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Olá! Essa é a minha primeira fanfiction, junto com a sweet bitch, espero que gostem.

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[b]Nome:[/b] Without you I would go to rehab
[b]Autora:[/b] sweet cullen bear (eu) & sweet bitch (minha parceira).
[b]Shipper:[/b] SasuSaku
[b]Gênero:[/b] Romance, drama, UA (talvez lemon/hentai)
[b]Censura:[/b] PG-13 (por conta dos palavrões)
[b]POV:[/b] Sakura, e quem sabe, Sasuke.

OBS: Fic meio songfic, com a música Rehab, da Rihanna.

[b]Sinopse:[/b] Ela era viciada nele. Ele era a sua droga. Mas essa droga causou muitos
danos a ela, e ela precisou entrar em reabilitação, para esquecer o seu vício.
[b]Capítulo I[/b]

[i]Estávamos voltando da escola, no carro dele. Sasuke sempre me levava para casa.
Até que ele parou na frente de casa, parecia nervoso, e olhou pra mim, seus olhos
demonstrando... Amor? Ok, eu estou com problemas. Ele é somente meu amigo. Eu
estou perdidamente apaixonada por ele, mas ele ainda é meu amigo.
- Sakura... – Meu Deus, que voz era aquela? – Eu queria te dizer que... Eu estou
apaixonado por você – OMG, OMG, OMG! Ele estava chegando perto de mim, seu
rosto a apenas alguns centímetros do meu, até que... [/i]

- Sakura! – Hã? Agora percebo que... Dormi demais. E minha mãe veio me acordar.
Normal. Afinal, todo dia eu tinha sonhos como esse... E acordava, e não conseguia mais
pregar os olhos, e quando o fazia, dormia demais. Droga de coração apaixonado. Não
podia simplesmente me apaixonar por um cara normal, ao invés do meu melhor amigo?
Vida injusta.

- Que é mãe? Não dava para esperar mais cinco minutos...? – Eu devia estar com cara de
quem comeu e não gostou. Ah, poxa, porque sempre na melhor parte do sonho alguém
me acorda?

- Filha, o Sasuke está te esperando lá embaixo – Essa foi a palavra-chave. Sasuke.


Levantei-me rapidamente, afinal, não podia deixá-lo esperando. Depois de tomada
banho, fui escolher minhas roupas. Uma calça jeans, tênis e uma blusa nem justa nem
folgada. Passei maquiagem, e desci para tomar o café da manhã. Depois de pronta,
assim que saio de casa, o vejo, meu príncipe. Ah, como ele estava lindo. Seus cabelos
negros, meio azulados, despenteados, seu sorriso, seus olhos, que quando eu os olhava
me perdia. Meu coração devia estar voando agora.

- Olá, Sasu. – Devia estar com um sorriso enorme no rosto. E corada.

- Olá, Saku. Vamos? – Ele é apenas seu amigo, Sakura, se contente com isso. Repetia
essas palavras para mim mesma todos os dias. Afinal, que chance eu - a garota do
cabelo rosa, magrela, nerd, e que até hoje tinha beijado ninguém - tinha com ele? A
resposta era fácil. Nenhuma.

Fomos ao carro dele. Todo mundo achava que tínhamos algo, mas só poucas pessoas
sabiam que aquilo não passava de amizade. Ele e sua irmã, Hinata, eram meus únicos
amigos. Ao contrário dele, que tinha a escola aos seus pés. Não sei como ele conversava
comigo.

Depois de chegarmos na escola, fomos à aula de história, até aí tudo bem, normal, mas
o problema veio depois.

- Sakura, no recreio preciso falar com você. Urgente. – Ele nunca ficava comigo no
recreio, ficava sempre com seus amigos populares e idiotas. A gente só ia junto para a
escola por que ele era... Meu vizinho. Ah, ok, esqueci de mencionar que o cara mais
gostoso, mais cobiçado, e por qual estou apaixonada é meu vizinho. E também
conversávamos muito, por conta de sua irmã, que sempre nos convencia a estar juntos.
Ela era a única que sabia do meu segredo, e por incrível que me pareça, ela me apoiava.
A aula passou normalmente, e parecia que o tempo estava voando. Logo a hora do
intervalo chegou; E fui para o lugar que geralmente Sasuke ficava quando me chamava
para conversar, o que era raro. Era um lugar longe de onde os alunos ficavam, tinha uma
árvore de cerejeira, e tinha dois bancos de concreto embaixo dela. Fiquei lá e esperei, e
não deu dois minutos e ele apareceu. Sorrindo. Argh, será que ele não percebia o quanto
mexia comigo?

- Saku, - Amava quando ele me chamava assim – queria te pedir um... Favor. Algo como
umas aulas - Na última vez que ele tinha me pedido aulas era por que estava quase
levando bomba em matemática – Então, você sabe como eu to a fim da Ino, não sabe? –
Era nessas horas que meu coração sangrava. Somente balancei a cabeça, num sinal de
“sim”. Ultimamente estava conseguindo me controlar, em vista de como era antes; Era
só falar de outra garota que eu já dava uma desculpa e saía correndo, indo chorar no
canto mais próximo – Então, queria que me ajudasse... A ser romântico. Eu já tentei de
tudo, mas ela disse que só quando eu deixar de ser um galinha que eu vou ter alguma
chance com ela. Por favor, Saku.

