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AULA 15 CAPÍTULOS 14 E 15

Autor: Tom Bradford

Tradutor: Christiano Lopes

É incrível o que se torna mais claro quando se coloca de volta


na Bíblia o judaísmo que dela foi removido como um apêndice
inflamado. E um bom exemplo é a história de Abraão e
Melquisedeque. A tradicional resposta da Igreja romana e
ocidental a "quem é Melquisedeque " é que ele era Jesus.
Muito à maneira como a Igreja sugere ainda que qualquer
atributo humano atribuído a Deus, como quando Deus estava
andando no Jardim do Éden durante a época de Adão, deve
ter sido Jesus. Eu não quero ir longe demais nisto, nem
gostaria de soar de forma totalmente dogmática sobre a
minha opinião porque desse lado do Céu, este negócio é um
mistério com certeza. Mas devo admitir que não estou
convencido com a tradição da Igreja nesta matéria.
YESHUA - Quem você diz que Ele é?

Tempos atrás, o grande estudioso hebraico Maimônides afirmou que é óbvio, se alguém simplesmente ler as
Escrituras: todas as descrições humanas dos pensamentos e ações de Yahweh são figurativas, não literais.
Yahweh não salta de alegria. Ele não brande uma brilhante espada sobre a cabeça. Ele não "desce" à terra para
ver o que está acontecendo e, em seguida, viaja de volta ao céu para refletir nisso. Deus não tem emoções da
forma que nós pensamos nelas: Ele não fica irritado num momento e, em seguida, triste, Ele não é feliz num
instante, e aborrecido no próximo. Ele não busca o prazer. Ele não precisa ser lembrado de nada. Yahweh é
espírito. Ele não é homem para que ele possa mudar. A razão pela qual essas palavras figurativas são usadas, é
simplesmente porque não existe nenhuma outra forma para o descrevermos. Palavras como pensamos em
palavras, e comunicação como pensamos sobre comunicação, são estritamente produtos do mundo físico e
material. Não existem " palavras espirituais " para um homem falar ou comunicar a outro ser humano. Tudo o
que usamos para descrever os atributos de Deus é insultuosamente inadequado. Mas, temos que usar algo.

O mesmo vale quando atribuímos declarações figurativas acerca de Deus para Yeshua só porque em um momento
importante na história do mundo, alguma essência do supremo ser espiritual chamado Yahweh foi feita em carne e
osso, e colocada no planeta Terra. Se Yeshua era cada forma humana que fosse conveniente para alguns
propósitos em toda e qualquer época, então o fato de que o Messias, Jesus, teve que vir a partir da linha de
David, e que ele tinha que ser nascido de uma virgem, tem o seu significado muito enfraquecido. No que diz
respeito à errônea crença de que Yeshua era Melquisedeque, Melquisedeque não cabe em nenhum desses
parâmetros. E, se Jesus e Melquisedeque eram, na realidade, um só e o mesmo, a bastante longa homilia em
Hebreus teria sido um lugar perfeito para explicar que o paralelismo entre os dois foi traçado porque eles eram a
mesma pessoa! Mas nada disso é dito.

Considere o seguinte: a Shekinah era uma espécie de manifestação física, pois aparecia por vezes sob a forma de
uma nuvem visível ou de um pilar de fogo. Será que vamos assumir que a Shekinah também era Jesus, porque
ela aparentemente teve, pelo menos, algumas propriedades físicas? E quanto a essas outras manifestações
visíveis de que a Bíblia chama de o Anjo do Senhor? No entanto, quando esse termo é usado, o "Anjo do Senhor"
nunca é um mensageiro ou um emissário (que é a ocupação típica de um anjo), mas ele parece ser a própria
presença de Deus com poder total e divina autoridade e refere-se a si próprio como Deus. Então, o Anjo do
Senhor é Jesus também? E sobre o visível dedo de Deus que escreveu as tábuas de pedra para Moisés, e disse
que seu nome era YHWH? Aquilo não era totalmente a verdade..... aquilo era realmente o dedo de Yeshua? E
quanto à sarça ardente, no Monte Sinai, que era tangível e visível, era ela Yeshua, também? Você entendeu.

