POEMA DA BIBLIOTECA
Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias ano de 2008 / 09 em revista
REVISTA N E S A 08 / 09 Nº 1
Carrego das vidas, todas as histórias
Biblioteca da Escola Secundária de Albufeira
Sou aquela que regista a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa
BIBLIOTECA ESCOLAR — BE
As relações que se estabelecem entre a escola e a BE - Biblioteca Escolar podem assumir-se como
determinantes ou inibidoras do seu sucesso.
O Programa da BE está integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola e na visão e
objectivos educativos da escola.
A nossa BE, encontra-se apetrechada com 11066 recursos de informação, livros, revistas e CD e
DVD’s, cuidadosamente escolhidos para ajudar a comunidade escolar nos seus trabalhos de pesqui-
sa, estudo ou lazer.
A BE desenvolve uma excelente “oferta de serviços”, sobretudo culturais, actividades ligadas aos
objectivos programáticos e curriculares, tais como: exposições, concertos, sessões de poesia,
palestras, encontros com escritores etc.
Podem igualmente utilizar-se uma série de computadores fixos e portáteis e um acesso grátis à
Internet. Todas as mesas estão situadas junto a tomadas eléctricas para que possas ligar o teu portá-
til.
Pretendemos uma BE interventiva no percurso formativo e curricular dos alunos e no desenvolvi-
mento curricular em cooperação com os professores. Trabalhando no desenvolvimento das diferen-
tes literacias, nomeadamente para as literacias digitais e para a Literacia da Informação, integrando e
apoiando o desenvolvimento curricular.
O coordenador da BE
Gabriel Batista
Produção: Gabriel Batista Capa: quadro pertencente à colecção da BE. Publicação: esateca / Escola Secundária de Albufeira
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“Para perpetuar uma série de expressões algar- Os sorrisos escutavam aquela figura sentada, Exposição de Pintura na BE - 17 de Novembro
vias”, António Vieira Nunes, filho da terra e do despretensiosa, simples, que lia e não se cansa-
mar, faz do livro a arma da sua cruzada, em nome va, feliz por estar a partilhar a palavra que gosta
da memória do falar que conhece há setenta e e que lhe custa que se perca, e de quando em vez Exposição colectiva de Pintura na BE:
dois anos. transformavam-se em risos, quando a semântica
No dia 17 de Dezembro teve lugar uma exposição de vários pin-
Amadurecido, este homem deixa o legado impres- era mais atrevida, antecedida do aviso para a tores, entre eles: Graciete Monteiro, Cármen Rosa, Ferrão Kvin-
so da palavra original, genuína, unificadora das s a u d á v e l m a l í c i a . ge, Virgínia Fernandes, Mª Cristina Ferreira ,Mª de Jesus Pires,
Beatriz Rosa Barão, Gheorghe Cadenina, Paula Brito, Mª Teresa
suas vivências multifacetadas, gravando nas A par da toada humorística e da defesa da tradi- Costa e Serguei Serguev.
páginas as quadras que contam a história das ção oral da sua região, António Vieira Nunes
gentes que aqui estão desde sempre, as Algarvia- também leu as suas preocupações com o estado
das encadernadas num incontornável azul. da Nação, atento à educação, à política e princi-
Veio de Loulé ao espaço em constante escalada palmente à liberdade- ou ao mau uso dela.
pelo futuro, mas erguido sobre a palavra, para Ficou ainda para autografar as Algarviadas dos
ler, ele mesmo, as estrofes que não trabalhou curiosos que querem saber mais do sítio que
para serem quadras, mas que afinal resultaram escolheram, ou dos que não escolheram e aqui
em quadras. nasceram e querem alguém com quem conver-
No dia 26 do Maio maduro, António Vieira sar, no mesmo “linguajar”, deixando perceber Debate nacional sobre educação
Nunes sentou-se na nossa Biblioteca, antes mes- uma vontade incessante de continuar a partilha.