Por essa eu não esperava. Não podia fazer isso, eu não teria coragem. Como eu iria ficar
perto dele, fingindo que estava tudo bem, enquanto eu sangrava por dentro? Mas então
ele deu [i]aquele[/i] sorriso, o que ele usava para conquistar as garotas. Mas... Quem
sabe eu não conseguisse uma chance? Quem sabe agora ele visse a garota que eu
realmente era, a garota apaixonada por ele? Ok, as chances não eram boas. Mas... Não
custa tentar.

- Tudo bem. À que horas começamos as “aulas”? – Já sabia onde seria o lugar: A casa
na árvore. Não era uma casa na árvore qualquer, era realmente uma casa na árvore. Os
pais dele eram ricos, e ele quando me mudei para essa cidade, com sete anos, ela já
existia. Era lá que sempre ficávamos.

- As oito, tudo bem?

- Sim. Estarei lá – Essas foram as últimas palavras, antes dele sair, para ir à mesa dos
populares. Odiava isso. Aquelas vadias das patricinhas viviam pulando no pescoço dele.
E a que eu mais odiava, era a que ele dizia que tava a fim, e quando ele dizia que tava a
fim, é que ele tava apaixonado. Doía saber que garotas fúteis o conquistavam, e eu, que
sempre estive com ele, não conseguia uma mísera chance.

Saí do banco, e fui para a mesa dos excluídos, ou a dos nerds. Tinha gente dos dois tipos
lá. Estava sentada, somente acompanhando a conversa...

- Sakura! – Subi meu olhar que estava direcionado a mesa, e vejo Hinata me chamando.

- O que foi Hina? – perguntei.

- O que o meu irmão disse para você, hoje? – Tava demorando.

- Ah, quando formos para casa eu te explico – Não podia tratar de um assunto desses
com todo mundo ouvindo.
- Tudo bem, Saku – Tirando o Sasuke ela era minha melhor amiga. Não sei o que seria
de mim sem ela, pois ela sabe tudo de mim - não que o Sasuke não saiba, mas ele não
sabia do mais importante.

A aula foi um tédio. Tudo sem ele era um tédio. Ok, tenho que parar de bancar a garota
apaixonada. Estava tão absorta em meus pensamentos que nem percebi que a aula tinha
acabado. Juntei meus livros, e fui saindo da sala. E quando eu saio, vejo uma cena que
não gostaria de ver. Sasuke se agarrando com aquela garota nova da escola... Como era
o nome dela mesmo? Acho que era algo como Karin. Já tinha me acostumado com isso,
por fora eu tinha uma fachada de indiferença, enquanto por dentro, parecia que tinha
levado uma facada. Fingi que não vi, e fui para a saída da escola... Hoje não iria embora
com ele. Assim que saí da escola, vi Hinata acenando pra mim, e eu fui até ela.

- Hina, posso ir embora com você hoje? – Tava na cara que eu estava quase chorando.

- Mas o que aconteceu? – Bastou ela olhar para o meu rosto, e ver o quanto de esforço
eu fazia para não chorar – Tudo bem, já entendi.

Entrei no carro, e fomos embora. Não precisava explicar o porquê da minha reação. Ela
sabia, era sempre ele. Assim que chegamos resolvi falar com ela.

- Vou deixar meus livros em casa, e já volto – Ela deu apenas um breve aceno, que eu
compreendi como um sim. Entrei em casa, e tinha ninguém. Era sempre assim. Meu pai
morava em outra cidade... E eu vivia aqui com a minha mãe. E ela vivia trabalhando,
nunca se lembrava de mim. Dei um suspiro, e fui ao meu quarto, no segundo andar.
Deixei meus materiais, e voltei descendo as escadas correndo. Assim que fui para fora
de casa, Hina estava lá ainda.

- Vamos, Saku! Me conta T-U-D-O o que aconteceu hoje na hora do intervalo – A Hina
só tinha cara de tímida, pois com quem ela era íntima, ela falava até demais.

- Calma Hina. As notícias não vão fugir – Agora nós duas estávamos rindo, indo em
direção a sua casa. Passamos pelo jardim enorme, cheio de plantas, de todos os tipos, e
fomos em direção à casa – azul clara, com as janelas brancas, e embaixo da janela, tinha
uns vasos de plantas pequenas – e entramos nela. Somente a mãe dela estava lá, a
Mikoto, que me tratava praticamente como uma filha.

- Sakura! Que bom ver você aqui! Onde está o Sasuke? – Enquanto ela falava ela secava
suas mãos, e veio em minha direção, me abraçando enquanto fazia a última pergunta.

- Ah, Sra. Uchiha, ele teve que ficar lá na escola... – Pelo meu olhar ela já sabia. Ela
odiava o jeito “pegador” do filho.

- Ele ainda vai se apaixonar por uma dessas garotas – Mas ele já está apaixonado,
concluí mentalmente. Era difícil pensar isso, mas eu me contentava com a amizade dele.

