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eRe PCL ea Ula ACT 4 Beery ert (oe Correa tsicelte teeters tts a Engenharia de Minas € a arte de trans- formar em riquezas aquilo que a natureza di pos na terra. E ela que possibilita o aproveita- Arthur mento dos recursos minerais de forma que os mesmos possam gerar os produtos que a huma- PGE oyeceeay rete aacete nore tte into Chaves eed Neste sentido, consideramos que um dos ramos mais importantes dentro da Engenharia NUIT oreeloy eet once any Frat sales tee) apenas por sua abrangéncia ¢ complexidade, Pearce evenlionamretonce troror tale) metntoe errs Paes eutectic RecN tony rae ser es erert one mar teri Resecinesriretcire) WTS Carre’ Este é exatamente o tema deste livro do Prof. Arthur Pinto Chaves e varios colabora- dores: uma abordagem das diversas dreas do Tratamento de Minérios, indo desde concei- esr rseonc en sete iretonettntn eerie tesa ea tercorcter teeter tne Repair Me VsE MeCN Eee Cpe tcatehersse Vefect Evid Riovatietetera rere tn eit i Parr AP r le Pama] TEORIA E PRATICA DO TRATAMENTO DE MINERIOS VOLUME 2 ARTHUR PINTO CHAVES E COLABORADORES 2004 28 EpIcAo REVISTA E AMPLIADA) ESTA EDIGAO CONTOU COM © PATROCINIO DE metso minerals signus/miineral EpicAo Franctsco E. Atves REVISAO Diana dé Ouiveira Aves ProGRAMAGAO VISUAL SeRcro pe OuvelRa Eprrora¢Ao ELETRONICA Marcio Yosuipa Dados Internacionais de Catalogagao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Chaves, Arthur Pinto, 1946- ‘Teoria ¢ prética do tratamento da minérios / Volume 2 Arthur Pinto Chaves. —2. ed .— Sdo Paulo : ‘Signus Edltora, 2004, ISBN 65-87803-18-2 Varios cotaboradores. Obra em 3. Bibliograti 4. Mingrios -Tratamento |. Titulo 96-1183 c00-622.7 indices para catélogo sistematico: 4, Minérlos : Tratamento : Engenharia de minas 6227 2. Tratamento de minérios : Engenharia de minas 622.7 Indice - Volume 2 | vesaguumentoNectnio Introdugao Métodos gerais : Ciclones desaguacores......... Classificador espiral. Dimensionamento de classificadores espiral .. Regime de classificagao Regime de corrente Cone desaguador Centrifugas Peneiras Peneiras vibratérias horizontals Peneiras estacionérias... Peneiras Derrick Pilhas desaguadoras Silos desaguadores... Exercicios sobre desaguamento Referéncias Bibliograficas Espessamento Descrigao do Equipamento Equipamentos semelhantes Mecanismos do Espessamento Fundamentos Fendmenos que ocorrem no espessamento ‘Tratamento Teérico Dimensionamento de Espessadores Ensaio de espessamento Calculo de espessadores.. Coe e Clevenger Kyneh ou Talmage e Fitch Zona de compressao Regra das 3 ft Wilhelm e Naide (22) Comparacao entre os métodos Considerac Pratica Operacional..... Espessadores de Lamelas e Super-Espessadores.... Espessacor de lamelas. Super-espessadores Exercicios sobre Espessamento Referéncias Bibliograficas Filtragem Introducao e Definigoes Descricéo dos sistemas Descrigéo dos Equipamentos Filtros de Discos (figura 5) Filtro Plano ou de mesa (figura 8) Filtro de Tambor (figura 9) Filtro de Correia (figura 11) .. Filtro-prensa Mecanismo de Filtragem Meios filtrantes Dimensionamento de Filtros Projeto de Instalacdes de Filtragem Pratica operacional. Exercicios sobre Filtragem Referéncias Bibliograficas ..... Reagentes Auxiliares Reagentes Auxiliares ..... Floculantes e coagulantes Produtos Quimicos Utilizados como Floculantes .. Auxiliares de Filtragem.... Preparagio, dosagem e adicao de reagentes Referéncias Bibliograficas ...... - 120 122 me 126 127 131 132 134 135 141 . 143 149 158 . 158 162 173 175__ 176 176 180 182 183 186 Aspectos Tedricos de Filtragem e Desaguamento Aspectos Teoricos da Filtragem e do Desaguamento ..... 