Num debate nacional sobre educação julgamos que será oportuno referir o papel e a importância que as bibliotecas
mo da dita apresentação ao município, e durante Eu, que pertenço ao grupo dos que estão cá de
escolares assumem hoje no contexto da escola e de uma aprendizagem de qualidade. Aliás, numa leitura atenta de
uma hora leu quadras do livro e textos que ainda passagem, fiquei atraída do princípio ao fim por
diversas participações, nos fóruns, nos diferentes temas propostos e ainda nos depoimentos, a transversalidade de
hão-de ser matéria-prima para outros, interca- este retorno às raízes do espaço que agora vejo algumas questões levantadas pelos intervenientes é recorrente. A saber, entre outras, a necessidade da escola prepa-
lando com explicações sobre o seu ofício de gra- descaracterizado no neologismo “Allgarve”. Não rar para a aprendizagem ao longo da vida, para o domínio de um conjunto de competências capazes de permitir o
var o “linguajar” algarvio, com ou sem rima. sou de cá, mas sinto. E prefiro o arcaísmo bonito acesso à (in) formação, requisito base para a mobilidade social e profissional no mundo actual e a atribuição do insu-
Leu e repetiu palavras, acentuando o sotaque à novidade metalizada. cesso escolar aos fracos níveis de literacia, nomeadamente da leitura, que muitos professores referem como grande
constrangimento ao progresso na aprendizagem. Que novo papel é, hoje, pedido à escola na formação dos jovens,
popularmente correcto, a entoação sincopada, (Também sei que já poderia escrever maio, mas
não só para o domínio das múltiplas literacias subjacentes à Sociedade da Informação, que pretendemos do Conheci-
uma espécie de errata fonética – onde se pro- enquanto me for concedido, abdicarei da minús-
mento, mas também na sua formação individual? Assistimos a profundas alterações sociais, económicas e tecnológi-
nuncia “porco”, deve pronunciar-se “pórque”, cula, em nome de um bem maior. E talvez por cas, sendo as que decorreram da expansão das TIC determinantes para a mudança do paradigma de escola. Formar
porque é nesta final transformação vocálica que isso me tenha lembrado do Zeca.) para a autonomia, para a aprendizagem ao longo da vida e para o exercício efectivo da cidadania são hoje conceitos
reside grande parte do encanto da oralidade “Quem te quebrou o encanto nunca te amou”. vitais no processo educativo. O papel da escola alterou-se, para além de transmissora/ mediadora deve associar na
algarvia, inconfundível, mas já esbatida. Prof. Ana Rita prática pedagógica a aquisição e domínio dos instrumentos que permitirão ao jovem aprender ao longo da vida, recolo-
Entrelaçou a leitura com interpelações aos ouvi- cando a função e o papel da biblioteca no centro do novo modelo de construção do conhecimento, no qual, sem dúvi-
da, o conceito de literacia é o que melhor traduz a transversalidade da biblioteca escolar. Neste contexto a biblioteca
dos atentos, de modo a descobrir se as expres-
escolar assume, sem dúvida, um papel capital, na medida em que constitui a estrutura organizacional capaz de con-
sões que ia resgatando do passado eram novida-
substanciar uma nova concepção de escola, pois promove outras práticas pedagógicas, permitindo o desenvolvimento
de ou velhas conhecidas. “Marafado”, “escarado” de modelos assentes na resolução de problemas, através de pesquisa e produção documentais em diferentes suportes
e tantas outras que surgem grafadas no livro tal e linguagens, facilitando a aquisição de competências de informação. Por outro lado, é o lugar ideal de indução de prá-
como o algarvio ainda não seduzido pela língua ticas que promovam a formação de leitores e o acesso a equipamentos culturais diversificados que mobilizem os
padrão as diz. E não, não são gralhas, são os exo- jovens para prática da leitura nas suas múltiplas dimensões, para a construção da autonomia, consolidando a necessi-
dade de ler e aprender ao longo da vida. Acreditamos que as medidas que vierem a ser tomadas, decorrentes deste
tismos de um património rural que António
amplo debate e da vontade política, não podem deixar de ter em conta a mais valia que as bibliotecas escolares consti-
Nunes quer que fique no ouvido, palavras que
tuem no sistema educativo.
