Cecília
Hélio
Eduardo
Jordanna
Raphael Portes
Sinval
Juliano
Fabio
Wellinton
Departamento de Aviação Civil (DAC)
O DAC foi criado no dia 22 de Abril de 1931 pelo Decreto de Nº. 19902 no governo
do Presidente Getulio Vargas. O DAC era vinculado primeiramente ao Ministério de
Aviação e Obras Publicas, depois passando para o Ministério da Defesa. Antes da
fundação do DAC e após a sua criação, a aviação civil passou por farias fases. A
primeira fase foi a de formação da aviação que inicio por volta de 1911 com a
fundação do Aeroclube do Brasil e com a criação do DAC em 1931. A segunda fase
foi a de estruturação, com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1931. A
terceira foi à fase do poder aéreo unificado, ate os dias atuais.
A aviação no Brasil começa com a chegada dos primeiros aviões e com eles os
pilotos, ao passar do tempo, novas maquinas foram chegando ao Brasil e para a
formação de pessoas capacitadas para pilotar essas novas maquinas que aqui
foram chegando foi criado em 1911 o Aeroclube do Brasil e para a surpresa de
muitos em 1922 foram brevetados as pilotas Anésia Pinheiro Machado e Ada
Rogato. Com o passar do tempo regras foram sendo feitas para que as pessoas
pudessem pilotar estas aeronaves. Em 1927 surgem as duas primeiras empresas
aéreas no Brasil a Varig e o Sindicato Condor.
Com a criação e a regulamentação das impressas aéreas o governo nota que tem
que se criar um órgão para controlar e administra esse novo mercado que a cada dia
que passa cresse mais. Assim em 1931 finalmente surge o DAC (Departamento de
Aviação Civil).
Com a criação desse novo órgão a aviação continua a crescer e mais duas
empresas foram fundada, a PANAIR do Brasil e a VASP. Com isto a aviação torna –
se algo decisivo para a economia do Brasil.
Com este desenvolvimento o DAC ao longo do tempo foi criando novos órgãos e
novos serviços, como a CERNAI, A Divisão Econômica, a Divisão Técnica, a ARSA,
A INFRAERO. O DAC também organizou e evoluiu o sistema aeroportuário, criou o
SINDACTA para controlar o sistema de proteção ao vôo. Ele também incentivou a
criação de outras empresas para preencher as lacunas nos serviços regulares, de
passageiros e de cargas.
O DAC chega ao fim quando o Governo da Republica decide dividir o poder aéreo
separando a Aviação Civil da Aviação Militar, assim surge a ANAC (Agencia
Nacional de Aviação Civil) que é uma agencia reguladora que passa a tomar conta
somente da Aviação Civil.
História da ANAC
Falar da ANAC hoje é um pouco mais fácil, pois após os acidentes com o Boeing da
Gol e, mais recentemente com o Airbus da Tam, nunca tinha se falado tanto nessa
tal de ANAC. Mas afinal, o que é a ANAC?
Bem, ANAC significa (Agência Nacional de Aviação Civil), foi criada recentemente,
mais precisamente em 27 de setembro de 2005, após cinco anos tramitando no
Congresso Nacional, porém a ANAC só foi implantada no dia 20 de março de 2006.
A ANAC tem sua origem nas competências do DAC, com o advento de Lei nº.
11.182, de 2005, a atividade de autoridade aeronáutica foi transferida, com todas as
suas responsabilidades, para a ANAC. Por tanto, ela tem a finalidade de regular,
fiscalizar e desenvolver as atividades da Aviação Civil.
Seu quadro de servidores tem uma diretoria colegiada, formada por cinco diretores,
foi nomeada pelo presidente da república e possui mandato de cinco anos. Entre
seus diretores, apenas um tem brevê. Pelo regulamento da agência, os diretores
somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial
transitada em julgado, ou de pena demissória decorrente de processo administrativo
disciplinar. O quadro funcional da ANAC dispõe de 1.755 cargos efetivo, há ainda os
cargos comissionados, que são contratações sem concurso público. A ANAC tem
214 cargos comissionados não-técnicos e 180 cargos técnicos comissionado. Há
ainda 209 cargos comissionados de oficiais generais e oficiais e 180 gratificações de
representação de função para oficiais. Na agência reguladora funcionam seis
superintendências, 44 gerências, cinco acessórias, oito gerências regionais - a mais
recente criada em Salvador (BA) – e um escritório em Curitiba (PR).