190 ‘Aspectos Fluidodinamicos - Fendmenos de Superficie Acio dos produtos quimicss.... Referéncias Bibliograficas Desaguamento Mecanico Arthur Pinto Chaves Domingos Savio Borges de Queirés Geraldo da Silva Maia Luiz. Antonio Fonseca de Barros Ronaldo de Moreira Horta Introducao O objetivo das operacdes de desaguamento 6 reduzir a umidade de produtos de outras operacdes unitérias de tratamento de minérios para a sua utilizacao final (venca) ou para atingir as condicoes exigidas elas aperacdes unitarias subsequentes. Este ¢ 0 caso, para exemplifi- car, doadensamento de produtos de moagem em circuito fechado {over- flows de classificadores espiral) antes do condicionamento, au doaden- samento cla alimentagao de filtros. ‘Varios equipamentos podem ser e sao utilizados para esta opera- 40: peneiras vibrat6rias horizontais, peneiras DSM, classificaciores espi- tal, cones desaguadores, ciclones desaguadores, pilhas e silos de dre- nagem. As centrifugas, embora de uso freqiiente na industria quimica, sio praticamente restritas as indstrias do carvao e do caulim. Os equi- pamentos mais extensamente utilizados sao os espessadiores e os filtros a vacuo, que merecerao por isto atencao especial. Estas operaces sao também muito utilizadas na inddistria qui- mica e na metalurgia extrativa onde, em geral, o produto de interesse € a fase liquida, ao contrario da indtistria mineral, onde o interesse esta sempre centrado na fase sélida. importante distinguir claramente, cesdle ji, desaguamento e secagem: no desaguamento, apenas métodes mecanians sao utiizados, e resta sempre alguma umidade residual no minério ou concentrado, ao passo que na seca- gem utiliza-se o calor eo objetivo 6 umidade final zero ou préximo disso. (Osmétodos de separacio solido-liquicio, ou, no nosso caso mais espe- cificamente de cesaguamento, podem ser classificados cle duas formas: “pelo movimento relativo das fases: 0 s6lido move-se através do liquido em repouso, o que se denomina decantacao, e cujo exemplo mais marcante € 0 espessamento; ou o liquid move-se através de uma fase s6lida estacionaria, como ocorre na filtragem ou na drena- gem em pilhas ou silos ou, ainda, em peneiras: * pola utilizacéo de forcas auxiliares a separacao: gravitacionais, centrifugas, de pressao ou vacuo. AS definicées cle umidade e porcentagem de sdlidas, bem como os conceitos de balancos de massas e de agua, si consideradlos basi- cos ¢ fundamentais para o entendimento dos assuntos aqui expos- tos. Eles esto apresentados no capitulo “Nocées Basicas” (primeiro volume), que deve ser consultado em caso de dtivida. Lembrar que estaremos usando sempre a unidade calculada em base seca. 2 Métodos gerais Arthur Pinto Chaves Domingos Savio Borges de Queirtis Geraldo da Silva Mata Luiz Anténio Fonseca de Barros Ronaldo de Moreira Horta Ciclones desaguadores Os ciclones desaguadores sao os mesmos ciclones utilizados para a operacao de classificag4o. O controle do desaguamento ¢ feito pela tegulagem do apex que, ao contrarin da pratira clo regime de classi- Ficagao. deve estar estrangulado, As condicdes que regem o funcionamento do ciclone fazem com que as particulas sélicias que se dirigem ao underflow s6 pos- sam sair pela abertura inferior, o apex. Devido a sua massa indivi- dual relativamente elevada, é impossivel para estas particulas se- rem arrastadas pelo vortice ascendente e sairem pelo overflow. Desejancio-se obter o desaguamento, o que se faz é estrangu- lar esse ori particulas sélidas continuam saindo por ele, mas como a seccao do orificio foi reduzida, a capacidade de vazdo atra- vés dele também 0 6. Como as particulas s6 podem sair por af, parte da agua jé nao pode passar e tem que sair pelo overflow. Para que a mudanga na relacao de diametros (d,/d,) nao afete a particao, pro- cura-se trabalhar em pressdes inferiorés aquelas necessdrias para uma boa classificagio (a velocidade do vértice ascendente — e, conse- qiientemente, a sua capacidade de arrastar particulas maiores — funcao direta da pressao de alimentacao no ciclone). ‘Uma boa operacao de desaguamento exige que a descarga do underflow seja do tipo cordao, como mostrado na figura 1, ao con- trario da descarga tipo spray (tipica da classificacdo), mostrada na mesma figura. Passando-se da descarga tipo cordao paraa descarga _ tipo spray, deixa cle ocorrer 0 desaguamento