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BNDES-exim.
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Esse
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O BNDES-exim,
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importante
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instrumento
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às exportações
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brasileiros,
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atividades
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BNDES-exim
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é competitivo,
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o BNDES
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A FCCE é a mais antiga Associação de Classe dedicada a FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO
exclusivamente às atividades de Comércio Exterior. EXTERIOR – FCCE assinou Convênio com o CONSE- Vice-Presidentes Vice-Presidente Europa
Arlindo Catoia Varela Jacinto Sebastião Rego de Almeida (Portugal)
Fundada no ano de 1950, pelo empresário João LHO DE CÂMARAS DE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS,
Gilberto Ferreira Ramos Vice-Presidente Nor te
Daudt de Oliveira (a ele se deve, 5 anos antes, a organismo que representa as Câmaras de Comércio
Joaquim Ferreira Mângia Cláudio do Carmo Chaves
fundação da Confederação Nacional do Comércio – Bilaterais dos seguintes países: ARGENTINA, BOLÍVIA,
José Augusto de Castro
CNC ), a FCCE opera ininterruptamente, há mais de CANADÁ , CHILE , CUBA , EQUADOR , MÉXICO , Vice-Presidente Sudeste
Ricardo Vieira Ferreira Martins
Antonio Carlos Mourão Bonetti
50 anos, incentivando e apoiando o trabalho das PARAGUAI , SURINAME , URUGUAI , TRINIDAD E
Vice-Presidente Sul
Câmaras de Comércio Bilaterais, Consulados Estran- TOBAGO e VENEZUELA.
Arno Gleisner
geiros, Conselhos Empresariais e Comissões Mistas a Além de várias dezenas de Câmaras de Comércio
nível federal. Bilaterais filiadas à FCCE em todo o Brasil, fazem parte
Diretores
A FCCE, por força do seu Estatuto, tem âmbito da Diretoria atual, os Presidentes das Câmaras de
nacional, possuindo Vice-Presidentes Regionais em Comércio: Brasil-Grécia, Brasil-Paraguai, Brasil-Rússia, Diana Vianna De Souza Luiz Oswaldo Aranha
diversos Estados da Federação, operando também no Brasil-Eslováquia, Brasil-República Tcheca, Brasil- Marie Christiane Meyers Marcio Eduardo Sette Fortes de Almeida
Alexander Zhebit Oswaldo Trigueiros Júnior
plano internacional, através “Convênios de Cooperação” México, Brasil-Belarus, Brasil-Portugal, Brasil-Líbano,
Alexandre Adriani Cardoso Raffaele Di Luca
firmados com diversos organismos da mais alta Brasil-Índia, Brasil-China, Brasil-Tailândia, Brasil-ltália e
Andre Baudru Ricardo Stern
credibilidade e tradição, a exemplo da International Brasil e Indonésia, além do Presidente do Comitê
Augusto Tasso Fragoso Pires Roberto Nobrega
Chamber of Commerce (Câmara de Comércio Inter- Brasileiro da Câmara de Comércio Internacional, o
Cassio José Monteiro França Roberto Cury
nacional – CCI), fundada em 1919, com sede em Paris Presidente da Associação Brasileira da Empresas Cesar Moreira Roberto Habib
e que possui mais de 80 Comitês Nacionais, nos 5 Comerciais Exportadoras – ABECE, o Presidente da Charles Andrew T'Ang Roberto Kattán Arita
continentes, além de operar a mais importante “Corte Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – ABIFER, Daniel André Sauer Sergio Salomão
Internacional de Arbitragem” do mundo, fundada no ano o Presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Eduardo Pereira De Oliveira Sizínio Pontes Nogueira
de 1923. Contêineres, o Presidente do Sindicato das Indústrias José Francisco Fonseca Marcondes Neto Sohaku Raimundo Cesar Bastos
A FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO Mecânicas e Material Elétrico, entre outros. Some-se, Luis Cesario Amaro da Silveira Stefan Janczukowicz
EXTERIOR tem sua sede na Avenida General Justo no ainda, a presença de diversos Cônsules e diplomatas
307, Rio de Janeiro, (Edifício da Confederação Nacional estrangeiros, dentre os quais o Cônsul-Geral da
do Comércio – CNC) e mantém com essa entidade, há República do Gabão, o Cônsul do Sri Lanka (antigo Conselho Fiscal (Titulares)
quase duas décadas “Convênio de Suporte Administrativo “Ceilão”), e o Ministro Conselheiro-Comercial da Delio Urpia de Seixas
e Protocolo de Cooperação Mútua”. Em passado recente Embaixada de Portugal. Elysio de Oliveira Belchior
A Diretoria Walter Xavier Sarmento
2 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 3
EDITORIAL SUMÁRIO
4 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 5
PERSONALIDADE
CRIAÇÃO DA AEB
O MARCO PÓLO BRASILEIRO Dado o pontapé inicial, Coutinho foi se mostrando um empresário do setor
de comércio exterior cada vez mais atuante. Em 1954, ele criou a Forlab, con-
Falecido em abril, Giulite Coutinho entra para a história como um dos quistando várias representações de importantes empresas européias (Itália,
Dinamerca, Alemanha, França e Espanha). O sucesso do empreendimento fez
nomes mais importantes do comércio exterior do Brasil. com que a Forlab crescesse, criando, assim três divisões: a Forland, voltada
para produtos para indústria agrícola e animal; a Forin, divisão criada para
o setor de produtos primários industriais não farmacêuticos; e a Forexp, es-
pecializada em exportação de produtos manufaturados em geral do
Brasil.
6 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 7
VOCÊ QUER VENDER
res empresários do setor e repre-
sentantes dos mais altos escalões
do governo brasileiro.
M ASCATE DE OURO
BRAZILIAN
federação Nacional do Comércio.
Em 1972, mais uma vez dotado
de grande senso de ousadia e oportu-
nidade, Coutinho chefiou a primeira
EXPORTERS
delegação de empresários brasileiros
à República Popular da China. Tal
empreendimento chamou a atenção,
sobretudo em razão de o Brasil não
possuir, à época, relações diplomá-
ticas com o a China. Dois anos de-
pois, foi novamente à China, sendo
que dessa vez, presidiu a missão que
convidou oficialmente autoridades
chinesas a visitarem o Brasil. Nesse
mesmo ano, o Brasil restabeleceu as
relações diplomáticas com o país asi-
ático. “Giulite Coutinho foi um em-
presário competente e líder combati- www.brazilianexporters.gov.br
vo, que comandou batalhas decisivas
para firmar a mentalidade exportado- www.vitrinedoexportador.gov.br
ra no setor produtivo brasileiro. Por
onde esteve conquistou amigos: era
um cultivador de amizades!”, escre-
veu o Professor e ex-ministro da Fa-
zenda, Antonio Delfim Netto, em sua
Carta do governo chinês autorizando a ida da missão empresarial chefiada por Coutinho coluna publicada pelo Jornal Folha
de São Paulo.
A Forexp foi o núcleo de de- preparar para a exportação, como
senvolvimento das atividades de formar preços, como embalar, com
Além da carreira de sucesso an-
gariada dentro do comércio exterior,
Versões em:
Giulite Coutinho orientadas para proteção adicional, como fazer ró-
Inglês
Coutinho também se destacou como
a exportação que o levou a novos tulos em outras línguas, melhoria dirigente esportivo, presidindo, na
outros empreendimentos e iniciati- na qualidade. Foi nesse contex- década de 70, do Conselho Nacional
vas. Ele queria repetir em escala to que Coutinho, juntamente com
Francês
do Desporto (CND) e, já na década de
brasileira o modelo das tradings empresários cariocas, paulistas e 80, ficando a frente da Confederação
japonesas, com participação ou mineiros, teve a idéia de fundar Brasileira de Futebol, entidade essa
acordos com fábricas. a Associação dos Exportadores do
Espanhol
que ajudou a reestruturar após a ex-
De fato, foi a partir desse maior Brasil (AEB), uma das mais ativas tinção da Confederação Brasileira
contato com o setor de exporta- entidades da economia brasileira de Desporto. Torcedor emblemático
Japonês
ção que foi iniciado um trabalho e responsável pela organização do do América, hoje pertencente à Se-
de verdadeira catequese junto ao fórum de comércio exterior mais gunda Divisão do campeonato cario-
fabricante de manufaturados com importante do País: o Enaex - En- ca, foi homenageado, em 2000, com
potencial para exportação. E, as- contro Nacional dos Exportadores, o batismo do estádio construído pelo
sim, Giulite e sua equipe começa- realizado anualmente e que sempre clube, na Baixada Fluminense.
