A ginstica, que nos indicadores sai do objetivo de conter a inflao e chega ao supervit primrio e, na geografia, sai do Brasil e desembarca na China, sugere que sem correo dos preos dos combustveis a Petrobras dificilmente tem como participar do leilo do campo de Libra e manter o cronograma normal de investimentos. No toa, comentava-se ontem no fim da tarde no mercado financeiro, a presidente da estatal, Graa Foster, teria se reunido com a presidente Dilma Rousseff na semana passada, em Braslia, e partido de l diretamente para a China. A expectativa de que um esprito investidor chins interessado no pr-sal nos socorra de alguma maneira fornecendo recursos Petrobras ou entrando com o total de recursos, tendo a estatal brasileira como a provedora de tecnologia de explorao, fornecedora de servios. Para um observador credenciado, para o governo testar a disposio dos chineses vital porque no d para arriscar uma mudana no edital do leilo, uma mudana na lei que atribui deveres e direitos Petrobras, sem a segurana de que a operao ser um sucesso. Essa hiptese remota, mas no se deve descartar, diz o interlocutor do Casa das Caldeiras. No sem motivo, comentou outra fonte de mercado, a diretora-geral da Agncia Nacional do Petrleo (ANP), Magda Chambriard, contou ontem durante entrevista que vai fazer novo roadshow -- agora na sia -- para apresentar o prospecto de Libra, na prxima semana. Em 3 de setembro, Magda far palestra no Japo e em 5 de setembro, na China. Foi nesta sinuca que o governo se meteu ao querer controlar tantas variveis ao mesmo tempo. Se estica aqui, falta ali.