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Coastwatch Europe

Um olhar sobre a
biodiversidade

Relatório 2008

São Miguel, Açores

A b r il d e 2 0 0 9
Título/Nº do Documento
Coastwatch Europe – Um olhar sobre a biodiversidade
Projecto
Relatório São Miguel 2008
Responsabilidade
Amigos dos Açores – Associação Ecológica

Avenida da Paz, 14, 9600-053 Pico da Pedra

℡ +351 296 498 004  (+ 351) 296 498 006

 amigosdosacores@gmail.com  www.amigosdosacores.pt.vu

Autores
Nomes

Local e data de Elaboração


Ponta Delgada, Abril de 2009

Relatório impresso frente e verso. Poupe papel, use os dois lados da folha. Use papel reciclado.
Índice

Coastwatch Europe ......................................................................................... i

Um olhar sobre a biodiversidade ................................................................... i

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5

2. METODOLOGIA ........................................................................................ 7

3. RESULTADOS ............................................................................................. 7
3.1 Área analisada ........................................................................... 7

3.2 Área coberta por concelhos ................................................... 7

3.3 Entidades participantes ............................................................ 8

3.4 Conhecimento do local ........................................................... 8

3.5 Unidades em áreas com designação especial ................... 9

3.6 Tipo de áreas com designação especial .............................. 9

3.7 Tipo de acesso à unidade costeira ...................................... 10

3.8 Artificialização da costa ......................................................... 10

3.9 Uso do solo na zona interior contígua .................................. 11

3.10 Descargas líquidas no mar ao longo das unidades .......... 12

3.11 Estado Ambiental das Descargas Líquidas ......................... 12

3.12 Largura da zona supratidal .................................................... 13

3.13 Tipo de coberto dominante na zona supratidal ................ 14

3.14 Largura da zona intertidal ...................................................... 14

3.15 Principal composição da superfície da zona intertidal .... 15

3.16 Algas encontradas nas zonas intertidais .............................. 15

3.17 Principais representantes da fauna intertidal ..................... 16

3.18 Quantidade de aves encontradas nas unidades ............. 16

3.19 Espécies de aves mais frequentes ........................................ 16

1
3.20 Objectos de grandes dimensões encontrados nas
unidades 17

3.21 Quantidade dos resíduos sólidos de pequenas dimensões


18

3.22 Modificações na aparência da unidade ........................... 19

3.23 Origem das modificações da aparência............................ 19

3.24 Percepção de riscos de degradação ambiental ............. 20

3.25 Tipo de risco de degradação ambiental ............................ 20

4. CONCLUSÃO .......................................................................................... 23

2
Índice de Figuras
Figura 1: Total Coberto Ilha de São Miguel ....................................................................7

Figura 2: Área coberta por concelhos ............................................................................8

Figura 3: Conhecimento do local pelos participantes ................................................9

Figura 4: Unidades em áreas com designação especial ...........................................9

Figura 5: Tipo de áreas com designação especial ................................................... 10

Figura 6: Tipos de acesso unidade costeira ................................................................ 10

Figura 7: Artificialização da costa ................................................................................. 11

Figura 8: Tipos de coberto na zona interior contígua ............................................... 11

Figura 9: Tipos de descargas líquidas no mar ............................................................. 12

Figura 10: Tipos de poluição encontrados nas descargas líquidas no mar ......... 13

Figura 11: Larguras da zona supratidal ........................................................................ 13

Figura 12: Tipos de coberto da zona supratidal ......................................................... 14

Figura 13: Larguras da zona intertidal........................................................................... 14

Figura 14: Tipos de coberto na zona intertidal ........................................................... 15

Figura 15: Algas encontradas nas zonas intertidais ................................................... 15

Figura 16: Fauna existente na zona intertidal ............................................................. 16

Figura 17: Espécies de aves encontradas nas unidades .......................................... 17

Figura 18: Tipos de objectos de grandes dimensões encontrados nas unidades


........................................................................................................................................................... 18

