a) a ausência de competência do TCU para julgar os seus atos, pois os mesmos “não
exercem qualquer função de diretoria ou execução administrativa, não ordenam
despesas e não utilizam, gerenciam, arrecadam, guardam ou administram bens ou
valores públicos. Não têm assim, sequer o potencial de causar perdas, extravios ou
outros prejuízos ao Erário no desempenho de suas atividades profissionais”.
Desta forma, conclui-se que os administradores públicos devem ser pessoas capacitadas
para exercer qualquer função de diretoria ou execução administrativa, ordenar despesas,
utilizar, gerenciar, arrecadar, guardar e administrar bens ou valores públicos, e, além
disso, possuir largo conhecimento jurídico para poderem praticar os seus atos dentro da
legalidade, sob pena de serem sancionados pelo TCU, tendo em vista que as
manifestações técnico-jurídicas que serviriam para respaldar juridicamente os seus atos
não passam de meras opiniões, muitas das vezes, infelizmente, desprovidas da correta
interpretação jurídica dos casos em concreto.