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Formanda: Ana Maria Santos (ISCSP)

1.º Curso de Formação Integrada


em e-Learning – FIEL01

ACTIVIDADE 4

Actividade Alternativa:

Reflexão pessoal em torno das questões que orientaram as discussões no


“F
FÓRUM DE DISCUSSÃO DOS CASOS” do «Program in Course Redesign»

Perante a oportunidade concedida de realizar esta actividade, em alternativa à


participação activa (e atinente aos timings previstos para a Actividade 4), e o desafio de
lutar para voltar à “corrida”, optámos por, em primeiro lugar, “ver” o que tinha acontecido
no nosso “FFÓRUM DE DISCUSSÃO DOS CASOS”. Em segundo lugar, procurámos organizar esta
nossa reflexão respeitando as orientações dadas:

O que podemos aproveitar da experiência deste Programa;


Lições que podemos retirar;
Questões específicas dos nossos contextos com que teremos que lidar;
Soluções possíveis que esta reflexão nos suscita.

Observando (numa atitude passiva, mas cuidadosa) o nosso “F FÓRUM DE DISCUSSÃO DOS
CASOS” deparámo-nos, imediatamente, com uma realidade: estavávamos a anos-luz de
ganhar passo e compasso em relação a tanta actividade! Em termos muito pragmáticos,
este fórum teve 123 mensagens, agrupadas por 16 temas distintos, tendo alguns destes
temas sido muito participados. Para além de uma leitura cuidada de todas as respostas, e
mais preocupada com o conteúdo das discussões do que com a quantidade das mesmas
(ainda que, inicialmente, isso tenha representado um “choque” em relação ao nosso
atraso) foi, desde logo, perceptível uma conclusão: o tema “Melhorar a Qualidade da
Aprendizagem e Reduzir Custos?” foi o mais participado, com 23 respostas ao repto
inicialmente lançado pela Ana Lucas. Se houvesse interesse reflexivo em estabelecer um
ranking das questões mais debatidas, em função do número de respostas, teríamos os
temas alinhados da seguinte forma:

N.º de
Ranking Temas
Respostas
1.º Lugar Melhorar a Qualidade da Aprendizagem e Reduzir Custos? 23

2.º Lugar “Ferramentas” utilizadas – Moodle e outras 18

3.º Lugar Reestruturação isolada de uma disciplina? 15

4.º Lugar Lições a retirar: Avaliação e “Feedback” 13

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Successful Projects e não Fully Successful Projects?


5.º Lugar 11
Bolonha e o Program in Course Redesign
6.º Lugar Aproveitar a experiência PCR: importância das parcerias 5

7.º Lugar Síntese de Reflexões e Ideias para o futuro 4

8.º Lugar CMU Introduction to Statistical Reasoning 3

9.º Lugar Fairfield University – Biologia Geral 1


Conclusões e lições a retirar

Netforma-Vector 21.com – estilos de aprendizagem

Processo de Bolonha e o PCR: o Futuro é Hoje!


10.º Lugar 0
Florida Golf Coast Univ – Undestanding the Visual and
Performing Arts

Questões específicas dos nossos contextos

Indicações para o desenvolvimento desta discussão

Este exercício descritivo tem, porém, um propósito para nós: o de procurarmos entender
quais foram as temáticas que mereceram mais reflexão por parte dos colegas, numa
tentativa de (pós-) integração no debate havido. Assim sendo, a reflexão de seguida
apresentada procurará, como antes dissemos, respeitar as orientações dadas mas,
também, integrar o que foram os contributos dos colegas (verdadeiras ajudas preciosas
para nós).

Apesar de termos estudado o caso da University of Central Florida – American National


Government, um dos aspectos que podemos apontar como proveitosos, de todos os casos
do Program in Course Redesign (PCR), prende-se, exactamente, com o tema mais discutido
no nosso Fórum desta Actividade 4: melhorar a qualidade da aprendizagem e reduzir
custos. No caso que estudámos, esses foram, também, dois dos objectivos que estiveram
patentes no projecto de reestruturação do curso American National Government, entre
outros. Como amplamente discutido no Fórum, concordamos com muitas das
preocupações expressas:

Ainda que se tenha verificado, em quase todos os casos do PCR, uma melhoria da
qualidade do ensino, expressa, nomeadamente, em taxas de sucesso dos alunos mais
elevadas quando integrados nos cursos reestruturados, não quer isto dizer que haja, ou se
possa estabelecer, uma relação de causa-efeito entre introdução de formas de
virtualização e retenção de conhecimentos, apesar das taxas de sucesso escolar terem
aumentado, como no caso que estudámos, em que se verificou um aumento da taxa média
de sucesso de 78% para 85%. Mas como referiu a nossa querida colega Sandra Balão será
que «se pode inferir, em absoluto, uma melhoria da qualidade do ensino…»? Na nossa
modesta opinião, não, ainda que possamos considerar que, se houver uma tentativa de
introduzir soluções de blended learning atinentes à identificação prévia de variáveis de