Figura 19: Quantidade de resíduos de pequenas dimensões ................................ 19

Figura 20: Unidades com modificações recentes ..................................................... 19

Figura 21: Unidades com modificações recentes ..................................................... 20

Figura 22: Existência de riscos de degradação ambiental ..................................... 20

Figura 23: Tipos de riscos de degradação ambiental .............................................. 21

Figura 24: Tabela comparativa da área coberta dos anos de 2005, 2006, 2007 e
2008 ................................................................................................................................................... 24

Figura 25: Tabela comparativa da quantidade de resíduos de pequenas


dimensões encontrados dos anos de 2007 e 2008 ................................................................. 26

3
4
1. INTRODUÇÃO
O “Coastwatch Europe” é um projecto de âmbito europeu que
consiste na caracterização ambiental da faixa costeira, através do
preenchimento de um questionário por cada troço de 500 m, em blocos
de 5 km. Surgido na Irlanda, em 1988, é realizado, simultaneamente, em
vários países europeus na época pós – balnear.

Os objectivos gerais do projecto são contribuir para a


implantação da Agenda 21 “Pensar global/agir local”; promover a
educação ambiental; praticar hábitos sadios de convívio e de
utilização dos tempos livres e fomentar o pedestrianismo.

Os objectivos específicos do projecto consistem na recolha de


dados sobre as características das zonas de costa e sobre os principais
problemas ambientais que as afectam; na elaboração de uma base de
dados nacional e internacional actualizada, ano a ano, sobre o estado
do litoral; no fornecimento, aos órgãos de decisão local, nacional e
internacional, de elementos que contribuam para a gestão sustentada
do Litoral, para a recuperação de zonas degradadas e para a
preservação das áreas sensíveis e em alertar a população para os
problemas ambientais da zona costeira e para a urgência da sua
protecção.

No ano de 2008, o projecto “Coastwatch Europe” foi


implementado na ilha de S. Miguel sob a coordenação dos Amigos dos
Açores – Associação Ecológica, sendo a coordenadora Gilda Pontes e
Miguel Fontes, o responsável pelos relatórios. Como entidades
participantes, destacam-se a presença de oito escolas, a saber: Escola
Básica Gaspar Fructuoso, Escola Secundária da Ribeira Grande (turmas
– 9ºD e 12ºD), Escola Básica dos Ginetes (turma – 9ºC), Escola Básica e
Secundária da Vila Franca do Campo (turmas – 9ºG e 9ºH), Escola

5
Secundária Antero de Quental (turma – 11ºE), Escola Secundária
Domingues Rebelo (turma – 11ºJ), Escola Secundária de Lagoa (turmas –
7ºG e 8ºC) e Escola Profissional Monsenhor José Amaral (Curso Gestão
do Ambiente). Participaram também a C.A.S.A. – Centro de Apoio
Social e Acolhimento – Programa CDIJ Escolha Certa e Projecto CDIJ -
Pedra Segura (Vila Franca do Campo).

Salienta-se, ainda, o contributo das seguintes pessoas nos


trabalhos de campo: Teófilo Braga, Miguel Fontes, Diogo Caetano e
Julia Bentz (Amigos dos Açores), Rafaela Anjos e Paulo Garcia (Ecoteca
de Ponta Delgada), Luís Noronha e Rita Melo (Ecoteca da Ribeira
Grande), Nuno Manuel Couto Pimentel, Cristina Medeiros, Jorge Miguel
Róias, Carlos, João Buco, Maria Eduarda, Cristina e Débora (CDIJ –
Pedra Segura), Rui Tavares (C.A.S.A.), Maria José Aurélio (Escola Básica
dos Ginetes), Rita Correia, Lurdes Matos e José Câmara (Escola
Secundária da Ribeira Grande), Ana Alves e Nair Vasconcelos (Escola
Básica Gaspar Fructuoso), Rafael Nunes e Maria Antónia Guedes (Escola
Básica e Secundária de Vila Franca do Campo), Lígia Maria Soares
(Escola Secundária Antero de Quental), José Soares Cabral (Escola
Secundária Domingues Rebelo), Lúcia Ventura, João Freitas, Almerinda
Valente e Filomena Fragoso (Escola Secundária de Lagoa) e Teófilo
Braga (Escola Profissional Monsenhor José Amaral).