Não devemos, em minha opinião, sair por aí subscrevendo o nome e a pessoa de Yeshua para cada manifestação
divina que parece ter características humanas, ou mesmo simplesmente materiais, atribuídas a ela. Jesus, Yeshua,
foi o nome dado a um homem, nascido em um determinado momento da história, em um conjunto de
determinadas circunstâncias, para um determinado propósito.....Salvador. Que este homem, Jesus de Nazaré,
também é o Filho de Deus, e é Deus, e é o Messias é sólida verdade bíblica. No entanto, não existem palavras ou
pensamentos bíblicos de que Jesus veio em algum número de vezes anteriores sob outras formas.....isto parece-
me ser apenas uma defesa um pouco dolorosa de uma longa tradição da Igreja GENTIA que tende a simplificar
complexas e infinitas realidades espirituais que vão muito além da capacidade de compreensão humana, e fá-lo de
uma forma que empacota estas coisas de forma limpa e ordenada, para não haver zonas cinzentas. De fato, as
escrituras que enfaticamente declaram que no futuro Jesus virá uma segunda
vez, em si refutam completamente a noção de que ele apareceu diversas vezes
no passado. A fim de vir uma segunda vez, ele só poderia ter vindo aqui antes
uma única vez.

Então, sem necessariamente defender que Shem era Melquisedeque, certamente


faria muito sentido e é muito melhor adivinhar que era Jesus. Primeiro, Shem
ainda estava vivo. Em segundo lugar, a terra de Canaã, que é onde Salém
estava localizada, era um lugar muito pagão. E, ainda, no meio de tudo isto, aqui
está este homem que fala do Deus Altíssimo.....um Deus que Abraão estava
apenas começando a conhecer. E, ele parece falar com profunda compreensão
do verdadeiro Deus, mas ele nunca faz a si próprio, Deus. Em terceiro lugar,
Abraão parecia saber quem era esse homem, e ele tinha a mais profunda
reverência para com ele. De fato, a presença de Melquisedeque parece apenas
questão de fato e de espera. Sem qualquer explicação a todos, Abraão dá um Melquisedeque era, na realidade,
décimo de todos os bens recuperados para este homem. E, a propósito, tenha shem?
cuidado para não atribuir o rótulo dízimo como pensamos dele na Igreja hoje para
este ato. Estes 10 por cento que foram dados representava o pagamento padrão
devido um rei para os despojos de guerra. Este é um pagamento ÚNICO, não uma obrigação permanente.

Vamos trazer algumas outras menção escriturais de Melquisedeque à baila e seguir essa linha de investigação. A
próxima menção de Melquisedeque após Gênesis está em Salmos 110, que é aceito tanto pelos judeus como pelos
cristãos como um Salmo profético, messiânico.

LEIA Salmo 110: 1-4.

Aqui, em uma Escritura do AT, vemos essa referência ao futuro Messias no vs. 4 como sendo da "ordem de" ou,
em outras versões "na linha de", Melquisedeque. O que significa isso? Bem, a palavra traduzida por "ordem de" é,
em hebraico, "dibrah". E ela tem o significado de "à maneira de", ou "semelhante na intenção". Portanto, o
Messias, sendo da "maneira de" Melquisedeque, significa que o Messias seria um alto sacerdote e um rei, tal como
foi Melquisedeque.....algo que era raro, mas não inédito, em tempos bíblicos. Mas, significava igualmente que
provavelmente, houvesse alguma ligação genealógica.

Então, temos a história original de Melquisedeque em Gênesis 14, temos um acompanhamento nos Salmos, cerca
de 900 anos mais tarde e, em seguida, no NT, em Hebreus 7, cerca de 1900 anos mais tarde, mais atributos de
Melquisedeque são delineados. E, todos eles se interligam.

