“ O samaritanos eram uma seita existente entre os judeus. Faziam parte da capital
do reino das dez tribos, mas chamavam samaritanos todo o povo desta nação.
2Rs17:29. Sargon II, rei da Assíria, trouxe gente da Babilônia, de Cuta, de Ava,
de Hamate e de Servafaim, para colonizar o país. Isso resultou em uma raça
mestiça. Assim houve grande conflito entre este povo e os judeus ortodoxos que
tinham sua capital em Jerusalem. Ne6. Os samaritanos basearam sua religião somente
no Pentateuco rejeitando o resto do Antigo Testamento. Observavam o sábado, as
festas, a circuncisão. Sustentavam a crença que o Monte Gerizim era o lugar onde
Abraão foi oferecer Isaque, em holocausto, lugar da visão de Jacó, e onde
enterraram os ossos de José”. (Boyer, orlando, pequena enciclopédia Bíblica,
editora vida).
Em nossos dias ainda existe ainda muito preconceito em várias áreas da vida em
sociedade, contra uma outra “raça” não pura, que vemos e ouvimos falar em várias
notícias sobre eles: Os nordestinos! Hoje nas grandes metrópoles as atitudes que
os “civilizados” fazem contra este povo “diferente”, de fala diferente, com seu
jeito e cultura diferentes, as vezes nos choca, como o caso de um “cidadão” que
frisou com muita raiva que a cidade dele (SP) estava “daquele jeito” por causa dos
nordestinos! Só que este “cidadão” pertencia a um desses grupos neo-nazistas
atuais que – infelizmente- ainda atuam e existem camuflados por aí... Desta ou de
outra forma o preconceito ainda reina em todo tipo de cultura. Na maior parte da
sociedade como um todo, a mulher ainda é tolhida pelo machismo, pois ela “apenas
nasceu para a procriação e cumprir o seu papel de boa esposa”, e mãe dentro de seu
espaço, dentro de seus limites, naturalmente. Nossa cultura ainda não aceita de um
modo pleno a conquista da mulher em diversas áreas da vida, do trabalho, de sua
liberalidade de pensamento, e tudo o que lhe diz respeito. A mulher ainda “paga”
por este tipo de preconceito dentro dos padrões que a sociedade a fez adquirir ou
absolver pela cultura da mais frágil. Em algumas culturas a mulher é “castrada”
para que não possa se satisfazer sexualmente naquilo que é a própria vida lhe deu
por direito, bem como ao homem. Ser considerada “sexo frágil” - que de “frágil”
não tem nada – é a pressão que se vê a carregar e conviver. Em se tratando de
religião as vezes lhe é negado o direito ao conhecimento em determinadas áreas,
como por exemplo em algumas aldeias indígenas, onde predomina a vontade “soberana”
do homem tribal, da cultura tribal e fechada, a despeito de já conhecerem algumas
realidades descobertas ao qual não podem manifestar que não há segredos, nenhum
mistério com o risco de perderem a própria vida! Jesus mostrou que a cultura pode
ser mudada e o homem pode ser transformado ao transformar a samaritana. Toda e
qualquer cultura poderá ganhar algo de novo, ou descobrir e ter toda uma estrutura
transformada pelo poder e o amor incomparável de Deus. Deus é amor!