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tendencias 2008 - GUARDA E CAPA CD.

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referências em
mobiliário
2008
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Armando de Queiroz Monteiro – Presidente

SENAI-DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
DEPARTAMENTO NACIONAL Paulo Tarciso Okamoto – Diretor-Presidente
José Manuel de Aguiar Martins – Diretor Geral Luiz Carlos Barboza – Diretor Técnico
Regina de Fátima Torres – Diretora de Operações Carlos Alberto dos Santos – Diretor Administrativo Financeiro
Paulo César Rezende Carvalho Alvim – Gerente de Inovação e Acesso à Tecnologia – UIAT
PROGRAMA SENAI DE GESTÃO DA INOVAÇÃO E DO DESIGN
Orlando Clapp – Gerente Executivo da Unidade de Tecnologia Industrial – UNITEC
Sergio Luiz Souza Motta – Gerente da Unidade de Serviços Técnicos e Tecnológicos – UNITEC

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ACRE – FIEAC FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ – FIEP
João Francisco Salomão – Presidente Rodrigo Costa da Rocha Loures – Presidente

SENAI-AC DEPARTAMENTO REGIONAL DO ACRE SENAI-PR DEPARTAMENTO REGIONAL DO PARANÁ


José Afonso Bastos Zaire – Diretor Regional Carlos Sérgio Asinelli – Diretor Regional
Geane Reis de Farias – Diretora de Educação e Tecnologia Luiz Henrique Bucco – Diretor de Operações
Solange Maria Chalub Bandeira Teixeira – Diretora da Unidade Corporativa de Gestão do Sistema Amilcar Badotti Garcia – Alianças Estratégicas e Projetos Especiais

Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário Mustafá Zacour El-Hindi Centro Tecnológico da Madeira e Mobiliário
Mozani Mariano de Almeida – Diretor Márcia Donegá Ferreira Leandro – Gerente

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE ALAGOAS – FIEA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FIERGS
José Carlos Lyra de Andrade – Presidente Paulo Gilberto Fernandes Tigre – Presidente

SENAI-AL DEPARTAMENTO REGIONAL DE ALAGOAS SENAI-RS DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
Marben Montenegro Loureiro – Diretor Regional José Zortéa - Diretor Regional
Alexandre de Caiado Castro Moraes – Diretor de Operações Paulo Fernando Presser – Diretor de Educação e Tecnologia
Carlos Artur Trein – Gerente de Negócios em Serviços Tecnológicos/UNET
Centro de Referência em Design e Inovação de Alagoas
Méllia Nichole Dellabianca Araújo – Gestora Centro Tecnológico do Mobiliário SENAI
Cesar Augusto Modena – Diretor

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA – FIESC
Jorge Lins Freire – Presidente Alcântaro Corrêa – Presidente

SENAI-BA DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA SENAI-SC DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA


Gustavo Leal Sales Filho – Diretor Regional Sérgio Roberto Arruda – Diretor Regional
Antônio José Carradore – Diretor de Educação e Tecnologia
SENAI Dendezeiros Marco Antônio Dociatti – Diretor de Desenvolvimento Organizacional
Cid Carvalho Vianna – Gerente da Unidade Roberto de Medeiros Junior – Facilitador do Núcleo Tecnologia
Darlan Firmato Reis Nunes – Gerente da Área de Madeira e Mobiliário
Centro de Tecnologia do Mobiliário
José Luiz de Oliveira – Diretor

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – FINDES FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – FIESP
Lucas Izoton Vieira – Presidente Paulo Antonio Skaf – Presidente

SENAI-ES DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO SENAI-SP DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
Robson Santos Cardoso – Diretor Regional Luiz Carlos de Souza Vieira – Diretor Regional
João Marcos Loureiro Del Puppo – Diretor Gestor Roberto Monteiro Spada – Diretor Técnico
Wilson Pereira Faé – Gerente de Operações e Negócios Érulos Ferrari Filho – Gerente de Tecnologia Industrial
Fernando Lima Sanchotene – Gerente de Educação e Tecnologia
Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário
Centro de Educação Profissional Eurico de Aguiar Salles Mário Eduardo Cazão – Diretor
Jairo Menezes de Oliveira – Gerente
Escola SENAI Luiz Scavone
Amélio Vieira Neto – Diretor

Escola SENAI Almirante Tamandaré


Murilo Strazzer – Diretor
referências em
mobiliário
2008

Porto Alegre – 2007


SENAI | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
© 2007, SENAI. Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

1ª edição: 4.000 exemplares

Publicação elaborada por técnicos dos Departamentos Regionais do SENAI Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo sob a coor-
denação do Departamento Regional do SENAI-RS, através do Centro Tecnológico do Mobiliário SENAI/CETEMO, com apoio financeiro do SENAI Departamento Nacional - Projeto
PJ-ME-0652 - Gestão Estratégica em Design II e SEBRAE Departamento Nacional.

