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Encontro de Jovens

Ser jovem...
À procura de direcção...
Apresentações:
Os grupos serão formados a partir da imitação de um animal. A cada um é entregue um
papel com o animal que deve imitar. Ao sinal dado, cada um começa a imitar o seu
animal e junta-se a um companheiro que imita o mesmo animal. Falam durante uns
minutos sobre si mesmos. Depois, juntam-se a outros dois que imitam o mesmo animal.

Os meus sonhos e projectos…

O sonho de Deus para a pessoa humana:


Como é que eu idealizo a felicidade?
Se tivesse de fazer um desenho sobre a forma como eu idealizo a felicidade perfeita, o
que é que colocaria nesse desenho? Que imagens constariam desse desenho?
Como é que Deus sonhou a felicidade para a humanidade?
O livro do Génesis fala-nos um pouco disso: como as pessoas idealizavam a felicidade e
como Deus a sonhou.

Ler o texto: Gen 2, 5-25


Enquanto se lê o texto, cada um vai desenhando o que vai ouvindo.

Comentário ao texto:
Como posso concordar com este texto?
Será que foi mesmo assim que aconteceu?
O autor não quer narrar um facto histórico. Ele usa a linguagem mítica do seu tempo
para dizer o seguinte: o mal existe e Deus não podia ter criado o mal. Por isso é que o
autor diz: E Deus viu que isto era bom. Deus que é bom só pode ter criado o bem. Por
isso, onde estará a raiz do mal? Por que é que existe o mal no mundo? Porque é que é
tão difícil alcançar a felicidade e a harmonia no mundo?
O texto do Génesis é uma espécie de resposta a estas perguntas. O autor não se
conforma com o mundo que vê à sua volta. Acredita que é possível sonhar com um
mundo diferente, um mundo melhor. Então imagina o sonho de Deus para o mundo, a
partir dos seus conceitos e da sua cultura.

Como é que Deus gostaria que o mundo fosse?


Um paraíso: o ideal
Uma situação de bem-estar radical

Deus formou o homem a partir do barro: Ele é o oleiro e molda a pessoa humana à sua
imagem e semelhança; insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida – a vida é um dom de
Deus; a vida do homem é a vida que vem de Deus. É Deus que dá a vida e o homem não
é dono de si mesmo.
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Depois Deus plantou um jardim e nele colocou o homem que havia formado
• O mundo sonhado por Deus seria como um jardim, cheio de beleza e harmonia.
• Haveria árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer (em
contradição com o que o autor via à sua volta: só espinhos e deserto)
• No centro haveria a árvore da vida: a vida seria para sempre, cheia de felicidade
(em contradição com o que o autor via à sua volta: a morte era uma realidade)
• No centro a árvore da ciência do bem e do mal: todos teriam a sabedoria para
escolher o bem e não o mal (não era assim que acontecia à sua volta)
• Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim: a terra era fértil
• O Senhor colocou o homem no jardim para o cultivar e guardar: era fácil
cultivar a terra; o trabalho era fácil e agradável, sem esforço e sofrimento, e
rendi muito.
• O Senhor deu-lhe uma companheira: a mulher, osso dos seus ossos, da sua
mesma natureza: não havia desigualdade entre homem e mulher e o amor
humano era perfeito, não havia malícia e o homem e a mulher até podiam andar
nus (não era isso que acontecia à sua volta: a mulher era desprezada)
• Havia harmonia entre o homem e os animais.
• Deus dava os seus passeios pelo jardim, era amigo do homem, companheiro
(não era assim na realidade: o homem parecia ter medo de Deus).

Era a harmonia total: do homem com Deus, dos homens entre si, do homem com os
animais e a natureza.

Mas na realidade não era assim que acontecia à sua volta. O mundo era bem diferente
do que Deus tinha sonhado: o amor humano tinha-se tornado num instrumento de
dominação; a geração dos filhos faz-se com dores de parto; quero viver mas a morte
espera-me; a terra destinada a produzir o alimento para o homem só produz espinhos e
abrolhos; o trabalho é feito com muito esforço e rende muito pouco; existe inimizade
entre o homem e os animais; as cobras são uma ameaça real; Deus, amigo dos homens,
mete medo; há inimizade, vingança e violência (Caim mata Abel); ninguém se entende,
todos brigam uns com os outros e todos querem dominar; o homem quer ser auto-
suficiente, sem precisar de Deus (Torre de Babel).