- Mãe, pare de encher a Sak com perguntas – Odiava quando me chamavam de Sak, e
Hina sabia disso.
- Ah, desculpe-me! Então, meninas, até logo! – E a Sra. Uchiha voltou aos seus
afazeres.

Hina veio me puxando pela mão até o seu quarto, que também era no segundo andar.
Seu quarto era todo de um tom de azul claro, que combinava perfeitamente com ela.
Tinha tantas coisas, tantos eletrônicos, que qualquer outra garota que viesse aqui sentiria
inveja. Ela me puxou para sentar no tapete fofinho dela, que tinha várias almofadas
coloridas em cima. Sentei de frente para ela, e ela já começou com as perguntas.

- Então, o que ele disse? Ele se tocou que você gosta dele? Te beijou? Te pediu em
namoro? AH, ELE TE PEDIU EM CASAMENTO? – Nessa hora ela já estava histérica,
e no momento que ela falou “beijou” devo ter começado a ficar vermelha. E Deus,
NAMORO? CASAMENTO? Ela falava isso porque tinha o namorado perfeito. Naruto.
Ele é um dos meus poucos amigos, e já gostava da Hinata há muito tempo. E ela
também gostava dele.

- Não, ele somente falou que precisava de ajuda... – Minha voz saiu como se eu
estivesse decepcionada. O que era verdade.

- Ajuda? Pra quê?

- Para conquistar... A Ino. – Quando disse esse nome, ela começou a ficar vermelha de
raiva. Ok, isso não era do costume dela. Ela tinha perdido bastante da timidez, mas
nunca ficava com raiva de nada.

- O QUÊ? AQUELA VACA COM CABELO OXIGENADO? Meu Deus, que mau gosto
ele tem – Nós éramos as inimigas número um de Yamanaka Ino. Tudo começou quando
ela mostrou meu diário para todo mundo na quinta série... E em cada página dele tinha
um “Sakura ♥ Gaara”. Nunca fiquei com tanta vergonha na minha vida. Um ano depois
disso ele mudou de cidade, para Tókio, que é onde meu pai mora. Aqui em Konoha só
tinha olhos para uma pessoa.

- Ah, Ino, sabe como ele é... Gosta de garotas populares, bonitas, que não coram quando
ganham um beijo no rosto, e que são fãs dele – Eu era o oposto de tudo isso.
Quando Hina foi me responder, a porta é aberta de repente.

- Sakura, por que você não me esperou na escola hoje?


Epa.

[b]Fim do capítulo I[/b]


[b]Capítulo II[/b]

Ele estava ali, somente com um short e seus cabelos rebeldes molhados. Tinha uma
toalha em volta do seu pescoço, e algumas gotinhas de água traiçoeiras escorriam pelo
seu peitoral definido. Ele tinha acabado de sair do banho, ao que parecia. Meu coração
devia estar voando, e lutei para respirar normalmente – o que foi muito difícil.

- Ah, Sasu, é que a Hina me chamou na hora do intervalo para ir embora com ela... – Eu
não era boa em mentir, mas esperava que ele acreditasse.

- Então você não viu q... - Ele parou a frase no meio, como se tivesse se arrependido de
começá-la, então ele continuou – Eu achei que você estava com raiva de mim, sei lá.
Nós sempre vamos e voltamos juntos, só achei estranho – Estava começando a achar
que ele tinha se decepcionado por eu não voltar com ele; mas quem se decepcionou fui
eu. É claro que ele não queria nada comigo. Só achou estranho. Tentei controlar minha
voz, que de certo sairia tremida.

- Arrã. Sempre foi assim. Desculpe por te deixar preocupado – A decepção estava clara
nos meus gestos e palavras, mas acho que ele nem tinha percebido.

- Ah, Saku, a Ino falou comigo hoje e disse que queria falar com você... – Gelei. Ino? O
que ela poderia querer comigo? Será que ela queria o Sasuke, e iria me pedir pra mim
me afastar dele? Meu peito doeu nesse momento. Mas ela também poderia estar apenas
aprontando algo pra mim... O que seria normal. Todo mundo adora humilhar a feia da
sala, a nerd.

- A Ino...? Mas você sabe o que ela queria, e quando quer me ver? – Tentei me fazer de
desentendida, pois até para mim estava óbvio que ela queria alguma coisa com ele.

- Ela só disse que era algo importante, e queria sua ajuda, eu acho. E ela disse que quer
que você vá mais cedo para a escola para vocês duas conversarem – Ele ainda
continuava parado na porta, mas ainda bem que as gotinhas sumiram. Não queria nem
imaginar para onde elas foram... Ok, desde quando eu sou tão... Pervertida?

- Tudo bem. Então segunda eu vou com a Hina, e não se preocupe em me trazer aqui –
Era muito ruim ficar longe dele... Mas eu tinha que manter a farsa. De que eu era
somente sua melhor amiga.

- Ok. Podemos começar com a aula mais cedo? – Ele ergueu uma de suas sobrancelhas,
deixando ele com um ar sedutor e... Eu não sou assim. Desde quando eu fico
imaginando coisas impuras sobre garotos? Malditos hormônios. Meu coração se
acelerou mais ainda. A idéia de ter eu e ele, sozinhos, num lugar aonde ninguém ia era...
Maravilhosa. Ou horrível. Maravilhosa, pois estaria junto com ele, e quem sabe ele
visse o que estava na frente dele... E horrível porque sabia que isso nunca aconteceria.
Suspirei.