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modelos e práticas de aprendizagem/ensino, será mais “fácil” obter níveis de satisfação


global mais elevados e, com isso, maior envolvimento dos estudantes e,
consequentemente, mais empenho desejavelmente traduzido em maior capacidade de
retenção de conhecimentos. Com isto pretendemos dizer que, na ponderação da
introdução de modelos de virtualização, em substituição de modelos tradicionais de
ensino (face-a-face / aulas presenciais), há que diagnosticar, fundamentalmente, dois
aspectos: capacidades técnicas (equipamento informático e ferramentas disponíveis) e
competências específicas (saber utilizar e escolher as ferramentas que melhor se adeqúem
aos objectivos por unidade curricular). Esta foi precisamente uma das questões debatida
pela Ana Paula Lebre: a de saber, de entre a diversidade de ferramentas online, como
escolher e definir as ferramentas a utilizar. Felizmente, o nosso atento formador José Mota,
rapidamente nos esclareceu sobre o “historial” das tecnologias open source, relevando a
importância de, perante esta “dúvida”, preferencialmente, conciliarmos sistemas integrados
institucionais (tipo Moodle, que permite um verdadeiro ambiente virtual de aprendizagem –
VLE – Virtual Learning Environment) com outras ferramentas mais personalizadas (como os
blogs ou os wiki). Não entrando na “polémica” debatida entre a Isabel Neto e o Henrique
Ribeiro, sobre se as ferramentas são um meio para atingir um fim, ou o contrário,
concordamos com a Susana Santos que, no seguimento do debate, disse que, de facto, as
ferramentas «podem ajudar a vencer o espaço e a alcançar os nossos objectivos»; é tudo uma
questão de Saber, sim, mas, sobretudo, de vontade de fazer! Aproveitamos para, nesta fase,
agradecer o contributo da Isabel Neto que adicionou, na sua resposta, um “valioso” link com
informação sumária, mas muito útil, dos passos sequenciais a adoptar na futura construção de
e-actividades – obrigada! Prova de todo este empenho na melhoria da qualidade de ensino
somos precisamente nós: continuamos a ser docentes (dar aulas), investigadores e formandos.
E que reconfortante foi quando, a meio do debate sobre a importância das parcerias (já lá
vamos, mais adiante), o João Mota salientou a importância das atitudes e comportamentos
individuais.

Um outro aspecto amplamente debatido no nosso Fórum tem a ver a possibilidade de


“aproveitar” as experiências de reestruturação de uma disciplina e, de forma isomórfica,
potenciar essas “tentativas iniciais” a um curso, ou a uma escola, até «porque as tentativas
que fazemos e os erros que cometemos também ensinam muito caminho aos outros», como
referiu o José Mota em resposta ao João Ventura, a 23 de Abril, já bem perto da meia noite…
pensamos que esta é uma das “lições que podemos retirar”, não só das experiências do PCR,
mas, também, deste nosso processo de aprendizagem contínua e progressiva, aqui, no nosso
FIEL01. Quiçá, como referiu o Luís Carvalho, «os Blogues e os Wikis podem ser um 25 de Abril
no modo de encararmos o futuro da educação superior, obviamente acompanhados de
ferramentas institucionais consistentes como é o caso do Moodle», num post do Dia da
Liberdade e dos três “D’s” – Democracia, Desenvolvimento e Descolonização! O potencial das
ferramentas de virtualização é enorme e abre uma janela imensa para um novo mundo (ciber-
mundo); compete-nos tomar conhecimento do que existe, seleccionar e adequar aos
objectivos previamente definidos. De facto, o potencial de combinação de ferramentas é
imenso, como referiram o Henrique Ribeiro, o Francisco Serdoura, o Luís Carvalho e o nosso
formador José Mota, do qual nos apropriamos das seguintes palavras: «os blogs combinam
bem no quadro da utilização de um conjunto de ferramentas quando se pretende uma
reflexão ou maturação individuais que possam ser partilhadas entre todos. (…) Sendo uma

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forma de publicação muito individual e pessoal (…), que possibilita um diálogo global, num
ritmo mais lento e reflectido do que as discussões, é muito adequado para os processos de
reflexão sobre a aprendizagem em curso ou para a publicação de “trabalhos” (…), com a
vantagem de permitir, através dos comentários, a partilha e/ou o diálogo entre todos (…)».

Muitas foram as “discussões” no nosso Fórum desta Actividade 4, mas porque o texto já vai
longo, apelamos à nossa capacidade de síntese e reflictamos em torno das orientações
inicialmente solicitadas...

A questão da melhoria da qualidade da aprendizagem/ensino e a redução de custos são, de


facto, dois aspectos incontornáveis quando procuramos enquadrar a experiência deste
Programa (PCR) nos nossos contextos específicos. Quase todas as nossas escolas vivem com
este “peso” dos custos – de pessoal, imobiliário, informáticos, etc. Por isso, apostar em forma
de virtualização parece-nos um bom passo para, em primeiro lugar, potenciar a qualidade das
nossas prestações enquanto docentes, num quadro de desafios lançados quando da
implementação do Processo de Bolonha, em segundo lugar, para se criarem verdadeiros
ambientes virtuais de aprendizagem (introduzindo flexibilidade temporal e espacial) e,
finalmente, mas não menos importante, para adoptarmos, congruentemente, uma cultura de
aprendizagem permanente, pressupondo mais trabalho, é certo, quer por parte dos discentes,
quer por parte dos docentes (e aqui realço o interessante debate havido sobre a ponderação
no novo ECDU sobre a contabilização do tempo dispendido pelos docentes nestes novos
moldes de ensino), mas visando, no final, aquilo que é verdadeiramente almejado por todos,
como se pode aludir das discussões no nosso Fórum: melhor ensino, melhores docentes,
melhores alunos e melhores serviços prestados à comunidade académica mas, também, à
sociedade em geral, enquanto destinatária universal da nossa actividade: o ensino e a
investigação aplicada!

