Estrangeirismos:
Os anglicismos em língua portuguesa
SANTOS – 2007
Estrangeirismos:
Os anglicismos em língua portuguesa
SANTOS – 2007
Estrangeirismos:
Os anglicismos em língua portuguesa
Banca Examinadora
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Prof. Me. José Martinho Gomes, Universidade Católica de Santos
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Profª Ms. Elita Cezar Argemon, Universidade Católica de Santos
SANTOS – 2007
Resumo
Abstract
The goal of the present paper is to verify the exchange process among
languages and present this phenomenon in Portuguese by analyzing foreign
words, especially those originated in English, the anglicisms. Thus we aim to
introduce the different ways foreign words / phrases are absorbed and the
natural consequences that follow in Portuguese. We also identify the causes for
such invasion in our lexicon, as well as mentioning the most important attempts
to restrain their use. We base our work on the dynamism inherent to all
languages, although we consider some linguistic abuses inadequate.
Agradecimentos
Aos meus pais, Maria Flávia e Luis Paulo, por estarem sempre ao meu
lado e incentivarem meus estudos.
Sumário
Introdução ....................................................................................................... 09
Conclusão ....................................................................................................... 50
Referências Bibliográficas............................................................................. 51
Introdução
1. Os Neologismos
1
Por questão de clareza e padronização, optamos pelo uso de ibid. para indicar mesmo autor e
mesma publicação e ibidem para mesmo autor, mesma publicação e mesma(s) página(s).
2
Embora cientes das reservas quanto à confiabilidade da referida fonte, por se tratar de uma
enciclopédia livre e sujeita a modificações, optamos pelo seu uso por oferecer subsídios
terminológicos e lingüísticos práticos, que, de outro modo, não nos seria possível obter.
Utilizamos apenas conteúdos de conhecimento consolidado.
Seguindo essa trilha, com relação à nossa língua, podemos dizer que o
termo estrangeirismo é mais moderno e, além disso, condizente com o cenário
lingüístico atual. Martins (1988, p. 29) os vê, por exemplo, como resultado
natural da influência cultural estrangeira, principalmente a partir do século XIX
por meio da literatura da época.
Também de suma importância, os empréstimos são tidos como os
“vocábulos que, entre os séculos XII e XVI, foram acrescentados ao léxico
português para suprir as deficiências do idioma que, apesar de já formado, era
ainda incipiente” (GOULART; SILVA, 1975, p. 125). Hoje em dia, são também
vistos como um fenômeno indispensável na formação de um idioma. Vejamos a
seguinte citação:
3. Os galicismos
3
“It´s a contact language. Mixture of two or more languages. It is used for communication
between groups speaking different languages, and is not spoken as a first or native language”.
4
Nota-se aqui a fusão das línguas portuguesa e inglesa em ambientação cabo-verdiana.
2.4.3. O globês
3. Os anglicismos
- beef à bife
- club à clube
- football à futebol
- hamburger à hambúrguer
- leader à líder
- test à teste
- tourist à turista
3.4. Anglicization
5
“It´s a process of making something English. The term most often refers to the process of
altering the pronunciation or spelling of a foreign word when it is borrowed into English.”
6
Optamos por uma transcrição fonética pessoal por questões de adaptabilidade lingüística
peculiar, ocasionada pelo seu caráter híbrido.
2.1. Os excessos
3. A xenofobia
vezes, xenófoba, mas por outro lado, indicando os valores positivos associados
a uma cultura.
Ao mesmo tempo em que a utilização de anglicismos pode simbolizar
status, criar uma imagem elitista e até esnobe, ela também pode se tornar alvo
de críticas e coibições, sendo um dos motivos o fato de associarmos os
vocábulos ingleses a características dos Estados Unidos, reprovadas pelos
brasileiros particularmente, como “progressismo, consumo, grosseria,
conservadorismo retrógrado, artificialidade insensível e poder nocivo”
(GARCEZ; ZILLES apud FARACO, 2004, p. 16).
4. A ponderação do uso
4.1. O acolhimento
(goal), ‘pênalti’ (penalty), ‘chute’ (shoot) e ‘time’ (team) são alguns dos termos
futebolísticos que foram incorporados ao léxico da língua portuguesa
(LUTIBERGUE). Ainda assim, é possível encontrar algumas palavras que
mantêm a forma original, como o tão usual play-off, também utilizado em outros
esportes, como o ‘basquetebol’ (basketball).
Um ponto importante diz respeito ao tempo. Talvez daqui a alguns anos,
os xenismos da atualidade se tornem vocábulos aportuguesados e as pessoas
poderão não perceber a verdadeira origem dos termos. É o que confirmam
Garcez e Zilles:
Luis Adonis Valente Correia acredita ser uma perda de tempo traduzir
palavras como software, por exemplo (2006). Possenti faz uma constatação
veemente e que servirá de desfecho para o nosso trabalho:
Para mostrar que nossa língua está vivíssima, nada melhor que uma
grande invasão, que a muitos parece lingüística, mas que é só lexical
– e periférica, O que certamente está mal das pernas é nossa
economia. Talvez, também nossa cultura. (2005, p. 32)
Conclusão
Referências Bibliográficas
Material impresso
CORREIA, Luis Adonis Valente. O inglês de cada um. Língua Portuguesa, São
Paulo, ano 1, n. 6, p. 54, 2006.
ENTENDEU, VALEU. Veja, São Paulo, ano 38, p. 124-5, 4 maio 2005.
JUNIOR, Joaquim Mattoso Camara. Manual de expressão oral & escrita. 14.
ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
SANTOS, Agenor Soares do. English words in Portuguese. New Routes, São
Paulo, n. 22, p. 30, 2004.
VIARO, Mário Eduardo. Para entender outras línguas. Língua Portuguesa, São
Paulo, ano 1, n. 4, p. 62, 2006b.
Material Eletrônico
7
Embora cientes das reservas quanto à confiabilidade da referida fonte, por se tratar de uma
enciclopédia livre e sujeita a modificações, optamos pelo seu uso por oferecer subsídios
terminológicos e lingüísticos práticos, que, de outro modo, não nos seria possível obter.
Utilizamos apenas conteúdos de conhecimento consolidado.
RICH, Motoko; RYZIK, Melena. Ainda fundamental, “On the Road” faz 50 anos.
Uol News. Tradução de Uol News. Ago 2007. Disponível em:
<http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/08/15/ult574u7674.jhtm>.
Acesso em: 27 de out. 2007.