6
2. METODOLOGIA
Depois da distribuição do material necessário aos participantes e
da recolha da informação no terreno, é feito o tratamento da
informação recolhida em base de dados de Excel e análise de todos
dados a nível da Ilha de São Miguel. Salienta-se que existem questões
que permitem a possibilidade de cinco respostas com o mesmo nível de
importância, pelo que o peso de cada item é ponderado em função
do total de unidades cobertas na ilha.

3. RESULTADOS

3.1 Área analisada


Na ilha de São Miguel, foram analisadas 120 unidades (60 km)
num total de 400 unidades (200 km), o que corresponde a 30% do litoral
da ilha.

Figura 1: Total Coberto Ilha de São Miguel

3.2 Área coberta por concelhos

Dos vários concelhos, o mais percorrido foi Ponta Delgada com 41


unidades inquiridas (20.5 km), num total de 147 unidades (73.5 km).
Relativamente à área coberta por concelho, verifica-se que o concelho
de Vila Franca do Campo foi o mais coberto, alcançando

7
relativamente à sua área total, 49% das unidades (17 unidades inquiridas
(8.5 km), num total de 35 (17.5 km).

Figura 2: Área coberta por concelhos

3.3 Entidades participantes

Para além dos Amigos dos Açores – Associação Ecológica,


participaram neste projecto oito escolas da ilha de São Miguel e duas
instituições.

3.4 Conhecimento do local

Após a análise das unidades, verificou-se que 41.7% destas foram


analisadas por participantes com um bom conhecimento, assim como,
pelos participantes com um conhecimento regular do local analisado.
Os restantes 10% dos participantes estiveram pela primeira vez no local
analisado.

8
Figura 3: Conhecimento do local pelos participantes

3.5 Unidades em áreas com designação especial

67.5% das unidades analisadas não pertencem a áreas com


designação especial, enquanto que 21.7% das unidades estão inseridas
em áreas com designação especial.

Figura 4: Unidades em áreas com designação especial

3.6 Tipo de áreas com designação especial

Das unidades analisadas que estão inseridas em áreas com


designação especial, 73.1% corresponde a zonas balneares
reconhecidas oficialmente, 19.2% corresponde a Sítios Classificados
Rede Natura e os restantes 15.4% corresponde a áreas protegidas.

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Figura 5: Tipo de áreas com designação especial

3.7 Tipo de acesso à unidade costeira

O acesso a 79.2% das unidades costeiras analisadas pode ser


realizado com veículo motorizado, os restantes 14.2% só podem ser
realizados a pé.

Figura 6: Tipos de acesso unidade costeira

3.8 Artificialização da costa

Verificou-se que 49.6% das unidades analisadas encontram-se


muito artificializadas, 37.4% encontram-se pouco artificializadas e as
restantes 13% não se encontram artificializadas.

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Figura 7: Artificialização da costa

3.9 Uso do solo na zona interior contígua

Os tipos de coberto predominantes na zona interior contígua são


outros (construções urbanas, estradas) em 87.9% das unidades
analisadas, pastagem em 82.8%, Matos em 39.7% e culturas agrícolas
em 38.8%.

Figura 8: Tipos de coberto na zona interior contígua

11
3.10 Descargas líquidas no mar ao longo das unidades

Foram identificadas 60 descargas líquidas no mar, sendo os tipos


de descargas mais frequentes Natural - linhas de água, em 40% e
Artificial – Tubo ou Conduta em 36.7% das unidades analisadas. As
restantes descargas analisadas correspondem a Artificial – escorrência
de fossas ou indústrias em 11.7% e Artificial – vala a céu aberto em 1.7%
das unidades analisadas.