ram a ensinar indústrias a como se conta com a participação dos maio-
8 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 9
Seminário Bilateral de
Comércio Exterior e Investimentos
BRASIL COLOMBIA
Av. General Justo, 307 - Rio de Janeiro | auditório da Confederação Nacional do Comércio
14:00h ABERTURA DOS TRABALHOS: "O relacionamento das empresas colombianas e brasileiras PRESIDENTE DO PAINEL: EXPOSITORES:
João Augusto de Souza Lima - Presidente da FCCE no âmbito da América do Sul. A potencialidade do município Marco Polo Moreira Leite - Presidente do Conselho de • Oswaldo Trigueiro - Presidente do Conselho de Turismo da CNC
brasileiro exportador." Comércio Exterior da ACRJ
PRESIDENTE DA SESSÃO: MODERADOR: 18:00H SESSÃO DE ENCERRAMENTO:
Theóphilo de Azevedo Santos - Presidente da ICC e do PRESIDENTE DO PAINEL: Armando Meziat - Secretário de Desenvolvimento da Produção do MDIC
Conselho Superior da FCCE Carlos Alberto Andrade Pinto - Presidente da Câmara PRESIDENTE DA SESSÃO:
Bilateral Brasil - Colombia EXPOSITORES: João Augusto de Souza Lima - Presidente da FCCE
COMPONENTES DA MESA: •Fábio Martins Faria - Diretor do Planejamento
• Ivan Ramalho - Ministro interino de Estado do MDIC MODERADOR E PRONUNCIAMENTO ESPECIAL: e Desenvolvimento do Comércio Exterior - MDIC PRONUNCIAMENTO ESPECIAL:
• Ministro Clemente de Lima Baena Soares - Diretor do Carlos Alberto Andrade Pinto - Presidente da Câmara • Carlos Eduardo Rodriguez Tribin - Diretor da PROEXPORT Ivan Ramalho - Secretário-Executivo do MDIC
Departamento da America do Sul do MRE Bilateral Brasil - Colombia Colombia no Brasil
• Theóphilo de Azevedo Santos - Presidente da ICC e do COMPONENTES DA MESA:
Conselho Superior da FCCE EXPOSITORES: 17:00h PAINEL III: • Marco Polo Moreira Leite - Presidente do Conselho de
• Gustavo Affonso Capanema - Vice-Presidente do • José Francisco Calil - Secretário de Desenvolvimento "O relacionamento Brasil-Colombia nos setores: tecnologia da Comércio Exterior da ACRJ
Conselho Superior da FCCE Econômico - cidade de Piracicaba informação, turismo e logística." • João Augusto de Souza Lima - Presidente da FCCE
• Luis Feferbaun - Consul da Colombia no Rio de Janeiro • Luciene Ferreira M. Machado - Gerente de Comércio • Luis Feferbaun - Consul da Colombia no Rio de Janeiro
• Marco Polo Moreira Leite - Presidente do Conselho de Exterior e Integração da América do Sul - BNDES PRESIDENTE DO PAINEL: • Carlos Alberto Andrade Pinto - Presidente da Câmara
Comércio Exterior da ACRJ Maurício do Val - Diretor do Departamento de Comércio e Bilateral Brasil - Colombia
• Carlos Alberto Andrade Pinto - Presidente da Câmara INTERVALO PARA CAFÉ – 10 MINUTOS Serviços do MDIC
Bilateral Brasil - Colombia 15:30hPAINEL II: Pronunciamento especial: COQUETEL DE ENCERRAMENTO
"Oportunidades de investimentos e cooperação Brasil-Colombia nos Prof. Jovelino Gomes Pires - Presidente da Câmara de Em homenagem ao Sr. Tony Jozame Amar - Embaixador
14:30h PAINEL I: setores: construção civil, petróleo e fontes alternativas de energia." Logística da AEB Plenipotenciário da Colombia
ABERTURA
BILATERAL DE COMÉRCIO EXTERIOR E CIONAL DO COMÉRCIO (CNC); LUCIENE BRASIL-COLÔMBIA; PRESIDENTE DA ICC Giulite Coutinho no 28° Encontro Nacional de Comércio Exterior
INVESTIMENTOS BRASIL-COLÔMBIA, O MACHADO, GERENTE DE COMÉRCIO EX- E DO CONSELHO SUPERIOR DA FCCE,
PRESIDENTE DA FCCE, JOÃO AUGUSTO TERIOR E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA DO TEÓPHILO DE AZEREDO SANTOS.
Ao dar início aos trabalhos da sessão, empresário saiu do Brasil e foi para a Chi- era apenas citado como referência à expor- “O Brasil não acreditava em
DE SOUZA LIMA, CONVIDOU OS SEGUINTES SUL DO BNDES; PAULO FERNANDO
o presidente da FCCE prestou homenagem na vender móveis. Na verdade, foi Coutinho tação. Hoje, graças a Coutinho, sabemos que
NOMES: CARLOS EDUARDO RODRIGUEZ MARCONDEZ FERRAZ, 1º VICE-PRESI- que abriu o mercado chinês para os produ- comércio exterior é muito mais do que isso.
comércio exterior, e o setor era
ao empresário Giulite Coutinho, membro do
TRIBIN, DIRETOR DA PROEXPORT CO- DENTE DA FCCE; GUSTAVO AFFONSO Conselho Superior da FCCE, e que faleceu tos brasileiros”, disse Souza Lima. Comércio exterior engloba um conjunto de apenas citado como referência
LÔMBIA-BRASIL; JOSÉ FRANCISCO CALIL, CAPANEMA, VICE-PRESIDENTE DO CON- no início do mês de abril. “Giulite Coutinho O presidente da FCCE lembrou que atividades que inclui exportação, importa- à exportação. Hoje, graças a
acompanhou, por algumas vezes, os tra- ção, seguro de crédito, transporte marítimo
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOL- SELHO SUPERIOR DA FCCE; MARCO
foi uma pessoa da maior representatividade
balhos de Giulite Coutinho, e constatou as internacional, o marketing internacional
Coutinho, sabemos que co-
do comércio exterior brasileiro. Quando o
VIMENTO ECONÔMICO DE PIRACICABA; PÓLO MOREIRA LEITE, PRESIDENTE DO comércio exterior engatinhava, há 50 anos, imensas dificuldades que envolviam as ope- entre outras atividades”. Após tecer os co- mércio exterior é muito mais.”
Coutinho fundou a AEB. Naquela época, rações de comércio exterior no início da se- mentários, Souza Lima solicitou aos presen-
LUIS FEFERBAUN, CÔNSUL DA COLÔMBIA CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR DA gunda metade do século XX. “O Brasil não tes 1 minuto de silêncio em homenagem ao JOÃO AUGUSTO DE SOUZA LIMA
quando 99,9% dos empresários brasileiros presidente da FCCE
NO RIO DE JANEIRO; CARLOS THADEU ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JA- acreditava em comércio exterior, e o setor empresário Giulite Coutinho.
desconheciam siglas como FOB e SIF, o
12 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 13
PAINEL I
14 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 15
tro desse sistema, existe um mecanismo ao lado de empresas brasileiras, posi- firmar operações conjuntas. Hoje, o limi- vel por US$ 566 milhões. A cidade também
que é o Seguro de Crédito à Exportação ções importantes nos demais mercados te para a movimentação de crédito monta atua, de forma expressiva, na exportação
(SCE), do qual o banco é o maior usuário. do continente sul-americano”. US$ 80 milhões”, disse. de máquinas e equipamentos para usinas
“O BNDES atua como um provedor de fun- Ao concluir a sua apresentação, a re- de açúcar no mundo todo.
ding e busca garantias para financiar essas “Entendemos que, dentro da presentante do BNDES ressaltou que a Calil mencionou, ainda, a importân-
operações em diferentes mecanismos. O estatal tem uma linha de internacionali- cia do Arranjo Produtivo Local de Piraci-
Seguro de Credito à Exportação é o mais política de integração conti- zação de empresas brasileiras, que pode caba que agrega 10 usinas de álcool, 80
importante, especialmente, para valores de nental do BNDES, é mais do ser utilizada por aquelas que queiram se empresas, vários centros de pesquisa e
projetos de exportação mais elevados ou que natural entrar na Co- instalar no mercado colombiano. “As em- universidades. “O APLA de Piracicaba é
para prazos mais longos”. O SCE é admi- presas podem contar com uma importan- um dos mais bem sucedidos hoje no Bra-
nistrado pela União, cujas deliberações es- lômbia, pois o banco já tem, te forma de apoio do BNDES. Nós temos sil. Recentemente, firmamos um convê-
tão a cargo do Comitê de Financiamento e ao lado de empresas brasi- buscado conhecer melhor as estratégias nio com a APEX (Agência Brasileira de
Garantia das Exportações, que é presidido leiras, posições importan- de internacionalização de empresas bra- Promoção de Exportações e Investimen-
pelo Secretário-Executivo do MDIC. sileiras” finalizou. tos) e estamos, assim, realizando missões
Outro mecanismo importante para o tes nos demais mercados do empresariais para vários países, inclusi-
comércio exterior ao CCR (Convênio de continente sul-americano” ETANOL ve para a Colômbia.
