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AULA 1 - ESTRUTURA, FORMAÇÃO E CLASSE DAS PALAVRAS

Olá, pessoal
Algumas questões de provas utilizam a expressão “análise morfossintática” em seus
enunciados, o que leva muita gente ao desespero: “Nossa, eu não estudei isso!!!”.
Calma, povo! Em nosso estudo de hoje, abordaremos esses conceitos e saberemos
que, ao fim do curso, você terá sido apresentado aos elementos que possibilitam
essa bendita análise.
A gramática se divide basicamente em: FONÉTICA, MORFOLOGIA, SINTAXE,
SEMÂNTICA e ESTILÍSTICA.
Fonética estuda os sons e fonemas lingüísticos. Neste ponto, estudam-se, inclusive,
tonicidade, classificação da palavra segundo a sílaba tônica, encontros vocálicos ou
consonantais etc. Parte disso já foi objeto de comentário na aula anterior.
Felizmente, não precisamos nos aprofundar, pois somente os aspectos relativos à
ortografia costumam fazer parte dos programas de concursos públicos.
Morfologia estuda a palavra em si, quer em relação à forma, quer em relação à
idéia que ela encerra (classes das palavras, flexões, elementos mórficos, terminação,
grafia). Esse é o assunto da aula de hoje.
Sintaxe é o estudo da palavra com relação às outras que se acham na mesma
oração (concordância, regência, colocação).
Semântica estuda os sentidos das palavras (já vimos na aula anterior) e Estilística
investiga o sistema expressivo que o idioma apresenta (figuras de estilo, de
linguagem etc.).
Assim, a análise morfológica considera a palavra, sua formação, sua classe, a
possibilidade de emprego, suas flexões, enquanto que a análise sintática trata da
relação dessa palavra com as demais numa estrutura oracional. Em suma, uma
análise morfossintática aborda todos estes aspectos – a palavra em si e sua relação
com as demais da oração. Viu como não é nenhum bicho-de-sete-cabeças???
Na Morfologia, um dos pontos a ser estudado é a estrutura das palavras, isto é, as
unidades que as compõem.

ESTRUTURA DAS PALAVRAS


Recentemente, esse ponto do programa vem sendo explorado em concursos
públicos, principalmente pela Fundação Getúlio Vargas.
Para conhecer a estrutura das palavras, iremos “dissecá-las”, identificando cada uma
de suas pequenas partes.
As palavras são constituídas de morfemas, que são unidades mínimas indivisíveis
da palavra (equivalem às células do corpo).
Esses morfemas apresentam significados, que podem ser de natureza lexical
(conceitos e sentidos da língua; léxico é o conjunto de palavras de uma língua, ou
seja, vocabulário) ou de natureza gramatical (gênero, número, modo, tempo).
Vamos a um exemplo. Na palavra CÉUS, podemos distinguir dois morfemas – o
primeiro, que carrega a significação, forma, por si, um vocábulo: céu; o segundo
não tem autonomia vocabular, serve para identificar o número: s. Ao primeiro, dá-se

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o nome de morfema lexical (significado), e, ao segundo, o nome de morfema
gramatical (define o número).
Os morfemas podem ser divididos em:
- elementos básicos e significativos: raiz, radical e tema;
- elementos modificadores de significação: afixos, desinências e vogal temática;
- elementos de ligação: vogais ou consoantes, também chamados de infixos.

Raiz
É o elemento mínimo, primitivo, carregado do núcleo significativo que se conserva
através do tempo, comum às palavras cognatas, ou seja, da mesma família. É objeto
de estudo da Etimologia, parte da gramática que estuda a origem das palavras.
A título de exemplo, as palavras estar (em latim, stare) e constar (em latim,
constare) possuem a mesma raiz: “st”.

Radical
É o elemento comum das palavras cognatas. É responsável pelo significado básico da
palavra. Ex.: Em terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, terrestre e aterrar, o
radical comum a todos é terr-.
Às vezes, pode sofrer alterações. Ex.: dormir, durmo; querer, quis
As palavras que possuem mais de um radical são chamadas de compostas. Ex.:
passatempo
Ao radical, juntam-se os demais elementos, como desinências, sufixos, prefixos,
infixos, vogais temáticas, de forma a compor novas palavras.
Nos verbos, o radical é o que resta após eliminar a terminação “AR”, “ER”, “IR”:
CANTAR = radical é CANT
BEBER = radical é BEB
PARTIR = radical é PART
A partir da mesma raiz, formam-se vários vocábulos: são cognatos os vocábulos
coração, cardíaco, cordial, cardiologista.
Uma curiosidade: a expressão de cor, usada em “saber de cor”, é também cognata
de “coração”. Isso porque os antigos consideravam o coração como sede não só da
sensibilidade (amor), mas também da inteligência. Então “saber de cor” liga-se à
idéia de “saber de coração”.
Vamos ver alguns exemplos da formação das palavras cognatas.
Ao radical CARDI (do grego kardia = coração) podem ligar-se:
a) O (vogal de ligação) + LOG (logos = tratado) + IA (sufixo) = CARDIOLOGIA
b) O (vogal de ligação) + PAT (path é a raiz de páscho = sofrer) + IA =
CARDIOPATIA
Afixos

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São partículas que se anexam ao radical para formar outras palavras. Existem dois
tipos de afixos:
Prefixos: colocados antes do radical. Ex.: desleal, ilegal
Sufixos: colocados depois do radical. Ex: felizmente, igualdade, confeitaria

Infixos
Os infixos, também chamados de vogais ou consoantes de ligação, não são
significativos e, por isso, não são considerados morfemas.
Entram na formação das palavras para facilitar a pronúncia.
Ex.: café (radical) + T + eira (sufixo) = cafeteira
capim(radical) + Z + al (sufixo) =capinzal
rod (radical) + O + via (radical) = rodovia

Vogal Temática
Vogal Temática (VT) se junta ao radical para receber outros elementos.
Pode existir vogal temática tanto em verbos quanto em nomes. Ex.: beber, rosa,
sala.
Nos nomes, as vogais temáticas podem ser a, e, o.
Nos verbos, também são três as vogais temáticas – a, e, i – e estas indicam a
conjugação a que pertencem os verbos (1ª, 2ª ou 3ª conjugação, respectivamente).
Ex.: partir (PART + I + R) - verbo de 3ª conjugação
sonhando (SONH + A + NDO) – verbo de 2ª.conjugação
Eu disse “pode existir” porque nem todas as palavras possuem vogal temática. Há
formas verbais e nomes sem vogal temática. Isso pode ocorrer nos nomes
terminados em consoante (rapaz, fácil) ou em vogal tônica (saci, fé) – casos em
que o radical se confunde com o tema (resultado da união do radical com a vogal
temática), ou em algumas conjugações verbais.
Em resumo, se um nome terminar por outra letra que não o “a”, “e” ou
“o”, é chamado de atemático (sem tema).
CUIDADO: não confunda vogal temática com desinência, que marca a flexão
da palavra.
Em palavras que não se flexionam em gênero, esse “a”, “e” ou “o” finais são o tema,
e a desinência de gênero é indicada pelo símbolo Ø:

desinência desinência
radical VT
gênero número
sala sal a
pinto pint o Ø
livros livr o Ø s
estudantes estudant e Ø s