- Estarei lá, então. – Disse somente isso, e ele deu uma última olhada pra mim e pra
Hina – que tinha até esquecido da presença dela -, e saiu do quarto.
- Sak, que negócio é esse da Ino? O que será que ela quer com você? - Depois da
presença dele aqui, essas foram as primeiras palavras dela.

- E eu vou saber? No mínimo ela vai me chamar de testuda, nerd, feia, sem graça,
cabelo de chiclete, magrela... – Esses eram alguns das minhas características para os
outros. E é o que eu era mesmo.

- Quantas vezes eu vou ter que dizer que você é linda? Que seu cabelo é perfeito? Que
você tem um corpo bonito, e com as roupas certas e mais coragem você seria a rainha da
escola? E por favor, não desminta isso.

RÁ. Eu. Bonita? A única coisa bonita eram meus olhos... Verdes. Eles eram verdes, não
tão escuros, nem tão claros, mas sim de um verde... Diferente. Sasu sempre fala pra
mim que eles pareciam uma pedra preciosa, esmeralda, mas que na maioria das vezes
parecia ser derretida. Na primeira vez que ele disse isso acho que fiquei vermelha igual
um tomate. Porcaria de timidez.

- Você sabe que o que você disse agora é mentira. E eu não quero provar nada a
ninguém... Eu sou o que sou, quer queiram ou não. Eu não vou mudar por causa de
garoto algum, nem por causa dele – Devia estar gritando agora, mas não ligava. Odiava
quando tentavam me convencer que eu era linda, poderosa e tal.

- Tudo bem. Então, continue assim, vivendo sua vida sem ninguém. Você não acredita
no seu potencial, Sakura. Veja o que está na sua frente, se olhe no espelho! Pare de
achar que é o patinho feio da história, por favor! – Agora ela também estava gritando.
Hina nunca gritava, com ninguém. Agora devia estar chorando, por ela dizer que eu não
sabia das coisas... Sentia um soluço vindo, mas tentei reprimi-lo.

- Desculpe Sak, mas é que eu não agüento ver você se auto-intitulando dessas coisas!
Eu já fui como você. Ninguém ligava pra mim. Mas então assim que eu vi o Naru pela
primeira vez, eu percebi que tinha que mudar, porque do jeito que estava não iria
conseguir nada. Se você o quer, corra atrás. Não estou dizendo pra você virar uma
vadia, igual à Ino, mas sim pra você perceber que você é melhor que ela, que pode tanto
quanto ela. – Seus olhos perolados estavam sinceros, e pediam desculpas por
anteriormente. Dei um sorriso. Nunca que conseguiria ficar magoada com ela, Hina era
a pessoa que me fazia ter coragem.

- Tudo bem. Mas não vou mudar. Vou tentar seguir seus conselhos... Mas não nesse ano
– Ela fez uma careta. Era difícil imaginar que ela, Hinata, a garota que antes era a
pessoa que não conseguia falar “olá” sem gaguejar, era isso hoje. Tinha mudado muito;
deixado a timidez de lado, e agora era popular, mas nunca fez questão disso.

Abracei-a. Ainda bem que a tinha como amiga.

- Hina, vamos sair daqui? O Sasu falou para ir mais cedo, mas não disse que horas
exatamente. Então vamos sei lá, ir ao shopping. – Ela adorava ir ao shopping, pois foi lá
que ficou pela primeira vez com o Naru. E também eu tava precisando de roupas novas.
Eram duas horas da tarde quando chegamos ao shopping, que estava lotado. Nós
odiávamos lotações, mas fazer o que?

- SAK! Olha aquele ga-ti-nho – Ela abaixou seus óculos escuros, estava parecendo uma
patricinha, e olhou para um garoto, que estava de costas, junto com uma turminha, e
seus cabelos eram castanhos. Mas peraí... Ele não era o Kiba? Aquele garotinho magrelo
que estudou com a gente na sétima série? OMG, ele tava lindo demais. O tempo deixa
as coisas melhores – Sak, ele não parece... Alguém que conhecemos? Sério, eu conheço
aquele garoto – Parecia que ela estava tentando se lembrar.

- Hi, ele é o Kiba, aquele magrelinho que vivia atrás de você, e ele tinha um cachorro
muito fofo... – Parecia que a ficha tinha caído. Ela olhou com dúvida pra mim, e o olhou
de volta. Acho que ela tinha acreditado.

- Nossa... Eu tenho namorado, e o amo muito, mas se não tivesse namorado... – Ok, ela
parecia uma piranha desse jeito. Mas devo agradecer ao Naruto por ter deixado-a tão...
Feliz. E desinibida.

Acho que fizemos escândalo demais, pois ele se virou para olhar pra gente e... Ele olhou
pra mim. PRA MIM! Nenhum garoto olhou igual ele pra mim. Parecia que ele queria
algo... Deve ter alguma garota bonita atrás de mim, não é possível. Discretamente olhei
pra trás, e nada. Ok, era comigo. Devia estar corada agora.

Quando eu e Hina estávamos nos virando para ir embora... Eu dei uma última olhada e
ele surpreendentemente... Piscou. Morri. Virei super corada e fui embora com a Hi.

Assim que coloquei o primeiro pé para fora do shopping, ela perguntou.

- SAK, VOCÊ VIU AQUILO? – Ela perguntou. Claro que ela tinha reparado. Virei meu
rosto corado, apenas fazendo um gesto com cabeça de “sim”.

- Acho que foi pra você, e não pra mim. – Apenas murmurei. A informação não entrava
no meu cérebro. Um garoto estava a fim de mim.

- Ah Sak, o que nós falamos hoje, hm? Ele olhou pra você sim. Eu vi. – Estava muito
feliz com a notícia. Então o que a Hi tentava me dizer era verdade... Devia estar
sorrindo a toa.

- Hina, gostei disso. Mas mesmo assim, não vou mudar. Quando tiver um motivo
realmente grande pra eu mudar, eu mudarei.

Essas foram as últimas palavras ditas. Ela me entendia.

[b]x-x[/b]

As horas passaram rápido, e logo eram sete horas. Era pra estar as oito na casa da
árvore, mas ele disse para ir mais cedo, então... Eu iria.

Vesti uma roupa normal. Um vestido branco, com algumas flores em tom de rosa claro;
uma rasteirinha e pronto. Deixei meu cabelo solto mesmo, e coloquei uma presilha de
flor, branca, combinando com o vestido. Meu cabelo que batia na cintura hoje parecia
mais bonito; talvez devido ao discurso da Hi. Tentaria me olhar no espelho mais vezes.

Fui subindo as escadas, que eram escadas mesmo, não aquelas escadinhas de madeira.
Abri a porta da casa, e assim que entrei, vi ele sentado no chão, com um tapete fofinho,
estilo ao do quarto da Hi, e cheio de almofadas em volta. Ele olhou pra mim, e estava
lindo como sempre. Agora seria ele o aluno, e eu a professora.

[b]Fim do capítulo II[/b]


[b]Capítulo III[/b]

- Achei que não viria mais – Agora ele estava com um sorriso torto nos lábios perfeitos.
Quanto tempo eu duraria com meu coração voando desse jeito?

- É... Que... Eu e a Hinata fomos ao shopping, ver as coisas – No momento que falei
“ver as coisas” senti minhas bochechas vermelhas. O olhar do Kiba não saía da minha
cabeça. Será que se eu tentasse algo com outro, eu esqueceria o Sasu? Olhei para ele,
com seus olhos parecendo dois ônix, e logo tinha a resposta: Não. Nunca esqueceria
ele... Não desse jeito. Quem sabe, se ele se casasse com outra, tivesse filhos e fosse
feliz, eu poderia me conformar que não o tinha.

- E por que não me chamaram? – Seu tom era de... Decepção. Ou seria raiva, por achar
que eu estava escondendo coisas dele, ou mentindo? Não sei, só sei que parecia que ele
estava sendo sincero.

- Ah, Sasu, você não gostaria de sair com garotas falando sobre garotos, e provando
roupas durante três horas seguidas. Mas, agora, voltando ao assunto principal, eu vim
aqui para lhe ajudar, não para ficarmos conversando sobre quem foi ou não ao shopping
– Falei tudo sem gaguejar. Uma vitória. Mas agora seria o problema... Como falaria
sobre... Conquistar garotas com ele, sendo que ele era um galinha pegador que todas
falam que odeiam mas querem um? Ele não precisava de romantismo. Ele já era
perfeito.

Seria impossível ajudá-lo sem me machucar.

- Então, [i]Professora Sak[/i], qual é a aula de hoje? – Fiquei vermelha na hora. Se ele
soubesse qual eu queria que fosse a aula de hoje, ele nunca mais falaria que eu era
inocente.

- Bem, para ser romântico, tem que ter o clima, se não, não rola – Clima. Já estávamos
nele. Estava sentada ao seu lado, nas almofadas. Estava também segurando uma
almofada em cima das minhas pernas, tentando fazer que meu nervosismo passasse para
ela. Como se alguém pudesse estar mais nervosa, constrangida, e com vontade de
agarrá-lo do que eu. Será que eu era a mesma Sakura de uma semana atrás? Acho que
não.

- Clima? Tipo assim...? – Ele foi chegando perto de mim, me deitando nas almofadas.
Minha respiração estava descontrolada, igual meu coração. Era impossível continuar
calma com o cara que estou apaixonada há cinco anos me empurrando para deitar. Com
ele querendo – ou parecendo que queria – ficar em cima de mim. Devia estar roxa de
vergonha a essa altura.

- I-i-i-is-so – Foi o máximo que consegui dizer. Gaguejando. Seu rosto estava
finalmente perto do meu, e quando eu fechei os olhos, esperando o momento, ele
simplesmente... Recuou. Com um sorriso divertido nos lábios. A raiva me atingira.
Como eu pude achar que ele queria algo comigo? Era só um treinamento. Eu tinha que
estar preparada para isso. Essas eram as conseqüências da felicidade dele.
Então, com a maior coragem que pude, engoli o choro, e tentei falar sem tremer minha
voz, tendo vitória.