Crédito Recíproco) , criado inclusive com LUCIENE MACHADO
Em relação à Colômbia, o secretário
José Calil acredita no potencial do mercado colombiano para o consumo de etanol O secretário municipal de Desenvol-
a finalidade de mitigar as transferências li- gerente de Comércio Exterior e Integração revelou a existência de um convênio es-
quidas de divisas entre os países da Aladi da América do Sul do BNDES vimento Econômico de Piracicaba, José tabelecido entre a Apla de Piracicaba e
INTEGRAÇÃO desenvolvem, gerando emprego e renda (Associação Latino-Americana de Integra- Francisco Calil, disse que a Colômbia a Apex que visa encontrar oportunidades
para a população local”, considerou. A ção). “O CCR tem permitido o banco atuar tem mantido uma série de contatos com para vender tecnologia do etanol para o
O BNDES tem se pautado, desde representante do BNDES afirmou, ainda, O BNDES, contudo, já financiou pro- o governo do município paulista, sobretu-
de forma muito importante nas exportações jetos na Colômbia. Luciene Machado des- país vizinho. “Já realizamos duas missões
2003, por uma vertente integracionista, que o banco apóia a exportação de bens e para os países da região porque, de fato, do para os negócios voltados para o setor para a Colômbia no ano passado e uma este
informou Luciene Machado. Dessa for- serviços com o objetivo de inserir empre- tacou o programa Transmilênio, no qual sucroalcooleiro. A região de Piracicaba é
é um mecanismo que reduz riscos”, disse foi financiada a aquisição de ônibus para ano. A produção de etanol com tecnologia
ma, a instituição busca se aproximar dos sas que, talvez, diretamente, não tivessem Machado. O CCR é utilizado pelos Bancos responsável pela maior parte de produção brasileira vai gerar grande oportunidade
governos e de instituições correlatas na acesso, num primeiro momento, a muitos o sistema de transportes de Bogotá. “Esse de açúcar e álcool do Brasil. “Tivemos
Centrais e instituições autorizadas a operar projeto serve de paradigma e referência para entrarmos no mercado colombiano de
América Latina. “Entendemos que os flu- mercados estrangeiros. “Apostar em pro- nesse mecanismo. “Boa parte da carteira e um grande crescimento desde a década energia renovável porque o programa do
xos comerciais precisam ser apoiados e, jetos que tenham capacidade de alavan- para muitos países da América do Sul de 70 até o dia de hoje. O Brasil possui,
das exportações que nós temos para a re- que querem instalar um sistema eficiente governo daquele país que determina o uso
em muitos casos, oferecemos alternativas car diretamente ou indiretamente a maior gião tem lastro e se pauta nessa forma de hoje, 460 unidades (usinas e destilarias) de 10% do etanol na composição total da
viáveis de financiamento. presença de marcas brasileiras ou de em- de transporte de massa. Então, estar pre- de produção de etanol. Elas já começam
mitigação de risco, que é o CCR”. sente em iniciativas emblemáticas como energia colombiana. Esse programa abre
presas de menor porte no exterior é o que a ter uma produção mais intensiva através oportunidades grandes de exportação, seja
está por trás da atuação do banco nessas essa é também um foco do banco porque do bagaço que é utilizado na geração de
“Apostar em projetos que PROJETOS NA COLÔMBIA notabiliza empresas brasileiras, levando do próprio etanol, seja de equipamentos
vertentes. Esse apoio tem evoluído. Temos energia elétrica”, afirmou o secretário. para que se produza etanol em território
tenham capacidade de ala- em mente que temos ainda muito que per- Em relação à América do Sul, cerca de e consagrando a marca Brasil e quando o Ele fez questão de esclarecer que a
BNDES tem a oportunidade de participar colombiano”, comentou o secretário.
vancar diretamente ou in- correr, mas já garantimos algo em torno de US$ 13,5 bilhões de desembolsos relacio- produção do etanol no Brasil, que é obtida O secretário citou, também, que o
US$ 7 bilhões de desembolsos e uma car- nados à exportação para os países do con- dá um passo adicional de se tornar mais através do plantio de cana, não se carac-
diretamente a maior pre- conhecido e relevante no continente”, co- governo de Piracicaba estuda alternati-
teira de projetos muito expressiva”. tinente já foram feitas, desde 1997. “Es- teriza pelo desvio de áreas que são utili- vas para atrair investidores colombianos
sença de marcas brasileiras ses desembolsos têm sido crescentes. Em mentou. zadas por outras culturas na agricultura.
A representante do BNDES revelou, para investir no setor sucroalcooleiro bra-
ou de empresas de menor FINANCIAMENTO E CRÉDITO 2008, eles chegaram a US$ 450 milhões “Isso é um mito, pois dos 851 milhões de sileiro. As vantagens seriam: baixo custo
e, em 2009, a tendência é que a curva de ainda, que o banco está estruturando o km2 (área do Brasil), 354 milhões de km2
porte no exterior é o que Em relação à elegibilidade para con- projeto de construção da Ferrovia Carare, do valor da terra no Brasil, condições cli-
crescimento se mantenha”, previu a repre- são utilizados para a agricultura, e o cul- máticas excepcionais, mão-de-obra qua-
está por trás da atuação do seguir financiamento, Luciene Machado sentante do BNDES. que tem à frente duas das maiores cons- tivo da cana de açúcar representa apenas
revelou que o banco tem como função for- trutoras do Brasil - Odebrecht e Camargo lificada e outra série de benefícios que
banco nessas vertentes” No entanto, se para muitos países da 7,8 milhões de km2, o que corresponde a faz com que o etanol possa ser produzido
necer financiamento de longo prazo para América do Sul, o BNDES tem destina- Correa. “O BNDES está empenhando na 2,2% do total de área agricultável no Bra-
produtos, serviços e projetos, atividades estruturação, porque a parcela de exporta- aqui com investimentos colombianos.
do linhas de financiamento à exportação, sil”, disse, acrescentando que essa área Ele aproveitou para mencionar no
LUCIENE MACHADO que dependem de maturação mais lon- no caso da Colômbia, o país não figura ção que o banco financiar poderá alavan- de cultivo da cana de açúcar está concen-
gerente de Comércio Exterior e Integração ga. Ao agir assim, ela disse que o banco car e colocar as empresas brasileiras no seminário o lançamento do Parque Tec-
da América do Sul do BNDES entre os primeiros destinos de desem- trada na região sudeste. nológico de Biocombustível, que conta
preenche a lacuna deixada pela iniciativa bolsos propiciados pelo BNDES. “Temos atrativo mercado colombiano”, avaliou.
O Banco também entende que a inser- privada, que prefere prover recursos para Ela acrescentou que o BNDES atua, com suporte de importantes universi-
ção de empresas em determinados merca- um desafio em operar na Colômbia, um EXPORTAÇÃO dades brasileiras e algumas estrangei-
exportação de commodities e itens de me- mercado que apresenta riscos baixos de também, em operações de pequena mon-
dos é também função da capacidade de nor valor agregado. “Nós concentramos os ta, como exportação de equipamentos Piracicaba, apesar de ser considerada ras. “O objetivo do pólo é promover es-
manter essa atividade sustentável. É isso captação de recursos de financiamento tudos e desenvolvimento de tecnologia
recursos públicos, que são escassos, em internacionais. Mas, entendemos que, leves, por intermédio de bancos no exte- uma cidade de porte pequeno, é o sexto
que garante a perenidade e que essas em- itens de maior valor agregado”. rior, que são credenciados, avaliados pela município exportador do estado de São na área de biocombustíveis na cidade
presas lá continuarão ajudando os empre- dentro da política de integração conti- de Piracicaba. No parque estará insta-
O BNDES atua em conjunto com outros nental do BNDES, é mais do que natural área de crédito do banco. “Na Colômbia Paulo, e o 16º do Brasil. De acordo com o
sários brasileiros e também contribuindo órgãos de Estado no apoio aos movimentos existem três instituições bancárias com secretário, Piracicaba exportou, em 2008, lado o Centro Nacional de Bioenergia”,
para o povo do país onde os projetos se entrar na Colômbia, pois o banco já tem, disse, concluindo a sua exposição.
de internacionalização e exportação. Den- as quais temos contatos e interesses em US$ 2,5 bilhões, sendo o açúcar responsá-
16 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 17
PAINEL II
afirmou. Ele informou que, no primeiro compromisso do governo brasileiro de A Colômbia, depois do Brasil, tem o
18 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 19
Essas grandes empresas estão co- palestrante afirmou que a relação ria crescer bastante. Eu ressalto que dades do mesmo porte no mundo. Já em com o Grupo Andino. Desde então, o tipos de Zona Franca: as Zonas Francas
laborando para o desenvolvimento dos tem tido uma recuperação de terreno. a Colômbia tem uma população de 46 Bogotá, a percepção de segurança é um governo colombiano procurou mudar Permanentes, que permitem com que
nossos países", disse, lembrando, ain- “Já tivemos uma participação expres- milhões de habitantes e dispõe de um fato. Com os baixos índices de crime, esse quadro. Assinamos, em 2008, um uma empresa se estabeleça sem precisar
da, que o presidente da Colômbia, Álva- siva em 2000. O comércio entre os PIB de US$ 379 bilhões, com uma eco- o investidor estrangeiro e o turista se Tratado de Livre Comércio com o Ca- montar uma estrutura, pois elas dispõem
ro Uribe, defendeu, em recente encontro dois países é amplamente favorável nomia razoavelmente industrializada, sentem atraídos para investir na Co- nadá, e já foi pré-aprovado o TLC com de infra-estrutura local; e as Zonas Fran-
com o presidente do Brasil, Luiz Inácio ao Brasil. As exportações brasileiras mas que possui uma economia de gran- lômbia, algo que antes era impossível os EUA, faltando apenas a aprovação cas Uniempresariais, que permitem com
Lula da Silva, maior presença do inves- para a Colômbia cresceram firmes de de complementaridade, possibilitando de ser cogitado”. do Congresso americano. Temos tam- que uma empresa, mediante solicitação
timento de empresas brasileiras na Co- 2003 a 2007, e tiveram uma estabili- uma expansão firme do comércio nos bém TLCs com o Chile, com Guatema- ao Ministério de Comércio Exterior, po-
lômbia. “O investimento brasileiro tem zação em 2008, ao passo que as im- dois lados“, concluiu. PORTO SEGURO PARA INVESTIR la, Honduras e El Salvador e estamos dem se instalar na localidade onde dese-
um conceito de produção e riqueza so- portações vêm crescendo firmemente O expositor citou um artigo pu- negociando um TLC com a União Eu- ja. “Os benefícios dados são escalonais e
cial de longo prazo, e não é um investi- desde 2005, triplicando as compras INVESTINDO NA COLÔMBIA ropéia”. Rodriguez revelou que, atual- obedecem aos requisitos de acordo com
blicado na revista americana Forbes,
mento especulativo. Essa é a mensagem brasileiras de produtos colombianos, Carlos Rodrigues, diretor Proex- no qual a Colômbia é colocada como mente, Brasil e Colômbia estão nego- o setor, valor de investimentos e núme-
que queremos passar, que é a de que so- o que contribuiu para que haja um port Colômbia, foi o último palestrante o segundo país da América Latina ciando com o Brasil a implementação ro de mão-obra que a empresa irá gerar.
mos parceiros para o desenvolvimento maior equilíbrio nas relações bilate- do Painel II. A Proexport trabalha para mais favorável à proteção dos investi- de um acordo de bitributação. “Eu Essa ferramenta faz com que a Colômbia
de uma nova etapa no caminho para a rais“, considerou o palestrante. a promoção de investimento estran- dores. “A Colômbia tem o quarto PIB considero que, se firmado, o acordo seja competitiva com os esquemas de
plena integração sul-americana”, disse, geiro na Colômbia, para o incentivo do da América Latina e tem a terceira representará um grande passo para os comércio exterior da grande maioria das
encerrando, assim, a sua participação. EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO investidores brasileiros que querem economias que concorrem conosco para
DE COMÉRCIO turismo brasileiro para a Colômbia e, população da região, atrás apenas do
também, na promoção das exportações. Brasil e do México. As reservas inter- entrar na Colômbia e vice-versa.” atrair investimentos.”
