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3 Abril 2009 7

PORTUGAL
Procuradora “algo confundida” CSMP não ouve Pedida audiência a Cavaco Silva
O Conselho Superior do
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público Ministério Público não vai ouvir O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público pediu uma
considerou ontem que a directora do departamento do Ministério os dois procuradores titulares do audiência com “carácter de urgência” ao Presidente da
Público que investiga o caso Freeport, Cândida Almeida, “estará Freeport, Vítor Magalhães e República, dois dias depois de ter denunciado novamente
algo confundida com tudo o que se está a passar”. “Parece-me Paes Faria e o presidente do pressões sobre os procuradores que investigam o “caso
que Cândida Almeida estará algo confundida com tudo o que se Eurojust, Lopes da Mota. Os Freeport”. Após os resultados das eleições de sábado no SMMP,
está a passar. A estima pessoal que tenho por ela impede-me de membros do órgão recusaram a em que foi eleito novo presidente desta estrutura sindical, João
prestar, por ora, outros esclarecimentos”, referiu João Palma, ao proposta de audições do Palma reafirmou existirem pressões sobre os magistrados
comentar declarações da directora do Departamento Central de advogado João Correia, membro envolvidos na investigação do “caso Freeport”. Instado a
Investigação e Acção Penal (DCIAP) num programa da RR. do CSMP eleito pela AR. concretizar tais pressões, alegou não o fazer porque “não pode”.

PGR ALEGA QUE ESTÁ A INVESTIGAR O ASSUNTO


Presidente do Eurojust nega tudo
Magistrados que investigam o “Freeport” O presidente do Eurojust, Lopes da Mota, negou ter pressionado
alguém enquanto magistrado ou ter sido pressionado pelo Governo

queixam-se de pressões de Lopes da Mota no âmbito do processo Freeport.


Sobre ter sido membro do mesmo Governo em que o actual
primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente, Lopes
Os magistrados que investigam o caso Freeport Superior do Ministério Público, tendo também da Mota sublinhou: “Nunca houve qualquer relação funcional ou de
explicaram ao procurador-geral da República, Pinto intimado Lopes da Mota para comparecer em Lisboa, trabalho entre mim e o engenheiro José Sócrates e nenhuma
Monteiro, que as pressões para arquivarem o processo onde será confrontado com os factos que suportam as situação da vida, nem como membro do Governo ou depois”.
partiram do procurador-geral adjunto Lopes da Mota, alegadas pressões. Em relação às notícias que o acusam de ter pressionado os
que preside actualmente ao Eurojust, o organismo de Antes de ingressar no Eurojust, Lopes da Mota foi investigadores Pães Faria e Vítor Magalhães e o apontam como
cooperação em matéria penal entre países da UE, secretário-geral da PGR, no mandado de Souto Moura, “portador” de um recado do Governo, o antigo secretário da Justiça
sedeado em Haia, na Holanda. tendo antes ocupado o cargo de secretário de Estado da no executivo de António Guterres nega pressões.
Em comunicado, o procurador-geral anunciou que Justiça, durante o primeiro governo de António “Eu trabalho com eles, trabalhamos os três no mesmo caso e na
“está já a ser averiguada a existência de qualquer Guterres, onde coincidiu com José Sócrates, então qualidade de magistrado público não fui pressionado e nessa
conduta de magistrado do Ministério Público junto dos secretário de Estado do Ambiente. Foi já no final do qualidade também não pressiono os meus colegas”, reiterou.
titulares da investigação” tendo em vista “a sua segundo governo de António Guterres que foi nomeado Questionado sobre como vê o mediatismo em torno do caso
avaliação em sede disciplinar”. Para analisar o assunto, representante de Portugal no Eurojust, função em que Freeport, Lopes da Mota disse que está “longe de Portugal” e que
Pinto Monteiro convocou já para sexta-feira, ao início seria confirmado pelo governo seguinte, presidido por apenas acompanha o caso “à distância”.
da tarde, uma reunião extraordinária do Conselho Durão Barroso.
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