e o processo passaa ser de classificacao. E TEORIA E PRATICA DO TRATAMENTO DE MINERIOS - VOLUME 2 Figura 1 - Descarga de ciclones A pratica operacional do desaguamento em ciclones conta, entao, com os recursos de baixar a pressao da alimentagao e de re. duzir o diametro do apex. Para esta ultima aco, dois mecanismos sao adotados: ~ insercdes dentro do orificio do apex, com o diametro ade- quado, como € feito com os ciclones fornecidos pela AKW e most do na figura 2 Figura 2 - Inserg6es no apex do ciclone ~ dispositivos de regulagem do diametro do apex mediante ar comprimido, como é feito pelos ciclones Krebs e mostrado na figura 3. ~ apexes de borracha, apertaveis por bracadeiras. Figura 3 - Apex de regulagem pneumatica Todos os dlispositivos, entretanto, exigem superviséo constan- te e manutengao periddica, pois o desgaste do apex é intenso. Os operadores devem ser orientads e, se necessario, disciplinados para ‘manter as condicées operacionais exigidas. ACVRD, em Vitéria (ES), utiliza gabaritos de madeira torneada para a verificagao periddica do diametro dos apexes dos ciclones desaguadores, E uma pratica in(eligente, que tivemos a oportunidade de aplicar em pre-operagao de novas unidades e em partidas apés paradas programadas. Ciclones desaguam muito bem até diluigdes de 75% de soli- dos em peso (correspondente a 33% de umidade, base seca) e como preparacao para operagbes subseqiientes de condicionamento, se Paracéo magnética, espessamento ou filtragem. Eles nao competem com espessadores, mas podem somar-se a eles. Um bom exemplo de operacao conjunta ciclone/espessador pode ser encontrado na antiga Fosfertil, em Tapira (MG), onde o concentrado fosfatico, obti do por flotagao, é remoido em circuito fechado com ciclones. Para atender as condicées do transporte por mineraduto, 0 overflow do circuito fechado de moagem deve ser adensado a 61 % de sdlidos Isto é feito numa bateria de ciclones, cujo underflow é alimentado diretamente aos tanques de homogeneizacao da alimentacao do mi neroduto, enquanto que o overflow dos ciclones é espessacio em es- pessaclor e misturado ao underflow dos ciclones nos tanques de ho- mogeneizacio da alimentarao do mineroduto. Em qualquer operacao de desaguamento em ciclones havera sempre alguma perda de particulas sdlidas no overflow. Por isto, a sua aplicacao fica restrita aos casos em que esta percia nao seja pre- judicial aos objetivos do processo ou quando, como no exemplo dado acima, seja possivel a sua recuperacao posterior. ‘Teorta & PRATICA DO TRATAMENTO DE MinéRios - VOLUME 2. A figura 4 (extraida de 1) mostra a regulagem adequada do apex, em fungao de descarga de sdlidos através dele, para se obter as diluigdes desejadas no underflow. Capaciiade de descarga de clos pelo apex (sh, densidad 2.65) | I] (eenetej0) xade ap onoupa | Figura 4 - Curvas de capacidade aproximada dos apexes (apud Krebs) ~ para sélidos com densidade 2,65 Muito freqitentemente os ciclones de desaguamento trabalham a0 tempo. Aparentemente, isto é prejudicial aos ciclones de poliure: tano: eles trincam quando expostos 4 luz solar (além de "melarem’ quando ficam muito tempo sem uso). Uma observacao de campo interessante ¢ a de que, nestas condicdes, eles trincam com facilida- de e, mais ainda, que a trinca comega sempre na logomarca estam- pada no ciclone *. * SILVA, Elias - CVRD, Mariana, comunicagdo pessoal 6 DasaGUAMENEO. Classificador espiral O sucesso dos ciclones como equipamento de classificagéio e desaguamento tem feito os classificadores mecanicos (espiral, de rasteio, de arraste e tambor Hardinge) perderem espaco para eles, Isto é lamentavel. pois estes equipamentos tém caracteristicas van- tajosas, em muitas aplicacées. Especialmente em instalacoes de pe- queno e médio porte, sio ainda muito utilizados. No Brasil, 0 classi- ficacor espiral (também referido na literatura como Akins) é 0 mo- delo de uso mais difundido, merecendo destaque na indtistria do beneficiamento de minério de ferro (neste caso, usinas de