COMÉRCIO TÍMIDO Os contratos de estabilidade ju-
Em mais dados estatísticos apre- Dessa forma, a sua exposição foi foca-
Fábio Martins Faria trouxe aos sentados, Faria mostrou que, atual- da na amostragem a respeito das viabi- Nome Oficial: República da Colômbia rídica é outra ferramenta importante
presentes dados sobre o comércio mente, a Colômbia encontra-se na 28ª lidades e condições para a alocação de Capital: Santa Fé de Bogotá para o desenvolvimento dos negócios
exterior brasileiro, numa perspec- posição no destino das exportações investimentos no país vizinho. Ele des- na Colômbia, de acordo com o exposi-
Área: 1.038.700 km2
tiva analítica, falando, sobretudo, a brasileiras, com 1,2% do total de ven- tacou o setor de turismo como um dos tor. Ele explicou que se uma empresa
População: 47 milhões de habitantes (2007) investir US$ 1,7 milhão, ela pode ad-
respeito da sua evolução, e a relação das brasileiras ao exterior. No tocante à mais dinâmicos. “A Colômbia vem com
comercial com a Colômbia “O inter- importação, houve uma evolução signi- um crescimento do turismo bastante Sistema político: República Presidencialista quirir um seguro de estabilidade jurí-
câmbio comercial do Brasil com a ficativa. O Brasil saiu do 42º lugar para interessante nos últimos três anos. Os Chefe de Estado e de Governo: Presidente Álvaro Uribe Vélez dica, que é 1% do total a ser investido.
Colômbia é muito semelhante à re- o 29º. O principal estado exportador investimentos aumentaram, principal- “Nesse contrato, fica a garantia dada
Chanceler: Jaime Bermudez pelo governo de que as regras de mer-
lação que o Brasil teve com o resto brasileiro para a Colômbia é São Paulo, mente, por causa de toda a mudança
Embaixador do Brasil na Colômbia: Valdemar Carneiro Leão Neto cado estabelecidas serão respeitadas,
do mundo, que apresentou um cresci- com 53,4% do total. “Há uma série de que teve a Colômbia nos últimos sete
mento bastante acentuado até 2008.” ações desenvolvidas pelo MDIC, lide- anos do governo do presidente Álvaro Embaixador da Colômbia no Brasil: Tony Jozame Amar independente de governos futuros. Es-
O diretor do Depla revelou que os rada pela SECEX, para buscar ampliar Uribe, que trouxe estabilidade e segu- ses contratos vão de três a vinte anos,
PIB US$ 249,7 bilhões
principais produtos exportados para o comércio e diversificar a pauta de rança para o país”, afirmou Rodrigues. prorrogáveis por um período idênti-
PIB per capita US$ 5.174 co”.
a Colômbia são o petróleo - primeiro negociações com a Colômbia. Na ver- O PIB da Colômbia vem crescendo
produto na pauta de exportações bra- dade, já há expectativa de crescimento bem acima da média da América La- PIB PPP US$ 402,4 bilhões
BIOCOMBUSTÍVEIS
sileiras para o país vizinho - , bens das exportações de alguns setores da tina, informou o palestrante. “Desde PIB per capita PPP US$ 8.367
de metalurgia, café, plásticos, auto- indústria brasileira para a Colômbia”. 1999, a inflação colombiana é de um Unidade monetária: Peso colombiano (US$ 1,00 = Col$ 2.400) A Colômbia é um país que dis-
móveis entre outros produtos, o que No entanto, apesar do aumento nas re- digito. Para 2009, a meta de inflação põe de seis milhões de hectares para
mostra a variedade da pauta. lações comerciais, o intercâmbio ainda é de 5%. O fluxo de investimento es- nacionais aumentaram, significativa- agricultura e produz, hoje, 1 milhão
Já no campo da importação, é tímido. “As exportações mundiais trangeiro registrou, em 2008, o maior mente, 55% desde outubro de 2006,
ZONAS FRANCAS de litros diários de etanol. No entan-
máquinas e equipamentos, automó- de automóveis, com mais de 1500 ci- número na história da Colômbia, tota- dando maior solidez ao setor finan- O projeto de criação de Zonas Fran- to, Rodriguez contou que o país ainda
veis, eletrônicos, produtos orgâni- lindradas, para a Colômbia foi de 933 lizando a quanto de US$ 10,5 bilhões, ceiro. A solvência do setor financeiro cas foi criado para atrair os investimentos não conseguiu satisfazer a demanda
cos, ferros fundidos estão entre os milhões do mundo. Só que o Brasil colocando o país andino como um dos colombiano está 6,5 pontos acima do estrangeiros ao país. O expositor contou interna. “O Brasil tem inúmeras opor-
produtos colombianos mais compra- respondeu, apenas, por 43 milhões de mercados mais atrativos para investi- Acordo de Basiléia, e a cobertura da que antes da criação dessas zonas es- tunidades de comercializar o etanol e
dos pelos brasileiros. veículos exportados para esse país.” O mentos na América Latina”. inadimplência cresceu cinco vezes na peciais, a taxação do Imposto de Renda o biodiesel com a Colômbia, já que o
Martins Faria contou que os palestrante lembrou do peso do Brasil Rodriguez contou, ainda, que a última década. para as empresas era de 38 %. Hoje, o país consegue suprir apenas 20% da
principais destinos das exportações como um grande exportador de auto- Colômbia está resolvendo o problema Esse quadro faz com que, na ava- governo colombiano cobra das empresas demanda interna. Mas, é interessante
colombianas são os Estados Unidos móveis que, só, em 2007, exportou 3 da segurança, reduzindo significativa- liação do palestrante, as empresas que se instalam nas zonas francas alíquo- perceber que as oito usinas de etanol
e a Venezuela. Do lado da compra, bilhões automóveis para o mundo todo. mente os índices de violência urbana. percebam as oportunidades existentes ta de 15%. “Além disso, essas empresas existentes na Colômbia foram constru-
os Estados Unidos aparecem como o Por isso, ele disse acreditar que a in- “Medellín, nos fins dos anos 80, era no mercado interno colombiano, além não pagam IPTU, não pagam imposto de ídas com tecnologia indiana. Isso, con-
primeiro país fornecedor de produtos dústria automobilística brasileira tem considerada a cidade mais insegura do de aproveitarem os acordos comer- importação para produtos de bens de ca- tudo, está mudando. Já há empresas do
para a Colômbia, e, em seguida, estão potencial para ampliar as suas expor- mundo, com 389 homicídios por cada ciais firmados com terceiros países. pital, se beneficiam dos acordos de livre interior de São Paulo que estão levando
China, México, Brasil e Venezuela. tações de automóveis para a Colômbia. 100 mil habitantes. Hoje, a cidade “Em 2002, a nossa agenda comercial comércio assinados pela Colômbia entre componentes importantes das usinas”,
Em termos do intercâmbio co- “O fato é que temos ainda um comércio apresenta 24 homicídios por 100 mil era muito fraca. Tínhamos apenas outros benefícios e incentivos”. O diretor disse concluindo a sua exposição. Em
mercial entre Brasil e Colômbia, o reduzido com a Colômbia, que pode- habitantes, média inferior a muitas ci- acordos comerciais com o México e da Proexport explicou que existem dois seguida, o presidente da sessão, Marcos
Polo Moreira Leite, encerrou o painel.
20 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 21
PAINEL III
22 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 23
ENCERRAMENTO
TURISMO
Ao tomar a palavra, Oswaldo Trigueiro
iniciou a sua palestra tecendo elogios ao
setor de turismo da Colômbia. “O Brasil
está muito interessado no turismo da Co-
lômbia. Eu vivi, durante meados da década
de 90, por alguns meses no país. Há pou-
co, retornei e fiquei impressionado com as
mudanças ocorridas por lá, especialmente
com relação à organização e à segurança
de Bogotá. Fiquei muito encantado.”
