Entretanto o BCE, volta a financiar os bancos, desta vez com 120 000
M euros para que aqueles mostrem ratios apresentáveis depois das
enormes desvalorizações dos activos e da recusa dos seus accionistas
em lá colocar a sua fazenda, numa manifestação de fé no mercado
que afinal não têm. E isto a somar aos mais de 1000 000 M (um bilião
em Portugal mas um trilião noutras culturas) que os governos e
bancos centrais dos EUA e da Europa injectaram nos bancos,
mormente de investimento, desde há um ano.
Soluções, precisam-se!
Nota: Foi pouco noticiado em Portugal que a Wall Street parou para
ouvir Cavaco, em Nova York falar sobre a crise e avisar os
portugueses, com a sua habitual e pacóvia argúcia, de que não
iriam ficar imunes à dita; coisa que o mais distraído lusitano
sabe estar a sofrer no lombo desde 2002. Imaginem que o
conceituado economista Cavaco nem sequer foi informado de
uma reunião magna de mandarins europeus, nos EUA, para
discutir a crise e que contou com a presença da Espanha e do
Brasil. Não se faz!
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