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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te N° 02397/07

Prestação de Contas do Fundo


Municipal do Meio Ambiente de
João Pessoa - FMMA, exercício
de 2006. Julgamento regular.
Recomendações.

ACÓRDÃO APL Te I ,}53 ~


Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC N° 02397/07,
referente Prestação de Contas do Fundo Municipal do Meio Ambiente de João Pessoa -
FMMA, exercício de 2006, sob a responsabilidade do Secretário da Secretaria Municipal do
Meio Ambiente, Senhor Antônio Augusto de Almeida, ACORDAM os integrantes do
Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade, em sessão plenária, hoje realizada,
em: a) julgar regular Prestação de Contas do Fundo Municipal do Meio Ambiente de João
Pessoa - FMMA, sob a responsabilidade do Secretário da Secretaria Municipal do meio
Ambiente, Senhor Antônio Augusto de Almeida; b) recomendar ao gestor a estrita
observância nas normas legais, contábeis e operacionais.

Assim decidem levando em consideração o seguinte:

A licitação reclamada pela Auditoria trata de um contrato realizado entre o FMMA e a


Congregação Holística da Paraíba - Escola Olho do Tempo, com o objetivo de
operacionalização do Viveiro Municipal de Plantas Nativas. A citada entidade encontra-se
qualificada como OSCIP junto ao Ministério da Justiça e é uma instituição sem fins
lucrativos, não possuindo qualquer vínculo político ou religioso realizando programas e
projetos, embasados nos princípios do aperfeiçoamento existencial.

O órgão técnico informa que por não haver um termo de parceria e sim um contrato de
prestação de serviços, haveria a necessidade a realização do processo licitatório.

Apesar de recomendar a adoção do concurso de projetos para a escolha de OSCIP para


realizar cooperação, o Parecer Normativo PN TC 64/2005 não torna obrigatório tal
procedimento. No caso a Entidade é reconhecida como de utilidade pública e não há notícia
de qualquer irregularidade nas suas ações. Inclusive o órgão de instrução não questionou a
realização nem a qualidade dos serviços prestados. O Relator entende que a ausência de
formalidades que caracterizam o termo de parceria não compromete o contrato, podendo a
falha ser relevada, com recomendações.

Cabem recomendações, também no sentido de que sejam corrigidas as f: s contábeis


remanescentes e se adotem providências no sentido de sua não repetição.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te N° 02397/07

Publique-se e cumpra-se.

Te - Plenário Min. João Agri ino, em 23 de abril de 2008.

o A TÔNIO eLÁUDI~~L VA SANTOS


Relator

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ANA TERÊSA NÓBREGA ~


Procuradora Geral
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te N° 02397/07

RELATÓRIO

Tratam os presentes autos do Processo TC N° 02397/07, referente à Prestação de


Contas do Fundo Municipal do Meio Ambiente de João Pessoa - FMMA, exercício de
financeiro de 2006, cujo gestor foi o Secretário da Secretaria Municipal do meio Ambiente,
Senhor Antônio Augusto de Almeida.

o relatório elaborado pela Auditoria deste Tribunal, com base na documentação que compõe
os autos, destaca as seguintes observações:

1. A prestação de contas foi encaminhada, ao Tribunal, dentro do prazo legal e


devidamente instruída;
2. O orçamento, para o exercício em análise, foi aprovado pela Lei n° 170/2004, com
estimativa de receita e fixação de despesa no montante de R$ 1.000.000,00;
3. A receita efetivamente arrecadada foi de R$ 105.678,72, sendo receitas decorrentes da
execução orçamentária no total de 38.644,10, e transferências feitas pelo Município,
totalizando R$ 67.034,62, classificadas como extra-orçamentária, em decorrência do
que dispõe a Portaria STN 339/01;
4. A despesa total realizada foi de R$ 71.527,83, sendo que as despesas correntes
representaram 95,61% do total, e desta, 36,35% se referem a material de consumo,
23,52% a outros serviços de terceiros - pessoa física, e 35,09% a outros serviços de
terceiros - pessoa jurídica. As despesas de capital foram de R$ 3.137,75,
representadas por equipamento e material permanente;
5. Da execução orçamentária (considerando as transferências), ocorreu um superávit de
R$ 34.150,89;
6. O saldo disponível, ao final do exercício, foi de R$ 36.456,70, enquanto o saldo de
restos a pagar foi de R$ 2.305,81;
7. O balanço patrimonial da autarquia apresentou um saldo patrimonial negativo de R$
32.883,73;

Após análise preliminar, a Auditoria constatou, as seguintes irregularidades:

1. despesas não licitadas no montante de R$ 33.000,00, correspondendo a 46,14% da


despesa orçamentária total;
2. falha na elaboração dos seguintes documentos contábeis: Demonstrativo da Receita e
da Despesa, Demonstrativo da Dívida Flutuante, Balanço Financeiro e Demonstração
das Variações Patrimoniais

Notificado, o interessado apresentou defesa de fls. 86/267.

Ao analisar a defesa, a Auditoria considerou sanadas as falhas relativas ao


Demonstrativo da Receita e da Despesa e à Demonstração das Variações ratrimoniai7
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Processo Te N° 02397/07
relação às despesas não licitadas o órgão técnico considerou a irregularidade parcialmente
elidida, passando o valor não licitado para R$ 22.000,00 ou 30,76% da despesa total.

Quanto às demais falhas o órgão de instrução manteve o entendimento inicial.

Instado a se manifestar, o Ministério Público Especial, em parecer da lavra da


Procuradora Sheyla Barreto Braga de Queiroz opinou pela regularidade com ressalvas das
contas com aplicação de multa, em seu valor mínimo em virtude das inconsistências contábeis
e representação ao Ministério Público Comum.

É o Relatório.

VOTO

A licitação reclamada pela Auditoria trata de um contrato realizado entre o FMMA e a


Congregação Holística da Paraíba - Escola Olho do Tempo, com o objetivo de
operacionalização do Viveiro Municipal de Plantas Nativas. A citada entidade encontra-se
qualificada como OSCIP junto ao Ministério da Justiça e é uma instituição sem fins
lucrativos, não possuindo qualquer vínculo político ou religioso realizando programas e
projetos, embasados nos princípios do aperfeiçoamento existencial.

O órgão técnico informa que por não haver um termo de parceria e sim um contrato de
prestação de serviços, haveria a necessidade a realização do processo licitatório.

Apesar de recomendar a adoção do concurso de projetos para a escolha de OSCIP para


realizar cooperação, o Parecer Normativo PN TC 64/2005 não toma obrigatório tal
procedimento. No caso a Entidade é reconhecida como de utilidade pública e não há notícia
de qualquer irregularidade nas suas ações. Inclusive o órgão de instrução não questionou a
realização nem a qualidade dos serviços prestados. O Relator entende que a ausência de
formalidades que caracterizam o termo de parceria não compromete o contrato, podendo a
falha ser relevada, com recomendações.

Cabem recomendações no sentido de que sejam corrigidas as falhas contábeis


remanescentes e se adotem providências no sentido de sua não repetição.
Pelo exposto, VOTO no sentido de que o Tribunal: a) julgue regular Prestação de
Contas do Fundo Municipal do Meio Ambiente de João Pessoa - FMMA, exercício de
2006, sob a responsabilidade do Secretário da Secretaria Municipal do Meio Ambiente,
Senhor Antônio Augusto de Almeida; b) recomende ao gestor a estrita observância nas
normas legais, contábeis e operacionaj .

~UiIO SILVA SANTOS


Relator

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