não quer mudas, apesar da inevitável mutação. Teresa Calçada — coordenadora do Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares
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Colóquio "Despertar no Algrave-se a Palavra livro, guiou-nos numa digressão ao longo dos
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Dia Escolar da Não-Violência e da Paz Debate - Acção Humana e Meio Ambiente
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Lídia Jorge em noite de poe- cais de poemas da autora e músicas originais presidentes dos conselhos executivos da Escola
do professor Carlos Cunha, a escritora foi EB 2,3 Dom Martim Fernandes, Dr. Aurélio Nas-
mas e canções cimento, da Escola EB 2,3 de Ferreiras, Dr. Antó-
uma agradável parceira de conversa, com os
nio Paiva ,Os Presidentes das Juntas de Fregue-
alunos e docentes a lerem poemas e a falarem
sia de Albufeira, Sr. Hélder Sousa e de Ferreiras, o
da sua experiência de leitura das suas obras.
Sr. Fernando Gregório, assim como os encarrega-
dos de educação dos alunos envolvidos nos pro-
jectos.
Na Escola Secundária de Albufeira, visitou o
Núcleo de Tecnologia Ambiental (Projecto)
média que acompanhou a bio bibliografia da A noite de 16 de Fevereiro não terminou sem na cidade de Albufeira, para as quais propuseram
soluções.
autora, foram posteriormente lidos poemas e um beberete e conversas pela noite fora.
analisadas passagens de várias obras. A Costa dos Murmúrios, O Dia dos Prodígios,
A Instrumentalina, O Vento Assobiando nas
Gruas e muito mais obras que serão lidas ou
relidas nos próximos tempos, ou como a edu-
cação não fica fechada entre quatro paredes
mas solta-se na imaginação do leitor.
Numa noite ponteada com momentos musi- do trabalho vencedor na categoria 2 (3º ciclo e
secundário) do concurso, que pretende sensibili-
Assistiu ainda a um momento musical pelo Pro- zar crianças e jovens dos ensinos básico e secun-
“Em que dia nos transformámos em leitores para sempre? Cada um de nós lembrará a sua história. fessor Carlos Cunha e de poesia denominado “A dário para as questões da deficiência.
Recordará um colo, um abraço, um livro colocado na mão de alguém, uma estante, um professor, poesia na escola…e em toda a parte…”, por Afonso
uma certa noite, um certo dia. Aquele momento e aquela hora em que se associou uma voz humana Dias, ao qual se seguiu uma apresentação dos tra-
com a capacidade de multiplicar imagens infinitas dentro da cabeça… “ Lídia Jorge balhos v e nc e do r e s , por p ar t e do s
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Dr.ª Isilda Gomes Governadora Civil de Faro na BE
O Carnaval passou pela BE
D. João V acompanhado da sua esposa D. Maria Ana de Áustria entregou Atlas do novo mundo
para enriquecimento do fundo documental da BE!
Lançado no
ano lectivo de 2003/2004, o Programa “Escola
Alerta” visa sensibilizar crianças e jovens dos de entrega de prémios aos alunos vencedores do
ensinos básico e secundário para as questões da Concurso “Escola Alerta”.
deficiência, mobilizando-os para o combate à dis- A Escola transformou a sua Biblioteca Escolar
criminação, através da eliminação das barreiras num espaço de recepção para os cerca de 90 con-
urbanísticas, arquitectónicas e de comunicação, vidados, entre os quais, alguns elementos e a pre-
que dificultam ou impedem a acessibilidade e o sidente da associação de pais desta escola, Dr.ª
pleno gozo de cidadania a pessoas com deficiên- Ana Vidigal, cont.