Aqui está a coisa: a ordem de, ou a maneira de Melquisedeque diz respeito a um sistema sacerdotal muito
especial que será superior ao sacerdócio levita; porque este sacerdote será também um rei. Agora, quanto ao
tempo desta história, não havia sacerdócio Levita..... porque não havia ainda quaisquer levitas. O clã Levita não
surgiria antes de pelo menos mais 200 anos. Então, pelo menos, 400 anos depois, o sacerdócio Levita iria começar
com Aharon, Aarão, irmão de Moisés, o qual seria o primeiro sumo sacerdote de Israel. sacerdote terreno seria
superior ao Sumo Sacerdote de Israel. Era SOMENTE o Sumo Sacerdote que podia entrar no Santo dos Santos no
Templo, e apenas uma vez por ano, para encontrar Deus. Mas, o sacerdócio que Melquisedeque representava era
de um modelo superior ao Alto Sacerdócio Levítico. Era representativo do tipo de sacerdócio que o próprio Messias
teria diante de Deus.....Perpétuo, e isto inclui realeza.

Então, o que se pode dizer em conclusão sobre Melquisedeque? Ele foi um


verdadeiro homem, o sumo sacerdote e rei da cidade de Shalem que
eventualmente passou a se chamar Jerusalém. Ele era um tipo de Cristo,
mas ele NÃO era o Cristo. Ele era uma sombra do Messias que estava por
vir. E, muito provavelmente, ele era Shem, filho de Noach.

Agora, vamos dar uma olhada na última parte do capítulo 14.

RELEIA GEN 14:17 até o final

Melquisedeque, ou é um delirante, ou ele assume grande autoridade e


compreensão de quem é Deus. Porque ele decreta que Abraão é bendito
por El Elyon, e que El Elyon, é para ser bendito. não oferece
absolutamente nenhuma resposta que tenha sido escrita, pois ele parece
saber a quem ele está se submetendo. E, Abraão dá a Melquisedeque um
décimo de tudo.

O rei, o soberano de Sodoma, diz a Abraão, dá-me o povo, e mantenha os


despojos. Por que ele iria dizer uma coisa dessas? Primeiro, o rei de
Sodoma tinha autoridade sobre os despojos recuperados. Eram seus para Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque
mantê-los ou para deles dispor. No entanto, é óbvio que, de uma forma ou de
outra Melquisedeque tinha ainda maior autoridade do que o rei, porque parte
daqueles 10% que Abraão deu a Melquisedeque consistiam de coisas que
pertenciam ao rei de Sodoma.....e o rei não protestou nem um pouquinho.

Entenda, o rei de Sodoma era o rei da, talvez, mais malvada cidade de toda
Canaã, se não do mundo. Esse cara era mau, e sob o controle do mal. O rei de
Sodoma é um tipo de Satanás ou anti-Cristo, da mesma forma que
Melquisedeque era justo, sob o controle da justiça, e é um tipo de Cristo. Esta
cena é reminiscente do encontro de Jesus com Satanás quando Satanás disse
prostre-se ante mim, e eu tenho autoridade para lhe dar incomparável riqueza
material. Assim como Abraão nunca contestou a autoridade e a posse da riqueza
do rei de Sodoma, nem Yeshua desafiou a autoridade Satanás sobre a riqueza
material do mundo, nem Abraão, nem Jesus disseram, "não é seu para
dar".....pois de fato ERA do príncipe do mal, para dar. Repare também que
Satanás estava ansioso a dar tanta riqueza quanto fosse necessária, uma vez
que tomou para que Yeshua, em essência, NÃO redimisse a humanidade, e em
A batalha entre Satanás e Jesus é sobre vez disso, permitisse ao Diabo possuí-la. Isto é paralelo ao rei de Sodoma dizer a
pessoas Abraão, mantenha toda a riqueza que você recuperou, tão somente dê-me as
pessoas que você salvou.

Temos falado muito sobre os princípios de Deus; bem, aqui está um princípio de Satanás: Será que Satanás
deseja o seu patrimônio, ou ele quer VOCÊ!? Satanás se importa muito pouco acerca de bens materiais: ele quer a
sua própria alma. No final, a batalha entre Satanás e Yahweh é sobre pessoas.

De qualquer forma, compreendendo com quem ele está lidando, Abraão responde ao rei, "não, obrigado". Além
disso, diz Abraão, não quero que você (como representante de Satanás) venha algum dia a dizer que a minha
riqueza tem algo a ver com você. O que quer que eu tenha, seja pouco ou seja muito, vem de Deus, e não quero
seja o que for que você possa me oferecer. Uma sábia lição para todos nós: a característica mais importante de
TUDO não é O QUE aquilo é, é a fonte de onde veio.

Leia todo o capítulo 15 de Gênesis

Como é verdadeiro que depois de ter visitado o vitorioso ápice da montanha, podemos facilmente deslizar para o
vale do desespero abaixo., algum tempo após essa grande vitória sobre Quedorlaomer, permitiu que seus temores
aflorassem à superfície. Aqui estava ele, na ímpia Canaã, em desvantagem de milhares por um, percebendo que,
apesar de que ele tinha uma substancial e crescente família, ela era o resultado principalmente dos nascimentos
de seus escravos do sexo feminino; e que sua posição na terra era tênue, na melhor das hipóteses. Além disso,
como Abraão iria ter todos estes descendentes para herdar a terra que Deus prometera, se ele nem sequer ainda
tinha filhos? Abraão questiona no vs. 2 se o seu servo comprado, Eli'ezer (o qual nos é dito que é de Damasco),
vai terminar como o único herdeiro quando Abraão morrer.

O versículo 1 começa com as palavras ", algum tempo depois", pelo que não sabemos quanto tempo decorreu
após a batalha com os reis da Mesopotâmia, bem como o resgate de Ló, até que este episódio do capítulo 15
acontecesse. No entanto, parece que não foi muito tempo depois. "Não temas", Deus diz a Avram. Medo? Qual era
exatamente o medo que Avram estava experimentando? Ele não tinha apenas flexionado seus músculos e
derrotado os exércitos do norte? Foi o receio de que os reis iriam voltar para uma revanche por causa de Avram os
ter derrotado. Afinal, não foi apenas uma derrota humilhante para estes reis poderosos do norte, mas o cara que
os venceu nem sequer foi prejudicado por aquilo que eles tinham feito. Eles não tinham vindo fazer guerra contra
Abraão, e não tinham feito nada a Avram exceto capturar inconscientemente um parente que morava longe de seu
tio.

Deus, sabendo dos receios de Abrão prossegue explicando que ele irá protegê-lo, e até mesmo recompensar
Avram. Recompensa? Recompensar Avram pelo quê? Por recusar-se a ser enriquecido pelo malvado rei de
Sodoma, por ter escolhido colocar a sua fé em no Deus de Melquisedeque. Avram aparentemente estava
repensando sua idealista e honesta recusa de aceitar TUDO o que ele havia libertado de Quedorlaomer e havia
devolvido para o rei de Sodoma.....à exceção dos 10% dados a Melquisedeque. Avram teria se tornado
instantaneamente um homem ainda mais rico se ele simplesmente tivesse aceitado a mais generosa oferta do rei
de Sodoma.