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Quando o nome se flexiona, o “a” será desinência de gênero (feminino) e “o”, a
desinência no masculino. Esse é o posicionamento de Celso Cunha e Lindley Cintra,
em sua obra Nova Gramática do Português Contemporâneo.

desinência desinência
radical
gênero número
aluno alun o
bela bel a
algumas algum a s
menino menin o
meninas menin a s

OBSERVAÇÃO: Outros autores apontam como Ø a indicação do gênero masculino,


considerando que o morfema “o” seria a vogal temática (menino = radical: menin +
VT: o). Em nosso material, adotamos o posicionamento de Cunha e Cintra, por ser
majoritário. Acredito serem remotas as chances dessa classificação ser objeto de
prova, mas, de qualquer forma, fica registrada a ressalva.
Lembramos mais uma vez que algumas formas verbais podem não apresentar vogal
temática. Por exemplo: eu mato (1ª.pessoa do singular do presente do indicativo do
verbo matar) – “mat” é o radical e “o” é uma desinência.

Tema
É a união do radical com a vogal temática.
Ex.: cantaremos = cant (radical) + a (VT) = canta (tema)
mala = mal (radical) + a (VT) = mala

Desinências
São morfemas colocados no fim das palavras para indicar flexões verbais ou
nominais. Podem ser:
1) Nominais: indicam gênero (feminino ou masculino) e número (singular ou plural)
dos nomes (substantivos, adjetivos, alguns pronomes e numerais).

masculino.............. o
GÊNERO
feminino................ a
singular................. Ø (ausência de desinência)
NÚMERO
plural.................... s

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2) Verbais: existem dois tipos de desinências verbais: desinência modo-temporal
(DMT) e desinência número-pessoal (DNP).
Seus nomes já dizem tudo, não é?
DMT – indica o modo e o tempo (presente do indicativo, pretérito imperfeito do
subjuntivo)
DNP – indica o número e pessoa (1ª.pessoa do singular, 3ª.pessoa do plural)
2.1) Verbo-nominais (VN): indica as formas nominais dos verbos (infinitivo,
gerúndio e particípio). Ex.: beber, correndo, partido

Exemplos TEMPO/MODO/ TEMA


FORMA NOMINAL RADICAL VT DMT DNP VN
CANTAVA Pret.Imp.Indicativo CANT A VA
CANTÁVAMOS Pret.Imp.Indicativo CANT A VA MOS
COMPRARÍAMOS Fut.Presente Indic. COMPR A RÍA MOS
COMPRANDO Gerúndio COMPR A NDO
COMPRAS Presente Indicativo COMPR A S
AMASSE Pret.Imperf.Subj. AM A SSE
AMÁSSEMOS Pret.Imperf.Subj. AM Á SSE MOS

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS


Já conhecemos as “partes” das palavras - morfemas. Agora, veremos a maneira
como os morfemas se organizam para formar novas palavras.

PRIMITIVA DERIVADA
Carne Encarnar
Desencarnar
Desencarnado
Carnívoro

Os principais processos de formação são: Derivação, Composição, Hibridismo,


Onomatopéia, Sigla e Abreviação. Os principais são os dois primeiros.

1. Derivação
Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra chamada de
primitiva.
Os processos de derivação são:

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Derivação Prefixal
A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais
são acrescentados à palavra primitiva.
Ex.: pôr (primitiva) / compor (prefixo + primitiva) / recompor (dois prefixos +
primitiva)
Derivação Sufixal
A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são
acrescentados à palavra primitiva.
Ex.: real (primitiva) / realmente (primitiva + sufixo)

Derivação Prefixal e Sufixal


A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são
acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, sem a presença
de um dos afixos a palavra continua tendo significado.
Ex.: deslealmente (prefixo: des + sufixo: -mente) - também existem os vocábulos:
desleal / lealmente
Alguns autores, todavia, não aceitam essa classificação. Julgam que houve,
primeirament, um dos processos para, então, ocorrer o outro.
Por exemplo: graça Î desgraça (prefixação) Î desgraçado (sufixação)

Derivação Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são
simultaneamente acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja,
os dois afixos não podem se separar, devem ser usados ao mesmo tempo, pois sem
um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
Ex.: anoitecer (prefixo: a + sufixo: -ecer) - não existem “anoite” nem “noitecer”.
desperdiçar (prefixo: des + sufixo: -içar) – não existem “desperd(a)” nem
“perdiçar”.
engordar (prefixo: en + sufixo: -ar) – não existem “engord(a)” nem “gordar”.
Maria Nazaré Laroca, no Manual de Morfologia do Português, observa que há uma
grande produtividade deste processo de formação das palavras, sobretudo, com
bases substantivas:

PREFIXO “EN" + SUBSTANTIVO + SUFIXO “AR” Î DERIVADA


en + caderno + ar Î encadernar
en + terra + ar Î enterrar
en + cabeça + ar Î encabeçar

Derivação Regressiva

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Normalmente, as palavras derivadas são maiores que as primitivas. No processo de
derivação regressiva ocorre o inverso – a derivada é menor que a primitiva. Ocorre
perda vocabular.
SARAMPÃO Î SARAMPO

Chama-se deverbal quando, a partir desse processo, um verbo (geralmente


indicativo de ação) dá origem a um substantivo abstrato.
COMPRAR Î COMPRA SACAR Î SAQUE
VENDER Î VENDA COMBATER Î COMBATE
ATACAR Î ATAQUE CASTIGAR Î CASTIGO

Derivação Imprópria
A derivação imprópria, também intitulada de “mudança de classe” ou “conversão”,
ocorre quando palavra comumente usada como pertencente a uma classe é usada na
função de outra, mantendo inalterada sua forma.
“A cerveja que desce redondo.” (originalmente adjetivo, usado como advérbio).
Comício monstro (substantivo usado como adjetivo)

2. Composição
Consiste na criação de uma nova palavra a partir da junção de dois ou mais radicais
(palavra composta).
Pode ocorrer de duas formas:
- aglutinação - ocorre alteração na forma ou na acentuação dos radicais originários.
fidalgo (filho + de +algo) embora (em + boa + hora)
aguardente (água + ardente) pernalta (perna + alta)

- justaposição – seu próprio nome já indica o processo. Os radicais são mantidos


da forma original, podendo ser ligados diretamente ou por hífen.
beija-flor malmequer bem-me-quer segunda-feira
Curiosidade: algumas palavras que, em português, apresentam forma simples, em
sua origem eram compostas: aleluia provém do hebraico hallelu Yah (= louvai ao
Senhor); oxalá deriva do árabe wa as llâh (= e queira Deus). (Fonte: Cunha, C. e
Cintra, L., op.cit., p.108)

3. Hibridismo
Consiste na formação de palavras pela junção de radicais de línguas diferentes
auto/móvel (grego + latim) bio/dança (grego + português)

4. Onomatopéia

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Consiste na formação de palavras pela imitação de sons e ruídos.
pingue-pongue buá miau tiquetaque zunzum

5. Sigla
Consiste na redução de nomes ou expressões empregando a primeira letra ou sílaba
de cada palavra.
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Uma vez “vulgarizada”, a sigla passa a ser considerada como primitiva, podendo
formar derivadas: deputados petistas (PT), empregados celetistas (regidos pela
CLT), pacientes aidéticos (portadores de AIDS).

