Contar histórias é uma arte milenar, uma das mais antigas manifestações do
ser humano, é uma arte que resiste às profundas transformações da evolução humana
e resistirá por muito tempo. O conto proporciona a alusão ao maravilhoso, ao
imaginário e a um mundo sem limites e sem regras. Através de elementos lúdicos,
profissionais qualificados e engajados, o objetivo de elucidar e trazer o público a este
ambiente tende a funcionar como um portal de passagem simbólico e aliado
Pedagogia da Narrativa, o conto é fundamental no processo de aprendizagem,
estabelecendo um elo importantíssimo para a compreensão das realidades.
Para que todo o processo ocorra de forma plena e que os objetivos sejam
alcançados são necessários elementos para esta produção, que serão abordados de
forma simples, para compreensão do projeto em si:
Brinquedoteca
Com isto, pouco a pouco vamos preenchendo o nosso imaginário com imagens
novas, uma vez que nossa realidade está à supervalorização das imagens e somos
bombardeados com imagens pré-concebidas e nos tornamos cada vez mais passivos
da globalização, nos tornando cada vez mais iguais e ouvir uma história pode vir a
valorizar nossa individualidade esquecida.
Objetivo do Projeto:
Orçamento previsto:
Patrocinadores:
Organização - 1.000,00
Administração - 1.000,00
Anexos
"A brincadeira foi banida da escola nos últimos anos. Sob o pretexto de oferecer
conteúdo, procura-se trabalhar a abstração com a criança desde a pré-escola", afirma
Carneiro, lembrando que os pais tendem a exigir uma evolução de conteúdo muito
cedo. "Nesse sentido, os pais são grandes vilões. Acham que a pré-escola deve
alfabetizar".
A idéia de que brinquedos educativos são entediantes para as crianças já não vale
mais. É possível encontrar uma grande variedade de opções que se encaixem no perfil
do presenteado. "Os pais têm que observar qual seria o jogo adequado para o seu
filho", aconselha a professora. Para as crianças mais agitadas, por exemplo, jogos que
exijam movimentos amplos são mais indicados. Já para os tímidos, brinquedos
detalhistas se encaixam melhor.
É bom lembrar ainda, que os jogos tradicionais, como pião, e que não exigem muita
despesa, podem ser resgatados. Melhor ainda se contar com a participação dos pais.
Anexo II - Artigo sobre Labrimp
Artigo publicado na Internet na data de 20/09/2004 no site http://novaescola.abril.uol.com.br
Revista Nova Escola da Fundação Victor Civita (Escola on-line) Ed. Março/1998.
Não existe limite de idade para quem vai à brinquedoteca, mas a maioria das crianças
que a freqüenta tem de 3 a 6 anos. As visitas são gratuitas. Elas precisam ser
marcadas por telefone, dura uma hora e são organizadas para grupos de quinze
crianças. A brinquedoteca ocupa um salão de 117 metros quadrados, dividido em
vários ambientes, cada um montado a partir de um tema. Existem, por exemplo, um
escritório, uma cozinha e instrumentos musicais, tudo em miniatura, e ainda um
estoque de fantasias. Essa organização por temas ajuda as crianças a inventar
brincadeiras.
Anexo III – Layout de brinquedoteca
Baseada no projeto dos alunos de Lazer e Indústria do Entretenimento, da Universidade
Anhembi-Morumbi (São Paulo. 2004).
IV – Artigo: Para fascinar, contação de histórias exige grande preparação:
Artigo publicado na internet de autoria de Julia Dietrich para o site:
www.aprendiz.com.br/guiadeempregos.htm
Olhos bem abertos e atentos. Sorrisos, sustos, lágrimas e, de repente, uma baita
gargalhada. Mais suspense, alguma indignação e a espera ansiosa pelo “viveram
felizes para sempre”. Presente na vida humana desde que o mundo é mundo, o ato de
contar histórias há cerca de 15 anos ganhou espaço comercial no Brasil e cada vez
mais livrarias, escolas e até empresas abrem as portas para esse mundo da
imaginação.
Porém, conduzir o público pelas histórias nem sempre é tarefa fácil e não significa ler
um livro em voz alta. “Preparação é fundamental. É preciso ensaiar e pensar como a
história quer ser contada”, explica a contadora de histórias profissional há mais de 15
anos Marília Tresca (www.wooz.org.br/contadora/historia.htm). Dentre outros recursos,
a contadora faz uso de origamis, objetos e fantasias. “Na preparação penso quem será
o narrador. Decido que uma história deve ser contada no ponto de vista de
determinado personagem, que não é necessariamente o protagonista ou o narrador do
livro original”, diz.
Além das óbvias boas lembranças, Tresca conta que aprendeu muito nos dois anos de
voluntária na associação. “Uma vez fui contar uma história para uma bebê de apenas
três meses que estava inquieta e sua mãe exausta da estadia no hospital. Quando
cheguei no quarto, a mãe se perguntou porquê eu contaria uma história para um nenê,
mas depois de eu contar os três porquinhos, não só a criança se acalmou como ela
também”, lembra.
Não são só as crianças e mesmo bebês que ficam fascinados pelo mundo das
narrativas. Brennan realiza mensalmente uma noite de degustação de histórias na
Livraria da Vila, na cidade de São Paulo (SP). Durante a atividade, ele conta histórias
eróticas de diferentes regiões do globo, acompanhadas de uma refeição especial e em
alguns casos, até de dançarinas do ventre, sonoplastas e músicos.