24 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 25
DIPLOMACIA
cio internacional está sendo afetado Ramalho afirmou que muitos C OMISSÃO B ILATERAL
pela crise e o Brasil também está
incluído nesse processo. Tudo indi-
países terão uma queda no comér-
cio exterior ainda mais expressiva Com relação à Colômbia, o secre- O aumento do comércio bilateral é possível
ca que, este ano, o Brasil tenha uma do que a brasileira. Em sua aná- tário-executivo do MDIC informou que
redução bastante significativa. Bas- lise, isso se explica pela grande o país é o único da América do Sul
ta lembrar que, em 2008, as expor- diversificação o comércio exterior com qual o ministério ainda não es- Cônsul-Geral da Colômbia no Rio fala sobre as relações Brasil-Colômbia
tações alcançaram a marca de US$ brasileiro. “Felizmente, nos últi- tabeleceu uma comissão bilateral de
200 bilhões e, para este ano, esta- mos anos, o comércio internacio- comércio. No entanto, ele revelou que
mos prevendo que o Brasil alcance nal brasileiro conseguiu ampliar o já estão em curso as negociações para
a cifra de US$ 160 bilhões”, disse seu comércio exterior e as expor- que, ainda este ano, seja criado o foro
o secretário, acrescentando que as tações e das importações. Menos de debates permanentes aos mesmos P ARA O CÔNSUL - GERAL DA C OLÔM -
importações deverão cair 20% em de 20% das exportações brasilei- moldes já existentes com os demais BIA NO R IO DE J ANEIRO , L UIS F EFER -
2009 em relação ao ano anterior. ras estão destinadas aos Estados países do continente. “Temos um enor- BAUM , B RASIL E C OLÔMBIA PASSAM POR
Unidos. Então, os 80% restantes me interesse em formar uma comissão UM MOMENTO INTERESSANTE NO QUE DIZ
formam uma centena de outros pa- bilateral com a Colômbia, pois verifi- RESPEITO ÀS RELAÇÕES COMERCIAIS . NO
“Não somos dependentes camos que há um grande potencial de ENTANTO , APESAR DE GRANDES EMPRESAS
íses que compram os nossos pro-
de apenas um mercado e dutos e bens, que também estão crescimento nas relações comerciais. JÁ ESTAREM ATUANDO NESSE PROCESSO DE
nem de um só produto” bastante diversificados. Então, No ano passado, tivemos uma corrente INTEGRAÇÃO , AINDA HÁ MUITO PARA SER
como vimos, não somos dependen- de comércio de cerca de US$ 3 bilhões, FEITO . S EGUNDO ELE , PARA QUE OS DOIS
IVAN RAMALHO mas que pode ser muito maior”, disse, PAÍSES TENHAM CONTATOS MAIS INTENSOS ,
secretário-executivo do MDIC tes de apenas um mercado e nem
de um só produto”, comentou. concluindo, assim, o seminário. SÃO NECESSÁRIOS MAIS INVESTIMENTOS
NO SETOR DE LOGÍSTICA E TROCA DE MAIS
MISSÕES EMPRESARIAIS . F EFERBAUM CON -
CEDEU ENTREVISTA À R EVISTA DA FCCE
NA QUAL COMENTOU SOBRE ESSES E OU -
TROS ASSUNTOS . C ONFIRA :
26 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 27
FINANCIAMENTO
28 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 29 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 29
POLÍTICA COMERCIAL
“Quando há uma situação de Coordenador da Apex diz, em entrevista, que comércio exterior brasi-
crise, significa que o BNDES leiro está cada vez mais maduro
tem pela frente muito traba-
lho a ser feito, já que o banco
tem a função de atuar dentro
de ações anticíclicas”
O BNDES SEMPRE LEVANTOU A BANDEIRA
DA INTEGRAÇÃO REGIONAL. COMO VEM SEN-
DO FEITO ESSE PROCESSO NO QUE DIZ RES-
PEITO A FINANCIAMENTO DE PROJETOS NO
CONTINENTE SUL-AMERICANO?
LUCIENE MACHADO - O ano de 2008 foi mui-
to bom em termos de comércio exterior para
a América do Sul, em termos de projetos fi-
nanciados pelo BNDES. Nós batemos dois
recordes. O primeiro foi que conseguimos
conceder US$ 6,7 bilhões de desembolsos
para projetos de investimentos para a região.
E, para a América do Sul, os desembolsos
foram de US$ 443 milhões. Assim, 2008
foi um ano no qual conseguimos cumprir
os nossos objetivos. Esperamos que para
2009, tenhamos números superiores aos do
ano anterior, acompanhados de uma maior
diversificação de mercados.
30 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 31 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 31
EMPRESAS
produtos de valor agregado em muitos diária. A nossa estrutura está ‘linkada’ tar. Mas, nós estamos dispostos a colabo-
setores diferentes. Os investimentos
brasileiros voltados para o comércio
com instituições internacionais de comér-
cio que dinamizam as nossas informações.
rar para que muitas empresas brasileiras
consigam chegar a esse nível.
“Os seminários organizados pela FCCE são um
exterior tiveram um retorno financeiro Temos uma equipe de mercados regionais
superior aos outros anos. A empresa que vai a campo pegar essas estatísticas
A COLÔMBIA, PAÍS CONVIDADO PARA SER
TEMA DO SEMINÁRIO, TEM RELEVANTE IM-
marco na história da economia do estado do Rio”
que recebe o apoio da Apex, ou que e que vai auferir onde nós temos reais PORTÂNCIA ECONÔMICA NA REGIÃO. MES-
participa de algum projeto setorial em chances de penetração. Então, não é só MO ASSIM, O FLUXO COMERCIAL ENTRE
que a Apex se apresenta, consegue entender que há oportunidades na crise, BRASIL E O PAÍS VIZINHO É PEQUENO.
atingir um nível de exportação médio mas também fazer com que as oportuni- MARCO P ÓLO M OREIRA L EITE, PRESI -
COMO A APEX PODE TRABALHAR PARA QUE DENTE DO C ONSELHO DE C OMÉRCIO E XTE -
de quase um dobro de empresas que dades sejam concretizadas. E isso a Apex HAJA UM AUMENTO DO COMÉRCIO ENTRE OS
RIOR DA A SSOCIAÇÃO C OMERCIAL DO R IO
não participam de projetos desenvol- está fazendo. DOIS PAÍSES?
DE J ANEIRO , É UM ENTUSIASTA E FORTE
vidos pela Apex, o que nos deu uma GILBERTO LIMA - A Colômbia vem con- APOIADOR DO PROJETO DE SEMINÁRIOS
enorme satisfação mediante a tais re- ‘A Apex diversificou bas- seguindo gerar estabilidade política e
sultados. BILATERAIS ORGANIZADOS PELA FCCE.
tante a sua carteira de pro- econômica. Já há um número razoável de P ARA ELE , OS EVENTOS SÃO IMPORTANTES
investimentos brasileiros no mercado co- PORQUE , ALÉM DE PROMOVEREM DISCUS -
MAS O SENHOR ACREDITA QUE O COMÉRCIO jetos. No passado, a gente lombiano, mas ainda há um vasto campo SÕES SOBRE OS RUMOS DO COMÉRCIO EX -
EXTERIOR BRASILEIRO ESTÁ PREPARADO
apoiava 30 setores da eco- a ser explorado. A Apex tem uma série TERIOR NACIONAL , COLOCA O RIO DE JA-
PARA ENFRENTAR O ATUAL MOMENTO DE
nomia brasileira. No final de projetos para setores que querem en- NEIRO COMO UM DOS CENTROS DOS DEBATES
TURBULÊNCIA ECONÔMICA QUE ATINGE O
trar no mercado colombiano. São os se- NACIONAIS SOBRE O TEMA . E LE
MUNDO TODO? de 2008, aumentamos esse tores da indústria têxtil, de móveis entre
CONCEDEU
32 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 33
MUNICÍPIOS
exemplo, no segmento de Tecnologia da foi um retrocesso. Não havia necessidade permanente. Já temos o apoio do governo
Informação. Isso faz perceber que temos
um espaço grande para crescer. Além
disso, pois o escritório era muito bem ins-
talado no centro do Rio e grande parte dos
estadual, da Alerj (Assembléia Legislati-
va do Rio de Janeiro), assim como da Fir- “A Colômbia é um parceiro excelente e confiável”
disso, as principais empresas brasilei- técnicos da secretaria é carioca. De fato, jan (Federação das Indústrias do Rio de
ras que atuam fortemente no comércio desconheço as razões pelas quais o MDIC Janeiro), do SEBRAE e da própria FCCE.
internacional estão sediadas aqui, como decidiu por transferir o escritório para Agora, é colocar essa idéia em prática. E,
Petrobras, Vale e CSN. Há, ainda, aqui Brasília. Por isso, repito, nós, empresá- assim, nós vamos conseguir virar o jogo.
Secretário de Desenvolvimento de Piracicaba fala sobre os poten-
a sede da FCCE e da AEB (Associação
dos Exportadores do Brasil). Isso tudo
rios do Rio de Janeiro, não podemos mais
admitir que o nosso estado seja esvaziado
cias de comércio com a Colômbia no setor de bicombustíveis
“Numa pesquisa realizada
demonstra a importância do Rio dentro politicamente.
do comércio exterior nacional. recentemente com empre-
PIRACICABA É UM DOS MAIS IMPORTANTES
QUAIS SÃO AS AÇÕES PREVISTAS PELA sários de todo o mundo, MUNICÍPIOS EXPORTADORES DO BRASIL. A CI-
“Nós, empresários do Rio ACRJ NO SETOR DE COMÉRCIO EXTE-
o Rio de Janeiro aparece DADE ESTÁ LOCALIZADA NO INTERIOR DO ESTADO
RIOR ESTE ANO?
de Janeiro, não podemos entre as mais agradáveis DE SÃO PAULO E É UM DOS CENTROS DE TECNO-
MOREIRA LEITE - Estamos organizando LOGIA DE BICOMBUSTÍVEIS MAIS AVANÇADOS DO
mais admitir que o nosso o projeto denominado Rio Internacio- cidades do mundo para se MUNDO, SOBRETUDO NO SETOR DE ETANOL, SEU
estado seja esvaziado poli- nal. Nesse projeto, estamos colocando fazer negócios” PRINCIPAL PRODUTO DE EXPORTAÇÃO. DE OLHO
todas as entidades e players do comér- NO MERCADO COLOMBIANO, QUE RECENTEMEN-
ticamente” cio exterior juntos para foros de debates O SENHOR FALOU SOBRE A NECESSIDADE TE ESTABELECEU COTA MÍNIMA DE ETANOL NO
e afins. A ACRJ está assumindo uma DE FORTALECER A ‘MARCA RIO’. ELA COMBUSTÍVEL DOS AUTOMÓVEIS DO PAÍS, O GO-
MAS, ENTÃO, COMO FAZER PARA QUE O
liderança momentânea, pois o projeto
RIO TENHA MAIS FORÇA POLÍTICA E ECO-
AINDA CONSEGUE SER VISTA COMO UMA VERNO DE PIRACICABA JÁ ORGANIZOU MISSÕES
visa estabelecer diretrizes em conjunto, MARCA FORTE? EMPRESARIAIS E BUSCA CONTATOS PERMANENTES
NÔMICA DENTRO DO CENÁRIO DE COMÉR-
com todas as entidades pensando numa MOREIRA LEITE - A marca Rio é a COM AS AUTORIDADES COLOMBIANAS PARA QUE O
CIO EXTERIOR BRASILEIRO?
mesma direção. Acredito que, com esse maior do Brasil. Numa pesquisa reali- COMÉRCIO DE ETANOL SE CONCRETIZE DE FATO.