- Sasuke, a aula acaba aqui. Você já sabe como ter um [i]clima[/i] – Levantei e assim
que passei pela porta, me permiti desabar. Fui correndo até a minha casa, que por sorte –
ou não – era do lado da dele, e fui até o meu quarto, batendo a porta com força. Se ele
queria que eu fosse a pessoa certa, eu seria, mas só para ele.

[b]x-x[/b]

[b]Sasuke POV[/b]

Que porra. Por que em vez dela simplesmente ceder, ela quer que eu seja
ROMÂNTICO? O que eu sei de romantismo? Eu não precisava disso. Não quando eu
era o cara mais popular do colégio; O mais bonito; O mais disputado. Eu tinha na minha
cama quem eu queria, e ela não seria a única que eu não conseguiria. O único jeito foi
pedir ajuda a minha amiga, Sakura. Ela era legal, muito legal, a única pessoa que eu
confiava.

Depois de comunicar a Sakura o que eu queria, no intervalo fui falar com ela. Ela estava
embaixo de onde a gente conversava. Sentei no banco, e falei com a maior doçura que
pude. Afinal, minha voz era para seduzir, não para fazer a pessoa se apaixonar.

- Saku, - Eu sabia que ela se sentia única quando a chamava assim, todos a chamavam
de Sak ou Sá, ou Sakura, mesmo – eu queria te pedir um... Favor. Algo como umas
aulas – Era um saco fingir ser o cara que eu aparentava - Então, você sabe como eu to a
fim da Ino, não sabe? – Fui o mais direto possível - Então, queria que me ajudasse... A
ser romântico. Eu já tentei de tudo, mas ela disse que só quando eu deixar de ser um
galinha que eu vou ter alguma chance com ela. Por favor, Saku – Ela iria ceder. Ela
sempre fazia tudo pra mim. Não queria me aproveitar dela, Saku era a única pessoa que
eu contava tudo o que se passava. Bem, quase tudo.

- Tudo bem. À que horas começamos as “aulas”? – Ela me tirou dos meus pensamentos
sobre ela. Ela parecia... Desanimada, ou seria decepcionada? Acho que foi coisa da
minha cabeça.

- As oito – Esse era um horário bom. Dava pra eu sair, ficar o dia fora, e voltar.
Duvidava que essas aulas iriam adiantar, mas era melhor do que ficar parado vendo o
tempo passar, e sem ter Ino.

- Sim, estarei lá – Ela foi tão... Estranha. Parecia com um jeito mais frio. Bem, depois
iria conversar com ela. Mas primeiro, precisava pegar alguma. Já sabia quem seria
minha vítima: A nova aluna da escola, Karin. Todos a queriam, mas eu que daria [i]boas
vindas[/i] à cidade.

[b]x-x

Sakura POV[/b]
Acordei com a cara inchada. Perfeito. Era sábado, então não teria escola. Mas como eu
tinha um compromisso que duraria um tempo indeterminado, fui me arrumar, para vê-
lo. Iria fingir que ontem não aconteceu, e iria continuar as aulas numa boa.

Coloquei uma blusa normal, branca, calça jeans e tênis. Deixei meu cabelo solto
mesmo, e só passei um gloss labial.

Meus pais, Senhor e a Senhora Uchiha e a Hina foram para uma fazenda, eu acho. Hoje
iria dar mais uma lição sobre romantismo ao Sasuke.

Entrei na casa dele, e fui à direção ao seu quarto. Nunca tinha ido sozinha, sempre ia
com Hina acordar ele. Bati na porta três vezes, e não houve resposta.

Abri a porta, e meu coração acelerou rapidamente. Ele estava só de... Cueca boxer,
PRETA, e com seu rosto enterrado no travesseiro. Isso era demais. Fui andando
tentando não fazer barulho, e fui acordá-lo.

- Sasu...? – Sacudi seus ombros, e ele abriu os olhos rapidamente.

- Sakura...? O que você ta fazendo aqui? Ah, me deixa dormir porra – Ele era
[i]muito[/i] educado quando acordava. Uma coisa que ele tinha que mudar.

- Sasu, hoje vim te dar aulas mais cedo... Você acordaria com Ino te chamando desse
jeito? Aos palavrões? – Ele olhou pra mim com uma cara que significava que iria me
matar mais tarde, mas ignorei-a.

- Oi, meu amor, por que me acordou agora?

- Não. Você pode fazer melhor que isso, Sasu.

Ele arregalou os olhos com uma falsa surpresa, e disse:

- Amor, que bom te ver! Quer que eu prepare seu café da manhã? Ou quer que te faça
uma massagem? – Fiquei imaginando ele fazendo essas coisas. Pena que era uma
encenação.

- Hm, assim está bom! Agora está mais romântico, como deve ser.

- Ok, Saku, me deixa acordar direito, por favor? – Corei de vergonha por estar
invadindo seu quarto. Mas vê-lo de cueca compensou a vergonha.

- Tudo bem, te espero na sala.

Desci as escadas, e esperei-o. Então ele chegou, e estava perfeito, como [i]sempre[/i].