6. Abreviação ou redução
Consiste na redução de parte de palavras com objetivo de simplificação.
moto (motocicleta) gel (gelatina) cine (cinema) extra (extraordinária).

CLASSES GRAMATICAIS
A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) enumera em dez as classes
gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, verbo,
advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Tomamos a liberdade de incluir
mais uma, apresentada sem denominação na NGB, mas reconhecida por gramáticos
consagrados: palavras denotativas.
Para fins didáticos, separamo-las em duas categorias: variáveis e invariáveis:
CLASSES DE PALAVRAS
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Substantivo Advérbio
Adjetivo Palavra Denotativa
Artigo Preposição
Pronome Conjunção
Numeral Interjeição
Verbo
Cada uma delas será analisada isoladamente.

1. SUBSTANTIVO

Palavra com que designamos ou nomeamos os seres em geral.

Primitivos Derivados
Dão origem a outras palavras. São criados a partir de outras palavras.
Ex.: terra, casa Ex.: terreiro, aterrar; casebre, casinha

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Simples Compostos
Formados por apenas um radical. Formados por mais de um radical.
Ex.: cabra, tempo Ex.: cabra-cega, passatempo

Comuns Próprios
Designação genérica, referente a Um ser específico da espécie.
qualquer ser de uma espécie.
Ex.: rua Rio de Janeiro, praça Duque de
Ex.: rua, praça, mulher Caxias, Isabela
Obs. Os dias da semana, como os meses
do ano ou as estações do ano, não são
nomes próprios – designam frações do
tempo.

Concretos Abstratos
Nomeiam objetos, lugares, pessoas, Nomeiam ações, estados, sentimentos,
animais, ou seja, coisas que têm qualidades, noções, ou seja, coisas que
subsistência própria. só existem em função de outras.
Entram nessa espécie os fictícios e coisas Ex.:alegria, tristeza, realização, modo,
hipoteticamente existentes. viagem, colheita, delicadeza, rispidez.
Ex.: Carmem, mesa, urso, fada, Júpiter,
mula-sem-cabeça

Coletivos
Os substantivos coletivos transmitem a noção de plural, embora sejam grafados no
singular. Nomeiam um agrupamento de seres da mesma espécie.
Ex.: matilha, multidão, rebanho, freguesia.

1.1) Flexão em número


Como vimos, os substantivos são palavras variáveis, alterando-se em função do
número e do gênero.

a) Formação do plural nos substantivos simples


- Regra geral: o plural é formado pelo acréscimo da desinência -s.
mapa Î mapas degrau Î degraus

- Substantivos terminados em -ão: a regra é a forma plural -ões, mas também


há casos em que formam -ães ou -ãos. Todos os paroxítonos e alguns oxítonos
terminados em –ão formam o plural –ãos.

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questão Î questões capitão Î capitães
irmão Î irmãos órfão Î órfãos
Alguns substantivos apresentam mais de uma forma:
anão Î anões, anãos aldeão Î aldeãos, aldeões, aldeães
charlatão Î charlatões, charlatães; etc.

- Substantivos terminados em -r, -z: acréscimo de -es.


bar Î bares raiz Î raízes vez Î vezes júnior Î juniores
gravidez Î gravidezes (estranhou, por quê? Significa mais de uma gestação)

- Substantivos terminados em -s: acréscimo de -es quando forem oxítonos;


invariáveis quando não forem oxítonos.
país Î países lápis Î lápis ônibus Î ônibus

- Substantivos terminados em -l: substitui-se o -l por –is; em alguns poucos


casos, acrescenta o –es.
anel Î anéis álcool Î álcoois mal Î males cônsul Î cônsules

- Substantivos diminutivos: segundo a norma culta, o plural de diminutivos


obedece à seguinte regra: do vocábulo original no plural, é retirada a letra “s”, que
irá para o fim da palavra, após o sufixo que indica essa flexão em grau.
faróis Î faroizinhos bares Î barezinhos flores Î florezinhas

b) Formação do plural nos substantivos compostos


A flexão de número dos substantivos compostos segue o quadro abaixo:

Varia o .... elemento


Condição Exemplos
1º. último todos nenhum
pontapés, planaltos,
Substantivo
composto sem hífen X aguardentes,
vaivéns
Palavras repetidas tico-ticos,
ou onomatopéias X reco-recos
sempre-vivas,
Verbo ou palavra vaga-lumes,
invariável + pára-quedistas,
substantivo ou X abaixo-assinados
adjetivo guarda-roupas
(idéia de “guardar”)
Dois substantivos guardas-noturnos,
ou substantivo + couves-flores,
adjetivo (qualquer X secretários-
ordem) executivos

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Substantivos Pés-de-moleque,
compostos ligados X copos-de-leite,
por preposição mulas-sem-cabeça
Verbo + advérbio X Os fala-mansa

Verbos antônimos X Os leva-e-traz


Dois substantivos,
quando o 2º.
indicar finalidade
Pombos-correio(s),
ou semelhança,
carros-bomba(s),
limitando o sentido
do 1º (flexão X (X) salários-família(s),
navios-escola(s),
predominante).
peixes-boi(s)
Modernamente, já
se aceita a flexão
dos dois elementos.

1.2) Flexão em gênero


Quanto ao gênero, os substantivos podem ser:
a) Biformes: possuem duas formas, uma para o feminino e outra para o masculino.
Pombo – pomba príncipe – princesa ator – atriz pastor - pastora

b) Uniformes: possuem apenas uma forma para os dois gêneros.


Os substantivos uniformes se subdividem em:
Epicenos: uma só forma para os dois gêneros, a distinção é feita pelas palavras
macho e fêmea.
a mosca a baleia o besouro a cobra o crocodilo (macho / fêmea)
Comuns de dois gêneros: uma só forma para os dois gêneros, a distinção é
feita pelo determinante (artigo, pronome, adjetivo...).
a pianista / o pianista belo colega/ bela colega o intérprete / a interprete
Sobrecomuns: uma só forma para os dois gêneros, não é possível fazer a
distinção pelos determinantes. A distinção pode ser feita pela expressão: do sexo
masculino/ do sexo feminino.
a pessoa a criança o cônjuge a testemunha o ídolo (não tem feminino)
* O gênero de alguns substantivos podem causar dúvida:
a alface o champanha o dó (tanto compaixão como a nota musical)
E “personagem”, afinal? É masculino ou feminino? Modernamente, esse é um dos
casos de “comum de dois”, ou seja, aceita o artigo feminino ou masculino:
o/a personagem.
* Certos substantivos, ao mudar de gênero, mudam também de significado:
A cabeça / o cabeça o caixa / a caixa o moral (auto-estima)/ a moral (ética)

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Para distrair: No filme “Carandiru”, em sua participação “especial”, Rita Caddilac
(lembra-se da figura?) cantava uma música cujo refrão era : “É bom para o moral /
É bom para o moral...”. Pelo menos, acertou no gênero... rs....

