Anda di halaman 1dari 20

Serpentes e Dragões

Serpentes e
Dragões

26/04/2009 Página 1
Serpentes e Dragões

Edson ferreira da Costa

A Consumação........................................................7
A Criação................................................................6
A Nossa União........................................................7
A prisão de Dragão por mil anos..............................8
A Serpente.............................................................7
Agradecimentos......................................................3
Alguns outros títulos de Jesus:................................4
Aparição.................................................................6
Bibliografia...........................................................19
Conclusão.............................................................18
Introdução..............................................................4
Lançamentos Contemporâneos..............................15
Lançamentos da idade média................................11
Lançamentos na antiguidade...................................9
O Dragão................................................................7
O Dragão é solto e derrotado..................................8
O Ministério de Jesus Cristo.....................................6

26/04/2009 Página 2
Serpentes e Dragões

Agradecimentos
Sempre grato a Deus pela vida e capacidade para viver.

Aos amigos.

Aos meus familiares.

Aos meus professores (as).

Ao Pastor e corpo ministerial da Igreja Cristo Vive de Nova


Iguaçu.
Aos leitores pelo interesse para a leitura.

26/04/2009 Página 3
Serpentes e Dragões

Serpentes e Dragões

Introdução
No que nós poderíamos chamar de nada, ocorreu uma
manifestação que transformou o nada em o universo.
Esse fenômeno foi provocado pelo existente Criador que
respeitosamente conhecemos como Jesus Cristo é o
Senhor, mas, me atrevo, com tremor e temor no Senhor,
em considerar como sagrado o nome Cristo com razão no
seguinte conceito: Deus tornado ser humano (João 1:14 - E o Verbo se
fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua
glória, glória como do unigênito do Pai.); para salvar as pessoas (1 João
4:14 - E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho
como Salvador do mundo).
“Jesus” quer dizer “Javé é Salvador”; é a forma grega de “Josué” (Mateus
1:21 - Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele
salvará o seu povo dos pecados deles).
“Cristo” quer dizer “Ungido”; é o mesmo que o termo hebraico
MESSIAS (Atos17:3 - expondo e demonstrando ter sido necessário que o
Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o
Cristo, Jesus, que eu vos anuncio).

Alguns outros títulos de Jesus:


EMANUEL (Mateus 1:23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus
conosco));
FILHO DE DAVI (Lucas 20:41- Mas Jesus lhes perguntou: Como podem
dizer que o Cristo é filho de Davi?);

26/04/2009 Página 4
Serpentes e Dragões

FILHO DE DEUS (João 1:34 - Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que
ele é o Filho de Deus);
FILHO DO HOMEM (Mateus 25:31- Quando vier o Filho do Homem na
sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da
sua glória);
SENHOR (Atos 2:36 - Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de
Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e
Cristo);
VERBO (João 1:1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus);
SERVO (Filipenses 2:7 - antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a
forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em
figura humana);
CORDEIRO de Deus (João 1:29 - No dia seguinte, viu João a Jesus, que
vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!);
SUMO SACERDOTE (Hebreus 7:26 - Com efeito, nos convinha um sumo
sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos
pecadores e feito mais alto do que os céus,
Hebreus 8:6 - Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais
excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída
com base em superiores promessas);
MEDIADOR (1Timóteo 2:5 - Porquanto há um só Deus e um só Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem).
Nesse período, aconteceu de Lúcifer, um anjo de luz, ser expulso do reino
de Deus, conforme narrado por Isaias 14:12-15 - Como caíste do céu, ó
estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que
debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima
das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me
assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas
nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do
abismo.

26/04/2009 Página 5
Serpentes e Dragões

A Criação
Através de Jesus o universo foi criado e é mantido em existência (João 1:3
- Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que
foi feito se fez;
Colossenses 1:16-17 - pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e
sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias,
quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para
ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste).

Aparição
Ele é o ANJO do Senhor que aparece no Antigo Testamento (Gênesis 18:1-
3 - Apareceu o SENHOR a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele
estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou ele
os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, correu da
porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra e disse: Senhor meu,
se acho mercê em tua presença, rogo-te que não passes do teu servo).
Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser humano
(Filipenses 2:6-11 - pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou
como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou
sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de
Deus Pai).

