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Processo Te nO 02391/08

Publicado no O. O. E.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

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Prestaçãode ContasAnuaisda Mesada
Câmara Municipal de São João do
Rio do Peixe, relativaao exercício
financeirode 2007.
Julgam-seirregulares as contas.
Imputa-sedébito.Aplica-semulta.
Faz-serecomendaão.

Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC nO


02391/08, decidem os membros do TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DA PARAíBA, na sessão plenária realizada nesta data, por
unanimidade, em conformidade com o relatório e a proposta de decisão
do Relator, constantes dos autos, em:

1) julgar irregular a prestação de contas da Mesa da


Câmara de Vereadores do município de São João do
Rio do Peixe, relativa ao exercício de 2007, sob a
presidência do Sr. Marcos Aurélio Pamplona de
Sousa, com a ressalva do parágrafo único do art. 126
do Regimento Interno do Tribunal, tendo em vista a
realização de despesa sem comprovação, causando
prejuízo ao erário, e a significativa ultrapassagem do
limite fixado no art. 29-A da CF quanto aos gastos
com a folha de pagamento da Câmara Municipal,
declarando, ainda, que em relação à gestão fiscal
houve o cumprimento parcial das exigências
essenciais da LRF;

2) imputar débito ao Sr. Marcos Aurélio Pamplona de


Sousa, no valor de R$ 3.600,00 correspondente às
despesas não comprovadas com locação de sistema
de controle de máquinas e veículos, concedendo-lhe
o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o
recolhimento dessa importância ao erário municipal,
podendo dar-se a intervenção do Ministério Público
Estadual em caso de inadimplência, conforme dispõe
o art. 71 da Constituição Estadual;

3) aplicar multa pessoal ao gestor referido, com fulcro


no art. 56, 11, da Lei Orgânica desta Corte de Contas,
no valor de R$ 1.500,00, face à transgressão de
normas legais e constitucionais, concedendo-lhe o
prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o
recolhimento desta importância ao erário estadual,
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Processo Te nO 02391/08

em favor do Fundo de Fiscalização Orçamentária e


Financeira Municipal;

4) recomendar à atual gestão diligências no sentido de


evitar a repetição das falhas verificadas no exercício
de 2007.

Presente ao julgamento a Exma. Sra. Procuradora Geral junto ao


TCE/PB.
Publique-se, intime-se e cumpra-se.

João Pessoa, ri ( de ,jC{'Vl./AlIO de 2.009.

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CONS. A ~_VEIRiPÔRTO
AUDITOR RELATOR
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC nO 02391/08

Trata o presente processo da prestação de contas anual da Mesa da


Câmara de Vereadores do Município de SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE, sob a
responsabilidade do Sr. Marcos Aurélio Pamplona de Sousa, relativa ao exercício
financeiro de 2007.

Após analisar a documentação inserta nos autos, sob os aspectos


orçamentário, financeiro, patrimonial, fiscal e outros, a equipe técnica deste Tribunal
emitiu relatório de fls. 255/261, onde destacou que o orçamento para o exercício foi
aprovado pela Lei nO963/2006, fixando a despesa e prevendo a receita no montante
de R$ 580.000,00. Informou, ainda, que as remunerações dos Vereadores e do
Vereador-Presidente se situaram dentro dos parâmetros constitucionais e legais, bem
como que os gastos com pessoal da Câmara corresponderam a 3,95% da Receita
Corrente Líquida, cumprindo com o que dispõe o artigo 20 da LRF.

Quanto ao cumprimento das disposições essenciais da LRF, a unidade


de instrução detectou como irregularidade a realização de gastos com folha de
pagamento no percentual de 79,98% das transferências recebidas, em contraposição
ao disposto no art. 29-A, § 1°, da Constituição Federal.

Quanto ao cumprimento dos demais aspectos examinados, a unidade


técnica destacou as seguintes máculas:

1. despesas não comprovadas com a locação de sistema de controle


de máquinas e veículos, no montante de R$ 3.600,00;
2. ausência de comprovação de serviços de assistência técnica de
máquinas e impressoras, no montante de R$ 4.680,00;
3. gastos excessivos com despesas com combustíveis, no montante
de R$ 4.543,15, em virtude do descumprimento do objeto licitado,
com infração também ao princípio da economicidade;
4. quadro de pessoal excessivo e desnecessário.

Devidamente notificado, o Presidente da Câmara Municipal de São


João do Rio do Peixe, Sr. Marcos Aurélio Pamplona de Sousa, deixou o prazo
transcorrer in albis, fls. 262/264.

Instado a se manifestar, o Ministério Público Especial, através do


parecer nO2391/08, fls. 265/268, em síntese, opinou pela (o):

1. declaração de atendimento aos preceitos da Lei de


Responsabilidade Fiscal;

2. regularidade com ressalvas das contas em exame; ~


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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC n° 02391/08

3. recomendação à autoridade para que evite comportamentos


administrativos que maculem as contas de gestão.

É o relatório.

Te - Plenário Min. João Agripino, dl de rf\1~1""D de 2.009.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC nO 02391/08

Diante do que foi exposto, e

CONSIDERANDO os termos do relatório da Auditoria, do parecer do


Ministério Público Especial e o mais que dos autos consta;

PROPONHO que este Tribunal:

1) julgue irregular a prestação de contas da Mesa da Câmara de


Vereadores do município de São João do Rio do Peixe, relativa ao
exercício de 2007, sob a presidência do Sr. Marcos Aurélio
Pamplona de Sousa, com a ressalva do parágrafo único do art. 126
do Regimento Interno do Tribunal, tendo em vista a realização de
despesa sem comprovação, causando prejuízo ao erário, e a
significativa ultrapassagem do limite fixado no art. 29-A da CF
quanto aos gastos com a folha de pagamento da Câmara Municipal,
declarando, ainda, que em relação à gestão fiscal houve o
cumprimento parcial das exigências essenciais da LRF;

2) impute débito ao Sr. Marcos Aurélio Pamplona de Sousa, no valor


de R$ 3.600,00 correspondente às despesas não comprovadas com
locação de sistema de controle de máquinas e veículos,
concedendo-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o
recolhimento dessa importância ao erário municipal, podendo dar-
se a intervenção do Ministério Público Estadual em caso de
inadimplência, conforme dispõe o art. 71 da Constituição Estadual;

3) aplique multa pessoal ao gestor referido, com fulcro no art. 56, 11,
da Lei Orgânica desta Corte de Contas, no valor de R$ 1.500,00,
face à transgressão de normas legais e constitucionais,
concedendo-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o
recolhimento desta importância ao erário estadual, em favor do
Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal;

4) recomende à atual gestão diligências no sentido de evitar a


repetição das falhas verificadas no exercício de 2007.

de 2.009.

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