O mesmo acontece em relação ao número de alguns:


Féria (renda) x férias (dias de descanso, mesmo que seja só um)
Bem (benefício) x bens (riquezas, propriedades)
Haver (verbo) x haveres (riquezas, bens)
Cuidado com esses: Óculo (uma espécie de luneta – instrumento que permite boa
visibilidade à distância) x óculos (lentes encaixadas em uma armação)
Já ouvi muita gente boa falando “perdi o meu óculos”...ui!! Nesse sentido, é sempre
plural – “Perdi os meus óculos”.
Outros são empregados apenas no plural:
pêsames núpcias víveres alvíssaras (prêmio ou recompensa)

1.3) Flexão em Grau


É a possibilidade de indicar o tamanho do ser que nomeia.
Os substantivos podem estar em três graus: normal , aumentativo e diminutivo.
As variações de grau podem ser feitas de duas formas:
Analítica: acréscimo de um adjetivo: casa pequena/grande, pé pequeno/grande
Sintética: acréscimo de um sufixo: casinha, casebre, pezinho, pezão

2. ADJETIVO

Palavra variável modificadora de substantivo ou palavra substantivada, exprimindo


qualidade, estado ou propriedade.
Pode também atribuir uma relação, como tempo (recebimento mensal), proveniência
(vinho chileno) etc. A esses dá-se o nome de adjetivos relacionais.
Locução adjetiva é uma expressão que equivale a um adjetivo. Geralmente é
constituída de preposição e substantivo ou preposição e advérbio.
mesa de madeira casa da frente
Cuidado! Só podemos analisar e classificar os vocábulos a partir do contexto.
Por exemplo, doméstica, a princípio, seria um adjetivo. Contudo, em “As
domésticas não têm muitos de seus direitos reconhecidos”, essa palavra é um
substantivo.
Aliás, é muito estreita a relação entre o substantivo e o adjetivo. Muitas vezes, a
posição desses elementos na oração implica alteração de sua morfologia.

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Por exemplo: negro jogador / jogador negro – no primeiro, “negro” é um
substantivo e sua qualidade é “jogador” (assim como em “negro pintor” ou “negro
lutador”). Isso se inverte no segundo exemplo, em que “negro” é uma característica
do jogador. A palavra-núcleo é o substantivo, e o adjetivo o caracteriza.
Essa possibilidade de alteração morfológica e/ou semântica dos adjetivos, em função
de sua colocação na frase vem sendo objeto de questões dos mais recentes
concursos públicos.
Como o adjetivo concorda sempre com o substantivo, sofrerá as mesmas flexões que
ele: gênero, número e grau.

2.1) Flexão de Gênero


Os adjetivos podem ser:
a) Biformes- possuem duas formas, uma para indicar cada gênero.
Que garoto bonito! Que garota bonita!

b) Uniformes - possuem apenas uma forma para indicar os dois gêneros (feminino
e masculino). Muitos deles terminam em ar/or (exemplar, maior), z (audaz, feliz),
os paroxítonos terminados em s (simples), l (fácil, infiel), m (comum, virgem) etc.
aluno ou aluna: inteligente, capaz, simples, amável, ímpar, ruim

CURIOSIDADE: Alguns adjetivos terminados em “u”, “ês” e “or” não se flexionam


em gênero.
a mulher hindu a menina cortês a remessa anterior a pior decisão
Nos adjetivos compostos, somente o gênero do último elemento varia.
intervenção médico-cirúrgica sandália azul-clara literatura latino-americana
Uma característica em relação aos adjetivos pátrios: o menor inicia a locução.
acordo nipo-itálico mercadoria sino-japonesa

2.2) Flexão de Número


Os adjetivos simples seguem as mesmas regras dos substantivos simples para
flexionarem em número.
útil Î úteis feroz Î ferozes

Adjetivo composto formado por dois adjetivos: só o segundo elemento varia.


sapato marrom-escuro Î sapatos marrom-escuros
camisa azul-clara Î camisas azul-claras
Exceção: azul-marinho e azul-celeste – todos os elementos são adjetivos, mas
esses adjetivos não se flexionam.
camisas azul-marinho / azul-celeste.
OBS: No adjetivo composto surdo-mudo, variam os dois elementos:

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surdos-mudos / surda-muda

Em relação a esse ponto, veja a assertiva INCORRETA presente em uma questão de


prova da ESAF (AFC 2002): “O plural do adjetivo composto “político-institucional” se
faz adicionando a desinência de plural aos dois elementos.”.

É falsa essa afirmação, pois, como vimos, nesse caso, varia apenas o último
elemento: político-institucionais.

Adjetivo composto formado por um adjetivo e um substantivo: permanecerá


invariável.
Uniformes verde-oliva sofás marrom-café.

Isso também acontece em adjetivos simples indicativos de cores que derivam de


substantivos.
Vestidos cinza bonés laranja carros prata anéis turquesa

Luiz Antônio Sacconi (em Gramática Básica) destaca que o adjetivo infravermelho
é variável (raios infravermelhos), enquanto que ultravioleta é invariável (raios
ultravioleta).

2.3) Flexão de Grau


A flexão de grau corresponde à variação em intensidade da qualidade expressa pelo
adjetivo.
a) Grau comparativo
Indica que um ser possui uma qualidade igual, inferior ou superior a outro.
Este cão é tão feroz quanto aquele.
Este cão é menos feroz que aquele.
Este cão é mais feroz que aquele.
Também, em relação ao mesmo ser, pode determinar se uma qualidade que ele
possua é igual, inferior ou superior a outra.
Ele é tão inteligente quanto bonito.
Ele é mais inteligente que bonito.
Ele é menos inteligente que bonito.
b) Grau superlativo
Absoluto – o ser apresenta elevado grau em certa qualidade
Sintético – expresso em uma só palavra. Ex.: Este cão é ferocíssimo.
Analítico – formado com mais de uma palavra, normalmente um
advérbio (muito, bastante, imensamente) . Ex.: Este cão é muito feroz.
Relativo – o ser se sobressai em relação aos demais seres que possuem a mesma
qualidade.
Superioridade. Ex.: Este cão é o mais feroz do bairro.

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Inferioridade. Ex.: Este cão é o menos feroz do bairro
Alguns adjetivos possuem formas especiais para o comparativo e o superlativo
sintéticos.
Observe:

Superlativo
Adjetivo Comparativo
absoluto relativo
bom melhor ótimo o melhor
mau pior péssimo o pior
grande maior máximo o maior
pequeno menor mínimo o menor

Quando se comparam duas qualidades, a proximidade dos adjetivos “bom”, “mau”,


“grande” e “pequeno” com “mais” ou “menos” não os transforma em “melhor”,
“pior”, “menor” ou “maior”.
Ele é mais bom do que bonito.
Ele é mais pequeno que gordo.

