Foi com grande honra que aceitei este convite e é com uma enorme satisfação
que encabeço este projecto.
Não é minha intenção avançar com uma candidatura contra ninguém, mas sim
a favor do concelho de Viana do Alentejo. Esse é o meu principal desígnio e daí
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não fugirei. Não pretendo e não me agrada que a política seja um “campo” de
discussões inúteis e desinteressantes. Agrada-me sim, entrar num projecto de
ideias novas, de claro rompimento com status quo actual.
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concelhio alguns privados detentores de património de especial interesse para
o concelho;
- É não prometer aquilo que não se é capaz de cumprir;
A título de exemplo vou referir alguns casos que, pela sua importância e impacto
no nosso futuro, demonstram bem o desacerto e a falta de visão dos autarcas
que vêm gerindo o nosso Concelho há já algum tempo.
Vejamos:
- O que é que se fez para estimular a criação de pequenas empresas
tecnológicas (simples, mas tudo tem um princípio)? Porque é que não se criou
já um micro ninho de empresas aproveitando o espaço do mercado (quase
abandonado) das Alcáçovas? Conforme foi proposto á Câmara pelo PSD.
- Porque é que os centros históricos das nossas freguesias, estão como estão:
monumentos degradados, em ruína, ruas “vandalizadas” com pavimentos
impróprios, placas toponímicas que nos envergonham, e outros.
- Porque é que o conjunto da N. Sr.ª. D´Aires está num estado que em vez de
atrair visitantes até os repele? Os anos passam, tornam-se décadas, e
continuamos a discutir projectos.
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- Numa fase de revisão de PDM, que pelos vistos pouco tem avançado, o que é
que se fez para se saber onde é que passa o IC 33 (isto é, se vai mesmo
passar!?); e para se programar um território ordenado de acordo com a
passagem dessa importante via?
Será que vamos ficar a ver os camiões a passar?
Precisamos de fazer o que não foi feito. Fazer a pensar no futuro e não
apenas, na manutenção dos votos para ganhar mais um mandato.
Desculpem a comparação, mas o nosso Concelho tem tido uma gestão mais
de cuidados paliativos do que para curar a doença do nosso atraso.
Uma gestão mais pela negativa do que pela positiva. Não arriscando.
Procurando quase que somente manter o “doente” (o Concelho) vivo, ou meio
vivo, até à sua extinção. Já não acreditam num futuro diferente e melhor, não
ousam arriscar, certinhos, taciturnos e desanimados, só pensam em “subsistir”
por mais uns anos. E depois fecham a porta pois o pessoal já morreu ou foi
embora.
Não erram porque não arriscam, não arriscam porque temem um futuro
diferente.
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Iremos encontrar sérias dificuldades e, talvez, alguma agressividade a que
responderemos com trabalho e acções construtivas.
Mais uma vez agradeço a todos a Vossa presença e o apoio que têm vindo a
demonstrar a esta candidatura.