Com relação aos servidores antigos, a diretoria colegiada da ANAC está trabalhando
na mudança da cultura organizacional, já que a maioria dos servidores do antigo
DAC foi aproveitada na nova agência reguladora.
Antes de março de 2006 havia uma estrutura militar, agora existe uma estrutura
administrativa, que por si só, representa a primeira inovação em relação ao anterior
modelo legal que disciplinava a atividade de Departamento de Aviação Civil (DAC),
subordinado ao Comando da Aeronáutica, órgão militar integrante da estrutura do
Ministério da defesa. No caso da ANAC, a relação com o Ministério da Defesa é
apenas de vinculação.
Então para haver uma adaptação mais rápida a esse novo modelo de gestão, os
servidores de todo o pais já estão recebendo palestras e cursos de reciclagem para
entender e trabalhar a partir deste novo modelo.
A Agência Nacional de Aviação Civil esta aí, para regularizar e fiscalizar, para deixar
todos os requisitos concebidos a ela no padrão, deixando estes com mais conforto,
agilidade e segurança para o usuário do transporte aéreo, para evitar os problemas
mais comuns do setor da aviação.
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
(Instituição já extinta). Substituída pela Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC).
Órgão Brasileiro criado para estudar, orientar, planejar, controlar, incentivar e apoiar
as atividades da Aviação Civil pública e privada.
No dia 22 de abril de 1931, no governo de Getúlio Vargas, nasceu o Departamento
de Aeronáutica Civil, com sede no Rio de Janeiro, subordinado diretamente ao
Ministério da Viação. Em 1941 passou para o Ministério da Aeronáutica, por ocasião
da criação deste. Mais tarde, em setembro de 1969 seu nome foi modificado para
Departamento de Aviação Civil (DAC), permanecendo assim até março de 2006
quando foi extinto sendo substituído pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.
Seu quadro de pessoal era formado por militares das Aeronáuticas e civis. Sua
estrutura era formada pela Direção-Geral (DGAC) e quatro subdepartamentos:
Planejamento (SPL), Infra-Estrutura (SIE), Operações (SOP) e Técnico (STE).
Também faziam parte do DAC o Instituto de Aviação Civil (IAC), a Comissão de
Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI) e os sete Serviços
Regionais de Aviação Civil (SERAC) com sedes em Belém-PA (SERAC-1), Recife -
PE (SERAC-2), Rio de Janeiro - RJ (SERAC-3), São Paulo-SP (SERAC-4), Porto
Alegre-RS (SERAC-5), Brasília-DF (SERAC-6) e Manaus-AM (SERAC-7).
As SAC, além de fiscalizar as aeronaves, as tripulações, as empresas aéreas, as
empresas auxiliares e a administração aeroportuária, também atendiam as
reclamações dos passageiros (Após a transferência para a ANAC, as SAC
permaneceram com a mesma nomenclatura e mesma finalidade).
Durante toda sua existência o DAC sempre foi elogiado pela opinião pública por sua
competência e integridade, mantendo o Brasil como um dos países com maior grau
de segurança na aviação.
Transição
Depois de cinco anos tramitando no Congresso Nacional, a Lei 11.182 que criou a
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi aprovada em 27 de setembro de 2005
e implantada em 20 de março de 2006. A diretoria colegiada, formada por cinco
diretores, foi nomeada pelo então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
A ANAC tem sua origem nas competências do DAC, que eram estabelecidas, que
dispunha: “... ao Departamento de Aviação Civil compete planejar, gerenciar e
controlar as atividades relacionadas com a aviação civil”. Portanto, em virtude dessa
competência, o DAC qualificava-se como “autoridade aeronáutica”, exercendo, por
via de conseqüência, as atividades relacionadas a essa função pelo Código
Brasileiro de Aeronáutica. Então, a atividade de autoridade aeronáutica foi
transferida, com todas as suas responsabilidades, para a ANAC.
A existência da Agência Reguladora, segue uma tendência mundial. Ela possui uma
estrutura administrativa inovadora em relação ao modelo legal anterior que era
subordinado ao Comando da Aeronáutica. Já no caso da ANAC, a relação com o
Ministério da Defesa é de vinculação.
ANAC
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tem como finalidade regular e fiscalizar
as atividades de aviação civil, bem como adotar as medidas necessárias para o
atendimento do interesse público. Tem também como missão incentivar e
desenvolver a aviação civil, a infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária do país, só
não é responsável com o tráfego aéreo, cuja disciplina fica a cargo da Aeronáutica e
do .
