquim nuns casos terem chegado em cima da hora Mota e Silva aos membros do órgão, e noutros casos alguns Conselheiros não a terem recebido De acordo com a deliberação do Conselho sequer, o que contraria o disposto no Pedagógico, terá sido aprovada em reunião código do procedimento administrativo, do Conselho Geral Transitório, uma proposta que refere explicitamente que as de Regulamento que enquadra a forma como convocatórias para reuniões devem ser se vai desenrolar o Concurso Público para enviadas com um prazo mínimo de 48 eleição do Director, que terá sido objecto de horas de antecedência. uma impugnação enviada para a Direcção Por tudo isto, o Conselho pedagógico Regional de Educação do Norte, que considera, “que a acção do Presidente do posteriormente terá dado indicações Conselho Geral Transitório, com a prática expressas a Joaquim Mota e Silva para não Agrupamento de Escolas de Gandarela de Basto vive um período de grande instabilidade de irregularidades, está a afectar enviar o aviso de abertura de concurso para que se está a reflectir no ensino/aprendizagem. Conselho Pedagógico do Estabelecimento gravemente a imagem de rigor, eleição do futuro Director Executivo para de Ensino “aponta o dedo” a Joaquim Mota e Silva como causador dessa mesma instabilidade transparência e seriedade, com que sempre Diário da República, até que fosse verificada foram tratados e deliberados os assuntos necessário atropelar a lei e os regulamentos de Março, Joaquim Mota e Silva refuta todas a legitimidade legal dos procedimentos no Agrupamento de Escolas de Gandarela”. vigentes”, concluem. as acusações que lhe são feitas e garante adoptados. A deliberação tomada pelo O que é estranho, continua a proposta que “tudo não passa de insinuações Conselho Geral Transitório, segundo as Joaquim Mota e Silva defende-se com aprovada, “é que o Presidente do Conselho gratuitas de um grupo de professores que nossas fontes, terá sido suspensa pela “insinuações gratuitas de alguns Geral Transitório tem demonstrado com a não sabe aceitar as regras democráticas, DREN. professores” sua acção, que pretendia acelerar o processo porque todo o processo é lícito, está Convocatórias para a reunião do passado dia para a eleição do futuro Director Executivo Entretanto, em declarações efectuadas ao devidamente clarificado em actas e a DREN 26 de Fevereiro do Conselho Geral do Agrupamento, mesmo que para isso fosse Jornal Diário do Minho no passado dia 11 acompanhou todos os passos”.
Quase 5 meses depois da eleição de Joaquim Mota e Silva…
Agrupamento de Escolas de Gandarela (ainda) sem Regulamento Interno aprovado Segundo alguns professores “atrasos estão a provocar instabilidade no processo ensino/aprendizagem e por consequência a prejudicar os alunos” O Consulado de Joaquim Mota e Silva como Presidente do Conselho Geral Transitório, elaborar uma proposta de regulamento de acordo com vários docentes contactados pelo Jornal “O Basto”, “tem sido tudo, menos Interno aprovou por unanimidade a 22 de pacífico”. A sua acção estará mesmo a interferir negativamente no processo ensino/ Janeiro o envio do documento para aprovação aprendizagem e por consequência na qualidade de ensino ministrada na escola, sendo os final na reunião do Conselho Geral alunos os principais prejudicados com esta situação. O Regulamento Interno é um Transitório realizada a 30 de Janeiro. instrumento fundamental para garantir a qualidade do ensino/aprendizagem em qualquer Segundo as nossas fontes, o primeiro sinal escola, dado que estabelece princípios, direitos e deveres de todos os intervenientes no de manipulação e instrumentalização do processo de ensino. Trata-se de um documento fundamental para prevenir, por exemplo, órgão aconteceu quando nessa mesma situações graves de indisciplina dentro e fora da sala de aula. E por isso, muitos reunião, um membro do Conselho geral professores e funcionários estão revoltados com os significativos atrasos na sua aprovação. transitório propõe que seja dado um prazo A aprovação do Regulamento Interno do Agrupamento deveria ser praticamente o único maior para discussão pública do documento, objectivo do Conselho Geral Transitório, documento que deveria estar aprovado até 30 de o que sucedeu até 16 de Fevereiro. Janeiro de 2009. Nessa altura, Joaquim Mota e Silva, aprovado o documento, deveria Praticamente no final do mês de Março, abrir o processo eleitoral para o Conselho Geral Definitivo, que teria a incumbência de asseguram as nossas fontes, o Regulamento Escola da Gandarela continua sem abrir e encerrar o processo de concurso público para eleição do futuro Director Executivo Interno da Escola apesar de estar praticamente Regulamento Interno, quase cinco meses do Agrupamento. Nada disso foi feito, apesar de a Comissão para a elaboração da proposta pronto e em condições de ser aprovado desde depois de Joaquim Silva ter assumido o de regulamento interno, presidida por Joaquim Mota e Silva ter cumprido todos os prazos 23 de Janeiro passado persiste na gaveta, pois Conselho Geral Transitório legais para ser aprovada até 30 de Janeiro. concluem as nossas fontes, “para o Eleito no passado mês de Novembro Presidente do Conselho Geral Transitório, Joaquim Presidente do Conselho Geral Transitório, a prioridade parece ser a eleição do próximo Mota e Silva prometeu assumir-se como um factor de estabilidade e cooperação com o Director Executivo do Agrupamento. A melhoria do processo ensino/aprendizagem, o órgão executivo e com a escola, assumindo o compromisso de se manter transitoriamente interesse dos alunos, dos professores e dos funcionários do Agrupamento que adviriam no cargo e aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento até ao passado dia 30 de com a aprovação do Regulamento Interno, parece não preocupar Joaquim Mota e Silva”, Janeiro de 2009. O mais estranho no meio disto tudo é que a Comissão encarregue de concluem.