Mas, extremamente preocupado, ele continua a torcer as mãos, e, num diálogo realmente revelador e intenso,
Abraão começa a derramar seus medos, dúvidas e ansiedades a Yahweh, e não aceita facilmente as promessas de
Deus para ele. Agora, você e eu.....nunca faríamos aquilo, não é? Deus diz eu vou fazer assim e assim por
você.....mas, quantas vezes respondemos "sim, Deus, mas como? Como você vai fazer isso, quando você vai fazer
isso? Com certeza não parece que está acontecendo nada ou não há nenhuma evidência de que algo está
acontecendo. "Sim, Avram pode ter sido o homem de Deus, mas ele ainda era apenas um homem.
Então, depois de ter sido garantido que Deus irá protegê-lo dos caras maus do norte, e depois ainda de ter a
certeza de que a sua prosperidade será ainda maior, Deus promete a Abraão o que ele está mais preocupado: um
herdeiro.....um filho. A bem da verdade, nós do moderno mundo ocidental não podemos compreender a
importância de um filho como um herdeiro de um homem, naquela época. Não era apenas uma questão de passar
adiante a riqueza e a posse das terras; para Avram e para praticamente todos os seres humanos das civilizações
conhecidas da época, a crença era de que um homem vivia ATRAVÉS de seu herdeiro. Não tanto uma
reencarnação, no sentido de uma substância impalpável que era invisível e irreconhecível.....aquilo que torna cada
pessoa uma única pessoa..... a força vital, que continha a linhagem de sangue dessa família, era transportada
através da reprodução humana. De alguma forma misteriosa, indefinida, o caráter fundamental do pai vivia em
seu filho. Para um homem, morrer sem um herdeiro significava o fim da linhagem de sua família e, portanto, um
fim à sua própria essência humana. Para uma mulher, ser incapaz de
dar um filho a seu marido era a coisa mais vergonhosa; para ela sua
principal razão de existência como um ser humano do sexo feminino
era o de produzir um herdeiro para seu marido. Falhar se equivalia a
ser inútil. Para as pessoas dos dias de Abraão, não havia o conceito de
morrer e ir para o Céu e viver com Deus para a eternidade. Um filho
era a única esperança de Abraão de ver todas as promessas de Deus
realizadas, e ele estava bem ciente disso.

Yahweh diz a Abraão que ele vai ser pai, por isso Eli'ezer não terá de
ser o herdeiro da fortuna da família. Abraão é encorajado quando Deus
lhe diz para olhar para cima para o céu noturno e contar as estrelas,
porque é assim que seus descendentes serão numerosos. E, em
seguida, no vs. 6, lemos algo que tantos fiéis modernos estão tão
certos que era apenas uma promessa do NT, trazida por Jesus: "Ele
(Abraão) creu em Deus, e Deus creditou isto a ele como
justiça." Aqui estava a essência do plano de salvação de Deus: confie
em Deus, e Deus vai creditar isto para nós como retidão. Este é o
próprio sentido da graça. A graça era a esperança de Adão, a de Noé, e
a de Abraão. A graça foi o fundamento da Torah dada a Moisés e é o
fundamento da Nova Aliança, em Yeshua, é precisamente a nossa Abraão creu em Deus...
esperança hoje. Ela nunca mudou.

Agora que a questão do herdeiro de Abraão foi resolvida.....ou pelo menos Abraão acha que foi.....Deus traz a
questão da "Terra Prometida" no versículo 7. E, diz Ele, "olhe Avram, eu trouxe-o de Ur a este lugar para dá-lo a
você." Em outras palavras, você não entendeu ainda? O que você acha que tudo isso tem sido? Você vai possuir a
terra.....nada pode impedir isto.....porque Eu decidi isto. Então, Abraão faz, no vs. 8 uma curiosa pergunta que
cheira ao maior ceticismo se não mesmo à desconfiança: "Como eu sei que vou possuir a terra?" Digo curioso,
porque Deus tinha, em um primeiro momento, já prometido a terra a Abraão, Abraão não tinha então acreditado
em Yahweh? Ele simplesmente não entendeu? O fato é que a fé de Abraão estava um pouco hesitante. Quantas
vezes em nosso espírito SABEMOS que Deus falou conosco, mas o tempo passa, e não há mais confirmação visível
e palpável, do tema daquela conversa? Então, começamos a pensar, é apenas a minha imaginação fazendo hora-
extra, ou Deus REALMENTE falou comigo? Todos nós já passamos por isto, e passaremos novamente.