3. ARTIGO

Classe variável que define ou indefine um substantivo. Gosto de brincar dizendo que
o artigo é igual a arroz – só serve para acompanhar. Nunca vem isolado ou longe de
um substantivo.
Pertencem à classe de palavras variáveis, flexionando-se em gênero e número.
Podem ser:
Definidos: o/a, os/as
Indefinidos : um/uma, uns/umas
Servem para:
- substantivar uma palavra que geralmente é usada como pertencente a outra
classe.
calça verde (adjetivo) / o verde (substantivo) da camisa
não quero (advérbio) / Deu um não (substantivo) como resposta.
- evidenciar o gênero do substantivo comum-de-dois.
o colega / a colega o personagem / a personagem o pianista / a pianista

4. PRONOME
É a palavra que acompanha (determina) ou substitui um nome.
Ana disse para sua irmã:

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- Eu preciso do meu livro de matemática. Você não o encontrou? Ele estava aqui
em cima da mesa.
1. sua acompanha “irmã” e se refere a Ana;
2. eu substitui "Ana";
3. meu acompanha "livro de matemática";
4. o substitui " livro de matemática";
5. ele substitui " livro de matemática"

Assim, os pronomes podem ser:


ADJETIVOS – acompanham o nome, determinando-o – exemplos 1 e 3;
SUBSTANTIVOS – substituem o nome – exemplos 2, 4 e 5.

Os pronomes também identificam as três pessoas do discurso:


- primeira pessoa: a que fala;
- segunda pessoa: com quem se fala;
- terceira pessoa: de quem se fala.

CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES


Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,
interrogativos e relativos.
Como o assunto é muito extenso, por ora apresentamos somente alguns conceitos,
deixando para a aula específica o aprofundamento do assunto.

5. NUMERAL

Classe que expressa quantidade exata, ordem de sucessão, organização.


Os numerais podem ser:
5.1) Cardinais
Indicam uma quantidade exata. Ambos, que substitui o cardinal os dois, é numeral
e se flexiona em gênero. Os cardinais um, dois e as centenas a partir de
duzentos também variam em gênero (uma, duas, trezentas). Já outros cardinais,
inclusive o “mil”, são invariáveis.
5.2) Ordinais
Indicam uma posição exata e variam em gênero e número
segundo décimo primeiras
5.3) Multiplicativos
São invariáveis quando apresentam valor substantivo.

16
Ele tem o dobro da idade de sua mulher.
Empregados com valor adjetivo, flexionam-se em número e gênero.
5.4) Fracionários
Concordam com os cardinais que indicam o número das partes.
um quarto dois décimos metade
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
- Milhão, bilhão (ou bilião), trilhão comportam-se como substantivos e variam
em número.
- Milhar pode ser precedido por um artigo de gênero masculino: “os milhares de
crianças que estiveram aqui...”.

6. VERBO

Conceito
Palavra variável (pessoa, tempo, número e modo) que exprime uma ação, um
estado, um fenômeno.
Sua importância no estudo da gramática é tão grande que teremos uma aula
dedicada exclusivamente a ele.
Passemos, agora, para as classes invariáveis.

7. ADVÉRBIO
Classe invariável que expressa circunstâncias.
Os advérbios se ligam a verbos, adjetivos, outros advérbios ou até mesmo a orações
ou enunciações inteiras.
Ele corre tanto. Ana Hickman é tão alta!
Aquele piloto dirige muito mal. Infelizmente, não poderei comparecer.
Tal como foi demonstrado, o problema é grave.

São algumas circunstâncias expressas pelos advérbios:


Tempo (sempre, amanhã...) Afirmação (sim, realmente...)
Lugar (aqui, ali...) Negação (nem, não...)
Modo (amavelmente, rapidamente...) Dúvida (provavelmente, talvez...)
Intensidade (tão, muito...)

Uma característica dos advérbios chamados “nominais” é que eles podem se formar
a partir da forma feminina dos adjetivos (quando a possuem) com o acréscimo de
“mente”:

17
rapidamente corretamente adequadamente
provisoriamente precariamente certamente

Na enumeração de vários advérbios nominais em seqüência, pode-se omitir o sufixo


“mente”, mantendo apenas o do último vocábulo. Sua repetição causaria o
indesejável efeito de eco:
Ela dançava linda, leve, encantadora e brilhantemente.
Locução adverbial - Duas ou mais palavras com valor de advérbio.
Rubens estava morrendo de medo. (loc.adverbial expressa a circunstância de causa)
A bela mulher apareceu na porta. (loc.adverbial expressa a circunstância de lugar)
As locuções adverbiais mais comuns são: com certeza, sem dúvida, de longe, de
perto, às vezes etc.
Sobre o emprego dos advérbios bem e mal, acompanhados de bem e antes de
adjetivos particípios, já falamos na aula zero. Prefere-se a não-junção:
É um dos jogadores mais bem pagos do mundo.

Não há necessidade (nem condição) de decorar listas de advérbios ou locuções


adverbiais.
Você irá identificar a classe gramatical a partir da relação que a palavra estabelece
com as demais.
Veja: a palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será. Vamos aos
exemplos:
1 - "Estava meio atrasada."
2 - "Resolvi dar meia volta."
3 - "O meio universitário era favorável para a disseminação daquelas idéias."
Você notou que no exemplo 1, mesmo ao lado de um adjetivo feminino, o vocábulo
permaneceu inalterado? Isso comprova que essa palavra é um advérbio – é
invariável e modifica um adjetivo.
Já a segunda forma se flexionou em gênero, concordando com a palavra “volta” – é
um numeral, classe de palavra variável.
No exemplo 3, o vocábulo está acompanhado de um artigo, o que o classifica como
um substantivo. Também poderia se flexionar: “Os meios acadêmicos...”.

Também merecem destaque os advérbios interrogativos: onde, aonde, donde,


como, que fazem parte de orações interrogativas e não devem ser confundidos com
os pronomes relativos homógrafos. Estes possuem antecedentes aos quais se
referem, enquanto que os advérbios interrogativos são “independentes” e se referem
a circunstâncias como tempo, modo, causa ou lugar. Podem estar em construção
interrogativa direta ou indireta.
Não sei como você agüenta esse homem!
Aonde você vai? (o verbo ir exige a preposição “a”, que a ele se liga: a + onde)

18
Quero saber onde você vai almoçar. (quando o verbo exigir a preposição “em”,
basta o “onde”.)
Donde você veio? (o verbo vir exige a preposição “de”, que se liga ao advérbio:
de + onde)

8. PALAVRAS DENOTATIVAS

Na língua portuguesa, há algumas palavras e locuções não definidas pela N.G.B. em


qualquer das classes de palavras. São as palavras denotativas, que apresentam
certa semelhança com os advérbios mas que, devido a algumas características
peculiares, com eles não se confundem.
A principal característica que as distinguem dos advérbios é o fato de estes se
referirem a certos vocábulos (verbos, adjetivos, advérbios), enquanto que as
palavras denotativas podem se referir a qualquer vocábulo ou até mesmo a nenhum
diretamente.
As palavras ou expressões denotativas mais comuns são:
- de exclusão – exceto, salvo, apenas etc.
Todos, menos Lula, sabiam do mensalão.
- de inclusão – até, inclusive, mesmo, também etc.
Até Deus duvida disso!
- de explicação – isto é, ou melhor, ainda, por exemplo, a saber etc.
Este ato é arbitrário, ou seja, não respeita leis ou regras.
- de retificação – isto é, ou melhor (a diferença entre esta e a anterior depende do
contexto).
Eu preciso de dois laudos, ou melhor, de três.
- de realce – é que, lá, só, cá, mas etc.
Ele lá sabe alguma coisa sobre isso?
- de designação – eis.
Eis o vencedor da competição.
- de situação – então, mas, afinal etc.
Mas, afinal, o que você queria?

