NATAL-RN
2009
JULLIANO GALDINO DA SILVA SANTOS
NATAL – RN
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
___________________________________________________
Prof. João Batista Amorim
Orientador
___________________________________________________
Prof. Dr. Edmilson Pinto Albuquerque
Membro examinador
___________________________________________________
Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes
Membro examinador
AGRADECIMENTOS
I. INTRODUÇÃO 07
1.1. O PROBLEMA 08
1.2. OBJETIVOS 08
1.2.1. OBJETIVO GERAL 08
1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 09
1.3. JUSTIFICATIVA 09
II. REVISÃO DE LITERATURA 10
2.1. UMA SOCIEDADE INCLUSIVA 10
2.2. INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR 10
2.3. A DEFICIÊNCIA FÍSICA 11
2.4. A EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA 13
2.5. O CONTEÚDO ESPORTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLU-
SIVA 15
III. METODOLOGIA 18
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 18
3.2. POPULAÇÃO 18
3.3. AMOSTRA 18
3.4. INSTRUMENTO DE PESQUISA 19
3.5. PROCEDIMENTOS 19
IV. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 20
4.1. CONTEXTO 20
4.2. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 20
4.3. ANÁLISE DAS RESPOSTAS 20
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
ANEXOS
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 – O PROBLEMA
1.2 – OBJETIVOS
1.3 – JUSTIFICATIVA
CAPÍTULO II
REVISÃO DE LITERATURA
1
Lembrando que os portadores de necessidades especiais, na educação inclusiva, não são apenas os
deficientes, “numa lógica médico-psicológica”, mas também todos que apresentam dificuldades em seguir
currículo escolar. Apesar da atenção especial que está sendo dada à inclusão de deficientes físicos neste
trabalho.
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Sabe-se que:
“[...]o ambiente social intervém no desenvolvimento do aluno, com isso
fica nítido a responsabilidade da Educação e principalmente da
Educação física, que é levar o aluno a participação efetiva na vida
social, ressaltando a igualdade de direitos e desprendendo quaisquer
tipo de discriminação”. (Oliveira, 2002).
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Para efeito ilustrativo: importantes lições de civilidade podem ser dadas a um aluno “normal” quando
observa um colega ajudar outro que tenha, por exemplo, alguma dificuldade de locomoção. Do mesmo
modo que um portador de necessidade especial, na convivência, pode “aprender” a lidar com suas
limitações.
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É muito fácil de encontrar, nas aulas de educação física alunos que, por
um motivo ou outro, se privam da participação nas aulas. Cabe ao profissional
saber lidar com a dificuldade dos discentes e trabalhar sobre elas, no intuito de
confrontar tal característica pessoal. Quando o professor conhece o grupo que
trabalha, é possível “transformar suas aulas em espaços prazerosos onde tanto
ele, como os alunos, são cúmplices de uma aventura que é o aprender, o
aprender a aprender e o aprender a pensar”. (Pedrinelli, ?).
No contexto da educação física escolar, o esporte deve ser aplicado a
partir da ótica das dimensões educacional e social. Invariavelmente, o esporte
de rendimento é totalmente adverso ao esporte que deve ser aplicado na
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escola, pois este visa a seleção dos indivíduos mais aptos para disputas
acirradas. Já no enfoque educacional do esporte, a preocupação é propiciar a
vivência de variadas atividades e experiências.
O esporte surge como um desencadeador de relações de cooperação e
consequentemente de inclusão. Afinal, a prática esportiva, corretamente
orientada, sugere uma interação proveitosa entre os alunos, sendo passível de
aquisição de importantes conceitos de respeito, tolerância às individualidades,
solidariedade, auto-estima, entre outros.
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CAPÍTULO III
METODOLOGIA
3.2 – POPULAÇÃO
Professores de educação física de alunos com deficiência nas escolas
da cidade do Natal.
3.3 – AMOSTRA
Este estudo teve como amostra professores de educação física de
alunos com deficiência física, matriculados em turmas regulares de escola
públicas e privadas da cidade do Natal.
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3.5 – PROCEDIMENTOS
Verificação das instituições que apresentassem a população necessária
para o trabalho e demonstrassem disponibilidade para atender aos objetivos do
trabalho. A coleta de dados ocorreu com a realização de entrevistas.
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CAPÍTULO IV
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1 – CONTEXTO
A sétima pergunta foi a seguinte – você tem dificuldade para lidar com
os alunos deficientes físicos? Todos os entrevistados responderam que sim,
apresentam dificuldades em lidar com os alunos com deficiência física.
PROFESSOR 2 garantiu que não por falta de preparo, mas sim pela falta de
“sintonia” entre escola, professor e família. PROFESSOR 1 diz que, apesar da
dificuldade, trata seus alunos deficientes físicos de modo natural.
O envolvimento é integral nessa tarefa, isto é; escola, família, professor
e os alunos.
A próxima pergunta referia-se a resistência ou não dos alunos
deficientes físicos em participar das aulas de educação física, nas quais se
trabalharia o conteúdo esporte. As respostas de PROFESSOR 2 e
PROFESSOR 3 foram as mesmas – nunca houve rejeição por parte de seus
alunos deficientes físicos.
PROFESSOR 1 e PROFESSOR 4 afirmaram que já houve ocasiões em
que os alunos deficientes físicos se recusaram a participar das aulas. O
primeiro relatou que o(a) aluno(a) é “mimado(a)”, causando muitas dificuldades
em integrá-lo(a), acabando por gerar desinteresse também no professor. O
segundo mencionou que a causa da falta de interesse em participar é o
constrangimento em atividades em grupo.
Para SOBAMA (2001, p. 36), é importante que todos os envolvidos
estejam cientes e focados no objetivo comum da atividade, não sendo
suficiente limitar-se apenas a oportunizar a prática esportiva.
Todos responderam positivamente a nona questão, exceto
PROFESSOR 3, que não o fez.
PROFESSOR 4 afirmou que o modo que encontrou para promover a
interação foi mantendo conversas e adaptando as atividades. PROFESSOR 2
fixou que é compromisso seu fomentar a interação dos “normais” com os
deficientes físicos. PROFESSOR 1 lamentou que há tentativas, mas a turma
não contribui muito.
O desafio é fazer com que se veja a diversidade como algo natural, que
faz parte de nossa sociedade e que a todo instante se lidará com ela e que
respeitando-a surgirão “fontes de análises interessantes” que afetam a todos os
envolvidos (id.). É preciso que não haja acomodação; é imprescindível o
constante aprimoramento. O respeito às diferenças
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CAPÍTULO V
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS