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QUESTÕES CENTRAIS DA ECONOMIA

O dilema traduzido pelo confronto entre recursos de produção escassos e necessidades


humanas ilimitadas implica a existência de três questões fundamentais que a economia
trata de responder, enquanto ciência:
 Quê e quanto produzir?
 Como produzir?
 Para quem produzir?

Compete à ciência econômica, como sua mais importante função, reunir um máximo de
informações que possibilite completo diagnóstico da relevância de cada um destes
problemas e suas diversas formas de solução. Esta é, na realidade, a própria razão de ser
deste ramo de conhecimento.
Mas, se à Economia compete a elucidação ou equacionamento dos problemas, a
aplicação das recomendações para a solução compete à comunidade, dado que, na
maioria das vezes, intervêm fatores de natureza social, política, histórica, física,
tecnológica etc., de influência decisiva sobre o resultado.
Examinemos mais detalhadamente cada uma das questões:

Quê e quanto produzir?


Dada a escassez dos fatores de produção, a resposta a esta indagação deve considerar
que, ao mesmo tempo em que se decide pela produção de determinado bem, se estará
decidindo pela não-produção de outro bem. Assim, a terra destinada ao plantio da cana-
de-açúcar não poderá ser utilizada para a produção de alimentos. Então, a produção de
álcool derivada da cana-de-açúcar implica a não-produção de alimentos naquela porção
de terra utilizada para o cultivo da cana-de-açúcar.
A contribuição da análise econômica à questão “quê e quanto produzir” localiza-se no
conhecimento das máximas possibilidades econômicas de produção estabelecidas pelas
“curvas de possibilidades de produção”. Vejamos este conceito mais de perto.
Imagine que, em dada região ou país, a utilização dos recursos disponíveis – capital,
terra, trabalho, tecnologia e capacidade empresarial – para a produção de dois bens, que
chamaremos de alfa e beta, possibilitaria as seguintes quantidades:

Como produzir?
Trata-se, aqui, de uma questão relacionada às possibilidades tecnológicas de produção.
Competirá à sociedade como um todo a adoção de técnicas de produção que procurem
combinar, da forma mais adequada possível, seus recursos humanos e patrimoniais.
Atenção especial deve ser dedicada à absorção da tecnologia, tal que a penetração da
técnica no aparelho produtivo não implique desperdício do potencial humano e, por
outro lado, a sociedade não deverá recusar o emprego de técnicas que possam significar
aumento da eficiência produtiva.
Para quem produzir?
A terceira questão fundamental que a economia busca responder é a que merece maior
atenção por parte da política econômica. Consiste em decidir de que forma será
distribuída, por toda a sociedade, a produção obtida. Em termos atualmente mais
corriqueiros, esta questão visa solucionar o problema da distribuição da renda. A
participação da sociedade na determinação do produto deve estender-se igualmente à
determinação da distribuição mais justa dos bens, superando o desnível que se verifica
em muitas regiões do planeta, quando uma grande escassez de bens contrasta com a
acumulação evidente em outros setores.

É importante destacar que foi este desnível a causa que promoveu as lutas de classes
sociais consubstanciadas nos acontecimentos mais importantes dos últimos tempos.
Tem-se, portanto, que, do ponto de vista da economia, o ideal seria a adequada
combinação entre uma estrutura produtiva eficiente – obtida por meio de uma solução
ótima às questões “quê e quanto produzir” e “como produzir” – e a justa e efetiva
distribuição da produção, solucionando, de forma eficaz, o problema “para quem
produzir”.
A economia de mercado e as questões centrais da economia
Numa economia de mercado impera a propriedade privada dos meios de produção, ao
lado de decisões sobre “quê e quanto produzir” fundamentadas no mercado e nos
preços. As empresas estariam dispostas a oferecer seus produtos à medida que houvesse
possibilidades efetivas de obtenção de lucros, um dos grandes determinantes de uma
filosofia liberal.
A perspectiva de lucro resume-se, portanto, à oferta de bens no mercado. Essa oferta
seria orientada pela demanda de bens que suprissem as necessidades dos indivíduos. É
de se supor, então, que o livre jogo da oferta e da procura, em que imperasse a livre
concorrência, seria fundamental para a operação da atividade econômica. Nestas
circunstâncias, a intervenção do Estado seria perturbadora e prejudicial. Ao Estado
competiria zelar pelo livre funcionamento do mecanismo dos preços e do mercado, sem
interferir em nenhum aspecto da produção.
Neste sistema, a decisão sobre “quê e quanto produzir” seria tomada pelos
consumidores e produtores; a decisão sobre o “como produzir” seria determinada pela
competição entre os produtores, em busca de maior produtividade e redução dos custos;
a questão sobre “para quem produzir” seria solucionada pela capacidade de aquisição
dos bens produzidos, isto é, cada indivíduo irá apossar-se da quantidade de bens e
serviços conforme sua disponibilidade de recursos financeiros.

Síntese do Tema 5 – Questões Centrais da Economia


O tema focalizou as questões centrais da economia “quê e quanto produzir”, “como
produzir” e “para quem produzir” e a forma como a economia de mercado responde
cada uma destas questões. De passagem, abordou a curva de possibilidades de produção
e a lei dos rendimentos decrescentes, dois conceitos de importância fundamental no
estabelecimento e compreensão de uma política econômica.

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