9. PREPOSIÇÃO
Classe invariável que liga termos de uma oração de tal modo que o significado do
primeiro (antecedente – termo regente) é explicado ou delimitado pelo segundo
(conseqüente - termo regido).
Ex.: O professor gosta de trabalhos noturnos.
Não há necessidade de trabalharmos à noite.

19
São exemplos das preposições simples mais comuns, chamadas de essenciais:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem sob,
sobre, trás
Algumas palavras, cujo sentido original é de outra classe gramatical, podem ser
usadas como preposições – são chamadas de preposições acidentais.
Eu a considero como uma irmã. Você terá que fazer a prova amanhã.
As locuções prepositivas se caracterizam por apresentar, como último vocábulo, uma
preposição essencial:
Abaixo de apesar de graças a por entre junto a embaixo de

10. CONJUNÇÃO

Classe invariável que liga orações, às vezes, liga termos coordenados de uma
oração.
Ex.: Os pais viajaram e estudaram. (liga orações)
Os pais viajaram para Orlando e Paris. (liga termos dentro de uma oração)
As conjunções podem ser:
Coordenadas – relacionam elementos de mesma função gramatical.
Subordinadas – ligam duas orações, sendo que uma complementa,
determina ou restringe o sentido de outra.

Locução conjuntiva
Formada por mais de um vocábulo, sendo que, normalmente, o último é uma
conjunção.
já que se bem que a fim de que

11. INTERJEIÇÃO

Classe invariável que expressa emoções, sensações, sentimentos ou representa um


chamamento.
alívio (Ufa!) dor (Ai!) espanto (Quê!) medo (Credo!)
satisfação (Viva!) chamamento (Oxalá!) saudação (Alvíssaras!)

Locução interjeitiva é o conjunto de duas ou mais palavras com valor de interjeição.


Que horror! Queira Deus! Ai de mim!

Na escrita, a interjeição vem acompanhada do sinal de exclamação, com exceção do


“Ó” de apelo (“Ó menino, não faça isso”), que não deve ser confundido com “Oh”, de
admiração.

20
Sobre “Vivam os campeões!”, nosso mestre Evanildo Bechara observa, em seu
“Lições de Português pela Análise Sintática”, que o emprego quase interjeitivo da
oração e a proximidade com a interjeição (invariável, portanto) “Salve os
campeões!” levam à forma “Viva os campeões!”, com evidente erro de
concordância.
Contudo, ressalta o mestre: “Apesar de correr vitoriosa na linguagem coloquial, esta
concordância no singular deve ser cuidadosamente evitada na língua padrão”.
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Algumas dessas classes gramaticais merecerão destaque em nossos encontros. Por
ora, vamos resolver algumas questões de prova para fixar todos esses conceitos.
Abraços e até a próxima.
QUESTÕES DE FIXAÇÃO
1 - (FGV / Ministério da Cultura /2006)
Assinale a alternativa que não apresente a classificação correta de um dos
elementos mórficos do vocábulo deixasse
(A) deix- = radical
(B) -e = desinência número-pessoal
(C) -a = vogal temática verbal
(D) deixa = tema
(E) -sse = desinência modo-temporal

2 - (FGV / ICMS MS - Fiscal de Rendas / 2006)


Assinale a alternativa em que um dos elementos mórficos da palavra contribuiu
(L.65) não esteja corretamente analisado.
(A) contribuiu = prefixo
(B) contribuiu = raiz
(C) contribuiu = desinência modo-temporal
(D) contribuiu = tema
(E) contribuiu = vogal temática

3 -(CESGRANRIO / INSPETOR DE POLÍCIA / 2001)


Inúmeros, ilícita, impropriedade têm em comum:
a) o prefixo negativo;
b) a classe gramatical;
c) o gênero;
d) o número;
e) a forma gráfica.

21
4 - (FUNDEC / TRT 1ª.Região / 2003)
Os prefixos das palavras entressafra (linha 15) e internacional são sinônimos.
Idêntica relação semântica pode ser depreendida entre os prefixos das palavras:
A) anti-higiênico e suboficial;
B) co-redator e contra-regra;
C) arquiinimigo e hiper-humano;
D) vice-diretor e sobreloja;
E) ante-histórico e recém-chegado.

5 - (FGV / ALESP / 2002)


Assinale a alternativa em que todas as palavras têm prefixo indicativo de negação:
A. imoral - imprudente.
B. imoral - deslocar.
C. aderente - amoral.
D. aderente - subterrâneo.

6 - (FGV / Ministério da Cultura /2006)


Assinale a alternativa em que o prefixo tenha o mesmo sentido que o de imigrantes.
(A) imberbe
(B) imergir
(C) incréu
(D) iníquo
(E) inválido

7 - (FGV / ICMS MS /2006)


Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo
que entrevejo.
(A) joalheria
(B) serenidade
(C) decodifica
(D) acompanhando
(E) perfumadas

8 - (FGV / ALESP / 2002)


Assinale a alternativa que apresenta um prefixo indicando “posição superior”:
A. Transatlântico.
B. Perímetro.

22
C. Epiderme.
D. Sublocar.

9 - (FGV / BESC ADVOGADO/ 2004)


Assinale a alternativa em que o vocábulo NÃO seja formado pelo mesmo processo
que "crescimento"
(A) financeiro
(B) rentabilidade
(C) falta
(D) prancheta
(E) executáveis

10 - (FUNDEC / PRODERJ / 2002)


Os prefixos das palavras supercomputador e contra-informação são sinônimos,
respectivamente, dos prefixos das palavras:
A) hiperinflação e megainvestidor;
B) politraumatizado e desnecessário;
C) ultraleve e hemisfério;
D) além-fronteira e endotérmico;
E) arquimilionário e antiinflacionário.

11 - (NCE UFRJ / TRE RJ Auxiliar Judiciário / 2001)


O vocábulo perdão, presente no texto, tem como plural perdões; o item abaixo em
que todos os vocábulos podem fazer o plural do mesmo modo é:
a) cidadão, vulcão, capelão;
b) escrivão, aldeão, razão;
c) capelão, situação, alazão;
d) corrimão, cidadão, escrivão;
e) vulcão, aldeão, alazão.

12 - (NCE UFRJ / Corregedoria Geral da Justiça RJ )


Hibernação está para inverno, considerados os vários aspectos de sua formação,
como:
(A) crescimento está para crescer;
(B) diminuição está para diminuir;
(C) mensal está para mês;
(D) liberdade está para livre;
(E) animação está para alma

23
13 - (NCE UFRJ / ARQUIVO NACIONAL/ 2006)
A alternativa que mostra inadequação entre cognatos é:
(A) terra / aterrorizar;
(B) lei / legalizar;
(C) acordo / acordar;
(D) temor / atemorizar;
(E) homem / humanizar.