Coordenação do Projeto Multiestadual Gestão Estratégica em Design Pesquisa Europa


Carlos Artur Trein – SENAI-RS Adriana de Souza Góes
Claudemir Aparecido Flores
Apoio Técnico ao Projeto Multiestadual Gestão Estratégica em Design Cláudia Dias de Oliveira Pin
Sandra Kaplan – SENAI-RS Guilherme Fontanari
Zeide Lúcia Gusmão – SENAI-DN Renato Bernardi
Sandro Styvie Marques Leme
Coordenação do Projeto na área do Mobiliário Taiane Scotton
Cesar Augusto Modena – CETEMO - SENAI-RS
Impressão Gráfica
Coordenação Técnica do Projeto na área do Mobiliário Propress Editora e Gráfica
Renato Bernardi – CETEMO - SENAI-RS
Taiane Scotton – CETEMO - SENAI-RS Revisão Gramatical e Linguística
Pedro Ernesto Gasperin
Autores por estado
Acre: Alessandro São Pedro Grupp Tradução
Alagoas: Méllia Nichole Dellabianca Araújo e Nayron Bulhões Barbosa Júnior Interlínguas – Instituto Integrado de Línguas
Bahia: Darlan Firmato Reis Nunes
Espírito Santo: Cláudia Dias de Oliveira Pin Projeto Gráfico
Paraná: Anderson Alex Trierveiler e Márcia Luiza França da Silva Batista Ambiência Market Design
Rio Grande do Sul: Flávia Fontanive, Guilherme Fontanari, Taiane Scotton e Vera Stefani Stampa Design
Santa Catarina: Malis Maria Liebl Keil Stefani Design
São Paulo: Adriana de Souza Góes, Claudemir Aparecido Flores e Sandro Styvie Marques Leme
Locução do Cd-Rom
Marcia Kaspary

S491r SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional.


Referências em mobiliário 2008. Porto Alegre: SENAI-RS, 2007.

48 p. il. (Coleção Tendências em Design)

ISBN

1. Indústria do Mobiliário 2. Design I. Título II. Série

CDU 684.4:7.05

Bibliotecária Responsável: Leandra Valenti CRB – 10/860

Contatos para informações:


SENAI-AC DEPARTAMENTO REGIONAL DO ACRE SENAI-RS DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário Mustafá Zacour El-Hindi Centro Tecnológico do Mobiliário SENAI/CETEMO
Fone: 68 3229 2937 E-mail: cetemm@senaiac.org.br Fone: 54 3451 4166 E-mail: ndd@cetemo.com.br

SENAI-AL DEPARTAMENTO REGIONAL DE ALAGOAS SENAI-SC DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA


Centro de Referência em Design e Inovação de Alagoas Centro de Tecnologia do Mobiliário SENAI/CTM
Fone: 82 2121 3080 E-mail: design@al.senai.br Fone: 47 3631 1600 E-mail: nidmov@senai-sc.ind.br

SENAI-BA DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA SENAI-SP DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO


SENAI Dendezeiros Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário SENAI/CEMAD
Fone: 71 3310 9985 E-mail: mobiliario-den@fieb.org.br Fone: 17 3422 4551 E-mail: cemadvotuporanga@sp.senai.br

SENAI-ES DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO Escola SENAI Luiz Scavone


Centro de Educação Profissional Eurico de Aguiar Salles Fone: 11 4538 2546 E-mail: senaiitatiba@sp.senai.br
Fone: 27 3372 2816 E-mail: cpin@findes.org.br
Escola SENAI Almirante Tamandaré
SENAI-PR DEPARTAMENTO REGIONAL DO PARANÁ Fone: 11 4122 5877 E-mail: metalmecanica120@sp.senai.br
Centro Tecnológico da Madeira e Mobiliário SENAI/CETMAM
Fone: 43 3275 8800 E-mail: cetmam@pr.senai.br

SENAI - Instituição mantida e administrada pela indústria


Sumário
Tendência ou referência? 08
Introdução 10

Momento luxo 12

Simbiose 20

Buscas e origens 28

Tempo espaço 36

Fontes de informação 44
referências
tendências

8
Vivemos um tempo de sobreposição de estímulos. Um bombardeio de informações visuais, sonoras, olfativas e táteis
invadem os nossos sentidos, fazendo-nos vivenciar o conceito de saturação, conjugado nos mais variados tempos. A sensação
de que nada mais é novidade toma conta de nós. Essa avalanche de informações, associada à velocidade com que novas idéias
chegam até nós, torna-nos mais exigentes, querendo sempre mais.
E, quando falamos em tendências, é através dessa lente que olhamos para o mundo, com a expectativa de que, a qualquer
momento, alguém colocará à nossa frente algo extraordinariamente novo, tanto quanto foi a invenção da roda em seu contexto,
séculos atrás.
Foi a partir desse foco que, ao conceituarmos este caderno, pensamos na construção de uma ferramenta de “referências”,
e não de “tendências”, um retrato de universos em constante transformação, inacabado e, portanto, repleto de inúmeras
possibilidades. A proposta é motivar “insights”, para que novas idéias surjam. É treinar a percepção para a leitura das sutilezas, e
não do escancarado, e assim poder traduzir manifestações e sentimentos que se instalam na coletividade humana.

