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Tenho ouvido, assistido e lido reportagens que descrevem o clima de insurgência dentro do

PT, causado pelo apoio do presidente Lula ao colega de Senado, José Sarney (PMDB-AP).
As últimas notícias apontam para um distanciamento do chefe do Executivo em relação ao
senador. Uma pesquisa teria indicado desgaste da imagem de Lula na opinião pública –
leia-se eleitorado – e, de olho em 2010, quando teremos novas eleições, o petista estaria
cedendo à pressão de senadores e deputados e abrindo mão da defesa incondicional de
Sarney à frente do Senado. A proposta, inclusive, já teria sido levada ao PMDB.

Ao certo não dá para saber ainda o quanto de verdade há nisso. Os debates acontecem a
portas fechadas nos gabinetes, portanto distantes dos olhos e ouvidos da imprensa. Uma
conversa ou outra acaba vazando. Mas deve haver alguma verdade nesses acertos e
desacertos a boca pequena entre Senado e Executivo. E, considerando um pouco de
verdade nessa história toda, fico tentando imaginar o que deverá acontecer doravante.

É óbvio que o PMDB não vai aceitar que Lula e o PT mudem o curso do apoio. Significa
isolar Sarney e o PMDB. E, ainda que fique isolada, a agremiação comandada por Michel
Temer tem poder de fogo suficiente para causar estragos no governo – e governabilidade é
tudo que o PT precisa para chegar forte ao pleito do próximo ano. Mais: é a razão pela qual
Lula forçou o partido da estrela a manter-se solidário a Sarney, sangrando mês após mês até
aqui.

As perguntas que me vem à mente são: como ficam os projetos do governo no Senado?
Como a oposição vai se comportar daqui até 2010? Sim, o PT perdeu o irmão mais velho
que lhe socorria nas “brigas de rua” e a oposição terá a oportunidade de ir à forra. Seguem
com o PT, por enquanto, os times menores, mas o navio começa a fazer água.

PT e PMDB: cenas dos próximos capítulos

Na política, inimigo que é inimigo encontra sempre o ombro amigo dos antigos desafetos
para chorar os cargos exonerados

Tenho ouvido, assistido e lido reportagens que descrevem o clima de insurgência dentro do
PT, causado pelo apoio do presidente Lula ao colega de Senado, José Sarney (PMDB-AP),
envolvido em diversos escândalos nos últimos meses. As notícias mais recentes. no entanto,
apontam para um distanciamento do chefe do Executivo em relação ao senador. Uma
pesquisa encomendada pelo partido teria indicado desgaste da imagem de Lula na opinião
pública – leia-se eleitorado – e, de olho em 2010, quando teremos novas eleições, o petista
estaria cedendo à pressão de senadores e deputados e abrindo mão da defesa incondicional
de Sarney à frente do Senado. O desconforto interno do PT teria, inclusive, sido
apresentado ao PMDB.

Ao certo não dá para saber ainda o quanto de verdade há nisso. Os debates acontecem a
portas fechadas nos gabinetes, portanto distantes dos olhos e ouvidos da imprensa. Uma
conversa ou outra acaba vazando. Mas deve haver alguma verdade nesses acertos e
desacertos a boca pequena entre Senado e Executivo. O que é certo é que o bate-boca de
ontem entre os colegas de PMDB, senadores Pedro Simon (RS) e Renan Calheiros (AL),
com violento aparte de Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mudou alguma coisa no
ânimo dos petistas concliadores, entre os quais o presidente Lula. Talvez o ataque feroz de
Collor a Simon, que gostemos ou não tem uma história política importante. O fato é que
nesse instante os líderes e dirigentes dos partidos da situação e oposição estão reunidos no
gabinete do senador tucano Sérgio Guerra (PE) e os ventos sopram na direção de que
Sarney ficará à deriva no Senado. E com ele o PMDB. Considerando um pouco de verdade
nessa história toda, fico tentando imaginar o que deverá acontecer doravante.

É óbvio que o PMDB não vai aceitar que Lula e o PT mudem o curso do apoio. Significa
isolar Sarney. Com o PMDB. E, ainda que fique isolada, a agremiação comandada por
Michel Temer tem poder de fogo suficiente para causar estragos no governo – e
governabilidade é tudo que o PT precisa para chegar forte ao pleito do próximo ano. Mais:
é a razão pela qual Lula forçou o partido da estrela a manter-se solidário a Sarney,
sangrando mês após mês até aqui.

As perguntas que me vem à mente são: como ficam os projetos do governo no Senado?
Como a oposição vai se comportar daqui até 2010? Sim, o PT perdeu o irmão mais velho
que lhe socorria nas “brigas de rua” e a oposição terá a oportunidade de ir à forra. Seguem
com o PT, por enquanto, os times menores, mas o navio começa a fazer água.

Assim, o partido de Lula perde o aliado PMDB e ganha instantaneamente um inimigo. E na


política inimigo que é inimigo encontra sempre o ombro amigo dos antigos desafetos para
chorar os cargos exonerados. Há meses, PSDB e DEM fazem planos de lançar campanha
com o apoio do PMDB. O caminho está aberto. Vale a pena associar-se ao PMDB? E o PT,
recupera as forças e o prestígio, como aconteceu no episódio do mensalão? Lembremos que
na ocasião a aliança entre os times que ora se estranham estava, digamos, amalgamada.
Acompanhemos os próximos episódios da trama. O tempo terá de dar um monte de
respostas.

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