MOREIRA LEITE - O empresariado e polí- projeto, estaremos fortalecendo a marca
ticos fluminenses precisam lutar para que zada recentemente com empresários de JOSÉ FRANCISCO CALIL É SECRETÁRIO MUNICI-
Rio no comércio exterior. todo o mundo, o Rio de Janeiro apare- PAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PI-
entidades importantes ligadas ao comércio
exterior não saiam daqui. Por exemplo, a ce entre as mais agradáveis cidades do RACICABA E ESTEVE REPRESENTANDO O GOVERNO
O RIO INTERNACIONAL SERIA, ENTÃO
mundo para se fazer negócios. E é essa DA SUA CIDADE NO SEMINÁRIO BILATERAL BRA-
saída da Secex (Secretaria de Comércio UM FORO DE DEBATES E IDÉIAS?
Exterior, órgão vinculado ao MDIC), no força que a gente não pode dispensar SIL-COLÔMBIA. ELE CONVERSOU COM A REVISTA
MOREIRA LEITE - Sim, a proposta é exa- e a idéia do Rio Internacional é unir DA FCCE SOBRE O RELACIONAMENTO ENTRE O
ano passado, foi um baque. Na verdade, tamente essa: criar um foro de debates forças para que isso não aconteça. MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA E A COLÔMBIA.
CONFIRA OS PRINCIPAIS TRECHOS:
34 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 35
CÂMARAS DE COMÉRCIO
36 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 37
CULTURA
40 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 41
SERVIÇOS
42 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 43
CARACTERIZAÇÃO DE SUBSE- negociais, como Venezuela e Equador, ou industrial significativo, empresas brasi- FLUXO COMERCIAL EXTERIOR DE SERVIÇOS DA COLÔMBIA US$ BILHÕES
TORES ESPECÍFICOS para a qual tenha acesso privilegiado, no- leiras dedicadas àprestação de serviços
PERÍODO EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS COLÔMBIA SALDO
meadamente os EUA. Em 2006, havia 561 pertinentes a atividades fabris como con-
De acordo com o Ministro de Indústria, empresas do setor de software na Colôm- sultorias especializadas, reparo e aluguel Colômbia Var.% (1) Total Mundo Part. % Colômbia Var.% (1) Total Mundo Part. % Valor Var.% (1) Valor
Comércio e Turismo da Colômbia, Luis bia, algumas com reconhecida competiti- de equipamentos etc, poderão identificar
Guillermo Plata, o governo colombiano vê vidade internacional18, cujo interesse em oportunidades de negócios. O mesmo se 2003 1,85 - 1.829,3 0,1 3,30 - 1.777,1 0,2 5,2 - -1,5
com grande interesse a diversificação dos se colocar no mercado brasileiro mediante aplica a empresas brasileiras especializa-
investimentos brasileiros no país, atual- investimentos diretos deve ser sondado. das em serviços pertinentes à mineração e 2004 2,19 18,4 2.209,9 0,1 3,87 17,3 2.117,1 0,2 6,1 17,7 -1,7
mente bastante concentrados nos setores Outro subsetor de serviços com pos- à prospecção e extração de petróleo e gás,
2005 2,59 18,3 2.473,4 0,1 4,70 21,4 2.350,8 0,2 7,3 20,3 -2,1
siderúrgico, mineiro e têxtil. Na opinião do sibilidades evidentes de negócios para haja vista a grande importância econômica
ministro, encontrariam excelentes oportu- empresas brasileiras é o de engenharia e desse setor no país. 2006 3,30 27,4 2.777,9 0,1 5,43 15,5 2.620,1 0,2 8,7 19,8 -2,1
nidades de negócios na Colômbia empresas construção civil. A topografia acidentada Há forte convergência de interesses
brasileiras com experiência internacional do país, cortado por duas ramificações da entre Brasil e Colômbia no que se refere 2007 3,54 7,3 3.291,5 0,1 6,15 13,3 3.085,9 0,2 9,7 11,0 -2,6
em turismo, infra-estrutura e biocombus- Cordilheira dos Andes e rios de grande à produção de biocombustíveis para con-
tíveis17. Além desses, no que se refere a caudal exige grandes obras de engenharia sumo interno e exportação. Como mencio-
serviços, esta Secretaria identifica oportu- para viabilizar o trânsito rodoviário e fer- nado acima, o governo colombiano está FLUXO COMERCIAL EXTERIOR DE SERVIÇOS DO BRASIL US$ BILHÕES
nidades em outras áreas, conforme expla- roviário eficiente. Outro empreendimento pronto a oferecer favores fiscais e apoio
nação a seguir. que deve gerar oportunidades de negócios institucional aos investimentos brasilei- PERÍODO EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS Corr. Comércio do Brasil SALDO
Para as empresas brasileiras atuantes é a planejada construção de oleoduto no ros nessa área. Disso resultam evidentes
Brasil Var.% (1) Total Mundo Part. % Brasil Var.% (1) Total Mundo Part. % Valor Var.% (1) Valor
na área de softwares customizados e ou- norte da Colômbia que dará vazão às ex- oportunidades de negócios para empresas
tros serviços de informática, parcerias com portações venezuelanas direcionadas aos brasileiras exportadoras de serviços perti- 2003 9,57 - 1.829,3 0,5 14,35 - 1.777,1 0,8 23,9 - -4,8
empresas colombianas congêneres podem países do Pacífico. Também podem ser nentes à produção e distribuição de bio-
vir a se constituir como uma alternativa cogitadas parcerias entre empresas brasi- combustíveis (consultoria, assistência téc- 2004 11,61 21,3 2.209,9 0,5 16,11 12,3 2.117,1 0,8 27,7 15,9 -4,5
interessante para atingir o mercado colom- leiras e colombianas para atuação nas bi- nica, reparo de equipamentos etc), seja na
biano, em franca expansão, e mercados dos lionárias obras de duplicação do Canal do condição de exportadoras, seja realizando 2005 14,86 28,0 2.473,4 0,6 22,41 39,1 2.350,8 1,0 37,3 34,5 -7,6
quais as empresas colombianas têm amplo Panamá, país fronteiro à Colômbia. investimentos diretos mediante o estabele-
2006 17,95 20,8 2.777,9 0,6 27,15 21,2 2.620,1 1,0 45,1 21,0 -9,2
conhecimento e cultiva fortes vínculos Dado existir na Colômbia um parque cimento de filial no país.