Figura 9: Tipos de descargas líquidas no mar

3.11 Estado Ambiental das Descargas Líquidas

Verificou-se que em 37.3% das descargas líquidas analisadas


havia sinais de vida, assim como, 37.3% das descargas eram esgotos
domésticos ou industriais. Em 35.3% das descargas tinha cor alterada ou
espuma, em 33.3% das descargas havia mau cheiro, em 19.6% das
descargas apresentava lixo despejado e em 2% das descargas
analisadas continha vestígios de óleos.

12
Figura 10: Tipos de poluição encontrados nas descargas líquidas no mar

3.12 Largura da zona supratidal

As larguras mais frequentes das zonas supratidais são entre 1 a 5


metros em 96.7% das unidades analisadas e entre 5 a 50 metros em
4.2%.

Figura 11: Larguras da zona supratidal

13
3.13 Tipo de coberto dominante na zona supratidal

Os tipos de coberto dominantes nas unidades analisadas são


rocha em 95.8% das unidades analisadas, formas de controlo de erosão
em 36.7% e areia em 31.7% das unidades analisadas.

Figura 12: Tipos de coberto da zona supratidal

3.14 Largura da zona intertidal

91.7% das unidades analisadas apresentam uma largura da zona


intertidal entre 5 a 50 metros e as restantes, em 12.9% das unidades, com
menos de 5 metros.

Figura 13: Larguras da zona intertidal

14
3.15 Principal composição da superfície da zona intertidal

A superfície intertidal das unidades analisadas é dominantemente


constituída por rocha em 90% das unidades analisadas, calhaus rolados
em 41.7%, areia em 25.8% e construção artificial em 20.8% das unidades.

Figura 14: Tipos de coberto na zona intertidal

3.16 Algas encontradas nas zonas intertidais

Nas zonas intertidais verificou-se principalmente, a presença de


algas castanhas em 80% das unidades analisadas e algas verdes
(manchas) em 75.8% das unidades.

Figura 15: Algas encontradas nas zonas intertidais

15
3.17 Principais representantes da fauna intertidal

No total das unidades inquiridas, as espécies animais mais comuns


da fauna intertidal são a Lapa, presente em 89.2% das unidades, o
Caranguejo em 83.3% e a Craca em 82.5% das unidades.

Figura 16: Fauna existente na zona intertidal

3.18 Quantidade de aves encontradas nas unidades

O número de total de aves avistadas nas unidades analisadas foi


à volta de 1143 indivíduos, sendo 1125 avistadas vivas e 18 encontradas
sem vida. A média de aves avistadas por unidade foi cerca de 9 aves.

3.19 Espécies de aves mais frequentes

As espécies de aves mais frequentes avistadas nas unidades


analisadas foram a Gaivota em 30.5% das unidades e o Pombo-da-
rocha em 24% das unidades.

16
Figura 17: Espécies de aves encontradas nas unidades

3.20 Objectos de grandes dimensões encontrados nas unidades

Os objectos de grandes dimensões encontrados com mais


frequência são resíduos de construção e demolição em 58.3% das
unidades analisadas, lixo doméstico em sacos ou amontoados em
38.3%, destroços de electrodomésticos em 25% e objectos metálicos de
grandes dimensões em 23.3% das unidades.

17
Figura 18: Tipos de objectos de grandes dimensões encontrados nas unidades

3.21 Quantidade dos resíduos sólidos de pequenas dimensões

Verificou-se que os tipos de resíduos que se encontram com mais


frequência nas unidades analisadas são o papel, cartão e/ou madeira
com cerca de 5685 unidades, embalagens de bebida de plástico com
5460, embalagens de bebida de vidro com 4945, sacos de plástico com
4860 unidades e embalagens de material sintético com 4480 unidades.
A média de resíduos sólidos de pequenas dimensões foi de 322 por
cada unidade.