Porquê tudo isto? Será castigo de Deus?


Quem é responsável pela situação que se vive?

- O homem e o seu pecado


Proibição de comer da árvore da ciência do bem e do mal:
Para o autor do Génesis, a sabedoria que guia o homem através da vida, era
representada sob a imagem de uma árvore. A sabedoria dizia o que era bom e mau, o
que levava ou não à plenitude da vida junto de Deus. O próprio Deus tinha dado esse
conhecimento ao homem através da Lei. Ora, o homem, ao querer determinar , por si só,
o que é bem e o que é mal, acaba por encontrar a morte e a destruição do Paraíso
querido por Deus e possível. A proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem
e do mal é uma denuncia o homem que já não liga à Lei de Deus e quer ser ele mesmo
critério absoluto de comportamento. Já não considera a vida como um dom e tarefa, mas
como sua propriedade.
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Para o autor, a observância da Lei de eus leva à conquista da Paz e à construção do


Paraíso. O fruto proibido é o uso abusivo da liberdade contra Deus e, por isso mesmo,
contra o homem. É isto o pecado original.

A culpa é da serpente que os atraía:


A serpente é o símbolo da religião cananeia que os atraía, porque era uma religião fácil,
com o culto ritual do sexo, sem compromisso ético, feita apenas de ritos desligados da
vida. Era a grande tentação que aliciava o povo a refugiar-se no rito fácil e a abandonar
as exigências da Lei (amor a Deus e amor ao próximo). Isto era o pecado que o povo
estava a viver no tempo do autor.
O autor quer levar os seus contemporâneos a uma séria revisão de vida. O mundo deles
poderia ser diferente, se não andassem atrás dessa serpente.
Adão e Eva podiam ser traduzidos por um homem e uma mulher. É cada um de nós.
Nós é que somos responsáveis hoje pela situação em que se encontra o mundo. Nós é
que podemos fazer com que o mundo seja um paraíso ou um caos.
Não podemos contentar-nos com o jogo do empurra ou dizer: paciência!

Há uma esperança: o paraíso é possível


O autor prevê a possibilidade de o homem vencer o mal, proveniente da serpente. A
mulher lhe esmagará a cabeça.
Deus não destruiu o paraíso, apenas expulsou o homem de lá e colocou um anjo à sua
frente para impedir o avanço indevido do homem. A porta para entrar no paraíso é
Cristo.
Não abandonou Adão e Eva mas fez roupa para os dois.
Não se deve pensar que tenha existido o paraíso nos termos em que está descrito em
Génesis. O que existiu e ainda existe é a possibilidade real de o homem realizar a
perfeita harmonia e paz, quando se deixa guiar pela luz e pela força de Deus. O paraíso
existirá, quando nós o quisermos e por ele trabalharmos.
A descrição do paraíso é um grito de esperança e um apelo à transformação do mundo.

O que é que isto tudo nos diz?


Todos nós sonhamos com um mundo diferente, todos nós sonhamos com a felicidade, o
paraíso nesta vida. Adão e Eva, que representavam as pessoas do tempo do autor,
também buscavam o paraíso, mas era o paraíso fácil, sem normas, sem leis, sem o
respeito mútuo. Era um paraíso baseado no egoísmo em que cada um só pensava em si
mesmo. Por isso, o paraíso transformou-se num caos. O sonho de paraíso que tinham
não tinha nada a ver com o paraíso sonhado por Deus.
Os nossos sonhos têm que estar de acordo com os sonhos de Deus. Por isso, nos nossos
sonhos têm de participar também os outros, a natureza e Deus. O paraíso só o será se for
para todos. E também para os nossos vindouros.
A serpente pode ser a imagem do paraíso fácil que tantas vezes buscamos e sonhamos
para a nossa vida.
Como é que eu posso descobrir se o meu sonho de felicidade é também o sonho que
Deus tem para mim? Isso é o que tenho de descobrir para não ficar nu, vazio, sem
nada...