2007 22,50 25,3 3.291,5 0,7 33,63 23,9 3.085,9 1,1 56,1 24,5 -11,1
44 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos BRASIL • COLÔMBIA 45
EM 2008, OS SETORES DE SERVIÇOS ONDE O BRASIL IMPORTOU DA COLÔMBIA E EXPORTOU PARA ESTA FORAM:
COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 252,1 486,8
CONTA SERVIÇOS – RECEITAS E DESPESAS POR PAÍS CNAE CLIENTE (VALORES EM US$ MIL) COMÉRCIO VAREJISTA 5,3 21,1
Receitas Despesas
TRANSPORTE TERRESTRE 269,7 27,8
EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL 20,6
TRANSPORTE AÉREO 1.510,3 3,3
EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS 77,1
ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES 21,6 1,7
EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS 2,7
CORREIO E OUTRAS ATIVIDADES DE ENTREGA 115,7
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 15,8 63,7
ALOJAMENTO 7,5
FABRICAÇÃO DE BEBIDAS 20,6 EDIÇÃO E EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO 0,1 1,7
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO 49,8 ATIVIDADES CINEMATOGRÁFICAS, PRODUÇÃO DE VÍDEOS E DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO; GRAVAÇÃO DE
1,5
SOM E EDIÇÃO DE MÚSICA
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 0,4 380,8
ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO 161,1
CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 1,7 TELECOMUNICAÇÕES 275,6 720,4
PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 365,6 141,7
6,7 0,6
PARA VIAGEM E CALÇADOS
ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO 5,8 11,9
FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL 50,0 28,2
ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS 39,9 157,5
FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS 166,7
SEGUROS, RESSEGUROS, PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E PLANOS DE SAÚDE 1,5
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 26,1 1.052,3 ATIVIDADES JURÍDICAS, DE CONTABILIDADE E DE AUDITORIA 107,9
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 44,5 ATIVIDADES DE SEDES DE EMPRESAS E DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL 265,2 342,8
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA E DE MATERIAL PLÁSTICO 37,6 18,7 SERVIÇOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA; TESTES E ANÁLISES TÉCNICAS 121,1 53,1
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 25,4 745,2 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA, SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO 77,0
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 192,7 1.645,9 SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS 333,2 14,5
FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS 9,4 781,5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL 0,1 5,6
EDUCAÇÃO 8,9
FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES 1,5 0,2
ATIVIDADES DE ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA 5,2 2,1
FABRICAÇÃO DE MÓVEIS 2,7
SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM ALOJAMENTO 2,7
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 2,4 16,7
ATIVIDADES LIGADAS AO PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL 1.731,0 5,3
MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 6,8 ATIVIDADES ESPORTIVAS E DE RECREAÇÃO E LAZER 46,2
ELETRICIDADE, GÁS E OUTRAS UTILIDADES 9,3 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS 153,4 43,3
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 5.913,2 113,1 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO E DE OBJETOS
4,9
PESSOAIS E DOMÉSTICOS
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO 0,4 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 1,3
COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 4,2 TOTAL 12.793,8 9.230,5
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ETANOL
do Oriente Médio continua entrando nos pois o etanol de cana permite até 90% baseado em metas rígidas de redução de
Etanol e Clima nas relações Brasil-EUA EUA sem qualquer restrição. Que tipo
de "política de segurança energética" é
menos emissões de CO2 do que a gaso-
lina. Dada a notória competitividade do
emissões de gases de efeito estufa, acom-
panhado de mecanismos de comércio de
essa, que pune pesadamente as melhores etanol, haveria ainda uma importante carbono intra e intersetoriais, com possi-
Artigo escrito por Marcos Sawaya Jank, presidente da UNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar alternativas do mundo moderno para re- redução dos custos para consumidores bilidade de compra de créditos em outros
duzir a dependência do petróleo? e dos gastos com subsídios governamen- países. O presidente Obama já anunciou
O fato é que no ano que vem teremos tais nos EUA. Por isso, o etanol de cana o ambicioso objetivo de reduzir 80% das
uma nova chance para tentar eliminar a poderia servir como importante comple- emissões de gases de efeito estufa até
tarifa sobre as importações americanas mento da enorme demanda prevista na 2050, em relação ao nível de 2005.
de etanol. Isso porque, se a tarifa secun- legislação americana, de forma previsí- Essa mudança radical na postura
dária não for renovada pelo Congresso vel e harmônica. dos EUA em relação ao tema climático,
americano até dezembro de 2010, ela Neste momento, porém, a melhor aliada aos incentivos que serão criados
cai naturalmente em 1º de janeiro de aposta para melhorar as relações Brasil- para reduzir a importação de petróleo de
2011. Sabemos que, além do Brasil, EUA na área dos biocombustíveis se- países "pouco amigáveis", representa
diversos grupos estarão se mobilizan- ria ampliar e dar maior consistência ao uma extraordinária oportunidade para o
do em favor da não renovação da tarifa memorando de entendimentos assinado Brasil e para outros países em desenvol-
americana em 2010, como as indústrias pelos dois países em março de 2007, vimento. Hoje, Brasil e EUA respondem
de rações e alimentos (carnes, lácteos, acrescentando um "capítulo climático" juntos por 70% da produção mundial de
etc.) que querem reduzir a volatilidade centrado na inclusão do etanol como al- biocombustíveis. Os dois países deve-
no preço do milho naquele país, além ternativa efetiva para mitigar o impacto riam adotar estratégias comuns e assu-
de uma parcela das indústrias automoti- das mudanças climáticas, criando um mir um papel de liderança nas discus-
vas e petroleiras, grupos ambientalistas, mercado global para energias limpas sões globais sobre mudança do clima e
acadêmicos e outros atores. e renováveis. Ocorre que o Poder Exe- na consolidação do uso de biocombus-
A verdade é que a eliminação das cutivo dos EUA propôs ao Congresso a tíveis como alternativa de segurança
atuais barreiras tarifárias ao etanol de criação de um ambicioso programa de energética, de mitigação das emissões
cana-de-açúcar seria um vetor funda- combate ao aquecimento global, que de- de gases de efeito estufa e de "democra-
mental para uma redução mais ambi- verá premiar bens mais limpos por meio tização" da produção e do uso de ener-
ciosa das emissões de gases de efeito de um sistema de comércio de licenças gias agrícolas renováveis no mundo em
estufa no setor de transporte dos EUA, de emissões, chamado de cap and trade, desenvolvimento.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano, Barack Obama, na Casa Branca: conversas sobre o comércio de etanol brasileiro em pauta
Etanol e mudança climática foram te- renovada há 30 anos! O fato é que neste Como bem salientou Lula em sua con-
mas importantes abordados na primeira ano, enquanto o Brasil produzirá 28 bi- versa com Obama, por trás dessa tarifa
reunião dos presidentes Lula e Obama sá- lhões de litros de etanol, os americanos prevalece uma enorme contradição: por
bado passado em Washington. Obama elo- já estarão ultrapassando os 40 bilhões de que o petróleo, que é finito e altamente
giou a vasta experiência brasileira na pro- litros, garantidos por um mandato gover- poluente, circula livremente pelo mundo
dução competitiva de álcool combustível e, namental que subsidiará a incrível meta sem qualquer barreira comercial enquan-
ao mesmo tempo, se esquivou da sempre de consumo de 136 bilhões de litros de to a sua melhor alternativa comercial, os
polêmica questão da tarifa protecionista biocombustíveis em 2022. Tal façanha biocombustíveis - muito mais limpos, re-
que bloqueia as nossas exportações. claramente resultou de um lobby agrí- nováveis e democráticos em seu alcance
Na realidade, sabemos que Obama cola bem estruturado dos produtores de geográfico -, são onerados por elevadas
não pode fazer grande coisa na matéria, milho daquele país, que terão mercado tarifas e crescentes barreiras não tarifá-
já que nos EUA tarifa é tema exclusivo garantido para até 57 bilhões de litros, rias? Enquanto o etanol precisa provar
do Congresso, onde um poderoso bloco complementado por outros 80 bilhões de sua sustentabilidade social e ambiental
de senadores comanda a resistência con- litros para biodiesel, etanol de celulose para o mundo, uma atitude que julgamos
tra qualquer abertura do mercado ameri- (chamado de "segunda geração") e outros correta, jamais se pediu que o petróleo fi-
cano de energias limpas. Sob o inacredi- combustíveis "avançados" em termos zesse o mesmo nos seus 150 anos de his-
tável argumento da "indústria nascente", energéticos e ambientais. Se depender tória de poluição, derramamentos e guer-
esta tarifa secundária de US$ 0,14 por do lobby agrícola americano, esse imen- ras. Basta dizer que, desde o início da
litro de etanol, aplicada pelos EUA (que so mercado permanecerá praticamente guerra no Iraque, o Brasil já pagou mais
equivale a mais de 30% do valor FOB fechado para importações de produtos de 500 milhões de dólares em tarifas aos
do produto), vem sendo periodicamente mais eficientes de outros países. cofres americanos, enquanto o petróleo Plantação de cana na região de Piracicaba - SP
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RELAÇÕES BILATERAIS
produtos químicos orgânicos (US$ 1,8 bilhão); ferro fundido, ferro Os principais mercados fornecedores para a Colômbia,
e aço (US$ 1,4 bilhão); plástico e obras (US$ 1,4 bilhão); cereais em 2007, foram: Estados Unidos (25,8% do total), China
Intercâmbio Comercial (US$ 1,2 bilhão); combustíveis minerais - petróleo (US$ 0,9 bi-
lhão); produtos farmacêuticos (US$ 0,8 bilhão) e instrumentos e
(10,0%), México (9,3%), Brasil (7,1%), Venezuela (4,1%),
Japão (3,7%), Alemanha (3,6%), Coréia do Sul (2,7%),
Brasil – Colômbia aparelhos de ótica e precisão (US$ 877 milhões). Equador (2,2%), Argentina (2,1%), Chile (2,0%), Cana-
dá (2,0%), Peru (1,8%) e Itália (1,6%). Por mercado de
destino, as exportações da Colômbia são altamente con-
TEXTO ELABORADO PELA EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE PLANE- centradas na Índia. Em 2006, 86,2% das vendas destina-
JAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR - DEPLA ram-se para este país. Do lado das importações os princi-
DA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR - SECEX DO MINISTÉRIO
pais fornecedores são: Senegal, que respondeu por 26,6%
DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
das aquisições efetuadas ao exterior, seguido de Portugal
(21,8%) e Itália (15,1%).
Importações da Colômbia
Principais Mercados Fornecedores – 2007 – US$ Milhões
exportações do país, bem como a aprovação da CTPA, que saldo negativo foi de US$ 3,5 bilhões. No ano de 2008, o déficit (1,9%), Alemanha (1,9%), República Dominicana (1,8%), México
está estagnado no Congresso dos EUA. comercial colombiano foi de US$ 2,0 bilhões. (1,7%), Brasil (1,7%), Reino Unido (1,4%) e Japão (1,3%). 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
A corrente de comércio da Colômbia registrou, em 2008, valor Importação da Colômbia Exportação da Colômbia
Exportações da Colômbia
recorde, chegando a US$ 77,33 bilhões, valor 24,2% superior ao Principais Mercados Compradores – 2007 – US$ Milhões Fonte: MDIC/SECEX, OMC
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Exportações Brasileiras para a Colômbio por Fator Agregado
2008 - Participação %
Manufaturados
88,2%
Fonte: MDIC/SECEX
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CURTAS
PETROBRAS: PRODUÇÃO A diferença positiva de 52 dos campos da Companhia no governo colombiano, é um dos Janeiro (ACRJ), passa por re- sediado na Confederação. Se- sentante do Banco Interame- do BNDES, Luciano Couti-
DE ÓLEO E GÁS SOBE EM mil barris/dia de petróleo ocor- País e no exterior. maiores da América Latina. formas de restauração da sua gundo o executivo, a pesquisa ricano de Desenvolvimento nho.
