Anda di halaman 1dari 2

A SAMARITANA E O NORDESTINO

“ O samaritanos eram uma seita existente entre os judeus. Faziam parte da capital
do reino das dez tribos, mas chamavam samaritanos todo o povo desta nação.
2Rs17:29. Sargon II, rei da Assíria, trouxe gente da Babilônia, de Cuta, de Ava,
de Hamate e de Servafaim, para colonizar o país. Isso resultou em uma raça
mestiça. Assim houve grande conflito entre este povo e os judeus ortodoxos que
tinham sua capital em Jerusalem. Ne6. Os samaritanos basearam sua religião somente
no Pentateuco rejeitando o resto do Antigo Testamento. Observavam o sábado, as
festas, a circuncisão. Sustentavam a crença que o Monte Gerizim era o lugar onde
Abraão foi oferecer Isaque, em holocausto, lugar da visão de Jacó, e onde
enterraram os ossos de José”. (Boyer, orlando, pequena enciclopédia Bíblica,
editora vida).

Na época em que Jesus viveu, havia muitos preconceitos a respeito de várias


coisas, usos e costumes. Jesus foi totalmente o contrário dos padrões
estabelecidos por uma cultura baseada na Lei, somada a religiosidade de cada um,
seus valores e éticas. Neste ambiente o apostolo João registra o fato de Cristo
encontrar-se com uma mulher samaritana! Nesse encontro, Ele procura mostrar que a
cultura predominante de seus dias ao qual ambos estavam envolvido, não era maior
que os valores que procurava incutir, uma visão mais verdadeira da vida. Na
cultura predominava a tradição histórica que os judeus davam aos samaritanos por
serem uma raça misturada, não “pura”. Por isso o espanto da mulher e a sua
clássica pergunta de como Jesus poderia falar com ela se nem poderiam ser
“notados” na sociedade? Uma raça reprovada e desprezada pelos judeus! Jesus
quebrou esta posição sendo Ele judeu, representando em si mesmo o Seu povo,
destruindo a tradição histórica, aniquilando o paradigma de seu tempo, em questão
de minutos! Outro aspecto a considerar foi o do sexo oposto, do proibido pela
religião, pela regra geral do “não pode”. O preconceito já tinha criado raízes
naquela mulher samaritana, gerada por uma sociedade que se julgava totalmente dona
da situação, porque a “pureza” da raça predominante assim havia lhe ensinado. Em
seu pensamento de ser rejeitada por outros, tolhia seus próprios interesses de
crescer e lutar por interesses comuns. Ao falar da água da vida Jesus despertou
interesse, simpatia, generosidade, produção e lutar por interesses comuns e
valorizar mais a sua própria vida. Neste contexto, “não ter sede” seria sua
satisfação em romper internamente contra a sua “raiz” da cultura imposta por
outros, da vergonha de ser samaritana, em uma época com uma cultura machista e
dominadora. Algo nasceu no coração daquela mulher, por isso a levou a refletir
sobre os profetas, sobre o Messias, sobre a religião, ainda com olhares
restritivos a ela como mulher e samaritana e sem valor. No monte Gerizim os
samaritanos haviam construído um templo igual ao de Jerusalém do qual haviam sido
alienados politica e religiosamente. Jesus lhe mostrou um caminho mais fácil e
prazeroso de ser percorrido quando lhe ensinou sobre a verdadeira adoração e o
reconhecimento do valor do SER a ser adorado, ou seja, reconhecer em espírito –
contraste em “meios materiais” - e em verdade – contraste com a falsidade, o erro
– o valor de Deus, distante de toda e completa religiosidade dominante. Jesus a
conduziu ao mais alto patamar da livre adoração daquilo que o povo judeu tanto
desejava, que era compreender e ver em sua essência as profecias serem cumpridas
em relação ao Messias. Jesus livrou-a do fator religião-história, para a concepção
maior de ser Ele mesmo o Messias e o próprio Jeová. Desvendou-lhe o mistério em
seu coração, libertando-a de uma cultura que afirmava ter toda a verdadeira
adoração em fórmulas e ritos, julgamentos e leis. A verdade que liberta estava
ali, e a fez mudar o pensamento, não anulando sua personalidade, tanto que
confessou todo o seu estado emocional sendo despertada sua condição a tanto presa
por uma cultura social e imobilizadora de valores. Tornou-se mensageira de uma
nova fé, adoração, amor próprio e vida abundante apesar do preconceito ainda
vigente e bem a sua frente. Esta mulher com Jesus venceu a guerra do preconceito,
sexo e religião em seu total relacionamento. Estava livre para ser mulher! A Água
da Vida estava fazendo efeito...

Em nossos dias ainda existe ainda muito preconceito em várias áreas da vida em
sociedade, contra uma outra “raça” não pura, que vemos e ouvimos falar em várias
notícias sobre eles: Os nordestinos! Hoje nas grandes metrópoles as atitudes que
os “civilizados” fazem contra este povo “diferente”, de fala diferente, com seu
jeito e cultura diferentes, as vezes nos choca, como o caso de um “cidadão” que
frisou com muita raiva que a cidade dele (SP) estava “daquele jeito” por causa dos
nordestinos! Só que este “cidadão” pertencia a um desses grupos neo-nazistas
atuais que – infelizmente- ainda atuam e existem camuflados por aí... Desta ou de
outra forma o preconceito ainda reina em todo tipo de cultura. Na maior parte da
sociedade como um todo, a mulher ainda é tolhida pelo machismo, pois ela “apenas
nasceu para a procriação e cumprir o seu papel de boa esposa”, e mãe dentro de seu
espaço, dentro de seus limites, naturalmente. Nossa cultura ainda não aceita de um
modo pleno a conquista da mulher em diversas áreas da vida, do trabalho, de sua
liberalidade de pensamento, e tudo o que lhe diz respeito. A mulher ainda “paga”
por este tipo de preconceito dentro dos padrões que a sociedade a fez adquirir ou
absolver pela cultura da mais frágil. Em algumas culturas a mulher é “castrada”
para que não possa se satisfazer sexualmente naquilo que é a própria vida lhe deu
por direito, bem como ao homem. Ser considerada “sexo frágil” - que de “frágil”
não tem nada – é a pressão que se vê a carregar e conviver. Em se tratando de
religião as vezes lhe é negado o direito ao conhecimento em determinadas áreas,
como por exemplo em algumas aldeias indígenas, onde predomina a vontade “soberana”
do homem tribal, da cultura tribal e fechada, a despeito de já conhecerem algumas
realidades descobertas ao qual não podem manifestar que não há segredos, nenhum
mistério com o risco de perderem a própria vida! Jesus mostrou que a cultura pode
ser mudada e o homem pode ser transformado ao transformar a samaritana. Toda e
qualquer cultura poderá ganhar algo de novo, ou descobrir e ter toda uma estrutura
transformada pelo poder e o amor incomparável de Deus. Deus é amor!

Deus os abençoe. Shalom!

Anda mungkin juga menyukai