Agora, vamos ser práticos. O fato é que, pelo costume e tradição de todos os seres humanos da época de Abraão,
promessas que eram reais tinham estrutura. Isso não deve ser surpresa para nós, nossas promessas hoje também
têm estrutura.....ela é chamada de contrato. Na nossa sociedade há muito pouco que vamos aceitar como legítimo
ou confiável de outra pessoa, a menos que se ponha no papel, feito para se adaptar às leis do nosso código civil e,
em seguida, assinado por todas as partes envolvidas, isso é apenas o modo como nós fazemos hoje. Ninguém
pergunta porquê. Foi o mesmo nos dias Avram, houve um procedimento quando a promessa foi feita, e esse
procedimento ainda não tinha sido realizado na promessa de Deus a Avram.

Nós podemos até não perceber isto, mas esperamos perfeitamente lidar com Deus em nossos termos culturais.
Que proveito haveria para nós brasileiros recebermos uma prova ou uma palavra de uma forma que apenas uma
pessoa japonesa reconheceria por aquilo que ela é; não significaria
nada para nós. A mesma coisa acontece no sentido inverso, uma
pessoa que vive no Sudão vai precisar de uma prova ou uma
palavra de Deus que ele entenda.....algo que é normal e habitual na
sua sociedade sudanêsa..... não algo que possa parecer normal
para nós brasileiros. Avram estava esperando que a promessa de
Deus fosse colocada em uma estrutura que ele reconhecesse como
válida.

Deus é misericordioso. Então, o que vai acontecer em seguida é que


uma forma VISÍVEL de um pacto.....feito dentro da normas culturais
daquele período de tempo.....será realizada por Abraão. Digo
visível, porque Abraão poderia realmente vê-lo com seus próprios
Abraão precisava de uma palavra de Deus que ele
olhos, e ser reconhecido por aquilo que era. E eu também digo
entendesse
visível, porque, quando Deus fala e faz uma promessa, ela já é uma aliança muito superior a qualquer coisa que
pode ser escrita ou selada através de um ritual. A trama do espaço e do tempo é alterada quando Deus faz uma
aliança, todo o Universo é reformatado e centrado em torno desse pacto. Isso não é alegoria ou poema, é a
absoluta realidade da situação. Não existe necessidade de algum procedimento humano realizado no fim de Sua
promessa para que ela se torne um compromisso legal; Yahweh fez isso para dar paz a Abraão a respeito disso.

Então, Deus em Sua benevolência desceu e executou o mesmo padrão ritual do pacto humano como um sinal a
Abraão da validade dessas promessas de terra e de bênção, de um filho e descendentes.

No vs. 9 e 10, vemos a realização de uma típica cerimônia de pacto, a qual gira em torno do uso de animais como
agentes para a promessa; estes animais.....animais PUROS, são abatidos, cortados em pedaços, e separados em
dois grupos (lembre-se, a palavra hebraica para aliança, B'rit, significa corte ou divisão).

Agora, quero ser cuidadoso na minha terminologia, aqui, e eu gostaria que você percebesse que esta cerimônia de
pacto NÃO foi um sacrifício. Os animais não foram "sacrificados" no sentido estrito da palavra. Não houve altar;
não houve queima dos animais. Esta não foi uma apresentação de uma oferta, ou a procura de aceitação, ou uma
propiciação para a expiação a Deus, por Abraão. Pelo contrário, isto é uma oferta de Deus para o homem. Isto é
Deus levantando Sua mão direita e jurando por Si mesmo ser fiel ao Seu juramento. Este é uma ação 100%de
Deus; Abraão era simplesmente o beneficiário da promessa. Deus promete uma identidade nacional a um povo
que nem sequer existia ainda.....um povo que, primeiramente seria chamado hebreu e, em seguida,
eventualmente Israel. Antigos registros de vários povos do Médio e Extremo Oriente estão cheios de cerimônias de
pacto essencialmente como o que estamos assistindo nestas passagens, mas, em lugar nenhum, nunca, existe
registro ou até mesmo uma tradição de um deus prometendo uma terra e um título que é irrevogável enquanto
existir tempo.

