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Vertentes da Educação Ambiental nas escolas

De acordo com Freire et al (2006) as atividades da EA, desenvolvidas nas


escolas podem ser classificadas segundo duas grandes vertentes de abordagem: a
ecológico-preservacionista e a sócioambiental. Na vertente ecológico-preservacionista,
a EA é voltada somente para preservação e conservação da natureza, sem uma análise
das causas econômicas e sociais dos problemas ambientais. A EA, nessa perspectiva,
tem como objetivo a formação e o desenvolvimento individual de atitudes éticas e a
aquisição de valores em relação à natureza que conduzirão a mudanças de
comportamento.

Essa postura considera a EA apresentando objetivos em si mesma e, possuindo o


conteúdo ecológico, que é capaz de tornar o ambiente menos contaminado e depredado.
Ela equipara a EA com o ensino de ecologia e assume que a crise ambiental é gerada
por falta de conhecimento ecológico e que, portanto, a EA é um instrumento para a
solução da crise ambiental (ZAKRZEVSKI, 2003b).

Nessa abordagem o centro de desarmonia homem/natureza reside na maneira do


homem relacionar-se, individualmente, com o ambiente. Por conseguinte, a EA deve
centrar-se nas mudanças de comportamento individual do homem, transformando a
relação homem/natureza e solucionando, assim, os problemas ambientais (FREIRE et
al, 2006).

A abordagem socioambiental defende uma educação de caráter permanente,


preocupada não só com o aqui e agora, mas também com o futuro. Preocupa-se,
também, em elaborar valores éticos, centrando-se nos conhecimentos historicamente
produzidos pela humanidade (FREIRE et al, 2006). Sobre essa vertente Zakrzevski
(2003b) considera que,

Os problemas ambientais são gerados por uma estrutura sócio-


econômica determinada e que a EA deve colaborar com mudanças
estruturais na sociedade. Ela é uma educação que discute como a
sociedade humana se relaciona entre si, para dispor do mundo físico
material e dos outros seres vivos. Para esta postura, os problemas
ambientais são problemas essencialmente sociais.

Tal como na vertente ecológico-preservacionista, essa postura propõe uma


educação para a preservação e a conservação da natureza, acrescentando os aspectos
socioeconômicos e históricos, fazendo esta uma análise das inter-relações entre
sociedade e natureza a partir do conceito de estilo de desenvolvimento. Concebendo a
educação como um processo dialético de incorporação e recriação do conhecimento
historicamente acumulado, partindo das situações concretas, para a construção de
diversos níveis de abstração (FREIRE et al, 2006).

Dessa forma, a ênfase nessa postura está nos problemas ambientais, analisados
histórica e socialmente, levando em conta as alternativas de solução. Oportuniza uma
educação científica que forneça instrumentos de análises para a compreensão e
resolução dos problemas ambientais. Estas diferentes percepções carregam consigo
valores subjetivos muito fortes, pois se inscrevem em processos históricos e contextos
diferenciados que se somam, oferecendo uma visão multicolorida.

Sendo assim, EA contemporânea caracteriza-se por uma problemática conceitual


extremamente associada aos numerosos problemas com a existência de um grande
número de concepções sobre EA. O problema reside no fato de que muitas concepções
de EA conduzem a uma prática reduzida da EA (Zakrzevski 2003b). Ressaltamos que
quando os fundamentos da prática não estão claros, ocorre uma ruptura entre o discurso
e a prática, que conduz a uma perda da efetividade.

A pesquisa apresentada nesse manuscrito identifica-se com a abordagem


socioambiental onde o conhecimento científico sobre o Parque Metropolitano de
Pituaçu foi transmitido objetivando a conservação dessa área protegida dentro das
possibilidades geradas pela realidade socioeconômica dos participantes.

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