Diaporama: Projectar a vida


Diálogo sobre o diaporama
Vocação: é quando o sonho de Deus e o meu sonho se cruzam
É querer entrar no paraíso
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Testemunhos vocacionais

Procura / discernimento para que o sonho se realize.


Terminar com o texto: Mt 13,44-46

À procura do sábio ou convívio


3 pessoas escondem-se na mata. Cada um tem uma mensagem para cada grupo.
Os grupos vão à procura dos sábios escondidos. Quando encontram algum dos sábios,
perguntam se tem alguma mensagem para eles. O sábio entrega a mensagem. Os grupos
devem fazer de maneira a que os outros grupos não descubram que já encontraram um
sábio.

Mensagens possíveis:

1ª Mensagem:
Às vezes os nossos sonhos são muito bonitos aos nossos olhos, mas pode não ser o
sonho de Deus para nós. Foi o que aconteceu com Moisés:
Ele tinha sonhado libertar o seu povo da opressão do Egipto. Então, quando viu um
egípcio fazer mal a um dos seus irmãos hebreus, não teve mais nada: matou-o. O seu
sonho não deu certo e teve de fugir para não morrer. Então Deus chamou-o e disse-lhe:
“Eu vi a miséria do meu povo no Egipto e estou decidido a libertá-lo. Vai, eu te envio.
Estarei sempre contigo!”
E porque Moisés entrou no sonho de Deus, o povo foi mesmo libertado do Egipto.

2ª Mensagem:
A alegria e felicidade está em sabermos dizer sim ao sonho que Deus tem para nós.
Maria exultou de alegria ao saber responder “SIM” ao chamamento de Deus:
“Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim, segundo a tua palavra!”

3ª Mensagem:
Todos andamos à procura da pérola de grande valor que dá sentido e rumo à nossa vida.
Quem a encontra, deita tudo a perder para conseguir obter essa pérola. Foi o que
fizeram os discípulos de Jesus: “Vinde após mim e farei de vós pescadores de homens.
Deixando as redes, seguiram-no!”
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Vigília
1º MOMENTO: O meu sonho e o sonho de Deus (Moisés)

Cântico inicial

Leituras:
Ex 2,11-15 – o sonho de Moisés
Ex 3,1-12a – o sonho de Deus

Exposição do Santíssimo para representar a sarça ardente

Gesto: Cada um é convidado a ir depositar à volta do Santíssimo o seu sonho fazendo o


gesto de o voltar para baixo, deixando a parte em branco da folha para cima. Eu tenho
os meus sonhos. Vamos deixar que Deus escreva o sonho que tem para mim.

Cântico para concluir esta parte.

2º MOMENTO: A alegria que vem do sim ao sonho de Deus (Maria)

Símbolo: Maria e flores de papel para escrever

Cântico a Maria

Leituras:
Lc 1,26-38 – o sim de Maria
Lc 1,46-55 – a alegria e felicidade de Maria por ter dito sim

Gesto: cada um vai escrever numa flor de papel, as flores da sua vida: algum sonho
realizado, algum sim ao sonho de Deus, alguma oração de agradecimento. Coloca a sua
flor aos pés de Maria.
Cântico a Maria

3º MOMENTO: (Pro)vocação – deixar tudo para responder ao sonho de Deus

Símbolo: um guarda-jóias

Leituras:
Mt 4,18-22 – chamamento dos discípulos
Mt 19,16-24 – o jovem rico
Deixar tudo para responder ao sonho de Deus, como fizeram os discípulos
Ou estou demasiado agarrado aos meus sonhos de felicidade, como o jovem rico.
Precisamos de pedir a luz.

Gesto: cada um vai acender uma vela a fazer uma oração a pedir a luz para descobrir o
sonho que Deus tem para ele, para começar a dar passos.

Cânticos intercalares
Termina-se com a reposição do Santíssimo.

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