O Ministério de Jesus Cristo


O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio. Jesus ensinou
a verdade de Deus por preceitos e por PARÁBOLAS. Ele fez MILAGRES,
curando enfermos e endemoninhados, fazendo sempre o bem. Foi rejeitado
pela maioria do povo e pelas autoridades, sendo submetido à morte de cruz.
Foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Depois subiu ao céu, onde

26/04/2009 Página 6
Serpentes e Dragões

está para interceder pelos seus (Hebreus 7:25 - Por isso, também pode
salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles).

A Nossa União
E o salvo está unido com Cristo, que vive nele pelo seu Espírito (Romanos
8:9-11- Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o
Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo,
esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade,
está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da
justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre
os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos
vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em
vós habita;
Gálatas 2:20 - logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e
esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que
me amou e a si mesmo se entregou por mim;
Gálatas 4:6 - E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o
Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!;
Felipenses 1:19 - Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica
e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação).

A Consumação
Na sua segunda vinda Jesus Cristo julgará os vivos e os mortos (2 Timóteo
4:1 - Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e
mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino).

A Serpente
No livro do Gênesis temos a imagem da serpente, conceituando esse anjo
que caiu em desgraça. (Gênesis 3:1,4 - Mas a serpente, mais sagaz
que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito,
disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda
árvore do jardim?
Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis).

O Dragão
26/04/2009 Página 7
Serpentes e Dragões

Mas, tanto no livro de Isaias (Isaías 27:1 - Naquele dia, o Senhor


castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão,
serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o monstro
que está no mar), como no livro do Apocalipse temos a mesma serpente
do livro do Gênesis, mas agora na figura de um dragão simbolizando a
besta do inferno. (
Apocalipse 12:3-4, 7,9 - Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis
um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas
cabeças, sete diademas.
A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais
lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que
estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o
dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; E foi expulso o
grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o
sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele,
os seus anjos).

A prisão de Dragão por mil anos.


De acordo com a bíblia sagrada, no seu livro do Apocalipse, um anjo
desceu do céu e aprisionou o dragão por mil anos. (Gênesis 20:1-3 - Então,
vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande
corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás,
e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre
ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil
anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.)

O Dragão é solto e derrotado


Todo o destino do universo, principalmente o do dragão já foi definido pelo
Criador e nosso Senhor Jesus Cristo desde a fundação do mundo, conforme
no livro do Apocalipse está descrito. (Apocalipse 20:7-10 - Quando,
porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e
sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra,
Gogue(Gogue: Este nome designa um personagem misterioso, que
personifica e conduz todas as forças hostis a Deus e ao seu povo.) e
Magogue(Magogue, Tubal e Meseque são mencionados entre os filhos de
Jafé[Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.]),
a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do
mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento
26/04/2009 Página 8
Serpentes e Dragões

dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os


consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de
fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso
profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos).
O homem, porém, contaminado, como ficou pela desobediência, se deixa
influenciar pela semente do mal, que foi proliferada desde Caim, e dá
margem a imaginação do anjo que caiu.
O homem acha e imagina que ele é quem derrota o dragão, criando
personagens de cavalheiros guerreiros que derrotam o dragão que quer
devorar as mulheres indefesas. Alguns exemplos dessa manifestação
produzida no campo das artes são essas:

Lançamentos na antiguidade
Dragões do Oriente Médio

Ningishzida (constelação da Hidra) enrolado em torno do


eixo do mundo, rodeado por figuras que representam outros
deuses (planetas e constelações)
O mais antigo dos dragões guardiões é o deus sumério
Ningishzida, anterior a 2100 a.C. Era o deus da cura e
também a constelação da Hidra, que parece se enrolar em
torno do pólo celeste. O nome significa "guardião da boa
árvore", que tanto pode ser a árvore da vida (de acordo
com a Bíblia, o que guarda a Árvore da Vida são os
querubins e uma espada flamejante) quanto o eixo da
ordem do universo.

26/04/2009 Página 9
Serpentes e Dragões

Ningishzida parece ser o precursor deus grego da cura,


Asclépio (o romano Esculápio), cuja serpente enrolada em
um cajado ainda é um símbolo da medicina. A serpente do
Éden pode ser também derivada do deus sumério, ao qual
um mito dá um papel parecido, ainda que de moral oposta.
O pescador Adapa, devoto do sagaz deus Enki, quebra as
asas do vento sul e é convocado pelos deuses a se explicar.
Seu deus lhe diz para não comer o que lhe oferecessem. O
deus supremo An, impressionado pela sabedoria, diz a
Ningishzida para lhe oferecer "o pão e a água da vida", mas
o mortal se recusa, perde a oportunidade de se tornar um
deus e é expulso do paraíso.