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Inauguração da Exposição de Daniel Coelho Primeiros socorros - Suporte
básico de vida Depois da apresentação de um pequeno filme rea-
lizado pelos alunos, o convidado Paulo Severino
da Associação de Nadadores Salvadores de Albu-
feira falou sobre os seguintes temas: Cadeia de
sobrevivência e suporte básico de vida
Esta inauguração contou com a presença da ”Ética, Direito e Política”, do 10ºano e 11ºano, e M, do 12ºano, partindo da afirmação de
“Argumentação e Filosofia”, do 11ºano. G.Orwell “ A linguagem política foi concebida
Presidente do Conselho Executivo, Drª Célia
Pedroso que proferiu umas breves palavras para fazer as mentiras parecer verdades (…)”.
Perante um auditório repleto de alunos que colo-
27 de Março, pelas 10:00h, um workshop de de agradecimento ao fotógrafo Daniel Coe-
caram questões muito pertinentes ao Presidente,
fotografia do mesmo autor, inserido no pro- lho e a todos os presentes. Destacou ainda, o
ficou clara a necessidade de subordinar a política
grama dos Dias da Cultura da ESA. As inscri- trabalho meritório desenvolvido pela Biblio-
à ética. O Presidente da CMA respondeu a todas
ções estão a decorrer em impresso próprio na teca, na pessoa do Coordenador que não tem
as questões que lhe foram colocadas, tendo con-
BE. medido esforços de forma a dinamizar aque- tribuído verdadeiramente para a construção de
Mais uma vez, a Biblioteca da Escola Secun- le espaço, proporcionando à comunidade uma cidadania consciente e activa nos nossos alu-
dária de Albufeira presenteou a comunidade educativa cont. nos.
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Integração no espaço Europeu- Eleições europeias 2009 momentos culturais diversificados e de vozes dos mais entendidos na matéria , o
trabalho do fotógrafo prima pela originali-
dade e ao mesmo tempo pela simplicidade.
Para encerrar a inauguração foi oferecido
um beberete de confraternização. Salienta-
se ainda que esta exposição fotográfica este-
ve patente ao público até ao dia 27 de Mar-
Decorreu na Escola Secundária Albufeira, o 3º dia de palestras sobre a Integração no ço, nos dias úteis das 8h30m às 22h 30m.
espaço Europeu - Eleições Europeias 2009, dirigidas em especial aos alunos dos cur-
excelente qualidade. Em seguida, os presen-
sos profissionais, promovidas pela equipa da BE.
tes percorreram a exposição, apreciando as
catorze fotografias que integram a “Arte
fotográfica” de Daniel Coelho. As fotografias
caracterizadas pelo contraste luz/sombra
foram do agrado do público, sobretudo pela
“técnica utilizada pelo artista”- segundo as
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Palestra "Integração no espaço deste homem, pai de quatro filhos. Que afir- apenas um minuto de vida. Não há nada a
Europeu" Dr.ª Vilma Dourado mou não ser santo pois "já me divorciei", dis- f a z e r " . Assim, dito assim.
se ele, "e nunca a culpa é só de um". O cirurgião, catedrático, marido, pai,
Decorreu no auditório da ESA a primeira Transparente. homem, o que não quis ser ministro por ser
de três palestras subordinadas ao tema - Inte- Falou da morte de uma criança de oito anos, considerado "politicamente incorrecto",
gração no espaço Europeu. no Afeganistão, que voltava para casa com resumiu assim o absurdo desta vida.
dois saquinhos de farinha. Hoje ouvi novamente falar do absurdo da
Esmagada por um camião no meio de mais vida, mas não em poemas, filmes, imagens
uma troca de avisos dos grandes filhos da repetidas da informação.
putrefacção. A criança que ele viu morrer O absurdo da vida e o meu próprio absur-
tinha o direito ao devir. E não ficar estraça- do, por todas as vezes em que me vejo
lhada, o sangue misturado com a farinha, co m o v ít im a no m eu c a su l o .