- Então, qual a lição de hoje? – Ele estava com um sorriso perfeito no rosto perfeito.

- Hm... Que elogio você faria a mim? – Será que ele seria sincero?

- Hm... Como assim?


- Ah, o que vê de bom em mim hoje – Ele não iria me responder. Por que me achava
feia, igual todos.

- AH, SASU, O QUE HÁ DE ERRADO COMIGO? – Depois de uns dois minutos ele
não tinha respondido, e não agüentei mais a espera.

- Bom, é que você é como um amigo meu, não sei no que te elogiar – Ah, então eu era
um [u]amigo[/u]. Tudo bem. Vamos ver quem é o amig[u]o[/u].

- Tudo bem, então as aulas de hoje acabaram, já que você não sabe nem elogiar uma
mulher. Quando abri a porta da casa dele, estava... Chovendo. Não me importei, fui indo
em direção contrária a minha casa. Queria ir para a casa de uma amiga distante, que
fazia tempo que não conversava. Estava morrendo de saudade de Temari, e ela me
entendia muito bem quando o assunto era garotos.

Mas quando fui atravessar o jardim, ele me puxou pelo braço, e me virou de frente para
ele. Estava encharcada já, igual ele. Até que ele me olhou. E eu olhei para baixo para
ver o que era e... Minha blusa. Estava transparente. Fiquei vermelha instantaneamente.

Voltei para a casa dele, e perguntei com a maior inocência possível.

- Me empresta uma camiseta? Até eu chegar em casa posso pegar uma gripe – Nunca
pegaria gripe de verdade só por andar vinte passos na chuva.

Ele continuou quieto, só olhando, até que então eu tirei minha camiseta. Não sei de
onde veio essa coragem. Assim que tirei, ele arregalou os olhos, e continuou olhando. Já
sei o que era, eu ainda era um AMIGO pra ele. Engoli o choro, e falei com uma voz que
me denunciava:

- Pode, por favor, trazer uma camiseta?

Dessa vez ele entendeu. Trouxe a camiseta, e a vesti. Saí correndo daquela casa. Não
queria ver ele rindo de mim.

[b]Fim do capítulo III[/b]


[b]Capítulo IV

Sasuke POV[/b]

Depois daquela crise, Sakura voltou aqui, e sua blusa estava... Completamente molhada,
destacando seu corpo. Seu cabelo também estava molhado, com alguns fios grudando
em seu rosto. A blusa estava transparente, e já conseguia ver seu sutiã branco, simples.
Ela falou alguma coisa que não entendi, pois estava nem aí para o que ela falava. Estava
prestando atenção no que estava vendo.

Até que ela tirou a camiseta.

Ela tinha um corpo perfeito, cada curva em seu devido lugar. Como não vi isso antes?
Se tivesse visto, ela já teria sido minha há muito tempo...

O plano era de ela me ajudar. E agora, estava ficando muito mais interessante.

Pelo jeito que ela reagiu ontem, na casa da árvore, ela não iria se afastar se a beijasse.
Agora os planos eram diferentes, enquanto eu não tinha a Ino, teria Sakura. E pelo
tempo que quisesse.

Minha consciência estava gritando “Ela é sua amiga!”, mas a partir do momento em que
a vi desse jeito, isso não importava. Nada iria mudar, só teríamos uma “amizade
colorida”.

Comecei a tentar prestar atenção, e percebi que ela fazia sinais para o próprio corpo, e
entendi algo como “camiseta”. Subi automaticamente, peguei uma camiseta qualquer, e
desci.

Assim que ela foi embora, dei um sorriso.

Iria ensiná-la o que na escola não se aprende.

[b]x-x

Sakura POV[/b]

Que dia de merda. Nunca me rebaixei tanto na minha vida. Onde eu estava com a
cabeça? Daqui a pouco iria chegar só de lingerie na frente dele.

Assim que cheguei em casa, fui tomar um banho quente. Essa minha ajuda estava
causando mais problemas que o previsto.

Depois de pronta, percebi que ainda eram dez horas da manhã, então tinha acordado
tarde hoje. Fui ver o que tinha para fazer, e vi que tinha esquecido de alguns deveres da
escola.

Fiz todos os deveres. Já eram meio dia e alguns minutos. Nada como deveres de casa
para passar o tempo.
Depois de arrumar meus materiais, lenta e perfeitamente demais, fui à cozinha. Meu
estômago estava protestando pela falta de comida.

Minha mãe não estava em casa. Ela só chegaria por volta das cinco da tarde. Suspirei.
Era sempre assim, nunca tinham tempo pra mim.

Depois de fazer a comida, e comê-la, fui fazer os deveres domésticos. Já era de tarde,
quando a casa estava brilhando. Minha mãe estava para chegar.

Fui para o meu quarto, não queria conversar com minha mãe. Nem vi se ela chegou ou
não, pois estava cansada mentalmente para isso. Só senti a sonolência me tomando, e
dormi.

[b]x-x[/b]

Meu final de semana foi inútil. Uma droga. Não saí mais de casa, porque não queria ver
o Sasuke.