A ANAC tem como principal objetivo da mudança ser uma agência técnica com
independência e autonomia política, com regras novas e estáveis para a atração de
investimentos. Por isso possui independência administrativa, personalidade jurídica,
patrimônio e receitas próprias para executar atividades típicas da Administração,
com isso, requerem um melhor funcionamento tendo uma gestão administrativa e
financeira descentralizada. Assim sendo “pode diversificar-se das repartições
públicas para adaptar-se às exigências específicas dos serviços que lhe são
cometidos”.
Diretoria da ANAC
Militar x Civil
Ao decorrer do assunto ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a discussão
acaba concentrada apenas nos civis e outros civis, porém sem o poder de aviação
militar não existiria o poder da aviação civil. Devido ao organograma da FAB (Força
Aérea Brasileira) o comando é militar e dentre suas divisões há a aviação civil que
está abaixo do Estado – maior da Aeronáutica, o qual é dividido em: MTAB – Missão
Técnica Aeronáutica Brasileira, CECAT – Centro de Catalogação da Aeronáutica e o
CENIPA – Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Assim,
promovendo mais organização na aviação em geral.
O poder militar é tão importante na aviação civil que os controladores de vôo são
militares, isto é, desde aeronaves militares até as civis são controladas por militares
que são responsáveis por várias vidas a todo o momento. Além, das avaliações de
permissão de vôo da ANAC que são analisadas pela a aviação militar para confirmar
os requisitos necessários para ser piloto na área desejada.
O brigadeiro – do - Ar, Jorge Kersul Filho, responsável pelo CENIPA disse: “Voar é
inegavelmente o meio de transporte mais rápido e seguro que existe, e os números
comprovam esta afirmação.”, sendo o CENIPA que investiga através do CIAA
(Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos) os acidentes na aviação civil
comprovam uma organização ou desorganização no céu brasileiro, pois a segurança
de vôo é o mais importante na aviação em geral e é analisada por militares
credenciados para se responsabilizar por suas avaliações. Porém, com a evolução
da aviação possui militares que credenciam cursos de Segurança de Vôo para civis,
assim aumentando a fiscalização na aviação civil.
Da obrigatoriedade de curso (PC/IFR, PCH, INVA, INVH, IFR, MCV e CMS) para
prestar qualquer exame teórico, é obrigatória a realização de curso, em uma
entidade homologada por este Órgão (Portaria Nº. 386-STE, de 03 de Setembro
7997). Os pré-requisitos para a inscrição estão classificados em: PC/IFR e PCH
precisam-se ser titular da licença de Piloto Privado na mesma categoria da
pretendida (Portaria no 1121/DGAC, de 26/08/02); e ter concluído com
aproveitamento ou estar concluindo o pertinente Curso Homologado, desde que o
termine antes da data de realização do exame teórico.
O vôo TAM 3054 foi uma linha aérea de passageiros que ligava as cidades
brasileiras de Porto Alegre e São Paulo. Tornou-se conhecido pelo vôo do dia 17 de
julho de 2007, operado pela aeronave Airbus A320 prefixo PR-MBK da companhia
brasileira TAM Linhas Aéreas, que se chocou contra um prédio da empresa TAM
Express situado nas proximidades da cabeceira da pista do Aeroporto de
Congonhas, do lado oposto da avenida Washington Luís. A bordo do avião
acidentado estavam 187 pessoas: 181 passageiros, 19 dos quais eram funcionários
da TAM, e seis membros da tripulação. Todas as pessoas a bordo da aeronave
morreram na colisão, e, incluindo as pessoas que não estavam a bordo, o número
total de vítimas fatais do acidente foram 199. Suas causas ainda estão sendo
investigadas
O Futuro da ANAC
O então presidente Milton Zuanazzi avaliou que o futuro da aviação civil no país e
promissor. O mesmo observa que apesar dos sérios problemas enfrentado o setor
não deixou de crescer nos últimos anos.
Esse fórum de Desenvolvimento da Aviação Civil reúne empresários, usuários
profissionais e autoridade do setor aeronáutico. Ali eles repensam no passado,
analisa o presente e planeja o futuro.
Se de cada milhão de aeronaves de grande porte voando no céu cair apenas uma
isso quer dizer que a ANAC funciona, pois a ANAC continuará crescendo e tendo um
saúdo bastante positivo para todos.
BIBLIOGRAFIA.
http://www.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha061.pdf
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/98414.doc
http://www.anac.gov.br
Traçando os caminhos dos céus, o Departamento de Aviação Civil – DAC 1931-2001
de Luciano R. Melo Ribeiro