DE
TÍTULOS DE CRÉDITO
Tema : DUPLICATA
OBSERVAÇÃO: A redação dessa apostila é feita com base nas obras de Fabio
Ulhoa Coelho (“Curso de Direito Comercial – volume 1”), de Gladston
Mamede (“Títulos de Crédito”), de Amador Paes de Almeida (“Teoria e
Prática dos Títulos de Crédito”), de Waldirio Bulgarelli (“Títulos de Crédito”)
e de Fran Martins (“Títulos de Crédito – Letra de Câmbio e Nota
Promissória”), além de apontamentos pessoais do seu elaborador
CAPÍTULO II
CONCEITO DE “DUPLICATA”
A duplicata é um título de criação genuinamente brasileira com
características próprias que chegou a ser considerada título sui generis.
Representando o crédito pelo fornecimento de mercadorias ou prestação de
serviços1.
A expressão duplicata em si não significa que seja cópia ou
duplicata de outro documento (nem mesmo da fatura), mas adquiriu significado
próprio, expressando o documento emitido com base numa fatura, conforme dispõe
o artigo 2º da Lei 5.474, de 18 de julho de 1968, que rege a duplicata no Brasil2.
Lei 5.474/68. Art. 2º. “No ato da emissão da fatura, dela poderá ser
extraída uma duplicata para circulação como efeito comercial, não
sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para
documentar o saque do devedor pela importância faturada ao
comprador (...)
1
BULGARELLI, Waldirio. Títulos de crédito. São Paulo: Atlas, 1995, 11a edição atualizada, p. 399
2
Idem
3
MAMEDE, Gladston. Títulos de crédito: de acordo com o novo código civil, Lei 10.406, de 10-01-2002.
São Paulo: Atlas, 2003, p.301
4
ALMEIDA, Amador Paes. Teoria e prática dos títulos de crédito. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 74
Analisando a duplicata frente à letra de câmbio, tem-se que,
apesar de manterem-se alguns traços com a letra de câmbio, a duplicada dela se
distingue por ter a sua origem necessariamente presa a um contrato mercantil de
compra e venda ou de prestação de serviço – disso decorrendo sua natureza causal.
CAPÍTULO III –
CONCEITO DE FATURA
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO IV
AS SITUAÇÕES JURÍDICAS
CAPÍTULO V
O ACEITE NA DUPLICATA
LD. Art. 7º. A duplicata, quando não for à vista, deverá ser devolvida pelo
comprador ao apresentante dentro do prazo de 10(dez) dias, contados da
data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de
declaração, por escrito, contendo as razões da falta de aceite.