Tipos de Resíduos Quantidade Percentagem

Embalagens de Bebida - Vidro 4945 13%

Embalagens de Bebida - Metal 3666 9%

Embalagens de Bebida - Plástico 5460 14%

Embalagens de Bebida - Cartão 1995 5%

Pneus 240 1%

18
Sacos de Plástico 4860 13%

Aparelhos de Pesca 2485 6%

Embalagens em Material Sintético 4480 12%

Material Médico 865 2%

Recipientes Substâncias Perigosas 740 2%

Têxteis 1750 5%

Papel, Cartão e/ou Madeira 5685 15%

Vidros 550 1%

Latas 955 2%

Total 38666

Quantidade Média por Unidade 322

Figura 19: Quantidade de resíduos de pequenas dimensões

3.22 Modificações na aparência da unidade

Após a análise dos dados recolhidos, verificou-se que 85.8% das


unidades analisadas não apresentam modificações recentes, enquanto
12.5% das unidades apresentam modificações na sua aparência.

Figura 20: Unidades com modificações recentes

3.23 Origem das modificações da aparência

Verificou-se que as origens das modificações da aparência nas


unidades analisadas são serviço de limpeza em 60% das unidades e
condições meteorológicas 40% das unidades.

19
Figura 21: Unidades com modificações recentes

3.24 Percepção de riscos de degradação ambiental

Relativamente à identificação de riscos de degradação


ambiental, 81.7% das unidades observadas apresentam riscos.

Figura 22: Existência de riscos de degradação ambiental

3.25 Tipo de risco de degradação ambiental

Os tipos de riscos de degradação ambiental observados nas


unidades analisadas são a presença de plantas invasoras em 71.4% das
unidades, erosão costeira em 49% e perda de qualidade ambiental em
48% das unidades analisadas.

20
Figura 23: Tipos de riscos de degradação ambiental

21
4. CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O ano de 2008 foi caracterizado pelo aumento de área coberta,
de 93 para 120 unidades, ou seja, mais 6.7% em relação ao ano de
2007. O concelho mais percorrido foi Ponta Delgada com 41 unidades
inquiridas, num total de 147 unidades. Relativamente à área coberta
por concelho, verificou-se que, tal qual o ano de 2007, o concelho de
Vila Franca do Campo foi o mais coberto, alcançando relativamente à
sua área total, 49% das unidades (17 unidades inquiridas, num total de
35). Comparando os resultados totais de cada concelho com o ano
transacto, constatou-se que a Vila Franca e o Nordeste aumentaram a
sua área coberta em 1 unidade, a Povoação em 4 unidades, a Lagoa
em 5 unidades e Ponta Delgada aumentou em 16 unidades. A Ribeira
Grande manteve a mesma percentagem de área coberta em relação
ao ano de 2007.

Unidades Unidades Unidades Unidades


Concelhos Cobertas Cobertas Cobertas Cobertas
2005 2006 2007 2008

Ponta Delgada 35 15 25 41

Ribeira Grande 16 24 23 23

Lagoa 14 10 10 15

Vila Franca do
11 12 16 17
Campo

Povoação 10 6 13 17

Nordeste 6 1 6 7

São Miguel – Total


91 68 93 120
Ilha

23
Figura 24: Tabela comparativa da área coberta dos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008

Após a análise da área coberta, verificou-se que 49.6% das


unidades analisadas encontram-se muito artificializadas, 37.4%
encontram-se pouco artificializadas e 13% não se encontram
artificializadas.

Em relação às unidades em áreas com designação especial, os


21.7% das unidades analisadas em área com designação especial,
aumentaram em relação aos 17.9% de unidades em áreas com
designação especial analisadas no ano transacto.

Os principais usos do solo dominantes são outros (construções


urbanas, estradas) em 87.9% das unidades analisadas, pastagem em
82.8%, matos em 39.7%, culturas agrícolas em 38.8%, e floresta em 0.9%.