MARÇO reu na Bacia de Campos e foi As cabines têm capacida- fachada. O prédio, tombado ouviu empresas das áreas de (BID) no Brasil, José Luis COLÔMBIA E BRASIL ASSI-
proporcionada pela entrada em COLÔMBIA PEDE SOCORRO de para oito pessoas sentadas pela prefeitura como Patrimô- agropecuária, indústria e ser- Lupo, assinaram em abril
A produção média de petró- produção de poços nas platafor- AO FMI e integram um sistema pro- nio Cultural da Cidade do Rio viços, e 50% delas revelaram contrato de empréstimo de NAM COOPERAÇÃO
leo e gás da Petrobras no Brasil mas e aumento da produção das jetado para operar em meio de Janeiro, foi inaugurado em que o atual cenário econômico US$ 1 bilhão para que o BN- Brasil e Colômbia con-
em março alcançou 2.315.276 A Colômbia solicitou, em
plataformas P-53 e FPSO Cida- abril, US$ 10,4 bilhões ao aos fortes ventos da região. A 1940, é um dos poucos mo- não impactou os investimentos DES financie crédito produti- cordaram em estabelecer
barris equivalentes por dia de de Niterói (Marlim Leste) e relação da Colômbia com os numentos art déco deixados em sustentabilidade até o mo- vo de longo prazo para micro, parcerias para desenvolver
(boed), refletindo um aumento FMI, dentro da nova Linha
P-54 (Roncador). No dia 19 de de Crédito Flexível (LCF) do teleféricos ficou famosa cinco pelo arquiteto francês Henri mento. Para 19% das entrevis- pequenas e médias empresas equipamentos militares, rea-
de 9,5% sobre o volume produ- março foi batido o recorde diário anos atrás, quando a cidade Sajous. tadas, o efeito da crise chegou brasileiras. lizar exercícios na Amazônia
zido em março do ano passado Fundo Monetário Internacio-
de produção de petróleo com o nal, informou nesta segunda- de Medellín inaugurou o Me- As obras tiveram início a ser positivo, traduzido em Trata-se da última parce- e monitorar o espaço aéreo
e de 3% em relação à produção volume de 2.042.559 barris. trocable, que utiliza os bon- em outubro daquele ano e de- um momento de oportunidade la do convênio, de US$ 3 bi- usado por narcotraficantes,
do mês anterior. A produção feira a entidade multilateral.
Considerados os campos do O ministro colombiano da dinhos aéreos dentro do sis- verão estar concluídas ainda para melhorar negócios e con- lhões, assinado entre as duas disseram, ontem, autoridades
exclusiva de petróleo dos cam- Brasil e do exterior, a produção tema público de transporte. no primeiro semestre deste quistar mais mercado. Os tra- instituições há três anos. Com de ambos os países. O acor-
pos nacionais, de 1.991.934 Fazenda, Óscar Iván Zu-
total de petróleo e gás natural luaga, e o diretor-geral do ano. O orçamento total é de balhos da reunião foram con- a conclusão desse acordo, o do, que deve entrar em vigor
barris/dia, superou em 10,6% da companhia atingiu, em mar- BALANÇA COMERCIAL FICA R$ 5.219.664,24. O restauro duzidos pelo vice-presidente BNDES negociará com o BID após a definição de detalhes
a do mesmo mês do ano pas- Banco Central, José Darío POSITIVA EM ABRIL
ço deste ano, a média diária de Uribe, solicitaram que "a do Palácio do Comércio conta do Comitê Brasileiro da CCI e novo convênio também no va- técnicos e no futuro incluirá
sado e em 2,7% o volume de 2.537.873 barris de óleo equiva- com o incentivo de empresas coordenador da Comissão de lor de US$ 3 bilhões, que será também o Peru, marca uma
1.940.412 barris/dia extraídos Colômbia seja considerada Na 3ª semana de abril, a ba-
lente (boe) diários. Esse resulta- para ter acesso a um acordo lança comercial apresentou ex- da iniciativa privada, do Go- Desenvolvimento Sustentá- dividido em três operações mudança de postura da Co-
em fevereiro de 2009. Tanto a do foi 8,5% maior que a produ- verno Federal - por meio da vel e Energia, Marcelo Drügg de US$ 1 bilhão. O contrato lômbia, que até agora tendia a
produção total (petróleo e gás) precatório por 90% de sua portações de US$ 2,756 bilhões
ção de março de 2008 e 4,3% cota (em torno de US$ 10,4 e importações de US$ 2,428 bi- Lei Rouanet, do Programa Barreto Vianna, com abertura assinado beneficiará cerca de priorizar a cooperação militar
como a exclusiva de petróleo acima do volume total extraído Nacional de Apoio à Cultu- do secretário geral do Comi- 25 mil empresas, num progra- com os EUA.
foram recordes mensais. bilhões)", assinala o comu- lhões, resultando em superávit
no segundo mês do corrente ano nicado do diretor-gerente de US$ 328 milhões. Até a 3ª ra (Pronac) - e do Governo do tê e consultor econômico da ma em que devem participar “Queremos construir uma
do FMI, Dominique Strauss- semana de abril, as exportações Estado do Rio de Janeiro, por CNC, Ernane Galvêas. O pre- mais de 80 bancos do sistema aliança estratégica com o Bra-
Kahn."É minha intenção acumulam US$ 7,001 bilhões meio da Lei de Incentivo à sidente do Comitê, Theópilo financeiro nacional. O crédito sil para melhorar a segurança
proceder rapidamente com o e as importações, US$ 5,336 Cultura. A primeira etapa foi de Azeredo Santos, também gerado a partir do empréstimo dos colombianos, da mesma
pedido ao diretório executi- bilhões, com superávit de US$ concluída em maio de 2008. participou do encontro. do BID vai financiar projetos forma como estamos aperfei-
vo do FMI para que aprove 1,665 bilhão. No ano, as expor- de ampliação, instalação e çoando nossa aliança estraté-
CNC: MESMO COM BNDES E BID ASSINAM modernização das micro, pe- gica com os Estados Unidos.
o pedido da Colômbia", des- tações totalizam US$ 38,178 CRISE, EMPRESAS EMPRÉSTIMO DE US$ 1
tacou Strauss-Kahn."As au- bilhões e as importações, US$ quenas e médias empresas. Para a Colômbia, o sul é tão
DEVEM INVESTIR EM BILHÃO PARA FORTALECER “É muito importante que o se- importante quanto o norte”,
toridades colombianas têm 33,501 bilhões, com saldo posi- SUSTENTABILIDADE MICRO, PEQUENAS E
respondido adequadamente tivo de US$ 4,677 bilhões. tor produtivo brasileiro tenha disse o ministro colombiano
MÉDIAS EMPRESAS a segurança de poder contar da Defesa, Juan Manuel San-
aos desafios criados pela Nas exportações, compa- A crise financeira mun-
crise financeira mundial e radas as médias até a 3ª sema- dial não diminuiu investimen- O presidente do BNDES, com estes recursos, que espe- tos, depois de se reunir em
demonstram estar compro- na de abril/2009 (US$ 583,4 tos das empresas na área de Luciano Coutinho, e o repre- ramos desembolsar de manei- Brasília com o chanceler
metidas em prosseguir nesta milhões) com a de abril/2008 sustentabilidade. Esta é umas ra ágil”, afirmou o presidente Celso Amorim.
firme trajetória". (US$ 669,4 milhões), houve das principais conclusões da
O governo colombiano decréscimo de 12,8%, em ra- pesquisa “A Cadeia da Sus-
explicou que o pedido de zão do declínio das vendas de tentabilidade”, apresentada
crédito é uma medida pre- produtos manufaturados . Nas em 13 de abril, na sede da
ventiva para atenuar os efei- importações, a média diária Confederação Nacional do
tos da crise internacional, até a 3ª semana de abril/2009, Comércio de Bens, Serviços
mas que não pretende utili- de US$ 444,7 milhões, ficou e Turismo (CNC), no Rio de
zar o dinheiro. 24,2% abaixo da média de Janeiro, por Altair Rossato,
abril/2008 (US$ 586,7 milhões) diretor da consultoria Deloitte
TELEFÉRICO e 2,5% inferior a março/2009 Touche Tohmatsu para a In-
A Colômbia passou a ofere- (US$ 456,3 milhões). dústria de Consumo, Varejo e
cer aos visitantes o mais novo Transporte.
ACRJ RESTAURA FACHADA Rossato participou da
teleférico do país na região de DO PRÉDIO-SEDE
montanhas do Parque Nacio- reunião promovida pela Co-
nal Del Chicamocha, no Esta- Situado na Rua da Can- missão de Desenvolvimento
do de Santander. O teleférico delária nº 9, o Palácio do Co- Sustentável e Energia do Co-
foi inaugurado em abril e tem mércio, edifício-sede da As- mitê Brasileiro da Câmara de
6,3 km de extensão. Segundo o sociação Comercial do Rio de Comércio Internacional (CCI),
Fachada do prédio da ACRJ, no centro do Rio de Janeiro
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Federação das Câmaras de Comércio Exterior
Foreign Trade Chambers Federation
Fédération des Chambres de Commerce Extérieur
Federación de las Cámaras de Comercio Exterior
Milton Cabral