carne morta, finita. Hoje ouvi um homem nobre e acordei da
Para quê? Para quê? "Quando começarem a ingratidão. E percebi como é bom voltar
urinar pelas pernas abaixo e o esfíncter já para casa com dois saquinhos, nem que
Estas palestras inserem-se no âmbito da dis-
não segurar o saco rectal, as fezes saírem seja de nada.
ciplina de Área de Integração e foi dirigida descontroladamente, nessa altura resta ballerin@
palestrante Dr.ª Vilma Dourado faz parte da
em especial aos alunos do 10º ano dos cursos
equipa do Centro EUROPE DIRECT do
profissionais.
Algarve situado em Faro. www.ccdr-
alg.pt/europedirect
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Feira do livro na BE
A cultura grega continua viva
A feira do livro começou na Biblioteca.
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Cont.
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Arte, Beleza e Simpatia na BE
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Workshop A Arte dos Vitrais - Horácio Viegas Este feliz encontro com Ricardo Araújo Pereira
terminou com uma sessão de autógrafos e foto-
A exposição " A Arte dos Vitrais" de Horácio Viegas foi complementada com um Workshop
grafias onde o Ricardo se mostrou muito disponí-
muito concorrido.
vel e bastante fotogénico.
Alunos e professores, muito atentos, ouviram as explicações do mestre!
À semelhança de Gil Vicente dos tempos moder-
nos, Ricardo Araújo Pereira conseguiu através do
seu livro: Boca do Inferno dar vida à máxima: “A
rir castigam-se os costumes.”
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Assumiu com frontalidade que nunca teve jeito Concurso Nacional de Leitura - Fase regional
para representar e que na escola, quando se trata-
va de peças de teatro era o último a ser escolhido.
Ricardo a sua veia teatral desabrochou substan-
cialmente, pois nós não nos esquecemos dos seus
sketches imitando: Scolari, o professor Marcelo
Rebelo de Sousa e ainda o nosso Primeiro-
ministro.
Fez referência ao seu trabalho como guionista das
“Produções Fictícias” e explicou em que consiste
o trabalho do humorista que segundo ele”deve No dia 27 de Março teve lugar a fase regional do CNL no Convento de S. José em Lagoa.
olhar para as coisas como se fosse a primeira vez,
com um olhar diferente tal como uma criança.”
Realçou ainda que se serve da “sua fulgurante
imaturidade” para escrever.
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Os alunos da Escola Secundária de Albufeira classificaram-se: Ricardo Araújo Pereira na BE o futuro veio provar o contrário!...
• Melissa dos Santos, 12º F - 1º lugar Frequentou as aulas de escrita criativa com o
Há coincidências felizes, no Dia Mundial do professor Rui Zink e foi assim que começou
• Ana Marques, 12º F - 2º lugar
Riso a Biblioteca da ESA recebeu o mais a dar os primeiros passos.
Gonçalo Parelho 11º E - 4º lugar
mediático humorista da actualidade – Contou também, que sempre se sentiu atraí-
Antes da entrega de prémios os presentes tiveram oportunidade de assistir a uma represen- Ricardo Araújo Pereira. do por aquilo que leva as pessoas a rir, o
tação teatral. Este encontro foi promovido pelo Departa- modo como riem, a contracção dos músculos,
mento de Língua Materna em parceria com a expressão facial despertaram nele um espe-
a Biblioteca da ESA, actividade inserida no cial interesse que procurou descobrir, desen-
Projecto de Leitura Contratual das turmas volver e aprofundar ao longo dos anos. Na
B, C ,F,G e I do 10ºAno, da professora Fer- infância começou por fazer rir a avó (uma das
nanda Lamy. pessoas mais importantes da sua vida!) que
lhe dizia:”Não tens piadinha nenhuma!”, cer-
to é que hoje faz rir e/ou reflectir um país
inteiro!
Os alunos Melissa e Ana estão apurados para a fase Nacional a realizar em Lisboa.
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