Com alguns destes tópicos alinhados, gostaria agora de prendê-lo um pouco mais
nesta leitura e falar sobre alguns relatórios atuais de organismos com aos quais
não tenho duvidas sobre exatidão e seriedade:
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o
aumento dos preços dos alimentos no mundo fez o numero de famintos aumentar em 40
milhões em 2008. a FAO divulgou na data de 09/12/2008 que a fome já atinge 963
milhões de pessoas. A FAO disse ainda que a crise mundial levara ainda mais
pessoas a esta condição. Segundo a FAO, os problemas estruturais da fome, como
falta de acesso à terra, ao credito, e ao emprego, combinados com o aumento dos
preços dos alimentos permanecem como uma dura realidade para milhões de pessoas .
A FAO relatou ainda que grande maioria destes famintos -907 milhões- vive nos
países pobres. Destes, 590 milhões moram em sete países, são estes; Índia, China,
Congo, Bangladesh, Indonésia, Paquistão e Etiópia, este mesmo relatório informa
que na África Subsaariana, um terço da população -236 milhões- vive em estado de
fome crônica. Sendo a maior proporção dentre os continentes. O Congo foi disparado
o país Africano onde a fome mais se alastrou. A população de famintos passou de,
26 por cento em 2003/05 para 76 por cento em 2008. Na America Latina e Caribe, a
fome atinge 51 milhões de pessoas atualmente.
Outro relatório desta vez emitido pela Comissão Econômica para a America Latina e
o Caribe, (Cepal), informa que a crise do “sistema capitalista” (eles não usam
sistema capitalista, usam crise financeira global), provocara um aumento no numero
de pobres e indigentes na America Latina no ano de 2009, acirrando ainda mais os
problemas que atravessamos.
Minha opinião para abertura de uma discussão sobre o tema “MOVIMENTO MIGRATORIO”.
Como em todas as crises da historia, quem sofre realmente são as massas oprimidas,
pagando um alto preço pela dissolução dos problemas do sistema de exploração, nada
mais sensato que, as massas tomem as rédeas para a condução de uma sociedade onde
realmente a fraternidade e a solidariedade sejam focados como ponto central de
todas as políticas. Não vejo outra solução.
Obras que eu gostaria que todas as pessoas sorvessem, para que entendêssemos um
pouco mais os movimentos migratórios:
“Morte e vida Severina”, baseado na obra de João Cabral, musicas de Chico Buarque,
dirigido pelo Guel Arraes.
“Toda Obra de Sebastião Salgado sobre o movimento migratório– foto/jornalista-.
“Vidas Secas”, Glauber Rocha.
“O Capital”, principalmente o capitulo onde ele disseca a mais valia - Karl Marx.