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VIEIRA, Alberto (1996), O Mel na História da Madeira, Funchal, CEHA-Biblioteca Digital, disponível
em: http://www.madeira-edu.pt/Portals/31/CEHA/bdigital/avieira/hsugar-mel.pdf, data da visita: / /
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O MELN A
HISTÓRIADA
MADEIRA
ALBERTO VIEIRA
1996
FUNCHAL-MADEIRA http://www.madeira-edu.pt/ceha/
EMAIL:CEHA@MADEIRA-EDU.PT
1.Os conceitos
2.
2.Nomenclatura do açúcar
Desde meados do século XV que se distinguem diversos produtos derivados do açúcar, sobre os
quais pendiam os impostos. São eles: açúcar branco, meles, açúcar mascavado, escumas, rescumas e
meles mascavados.
3.Historial
4.
A partir de meados do século XVI o mel teve uma importância primordial na economia açucareira
sendo, por vezes, considerado como concorrente do açúcar. Isto sucedia porque os mercadores o
compravam para depois cozer e fazerem açúcar de panela, o que era considerado uma concorrência
desleal pelos madeirenses. Por isso a Câmara proibia a sua saída da ilha, no que foi impedida pelo
Infante D. Fernando, que em 1470 (12 de Janeiro e 18 de Junho) não aceita tal postura proibitiva.
Por todo o século o debate esteve entre os madeirenses que pretendiam impedir a saída do mel e o
senhorio que o não permitia. Mesmo assim é uma atitude periclitante pois por vezes concorda com
eles, como sucede a 22 de Março 1485, 12 Outubro de 1496. Neste último caso apenas os Açores
estavam autorizados a recebê-los.
Por aqui é bastante evidente a importância sócio-económica do mel de cana na Madeira no decurso
do século XV, que prosseguirá nos seguintes.
4.O uso
5.
Sabe-se que em 1486 os mestres de açúcar refinavam o mel para fazerem confeitos e conservas. A
doçaria conventual fazia uso do mel, como se pode constatar dos livros de receita e despesa do
Convento da Encarnação e do Recolhimento do Bom Jesus. Também a Misericórdia do Funchal
adquiria-o para o consumo do seu hospital. Assim entre 1694-1700 tem referido 14 canadas de mel.