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FACULDADE UNIDA DE VITÓRIA

BACHARELADO EM TEOLOGIA
CONVALIDAÇÃO

Profº Wanderley Pereira da Rosa

HISTÓRIA DA IGREJA III

Resenha: PERCURSO TEOLÓGICO NA AMÉRICA LATINA:

ASPECTOS CULTURAIS

Wanderley Pereira da Rosa

POR:

LUÍS ANDRÉ SABATINI DE LIMA

VILA VELHA – 13-01-2009

RESENHA
Para quem quer conhecer o início e a história do protestantismo no Brasil e
na América La-tina este é um trabalho interessante e esclarecedor. Trata-se de
vários textos ricos em referências de autores renomados como Gustavo
Gutiérrez, Jorge Benci, Bartolomeu de Las Casas e outros.

O autor parte da legitimação teológica da dominação onde descreve como


os europeus jus-tificavam a escravidão de povos “inferiores”, acreditando
estarem lutando contra as hostes do in-ferno e assim livrando os povos
dominados da condenação eterna. O problema é estes missionários não serviam
apenas a Deus, mas aos reis de Espanha e Portugal. Assim começa a
cristianização da América Latina com os europeus querendo nos livrar do fogo
eterno. Para realizarem tal façanha u-saram um método. Eles precisavam
simplificar a complexidade deste novo mundo, então ajuntavam várias tribos em
aldeamentos que recebiam o nome de reduções. Isso facilitava a conversão dos
in- dios que viviam dispersos. Apagando assim a concepção de mundo deles,
vista como primitiva e selvagem.

Os europeu se julgavam superiores bélica e culturalmente, haja vistas,


dominarem o aço e a escrita, enquanto os ameríndios “não usavam letras” e se
defendiam com arcos e flechas. Assim jul-gavam-se superiores em tudo.
Contudo, essa dominação não se deu de forma tão pacífica, algumas tribos se
rebelaram e lutaram contra a escravidão reducionista. A partir deste confronto
surge uma influência religiosa mútua. Que dá origem a “guerra de messias”
(pajés guaranis x jesuítas) impondo aos missionários aparecerem como
feiticeiros.

Agora surge um novo problema para os missionários, conciliar a pregação


do evangelho com a prática escravocrata dos conquistadores. Era necessário o
uso da força para que o escravo aceitas-se ser esta a vontade irredutível do bom
Deus para a sua vida. Seguindo este pensamento teológico criou-se uma ética
seletiva e moralista em que a escravização até mesmo da esposa e dos filhos é
aceitável, mas não o concubinato.

Em 1810 o Tratado de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação


firmado com a Inglater-ra abriu o Brasil à entrada do Protestantismo. Surge
assim, o Protestantismo de Imigração e em 3 de maio de 1824 realiza-se o
primeiro culto da Igreja Evangélica de Nova Friburgo com o Pr. Friedrich
Sanerbronn. Várias outras igrejas protestantes (imigração ) foram surgindo até
1850, quando come-çaram a chegar ao Brasil os primeiros protestantes
missionários. Estes queriam expandir o Reino dos Céus, evangelizando o povo
brasileiro, ao contrário dos protestantes imigrantes que não se preocupavam em
arrebanhar almas para Cristo e sim em viverem numa comunidade fechada pre-
servando suas tradições e costumes. Ocorreram alguns estranhamentos
culturais entre estes dois grupos, mas tinham algo em comum, ambos
rejeitavam a cultura brasileira, é claro, por motivos distintos.

Com o passar dos anos surgem novos grupos de cristãos evangélicos


como os pentecostais, neopentecostais e novas teologias, como a teologia da
prosperidade e a teologia da libertação.

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