De repente, no versículo 11, as aves de rapina aparecem e tentar escapar com


as carcaças dos animais mortos. Abraão as enxota. Qual é o significado dessas
palavras sobre estes pássaros? "Aves de rapina.....realmente, estamos falando
de abutres, aves carniceiras.....são simbólicas da morte e do mal: era Satanás
tentando perturbar e parar o pacto porque ele conhecia bem o que isto iria
provocar. Quantas vezes somos alertados nas Escrituras que quando Deus nos
promete coisas boas, Satanás virá e tentará roubá-las. Quer se trate de roubar a
coisa em si, ou a nossa fé e confiança na promessa de Deus, ou apenas a nossa
Shalom, Satanás quer que você tenha o que ele tem para lhe oferecer, e não o
que Deus já deu a você. Quando as aves baixaram, Abraão poderia ter
simplesmente sentado lá e pensado, "bem, fácil vem, fácil vai", e não combater
o mal. Ou, mais em sintonia com a atitude da Igreja moderna, ele poderia ter
sido totalmente passivo, decidindo: "Bem, se Deus quer que a promessa
prossiga, ELE terá de lutar com aquele abutre, o Diabo". Errado. somos
guerreiros de Yahweh na terra. Nós vamos ter de sujar as mãos, e colocar-nos
em risco. A oração NÃO substitui a ação; a oração prepara-nos para a ação.
Avram expulsando aquelas aves para longe é o equivalente na Torah ao famoso
dito de Tiago: "resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".
Aves de rapina = o diabo e a morte
Deus agora recita um juramento, sempre central para o protocolo do pacto.,
antes que Ele o faça, um sono profundo vem sobre Abraão. Isto não significa que Abraão adormeceu porque ele se
cansou; vemos vários equivalentes no AT e no NT ao presente quando se fala de "visões dentro de sonhos", ou
mesmo de "ser tomado no espírito." Ainda mais, ele diz que um grande sentimento de horror sobreveio a Abraão
em seu sono; um "escuro pavor" a Bíblia diz. Vamos voltar ao nosso hebraico por um minuto: a palavra usada
aqui, em hebraico, para "escuro pavor" é chashekah. Esta palavra deveria soar familiar para nós, pois a sua raiz é
a palavra choshek. E, choshek simplesmente significa escuridão, mas como nós aprendemos lá em Gênesis 1, ela
não significa escuridão noturna. É uma expressão espiritual.....que significa pavor, mal, morte, cegueira.....então
chashekah é um termo negativo e indica que sua fonte é do mundo dos espíritos.

E, o que se segue nos ajuda a compreender a natureza perturbadora do que Abraão viu. O que Yahweh, diz no vs.
13, assusta Abraão, Deus lhe diz que os descendentes de Abraão vão se tornar escravos em uma terra
estrangeira, e que eles estarão em terra estrangeira durante 4 séculos. eles serão oprimidos; oprimidos não é
uma palavra gratuita. Escravos para Abraão eram simplesmente familiares comprados. Ele não oprimia seus
escravos. Mas, a prole de Avram SERIA subjugada e eles SERIAM maltratados. E NÃO ia ser aqui em Canaã onde
eles seriam escravizados.....porque Yahweh diz que estariam em "uma terra que não a sua própria".

Então, Deus diz que Ele vai punir aterra estrangeira, e os descendentes de Abraão serão liberados. que eles vão
sair com grande riqueza. Claro, com o benefício da retrospectiva, sabemos agora que o Egito seria aquele lugar
estrangeiro, e que uma sucessão de Faraós seria seus opressores, nós sabemos mesmo que na verdade, os
israelitas SAÍRAM com uma grande parte das riquezas do Egito. Yahweh também diz a Abraão que ele vai viver
uma terceira idade feliz, e que o seu clã em breve vai deixar este lugar, para não voltar até a 4 ª geração de
Abraão.

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