Apep ou Apófis, representado na tumba de Ramsés I (1290


a.C.)
Alguns séculos mais tarde (entre 2000 a.C. e 1700 a.C.), o
egípcio Apep (para os gregos, Apófis), é uma gigantesca
serpente aquática que, tenta engolir a barca de Ra, o Sol,
durante sua passagem pelo mundo subterrâneo. Vários
deuses a enfrentam, mas o único que consegue derrotá-la é
Set, que após a vitória se torna arrogante e acaba expulso
da barca.

26/04/2009 Página 10
Serpentes e Dragões

O deus Marduk enfrenta Tiamat


Outra imagem negativa do dragão (cerca de 1100 a.C.) vem
de Babilônia. O casal formado por Apsu, a água doce e pela
dragoa Tiamat, a água salgada do mar, gerou os demais
deuses, mas depois conspira para livrar-se deles. Um de
seus descendentes, Ea (versão semita de Enki) mata Apsu e
Tiamat vinga-se criando um exército de monstros para
combater os deuses, entre os quais o dragão Mushussu
("serpente furiosa"). O deus Marduk mata Tiamat e corta
seu corpo em dois. Com a metade dianteira faz o Céu, com
a traseira, a Terra.
Muitos outros mitos seguem modelo semelhante, sejam ou
não inspirados em Tiamat: o grego Zeus derrota o deus-
dragão Tífon, o hitita Iskur mata a serpente Illujanka, o
indiano Indra destrói Vritra, o nórdico Thor e a imensa
Jormungand aniquilam-se no crepúsculo dos deuses e o
cananeu Baal vence Lotan, a serpente de sete cabeças
conhecida pelos hebreus como Leviatã ("enrolado") e pelos
cristãos como a "Besta do Apocalipse".
(Aqui nesse último parágrafo o homem vai mais longe. Ele
coloca o deus cananeu baal matando a besta do apocalipse.
Ainda de acordo com a bíblia os cananeus foi um povo
amaldiçoado por Noé).

Lançamentos da idade média

26/04/2009 Página 11
Serpentes e Dragões

Representação do estandarte romano do draco na Coluna de Trajano

A concepção mais antiga no Ocidente é a do dragão como serpente gigante,


sem patas ou asas. Os antigos gregos e romanos descreviam os dragões
como enormes serpentes, como era o caso do guardião da fonte de Tebas
morto pelo herói Cadmo e do dragão da Cólquida, adormecido por Medeia
para que Jasão pudesse roubar o tosão de ouro. E também de Ládon, o
dragão de cem cabeças que guardava os pomos de ouro no Jardim das
Hespérides.
A concepção romana evoluiu a partir da grega, combinada com elementos
do Oriente Médio - como o musrussu de Babilônia -, ampliando o
sincretismo que caracterizou a cultura helenística e cristã. O Apocalipse, por
exemplo, descreve Satã como "um grande dragão cor de fogo, com sete
cabeças e dez chifres" em cerca de 100 d.C.
No Império Romano, cada coorte tinha um signum (estandarte militar)
particular e depois das guerras Dácias e Partas de Trajano no oriente, o
estandarte do dragão (Draco), passou a ser usado nas coortes Sarmatarum
(Sármata) e Dacorum (Dácia), ou seja, as coortes de cavalaria.
Provavelmente era de origem iraniana: segundo a Historia Augusta, havia
Persici dracones no tesouro quando Aurelianus reconquistou Palmira (272
d.C.). Pinturas coptas do século V, referentes à ocupação sassânida do
Egito, mostram essas forças carregando dracos.

26/04/2009 Página 12
Serpentes e Dragões

Sármata a serviço de Roma com o estandarte do dragão, reconstrução de Gerry


Embleton com base na estela de Chester e na escultura da Coluna de Trajano.

