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Fazenda Morro Azul

Assim como as fazendas do Ibicaba,


Quilombo e Santa Gertrudes, a Morro
Azul, tem sua origem na Sesmaria do
Morro Azul, situada nas cabeceiras do
Ribeirão do Pinhal, que em
13/1/1817, foi concedida ao Tenente
Joaquim Galvão de França e Manoel
de Barros Ferraz. Sua formação
ocorreu por volta de 1820.

Seu primeiro proprietário foi o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, um dos mais importantes
defensores da Independência do Brasil. Este nobre cidadão, participou com outros poucos
patriotas, oferecendo seu capital, para reposição do dinheiro do Banco do Brasil, cujos cofres,
haviam sido esvaziados pela família real, por ocasião de seu retorno à Portugal. Não é mera
coincidência, o nome dado à cidade de Campos do Jordão, e vale a pena observar que o
terreno, no qual foi construído o Museu do Ipiranga, pertencia ao influente Brigadeiro.
A sede da Fazenda foi construída entre 1868 e 1877, pelo seu
filho, Silvério Rodrigues Jordão. Todo o material de construção,
canos, blocos, vidros, móveis, portas e janelas, veio da
Europa, e a partir de Campinas, em carros de bois, por 120
Km de lamaçais.
Enquanto a maioria das fazendas de café têm estilo colonial,
são belas e amplas, porém, sem maior criatividade, o Solar da
Morro Azul, se destaca pela excelência de seu projeto
arquitetônico e sua forma apalacetada, sendo a única sede
rural brasileira com azulejos, portugueses e ingleses,
utilizados na decoração de sua fachada. No processo de
tombamento, ocorrido em 1973, comandado pelo pesquisador,
Arlindo de Salvo, foi considerada como, "Talvez o mais
requintado exemplar de fazenda do Século XIX".
Por ter hospedado, duas vezes o Imperador Pedro II, é conhecida na região, como a Fazenda
do Imperador, mais precisamente, como Casa de D. Pedro.
Atrativos:
A entrada, com estrada cercada de Palmeiras Imperiais e Pau
Ferro, demonstrando proximidade com a Família Real. No interior
da casa, o visitante encontrará, papéis de parede franceses e
ingleses, gobelinos e quadros antigos, uma bela capela dourada,
vizinha à "Sala de Visitas Imperial", lustres e móveis do século
XIX, biblioteca, com livros raros e os quartos e camas, em que
dormiram, o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz e a Princesa
Isabel.
Na área externa o visitante se deliciará com um riacho de pedras,
a floresta com seu centenário jequitibá, a gruta construída pelos
escravos e um magnífico conjunto de salas de banho, constituindo
as Termas do Imperador. A Fazenda Morro Azul, está aberta para
visitações, previamente agendada, para grupos organizados de
pessoas ou para feijoadas, almoços e lanches.
Os passeios, serão acompanhados por guias ou por pessoas ligadas à família proprietária.

Informações: Fazenda Morro Azul Rod. Limeira /


Iracemápolis Fone (11) 3107 - 8490
A ocupação se deu em torno da capela; em abril de 1870 foi criado o Distrito de Paz de Ribeirão Preto e, em
julho, o povoado foi elevado à Freguesia. Em 1871 passou à Vila de São Sebastião de Ribeirão Preto; e em
1874 instalou-se o município. No ano de 1876 a família Pereira Barreto, vinda do Vale do Paraíba, fixou-se
em Ribeirão Preto e introduziu a cultura do café. A partir daí grandes fazendas de café se formaram na
região. A partir de 1883, a implantação da Estrada de Ferro Mogiana, e a chegada de imigrantes em
substituição à mão-de-obra escrava impulsionaram o crescimento do município de Ribeirão Preto.
(GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2003, p 100)

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