14 - (NCE UFRJ / CVM / 2005)


A relação ERRADA entre verbo e substantivo é:
(A) ceder / cessão;
(B) estender / extensão;
(C) exceder / exceção;
(D) ascender / ascensão;
(E) pretender / pretensão.

15 - (NCE UFRJ / INPI - ANALISTA MARCAS / 2005)


Agrário se refere a campo; o vocábulo abaixo em que esse radical tem significado
diferente é:
(A) agricultor;
(B) agridoce;
(C) agrimensor;
(D) agreste;
(E) agrícola.

16 - (FGV / ICMS MS – TTI / 2006)


Assinale a alternativa em que o prefixo tenha valor distinto do de incompetentes.
(A) irrespondível
(B) agnósticos
(C) ateus
(D) incorrer
(E) inafiançável

17 - (FGV / ICMS MS – Fiscal de Rendas / 2006)


Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo
que acompanhamos.

24
(A) rapidíssimos
(B) encanada
(C) utilizamos
(D) repressão
(E) intermediárias

18 - (CESGRANRIO / BNDES – ADVOGADO / 2004)


No título do artigo “A tal da demanda social”, a classe de palavra de “tal” é:
(A) pronome.
(B) adjetivo.
(C) advérbio.
(D) substantivo.
(E) preposição.

19 - (FGV / ICMS MS - Fiscal de Rendas / 2006)


Tal como está organizada, a sociedade gira em torno do mercado, de acordo com
um sistema que alguns chamam de "economia de mercado", e outros, de
"capitalismo". Até hoje, não surgiu nenhum sistema tão capaz de fazer crescer a
economia. As experiências feitas em nome do socialismo não manifestaram força
própria suficiente para competir, no plano do crescimento econômico, com o
capitalismo.
A palavra Tal classifica-se como:
(A) adjetivo.
(B) advérbio.
(C) conjunção.
(D) pronome demonstrativo.
(E) pronome relativo.

20 - (CESGRANRIO / MPE RO / 2005)


Dentre os plurais dos nomes compostos, o único flexionado de modo adequado é:
(A) guarda-chuvas.
(B) olhos azuis-turquezas.
(C) escolas-modelos.
(D) surdo-mudos.
(E) pores-dos-sóis.

21 - (NCE UFRJ / INPI - ANALISTA MARCAS / 2005)


matérias-primas faz plural da mesma forma que:

25
(A) porta-voz;
(B) guarda-comida;
(C) bem-te-vi;
(D) aluno-mestre;
(E) pisca-pisca.

22 - (FGV / Pref.Araçatuba / 2002)


O plural dos adjetivos compostos está correto em

A. Faltava sempre às segundas-feiras.


B. Recebeu dois salários-famílias.
C. Houve alguns quebras-quebras na cidade.
D. Gostava de sopa de grão-de-bicos.

23 - (FGV / ICMS MS / 2006)


Outras vezes ela passa por mim na rua entre os camelôs.
Vezes outras a entrevejo no espelho de uma joalheria.
No trecho acima, a inversão das palavras grifadas não provocou alteração de
sentido. Assinale a alternativa em que a inversão dos termos provoca alteração
gramatical e semântica.
(A) novos papéis / papéis novos
(B) várias idéias / idéias várias
(C) lúcidas lembranças / lembranças lúcidas
(D) tristes dias / dias tristes
(E) poucas oportunidades / oportunidades poucas

24 - (UnB CESPE / Banco do Brasil / 2002)


Passa quase despercebido para o mercado que, na guerra dos bancos pela carteira
dos brasileiros, o Banco do Brasil S.A. (BB) está mais ativo do que nunca. Foi a casa
que mais conquistou novos clientes em 2001, saltando de 10,5 milhões de
correntistas pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi robusto. Com a criação de uma
divisão de corporate, sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil
clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar clientes menos endinheirados por
intermédio das concessões de crédito. A instituição, mesmo com 24,6% de todos os
ativos do sistema financeiro nacional, não tinha agilidade suficiente para fazer isso,
por conta do estoque de créditos ruins que a ancora. Depois do ajuste patrimonial,
ganhou fôlego.
QUESTÃO
Acerca de aspectos estruturais e das idéias do texto acima, julgue o seguinte item.

26
No primeiro parágrafo do texto, as duas ocorrências do advérbio “mais” —
intensificando “ativo” (l.3) e “conquistou” (l.3) — comprovam que advérbios podem
modificar tanto verbos como adjetivos.

25 - (FGV / BESC ADVOGADO/ 2004)


Assinale a alternativa em que o termo grifado seja artigo definido.
(A) "...o que os empurra a dar crédito para o setor privado e para as pessoas
físicas."
(B) "O que se faz?"
(C) "O que está ocorrendo é que os interesses que prevaleceram..."
(D) "...agora, o que se está fazendo é buscar "acalmar" os que temem perder lucros
na fase de transição."
(E) "Ou seja, há uma possibilidade, não desprezível, de o país perder, mais uma vez,
uma janela de oportunidade."

GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTÕES DE FIXAÇÃO

1 – B - A forma verbal deixasse não possui desinência número-pessoal:

TEMA
DMT DNP
Radical Vogal tem.
DEIX A SSE Ø

2 – C - O morfema “u” é desinência número-pessoal.

TEMA
PREFIXO DMT DNP
Radical Vogal tem.

CON TRIBU I Ø U

À raiz trib unem-se os prefixos que formam os radicais dos verbos: retribuir,
contribuir.
O mesmo ocorre nos seguintes verbos:
• (raiz = preend) compreender, apreender, repreender;
• (raiz = vert) reverter, perverter, inverter, converter;
• (raiz = fer) preferir, conferir, deferir, inferir, desferir;
Esse são alguns exemplos de verbos formados a partir da união de prefixos à raiz.
3 – A – Os três vocábulos apresentam prefixos negativos: inúmeros, ilícita,
impropriedade.

27
4 – Os prefixos latinos entre e inter designam “posição intermediária”. Os prefixos
gregos da opção C também são sinônimos: arqui e hiper indicam superioridade.
a) anti - prefixo grego = oposição / sub - prefixo latino = posição inferior
b) co – latino = companhia ou contigüidade / contra – latino = oposição
d) vice – latino = em lugar de / sobre – latino = posição superior
e) ante – latino = anterioridade / recém – latino = recente

5–A
b) i = negação / des = separação
c) a em “amoral” = negação / a em “aderente” = separação
d) a em “aderente” = separação / sub = posição inferior

6 – B – O prefixo i em ‘imergir’ indica o movimento para dentro (como em imigrar).