O draco era um grande dragão (de comprimento aproximadamente


equivalente à altura de um homem) fixado na ponta de uma lança, com
grandes mandíbulas abertas de prata e o resto do corpo formado de seda
colorida. Com as mandíbulas abertas para o vento, o corpo de seda inflava-
se e ondulava, assemelhando-se a uma biruta. Mais tarde, a partir do final
do século III, foi usado também pela infantaria.
Esse signum é descrito em Vegetius Epitoma Rei Militaris, 379 d.C. (livro II,
capítulo XIII, De centuriis atque vexillis peditum):
Primum signum totius legionis est aquila, quam aquilifer portat. Dracones
etiam per singulas cohortes a draconariis feruntur ad proelium
"O primeiro signo da legião inteira é a águia, portada pelo aquilífero. Além
disso, dragões são levados às batalhas por cada coorte, pelos draconários".
É possível que esse dragão parta romanizado tenha uma distante origem
chinesa. De qualquer forma, foi usado por vários comandantes romanos
como símbolo pessoal, inclusive Constâncio III (poder por trás do trono do
imperador Honório na década de 410 e co-imperador em 421), cujo
estandarte, como Magister da cavalaria, era um dragão de púrpura.
Constâncio III pode ter sido confundido com (ou imitado por) algum líder
bretão do século V que tenha sido a base para a lenda do rei Artur, e seu
estandarte a base para o dragão heráldico de Gales. O epíteto de Uther
Pendagon, o lendário pai de Artur, significa "dragão chefe" ou "dragão
cabeça" (que, segundo a lenda, teria adotado ao ver um cometa em forma
de dragão).

26/04/2009 Página 13
Serpentes e Dragões

Dragão ataca elefante, Bestiário de Aberdeen, século XII

Nas Etymologiae, a primeira enciclopédia escrita na Idade Média (entre 599


e 636 d.C.) o bispo Isidoro de Sevilha ainda descreve o dragão como "a
maior das serpentes", encontrada na Índia e África. Não é venenosa, mas
mata até elefantes prendendo-lhes os pés com a cauda e sufocando-os com
seus anéis. Parece uma descrição exagerada das pítons, as grandes
serpentes constritoras da África, Ásia e Austrália análogas às nossas jibóias.
Aliás, é possível que a palavra anaconda - o nome pelo qual a sucuri é
conhecida em inglês e espanhol - originalmente se aplicava à píton asiática
e talvez derive do tâmil ánai-konda, "mata-elefante".
O paradigma ocidental moderno, o dragão de quatro patas e duas asas, foi
introduzida nas moedas inglesas e (em vermelho) na bandeira de Gales
pelo galês Henrique VII Tudor em 1485, quando derrotou Ricardo III de
York. Só depois tornou-se a mais comum na arte ocidental. Para distingui-la
da versão hoje mais popular, os heraldistas de língua inglesa passaram a
referir-se à figura de duas patas como wyvern e à de quatro patas como
dragon (dragão).
Entre as mais famosas lendas medievais sobre dragões contam-se:
Beowulf: o herói anglo-saxão mata um dragão do qual um de seus homens
roubou uma taça de ouro, mas morre dos ferimentos.
Dragão de São Jorge: um reino da Líbia sorteava virgens para serem
sacrificadas, vestidas como noivas, a um dragão. A escolha recaiu sobre a
filha do rei e este ofereceu seu tesouro e metade do reino a quem a
salvasse. Informado, o capadócio São Jorge fez o sinal da cruz e conseguiu
ferir o dragão. Fez, então a princesa amarrá-lo com uma cinta de flores e
conduzi-lo à cidade, onde o matou em troca da conversão do rei e do povo
ao cristianismo.

26/04/2009 Página 14
Serpentes e Dragões

A lenda Oficial
Segundo a lenda ensinada aos católicos dos tempos modernos, Jorge foi um
soldado cristão nascido na Capadócia. Mudou-se para Lida (na Palestina),
terra de sua mãe, após a morte do pai (que seria da Capadócia) e foi
promovido a capitão do exército romano por sua dedicação e habilidade -
qualidades que levaram o imperador Diocleciano a conferir-lhe, aos 23
anos de idade, o título de comes (origem da palavra "conde", mas
equivalente, na época, a ministro) e chamá-lo a exercer altas funções na
corte imperial em Nicomédia, então capital do Império Romano.
Um dia, o imperador Diocleciano decidiu eliminar os cristãos. No dia
marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no
meio da reunião declarando-se atônito com a decisão. Afirmou que os os
ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses e defendeu a fé em
Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.
O Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos,
inclusive lacerando-o com uma roda de espadas. Após cada tortura, era
26/04/2009 Página 15
Serpentes e Dragões

levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para


adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador! Eu sou servo
de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei". Finalmente,
Diocleciano teria mandado degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23
de abril de 303. Seu sofrimento teria convertido a Imperatriz Alexandra,
esposa de Diocleciano, e o sacerdote pagão Atanásio, que a ele se juntaram
no martírio e foram também canonizados.
O famoso episódio do dragão é um acréscimo tardio à lenda. Segundo a
Encyclopedia Catholica, o dragão só é mencionado a partir dos séculos XII
e XIII. É encontrado na Lenda Dourada de Jacobus de Voragine, ao qual
provavemente deve sua ampla difusão. Pode ser derivado de uma
alegorização do tirano Dadiano ou Diocleciano, às vezes chamado de
"dragão do abismo" (ho bythios drakon) nos textos mais antigos.
Dragão de Lancelote: O cavaleiro da Távola Redonda enfrenta um dragão
escondido em uma tumba para cumprir uma profecia que promete ao
vencedor gerar um leão (Galahad) com a filha de um rei (Elaine).

Lançamentos Contemporâneos
1 - Caçadores de Dragões
Sinopse

Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir


o mundo! Uma garota decide ajudar seu tio, Lord
Arnold, dono de um imenso castelo e de uma fabulosa
fortuna, sai à procura de heróis iguais aos que ela
conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso
encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados
caçadores de dragão. Determinada a seguir com eles
em sua aventura para salvar a terra. Zoe parte em
uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido
de dragões adormecidos, que podem acordar a
qualquer momento.

26/04/2009 Página 16
Serpentes e Dragões

O Caçador de Dragão

DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Sinopse:
Órfão desde bebê, quando seus pais foram assassinados
em um ataque de orcs, Kendrick de Elwood foi criado por
Darius, seu irmão mais velho. Darius dedicou sua vida para
cuidar dele e tirar as monstros de sua terra. Ele se tornou
um grande guerreiro e protegeu Kendrick de todas as
possíveis injustiças. Agora, depois de anos de ausência,
uma ameaça está para surgir, mais letal do que orcs ou
homens. Relatos de ataques de dragões se espalharam
como fogo selvagem através da população em pânico.
Recordando-se da profecia de sua mãe sobre um possível
26/04/2009 Página 17
Serpentes e Dragões

caçador de dragões em sua família, Darius leva Kendrick


para uma perigosa jornada para o castelo de Ocard – o
lugar de treinamento do Caçador de Dragões. Ao mesmo
tempo que eles lutam contra maliciosos homens e uma
terra infestada por orcs, eles se aliam a um grupo de
guerreiros que juram sua parceria nesta perigosa missão.
Os irmãos de Elwood juntaram-se a Raya, uma princesa,
Olick, um frenético mudo, e cinco humanos mercenários
que devem escapar das ciladas das orcas e dos ataques dos
dragões para alcançar a fortaleza em Ocard. Será que os
dragões irão dizimar completamente a terra dos Elwood?
Somente o Caçador de Dragões poderá decidir!

26/04/2009 Página 18
Serpentes e Dragões

Conclusão
O importante de tudo isso é o seguinte:
Até hoje existem homens inspirados pela filosofia da
serpente lá do paraíso.
A maldita filosofia transforma os homens em candidato a
besta do apocalipse.
A história trás revelações de caráter e personalidades que
ao alcançarem o poder, passaram a usar como símbolo de
seus poderes a figura do dragão.
Como a bíblia traça o perfil do dragão, a besta, como o
principal agente do mal que é destruído por Nosso Senhor
Jesus Cristo (O Cavalheiro do Cavalo Branco).
Os homens (seis [6]) nas suas tentativas de usurparem para
si o poder e a divindade de Deus criaram e continuam
criando seus mitos e ídolos humanos com poderes para
destruir o inimigo público número um – o dragão.
Conseqüentemente geram a idolatria que afasta os demais
homens do verdadeiro Deus, encaminhando-os para a
escravidão da ignorância. A ignorância incapacita o ser
humano de conhecer a si próprio e a vida que pulsa ao seu
redor. O ser humano escravizado passa a ser guiado por
qualquer onda de vento, que termina numa praça de trevas
e morte.

Leia a Bíblia

26/04/2009 Página 19
Serpentes e Dragões

Bibliografia
Sociedade Bíblica do Brasil: Almeida Revista E Atualizada, Com Números De
Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2003; 2005.

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Drag%C3%A3o.

26/04/2009 Página 20

Anda mungkin juga menyukai