Em relação às descargas líquidas para o mar, houve um aumento


em relação ao ano transacto. Foram identificadas 60 descargas, mais 7
descargas líquidas no mar do que 2007 com 53 descargas. Os tipos de
descargas mais frequentes foram Natural - linhas de água, em 40%
unidades analisadas e Artificial – Tubo ou Conduta em 36.7% das
unidades. As restantes descargas analisadas correspondem a Artificial –
escorrência de fossas ou indústrias em 11.7% e Artificial – vala a céu
aberto em 1.7% das unidades analisadas. Em relação ao estado
ambiental das descargas, verificou-se que em 37.3% das descargas
líquidas analisadas havia sinais de vida, assim como, 37.3% das
descargas eram esgotos domésticos ou industriais. 35.3% das descargas
tinha cor alterada ou espuma, 33.3% das descargas havia mau cheiro,
19.6% das descargas apresentava lixo despejado e em 2% das
descargas analisadas continha vestígios de óleos.

24
A fauna observada nas unidades é dividida em duas categorias,
a fauna existente na zona intertidal e a quantidade e percentagem de
espécies avifauna observada. No total das unidades inquiridas, as
espécies animais mais presentes na zona intertidal são a lapa, o
Caranguejo e a Craca observadas em cerca de 80% das unidades
analisadas.

O número de total de aves avistadas nas unidades analisadas foi


à volta de 1143 indivíduos, sendo 1125 avistadas vivas e 18 encontradas
sem vida. A média de aves avistadas por unidade foi cerca de 9 aves.
As espécies de aves mais frequentes avistadas nas unidades analisadas
foram a Gaivota em 30.5% das unidades e o Pombo-da-rocha em 24%
das unidades.

Após a análise da existência de algum tipo de risco ambiental,


verificou-se que 81.7% das unidades analisadas apresentaram algum
tipo de risco. Comparativamente ao ano de 2007 houve um aumento
na ordem dos 30%. Os riscos mais frequentes são a presença de plantas
invasoras em 71.4% das unidades, erosão costeira em 49% e perda de
qualidade ambiental em 48% das unidades analisadas. Em relação ao
ano transacto, houve uma diminuição de 7% em unidades analisadas
com perda de qualidade ambiental, mas um aumento em unidades
com o perigo de erosão de costeiros de cerca de 15%. As modificações
recentes na aparência das unidades diminuíram, de 18 em 2007 para 15
unidades com modificações recentes em 2008.

Os objectos de grandes dimensões encontrados com mais


frequência são resíduos de construção e demolição em 58.3% das
unidades inquiridas, lixo doméstico em sacos ou amontoados em 38.3%,
objectos metálicos de grandes dimensões em 36.7%, destroços de
electrodomésticos em 25%, objectos domésticos volumosos em 23.3%, e
destroços de barcos em 7.5% das unidades analisadas. Em relação ao

25
de 2007 houve um aumento generalizado na percentagem de lixo de
grandes dimensões encontradas nas unidades analisadas.

Os resíduos de pequenas dimensões encontrados com mais


frequência são o papel, cartão e/ou madeira em 14.7% das unidades
analisadas, embalagens de bebida de plástico em 14.1%, sacos de
plástico em 12.6% e as embalagens de material sintético em 11.6% das
unidades.

Analisando o quadro abaixo, conclui-se que após contabilizar as


áreas cobertas versus quantidade de resíduos de pequenas dimensões
encontrados nestas unidades verificou-se um aumento generalizado na
quantidade total de lixo de pequenas dimensões em cada concelho e
a nível de ilha, e um aumento da média por unidade de resíduos de
pequenas dimensões, nomeadamente de 168 para 322 em relação ao
ano de 2007.

Concelhos 2007 = 93 unidades 2008 = 120 unidades

Ponta Delgada 1 595 14 701

Ribeira Grande 7 965 10 845

Lagoa 1 205 4 200

Vila Franca do
2 885 4 390
Campo

Povoação 1 910 4 015

Nordeste 430 515

São Miguel – Total Ilha 15 590 38 666

Figura 25: Tabela comparativa da quantidade de resíduos de pequenas dimensões


encontrados dos anos de 2007 e 2008

26

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