Agora já era segunda, e falaria com a Ino. Acordei o mais cedo possível, exagerando.
Me arrumei como sempre, só soltei meus cabelos, que estavam sempre presos. Depois
de tomar café, saí de casa, e Hina estava me esperando. Eu sabia que ela estava tão
curiosa quanto eu.

- Sak! Então, você vai mesmo falar com ela? – Ela não acreditava que Ino queria
alguma coisa séria. Ela achava que iria aprontar pra mim, como sempre foi.

- Realmente não sei. Acho que ela sabe que já está velha demais para fazer brincadeiras
sem graça. Às vezes é algo realmente importante... – Nem eu tinha certeza do que ela
queria.

No trajeto a escola conversamos sobre isso, e imaginamos o que poderia acontecer.

Assim que chegamos, vi ela. Como não vê-la? Era a garota que tinha seu cabelo preso
num rabo-de-cavalo alto, com uma franja descendo pelo seu rosto. Seus olhos eram
azuis. Ela usava roupas e sapatos de grife, coisa que eu não usava. Olhei para mim.
Como competir com ela? Não tinha nem um por cento de chance de ganhar.

Ela veio até mim, assim que saí do carro. Me surpreendi com isso, achei que ela queria
conversar num lugar sem ninguém ver.

- Sakura, queria te pedir um favor – Outro favor? Já não bastava o do Sasuke? – Mas
antes, vamos nos sentar.

Ela me levou em direção a mesa dos populares. Que por sorte, estava vazia. Assim que
sentei, ela já começou a falar.

- Olha, percebi que o Sasuke anda muito com você, e que vocês são ótimos amigos... –
Ela só podia querer que eu ficasse longe dele, não tinha outra lógica -, e queria que
dissesse uma coisa pra ele.
- Hm... Sim, eu digo. O que é? – Foi a primeira vez que eu falei diretamente com ela,
sem xingamentos.

- Olha, eu to gostando de um garoto... – Ela ficou vermelha. O garoto devia ser Sasuke,
afinal – E queria que você inventasse, sei lá, alguma coisa para afastar o Sasuke de
mim. Tipo, eu acho ele legal, mas não gosto dele de verdade. Inventa alguma coisa pra
ele, diz que eu to namorando, mas não diz a verdade! Não quero que ele fique chateado.

Ok. Eu definitivamente não esperava por isso. Ela gostava de outro, e queria que eu
inventasse algo para não machucar o Sasu... Bem, pelo menos acertei uma parte. Tinha
o Sasuke no meio.

- Hm... Tudo bem. Eu digo pra ele. Mas... Então todo o seu papo de querer que ele
fiquei romântico é uma farsa? – Precisei perguntar isso pela Hina, já que ela devia estar
morrendo de curiosidade.

- Ah, é sim! Eu to tentando enrolar ele o máximo... Por isso que te chamei. Essa farsa
não iria durar por muito tempo – Cada vez eu me surpreendia mais.

Daqui a pouco ela vai me pedir desculpas. Há-há.

- Sakura... Eu queria... Te pedir desculpas. Por tudo que eu fiz. Ok, isso é estranho vindo
de mim, mas você não é tão terrível como imaginei. Você é legal. Sabe, eu queria ser
igual você – na sua, com seus amigos verdadeiros, sem falsidade, sem popularidade -,
mas não dá. Não tenho um amigo verdadeiro. Todos só querem dizer “Ah, eu sou amiga
da Ino!” ou então “Peguei ela ontem”. Ninguém liga para o que eu sou.

PÁRA TUDO! Ela pediu desculpas. E ta se... Abrindo comigo? Só pode ser pegadinha.
Cadê as câmeras, e o cara que aparece dizendo “Pegadinha!”? Mas o que mais me
impressionou, foi que ela parecia sincera. Seus olhos estavam tristes, como se quisesse
ter alguém para contar suas novidades.

- Tudo bem. Eu também fui errada, em te julgar... Você pra mim parecia só uma
patricinha fútil, que não ligava para coisas importantes. Hoje você me parece somente
uma garota normal, apaixonada e querendo alguém para conversar – Não sei de onde
me deu coragem, mas consegui dizer tudo. E se realmente ela estivesse mentindo? Hoje
eu iria ser motivo de risadas.

- Ok, você é mesmo legal. Tipo, eu queria, sei lá, saber se poderíamos sair um dia
desses... Algo fora de “inimigas mortais”, e ser apenas duas garotas comuns que querem
ser felizes. Pode chamar a Hinata também, ela parece ser legal.

Ino Yamanaka estava me chamando para termos um momento de garotas. O que


aconteceu comigo? Como as coisas podem mudar tanto num simples final de semana?

- Ah, eu – O sinal para a primeira aula soa, e eu sou interrompida. Ela me olhou como
se quisesse ter mais tempo, e disse:
- Sakura, gostei muito de conversar com você agora. No recreio você me dá a resposta...
Aproveite e converse com a Hinata! Me desculpe se dei a impressão errada antes.
Espero que sejamos amigas – Ela deu um sorriso e foi embora.

Agora a ficha estava começando a cair, bem devagar.

Eu. Ino. Amigas?

[b]Fim do capítulo IV[/b]


[b]Capítulo V[/b]

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