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TRIBUNAL DE CONTAS DO EST

Processo TC n° 02.825/07

Objeto: Prestação de Contas Anuais


Órgão: Câmara Municipal de Mataraca PB
Presidente Responsável: Antônio Isaías Bessa Filho

Prestação de Contas Anual do Chefe do Poder


Legislativo do Município de Mataraca, Sr. Antônio
Isaías Bessa Filho. Exercício Financeiro 2006. Julga-se
regular, com ressalvas. Imputação de Débito.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC n° 02.825/07,


referente a Prestação de Contas Anual e da Gestão Fiscal do Sr. Antônio Isaías Bessa Filho,
ex-Presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mataraca-PB, exercício
financeiro 2006, acordam, à maioria, os Conselheiros do TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DA PARAÍBA, em sessão realizada nesta data, na conformidade do relatório e da
proposta de decisão do Relator, partes integrantes do presente ato formalizador, em:

1) JULGAR REGULAR COM RESSALVAS a prestação de contas aludida;

2) DECLARAR o atendimento INTEGRAL às disposições da Lei Complementar n" 10112000 por


parte daquele gestor;

3) IMPUTAR ao Sr. Antônio Isaías Bessa Filho, ex-Presidente da Câmara Municipal de


Mataraca-PB, débito no valor de R$ 9.912,00 (nove mil, novecentos e doze reais), em razão do
excesso de remuneração recebido no exercício sob exame; assinando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias
para recolhimento voluntário ao cofres do município, sob pena de cobrança executiva a ser
ajuizada até o trigésimo dia após o vencimento daquele prazo, na forma da Constituição Estadual.

Presente ao julgamento o representante do Ministério Público


Publique-se, intime-se e cumpra-se.
TCE - Plenário Ministro João Agripino, João Pessoa, 01 de outubro de 2008

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REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 02.825/07

RELATÓRIO

Cuida-se nos presentes autos da análise da Gestão Fiscal e da Gestão Geral do Sr. Antônio Isaías Bessa
Filho, Presidente da Câmara Municipal de Mataraca, exercício 2006.

Do exame da documentação pertinente, enviada a esta Corte de Contas com atraso de 11 dias do prazo
regulamentar, a equipe técnica emitiu o relatório de fls. 119/24, com as seguintes constatações:

A despesa total realizada atingiu o montante de R$ 468.047,53, representando 7,83% da Receita


Tributária mais Transferências, do exercício anterior;

Os gastos com a folha de pagamento, incluídos os subsídios dos vereadores, alcançaram 11..$
299.832,67, representando 64,05% da receita da Câmara. Já os gastos com pessoal foram 3,93% da
Receita Corrente Líquida do município, estando dentro do limite estabelecido pelo art. 29-A, § 10
da Constituição Federal e do art. 20 da LRF, respectivamente;

Não foi registrado saldo em Restos a Pagar ncm Disponibilidade Financeira ao final do exercício
sob análise;

A remuneração percebida pelos vereadores se comportou dentro dos limites constitucionais e legais,
a exceção da remuneração do Presidente da Câmara, na qual se observou excesso no valor dcR$
9.912,00;

Não foram enviados os RGF referentes aos dois semestres do exercício;

Não há registro de denúncias sobre irregularidades ocorridas nesse exercício.

Além dos aspectos acima mencionados, o órgão de instrução constatou como irregularidades:

a) Não envio dos RGF a esse Tribunal, assim como falta de comprovação da publicação;

b) Insuficiência financeira, para saldar compromissos de curto prazo, de R$ 20.394,69;

c) Excesso na remuneração paga ao Presidente da Câmara, no valor de R$ 9.912,00.

Notificado a prestar esclarecimentos, o Presidente daquela Casa Legislativa, Sr. Antônio Isaías Bessa
Filho, apresentou defesa às fls. 128/62 dos autos.

Após exame dessa documentação, a Unidade Técnica emitiu novo relatório entendendo como
remanescente a falha relativa ao excesso de remuneração.

A defesa alega que houve equívoco, por parte da Auditoria, em comparar a remuneração de Presidente
da Câmara com a de Deputado Estadual, uma vez que o correto seria a comparação entre as remunerações de
vereador e deputado e Presidente de Câmara com a de Presidente da Assembléia.

A Auditoria contesta a argumentação, uma vez que o excesso apurado se deu exatamente na comparação
entre a remuneração do Presidente da Assembléia com a do Presidente da Câmara, de acordo com o estabelecido
no artigo 1° da Lei 7270, de 27.12.2002.

Este Relator acrescenta que, no caso de Mataraca, a representação do Presidente da Câmara corresponde
a 100% da remuneração do vereador. Já a representação do Presidente da Assembléia Legislativa corresponde a
1/3 da remuneração de deputado.
Ao se pronunciar sobre o feito, o Ministério Público junto ao Tribunal, através da d. Procuradora Geral
Ana Teresa Nóbrega, emitiu o Parecer n° 985/08, fls. 174/6, concordando com o posicionamento da Auditoria
em relação ao excesso na remuneração do Presidente da Câmara. Em relação aos RGF considerou suficientes os
argumentos ante a apresentação dos mesmos e de suas divulgações, embora de forma extemporânea. Ao final,
opinou pelo(a):

1) Irregularidade das Contas da Mesa da Câmara Municipal de Mataraca, exercício 2006;

2) Atendimento Integral às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal;

3) Imputação de Débito ao Presidente da Câmara, no valor de R$ 9.912,00, em função do excesso


remuneratório.

É o relatório! Informando que houve notificação-do interessado para a presente sessão.


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Auditor Relat

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PROPOSTA DE DECISÃO

Considerando as conclusões a que chegou a equipe técnica desta Corte, bem como ()
parecer oferecido pelo Ministério Público Especial, proponho que os SISo Conselheiros
membros do Egrégio Tribunal de Contas do Estado da Paraíba:

a) Julguem REGULAR, com ressalva, a Prestação Anual de Contas (Gestão


Geral) do S:;:.Antônio Is.iías BCS:~l Filho, ex-Presidente da Mesa Diretora
da Câmara Mnnicipal de Mataraca, exercício financeiro 2006;

b) Declarem o ATENDIMENTO INTEGRAL por aquele Gestor


disposições da Lei Complementar n° 101/2000;

c) Imputem ao Sr. Antônio Isaías Bessa Filho, débito no valor de R$ 9.912,00,


referente ao excesso de remuneração percebido no exercício, assinando-lhe o
prazo de 30 (trinta) dias para recolhimento voluntário aos cofres municipais,
sob pena de cobrança executiva a ser ajuizada até o trigésimo dia após o
vencimento daquele prazo, na forma da Constituição Estadual.

É a proposta.

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