grande porte), que tiram proveito da diferenca cle densidade entre hematita e minerais de ganga para obter concomitantemente a classificagao 0 adensamento e um enriquecimento em ferro, muitas vezes suficien- te para fornecer um sinter feed acabado (2,3). O desaguamento no classificador mecanico ocorre porque o underflow ¢ arrastado ao longo do fundo do classificador e, quando sai do banho e comega a subir a calha, permite que parte da égua contida escorra calha abaixo. Desta forma, consegue-se descarreg lo com uma porcentagem de sdlidos entre 65 € 75% (54 e 33% de umidade). Trata-se, portanto, de um excelente desaguador; de baixo cus- to operacional, e em certos ramos, como no de areia para construcao civil, tem uso extensivo. Nesta aplicacao fornece ainda a areia desla- mada (“areia lavada”), 0 que é uma vantagem adicional para o con- sumidor final, Para esta aplicacao especifica - desaguamento -, da mesma for ma que com os ciclones, ndo se pode pretender uma boa classifica- cao. Para diminuir a perda de finos no overflow, utiliza-se a imersao maxima da rosca (imersao de 150%), o que ainda traz a vantagem de aumentar a area de classificacao (“pool area”). Os fabricantes fornecem modelos mais longos que o padrao, que dao um percurso maior para o underflow e, conseqiientemen- te, melhor desaguamento. Nesta aplicacdo, é de toda a convenién cia trabalhar com a maxima inclinacao do classificador, 3°"/ft (61%), Em alguns portos de areia utilizam-se ainda jatos d'agua para lavar 0 underflow e reduzir ainda mais 0 contetido de lamas da areia lavada. Isto pode parecer um paradoxo - jogar agua para aumentar a retiada de agual - mas funciona, principalmente por- que diminui o arraste das lamas, que sao as principais portadoras de umidade no minério. ‘TeoRIA & PRATICA DO TRATAMENTO DE MineRios - VoLUME 2 Dimensionamento de classificadores espir: Regime de classificacao O dimensionamento de classificadores para desaguamento ¢ feito pela capacidade de transporte de underflow. As tabelas 1, 2 3, bem como a figura 5, foram adaptadas pelo Prof. Dr. J. Re- nato B. Lima a partir dos dados de catdlogo de um dos fornece- dores de classificadores (4). Diferentes fabricantes costumam for- necer capacidades diferentes para equipamentos de mesmo ta- manho, funcao, por exemplo, do passo das espirais. Veja-se a fi- gura 6 (6), que fornece os mesmos valores dados na tabela 2, Este fabricante informa que ela foi construida a partir de classificado- res operando em circuito fechado, com 400% de carga circulante. Para outras condicées, a capacidade de transbordo de overflow deve considerar 0 multiplicador apresentado na tabela 4 (5). Clas- sificadores duplex tém 0 dobro da area mostrada na tabela 2. To- dos os valores fornecidos se referem a material com densidade 2,65. Para materiais diferentes deve-se usar a correcio de capaci- dade fornecida pela figura 5. ‘Tabela 1: Capacidade de transbordo de overflow, dia- metro de corte e % de sélidos no overflow para classifi- cadores espiral a, d,, capacidade de transbordo % sélidos no (malhas"Tyles) qua) (ony overflow 20 8x3 408 45 28 589 0358 40 35 a7 oser 35 8 295 0.279 2 65 208 0237 30 100 17 0175 2» 180 105, os 18 200 u 0.075 15 Diametro da espiral(") Tipo de tanque a4 reto = “straight” = ST médio - MF largo- FF 30 ST MF iF 36 st MF FF a st MF FF 48 st MF FF 54 ST MF IF Cy st MP TF 66 ST MF F n st MF FF 6 st ME FF 84 st MF TF MODELO 100MODELO 125 MODELO 150. | 20-654 307i Ml 187 14 214 239 268 30.4 340 38,1 416 465 52.3 535 60,1 676 670 5A 85.1 834 936 1056 1003 1129 1214 N84 1334 151.0 1385 156,3 1169 160.2 1814 2055 ee 35-1508 Buy 193. 224 259 29,1 35 400 416 488 STA 56,5 664 78.0 29 860 101.2 12 1079 1269 1133 1338 1978 13655, 161.5 190.4 161.5 1914 228.2 188.4 2243 264.6 276 2590 306.7 65-325 Bi 250 300 359 380 454 554 td 66,2 79.7 BI 89.8 108.4 95.0 1162 1408 ug 146,7 1719 Ma7 1808 2188 17 2184 265.6 209,8 2579 313.2 245.2 302,2 367.8 283.4 350.1 426.6

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