7 – E - O vocábulo “entrevejo” passou pelo processo de derivação prefixal, com a


colocação do prefixo entre (posição intermediária). A esse mesmo processo se
submeteu o vocábulo “perfumadas”, com o prefixo per (movimento através)
a) derivação sufixal (jóia + lh + eria)
b) originalmente francesa, sofreu derivação sufixal com –eria ou –aria, que indicam
“atividade de”, “ramo de negócio”.
c) derivação prefixal e sufixal
d) derivação parassintética

8 – C – ‘epiderme’ é a camada mais superficial da pele (prefixo grego epi + radical


grego derme)
a) trans- latino = passar além de.
b) peri- grego = em torno de.
d) sub- grego = posição abaixo.

9 – C – O vocábulo “falta” é o próprio tema (radical falt + VT a).

10 – E – Os prefixos super, extra, ultra (latinos), mega, hiper e arqui (gregos) são
equivalentes e indicam superioridade. Já os prefixos contra-, ob-, o-, des- (latinos) e
anti- e para- (gregos) denotam oposição.
Os demais apresentam os seguintes significados:
- hemi – grego = metade;
- poli – grego = muitos;
- endo – grego = posição interna;
- além – latino = adiante

28
11 – E - vulcões; aldeões ou aldeães; alazões e alazães.
a) cidadãos; vulcões ; capelães.
b) escrivães; aldeãos, aldeões ou aldeães; razões.
c) capelães; situações; alazões e alazães.
d) corrimãos; cidadãos; escrivães.

12 – E - Essa questão exigia bastante percepção do candidato. A dica para


solucioná-la estava na expressão “considerados os vários aspectos de sua formação”.
Assim como “hibernação” buscou em sua origem latina a forma que significa
“inverno” (hiber), a palavra “animação” tem em sua raiz (änima) o sentido de alma.

13 – A - A palavra “aterrorizar” tem relação com “terror” e não ‘terra’.

14 – C – O aluno que se lembrou da aula sobre Ortografia não errou essa questão.
No material, mencionamos que “exceção” não deriva de EXCEDER, mas de
EXCETUAR.

15 – B - O elemento de composição em “agridoce” é latino e significa “acre, ácido,


azedo”. Já em “agricultura”, “agrimensor”, “agreste” e “agrícola” está presente o
prefixo “agri”, também latino, que se refere a campo.

16 – D – O prefixo latino “in” em “incorrer” significa “movimento para dentro”. Os


demais têm valor de negação.

17 – B - O processo de acompanhamos é o mesmo de encanada – derivação


parassintética.
a) rapidíssimos - sufixação
c) utilizamos - sufixação
d) repressão - prefixação
e) intermediárias – prefixação e sufixação (mediar Î intermediar Î intermediária)

18 – A – Não nos cansamos de repetir – a análise morfológica de uma palavra só


pode ser feita de acordo com o contexto. Na oração “A tal da demanda social”, o
vocábulo “tal” está sendo usado para indicar. Por isso, é um pronome demonstrativo.
Esse pronome faz parte da expressão “O(a) tal de”, usado na linguagem com
desdém.
Não confunda com “o tal”, substantivo coloquial brasileiro de dois gêneros usado
para designar a pessoa que julga ser mais importante do que é: “Ela se acha o tal”.
Veja na próxima questão um outro emprego de “tal”.

29
19 – B - Muita gente boa, de cara, deve ter marcado "pronome demonstrativo" (D),
e não foi à toa que essa questão está nesta posição.
Em “Tal como está organizada, a sociedade gira em torno do mercado”, esse
"tal" indica MODO - circunstância. Troque por "assim" ou "do modo" e continuará
fazendo sentido. Assim, notamos que não é pronome demonstrativo, mas ADVÉRBIO
- opção B.

20 – A
b) olhos azul-turquesa – note que “turquesa” (com “s”) é um mineral azul ou
esverdeado. Como o segundo elemento do adjetivo composto é um substantivo,
permanecerá invariável.
c) escolas-modelo(s) – atualmente, esta questão estaria sujeita a recursos, pois o
enunciado não menciona a norma culta e modernamente já se aceita a flexão dos
dois vocábulos, mesmo o segundo indicando finalidade.
d) surdos-mudos – os dois se flexionam.
e) pores-do-sol – só o primeiro elemento varia.

21 – D - “Matéria-prima” é um substantivo composto formado por um substantivo e


um adjetivo. No plural, os dois elementos variam. O mesmo acontece com “alunos-
mestres”.
a) porta-voz Î porta-vozes (verbo + substantivo)
b) guarda-comida Î guarda-comidas (idéia de guardar – não varia)
c) bem-te-vi Î bem-te-vis
e) pisca-pisca Î pisca-piscas

22 – A – Em “segunda-feira”, os dois elementos se flexionam: segundas-feiras


(numeral e substantivo).
Da mesma forma que a questão 20, esta seria passível de anulação, em virtude da
possibilidade de se flexionar os dois elementos do item B – salários-família(s).
Assim, haveria duas respostas igualmente válidas – A e B.

As demais opções, devidamente corrigidas, seriam:


c) Houve alguns quebra-quebras na cidade.
d) Gostava de sopa de grãos-de-bico.

23 – B – A mudança da colocação do vocábulo “várias” altera seu aspecto semântico


e morfológico. Em “várias idéias”, é um pronome indefinido. Já em “idéias várias”,
tem valor adjetivo com o sentido de “variadas”.
Não há alteração morfológica nem semântica entre os elementos das opções a, c e d
(novos, lúcidas e tristes, que mantêm em qualquer das orações o sentido e a
classificação morfológica – adjetivo).

30
A "pegadinha" do enunciado em relação à opção E é a exigência de alteração
SEMÂNTICA E GRAMATICAL: poucas oportunidade (pronome indefinido) e
oportunidades poucas (adjetivo)
Há alteração gramatical. O Dicionário Eletrônico Aurélio indica as seguintes acepções
do vocábulo "pouco":
“Adjetivo.
1.Em pequena quantidade; escasso, reduzido. [Superl. abs. sint.: pouquíssimo.]
Pronome indefinido.
2.Algo (coisa ou indivíduo) em quantidade ou em grau menor do que o habitual ou o
esperado.”
Contudo, mesmo que haja alteração gramatical (um é pronome indefinido e o outro,
adjetivo), não há alteração semântica. Em qualquer das duas construções, a idéia é
que são oportunidades em quantidade pequena ou menor do que o esperado. Por
isso, não foi esse o gabarito. Pura maldade!

24 – Item correto – Essa é uma ótima oportunidade de vermos o emprego do


advérbio. Com função de intensidade, modifica tanto um adjetivo (“o Banco do Brasil
S.A. (BB) está mais ativo do que nunca”) quanto um verbo (“Foi a casa que mais
conquistou novos clientes em 2001”).

25 – E – Como vimos, o artigo estará sempre acompanhando um nome. A única


ocorrência deste vocábulo é na opção E, em que acompanha o substantivo “país”.
a) "...o que os empurra ..." – pronome oblíquo
b) "O que se faz?” – pronome demonstrativo junto do pronome interrogativo “que”.
c) "O que está ocorrendo..." - pronome demonstrativo junto do pronome
interrogativo “que”.
d) "...agora, o que se está fazendo é buscar "acalmar" os que temem ..." – pronome
demonstrativo (aqueles)
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