8.
OUTRAS FUNES
f : R+ R x a
Temos que:
1) f(0)=0 2) Im(f) = R+ ; este fato decorre da definio de raiz quadrada de um nmero. 3) f estritamente crescente em todo o seu domnio.
Para demonstrar o item 3) vamos tomar x1 e x2 em R + , com x1 < x2 , e mostrar que f ( x1 ) < f ( x2 ) . De fato, Sejam y1 = f(x1) e y2 = f(x2). y1 =
x1
2
y 1 = x 1 e y2 =
2 2 2
x2
y2 2 = x2 .
x1 < x2 y1 < y2 y1 y2 < 0 ( y1 y2 ).( y1 + y2 ) < 0 . Como y 1 0 , y 2 0 segue da expresso acima que y1 y2 < 0 , ou seja y1 < y2 .
71
f: R R x x3
Vejamos que informaes podemos obter da funo para a construo do seu grfico.
72
f ( x1 ) f ( x 2 ) = x1 3 x 2 3 = ( x1 x 2 )( x1 2 + x1 x 2 + x 2 2 ).
A expresso de 20 grau x1 + x1 x 2 + x 2
2 2
f ( x1 ) f ( x 2 ) = ( x1 x 2 )( x1 2 + x1 x 2 + x 2 2 ) < 0.
ou seja, f(x1) < f(x2). O grfico da funo cbica deve ser apresentado com as informaes destacadas inicialmente, alm da obteno de alguns pontos que pertencem ao mesmo. No possvel justificar, neste contexto, porque a curva possui concavidade voltada para baixo, se para cima, se x > 0. x<0 e
73
f ( x) = x 2 , mas no uma parbola. Podemos dizer que de uma maneira geral as duas funes
tm o mesmo comportamento: crescimento, concavidade, sinal, etc.
f : R* R x 1x
Vejamos que informaes podemos obter da funo para construo do seu grfico. 1) O grfico de f(x) no intercepta o eixo Oy (pois x 0) e no intercepta o eixo Ox
74
2) f estritamente decrescente em (0,+ ) e tambm em (- ,0 ). 3) Im(f) = R*. 4) f(x) > 0, se x > 0 e f(x) < 0, se x < 0. 5) A medida que tomamos valores para x cada vez mais prximos do zero e positivos, os valores de f(x) tornam-se cada vez maiores e podem ser to grandes quanto se queira. A medida que tomamos valores para x cada vez mais prximos de zero e negativos, os valores de f(x) se tornam-se cada vez menores e podem ser to pequenos quanto se queira. A partir das consideraes acima, podemos obter o grfico da funo. chamada hiprbole equiltera. A curva
lim f ( x) = + e
x 0 +
lim f ( x) =
x 0
lim f ( x) = 0
x+
lim f ( x) = 0
x
75