Podemos estar a incorrer no risco de sermos não politicamente correcta, mas julgamos
relevante reflectir sobre um facto: os docentes são uma classe profissional “difícil” de lidar.
Estamos sempre dispostos a transmitir aos nossos alunos uma ideia que, sabiamente, o Prof.
Doutor Adriano Moreira sempre veiculou: “a licenciatura é uma licença para aprender!”. Mas
quantos são aqueles que se colocam numa atitude de “tudo sei” gerando, não raras vezes,
entropia no sistema de ensino, com a adopção de posturas de resistência à mudança dos
moldes em que durante anos leccionámos e ensinámos… Claro que o facto de sermos a
primeira “geração” de docentes a adoptar uma atitude de “quero aprender mais” é um bom
presságio para a alteração desta cultura, por vezes, de “imobilismo”. Neste sentido, destaco o
contributo do João Ventura quando referiu que o principal objectivo deverá ser o de “fazer
passar os estudantes de uma postura passiva, para uma postura activa, através da alteração
dos métodos de ensino / aprendizagem», mas deixamos a questão: será que não deverão,
também, alterar essa postura as instituições de ensino superior, nos moldes de ensino que
oferecem aos seus “clientes” (alunos), e os próprios docentes?... Deixamos, de propósito, a
questão por responder, até por que do novo ECDU decorrerão consequências a este nível.
Todavia, fica a confiança que outros, como nós no curso FIEL01, adoptem uma atitude de
verdadeira comunidade de aprendizagem e de cultura de Saber… sempre, cada vez mais!

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Ainda ligada à questão dos custos, realçamos a importância da criação de parcerias, não
apenas entre instituições de ensino superior, mas, sobretudo, com a sociedade e as empresas,
para que o fruto do nosso trabalho não seja, apenas, para “consumo interno”; para que haja
efectiva utilidade e aplicabilidade naquilo que fazemos – ensino activo, participado, gerador de
capacidade crítica e analítica, potenciador de inovações e mudança. Como referiu a Isabel
Neto, num post de 23 de Abril, tanto investimento de tempo e recursos (no planeamento e
desenvolvimento de cada uma das actividades, citando os casos de Ohio – modelo “buffet” – e
o de Carnegie Mellon – modelo de “suplemento”) sem parcerias institucionais sólidas,
comprometem a continuidade e a sustentabilidade destes processos de remodelação. Fica-nos
a esperança, como referiu a Isabel Neto, que esta experiência pioneira do FIEL01 possa vir a
significar um primeiro passo para aquilo que apelidou de «culminar delicioso»; ficamos,
também, com esse desígnio, até por que a importância e utilidade destas parcerias não se
pode limitar a uma “estatística” de protocolos firmados com os mais diversos tipos de
instituições, sejam académicas, públicas ou privadas, da sociedade civil ou até com empresas
privadas.

Em relação a ideias para o futuro, subscrevemos inteiramento o que disse Isabel Neto no post
de 26 de Abril, sobre o tema “Síntese de Reflexões e Ideias para o futuro”: temos que ser
capazes de assumir um compromisso de «continuar a refinar para evoluir para melhor»! E é
absolutamente verdade, quantas vezes minimizamos os pequenos passos que vamos dando…
para nós, fica-nos a vontade de continuar a aprender muito do que não sabemos,
desconhecemos, mas sempre guiadas por um objectivo maior: melhorar e aperfeiçoar o que
fazemos, numa postura de “temos ainda muito para aprender”! Também nós começámos a
reflexão sobre o que podemos alterar/melhorar quando estiver disponível no ISCSP uma
plataforma que permita, de forma eficaz e eficiente, a criação das tais comunidades online de
conhecimento:

Quais são os objectivos visados na unidade curricular?


Quais os conhecimentos prévios necessários?
Quais são os conhecimentos expectáveis serem adquiridos no final do semestre?
Que tipo de exercícios, actividades ou trabalhos podem ser realizados para consolidar
a aquisição e melhoria de conhecimentos?
Que tipo de ferramentas utilizar em função das respostas encontradas para as
perguntas anteriores?
Do que já se faz com os alunos, o que pode ser aperfeiçoado / melhorado?
Que tipo de exercícios utilizar para obter uma validação dos conhecimentos retidos?

A mudança é desejável e necessária; mas não há “bolas de cristal” (como referiu a Isabel Neto)
que antevejam resultados óptimos. A solução?... Continuar, persistir e insistir!

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