9
in t r o d u ç ã o
d o te m a , época ou
re s s o b re determina lh a r d o q ue move
lha lo o
Leituras e o obrigatoriamente, pe e a in d a e s tão por
g m e n to p assam, e a c o n te c eram e qu
se
s t ra n s fo rmações qu
todas a e nhando.
a . ã o s e d e s
vir: a vid q u e c aminhos v s s idades,
s s ê n c ia s , n e c e
essa e desejo pulsar
É através d ontece pa ra le lo a o s
toda, é o a
g e n te d o
d o q u e a c s a h is tó ria
Um traça d a q u e le que, nes
to s
pensamen d e te rmina os
q u e
mutante. d o s e r h umano é o c o m e r, m orar...
,
O compor
tamento
e s e r, d e viver, vestir tores de
o s ” je it o s d c o m o s f a
novos ou “
velh
“ p a s s a p or dentro”, o s c e n á rio s físicos e
do que esultante d
A interação g iã o , c u lt u ra , é r
a te r ia li zados.
, re m
cada temp
o
v ã o s e n d o criados e eira deste
io n a is q u e fo n te p rim
emoc n s id erar como ais do que
s le v a a c o o m u it o m
o
Isto n
h u m a n o . Pessoas sã s , m e d o s , sonhos,
ensaio o se
r
. E la s t ê m esperança A e scolha dos
u á r io s d a d e .
simples us f e rê n c ia s e personali res. As pessoas
, pre esses fato
aspirações u e n c ia d a p o r
n u ma lista
s é in fl e n ã o
produto
a s v id a s e m verbos m o b il iá rio , o ser
u
traduzem s a is d o q u e peças de edaço”. Busca
os. M no seu p
de cômod “ s e n t ir-s e b e m
m , r evigoram e
u s c a c h e g a
humano b e e s p a ç o s que acon r t a n te s p ara seus
ão d imp o
a composiç rque abrigam valores suísse uma alma.
reconforta
m, po
c a d a a m biente pos
e
c u p a n te s . É como s
o

10
e n t a d a s , o prazer
õ es experim
A s s e n s a ç
s te o u a q uele objeto
er que e a vez mais
ou despraz e c to s c a d
o rc io n a m , são asp b a nheiro são
pro p e o
e ra d o s . A cozin h a
r fe it a m e n te, afinal
consid
q u e re t ra tam isso pe p o s , graças a
n te s te m
ambie
e s t a t u s n os últimos
d
mudaram d o s sentidos.
a ç ã o er bem e
uma valoriz o je e m v iv
r d a s p e s s oas está h ra s p e s s o as, mas
O praze t
n c ia n ã o só com ou q u e c o m p õem a
nvivê os objetos e vida.
buscar a co r a g ir a t ra vé s d
p ró p rio e s t il o d
a p a la vra, a
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também e n c ia ndo assim r n o m elhor sent e xpansão
c a s a , e v id u m a n iz a . A p ó s a
sua
d u to s te n dem a se h m “ s e g u n das peles” alidade
Os pro te s , a s e r e d a f u n c io n
inteligen iatistas e s da
serem mais s massificações imed criados mais próximo
, da utos serão
das cópias , o s p ro d
a s m e lh orad a
o c o n s umidor.
ap e n
n a e d o re speit o a
s e m te n d ências, a
a ficcionado
figura hum s im , s ã o a ic a n te s d e móveis
a r a o s q u e, ainda as e n c ia e n tre os fabr o c a d os no
Ep s e e v id ó v e is f
r te d e to d as é a que p ro p o s t a de fazer m e le s poderá
a is fo e t a : a u m d
m
r e s m a r c as do plan a f o r m a c omo cada ia . A o q u e tudo
das maio n -d
d o s c o n s umidores, o d o d e v iver o dia-a a is e stilos de
v id a e u m o s m
estilo de
l e e n q u a drá-lo em s o e m qu e não terem
e num temp
usar o móv e n t ra n d o
mos .
indica, esta s, sim, estilos de vida
ma
mobiliário,

11
m o m e n t o

A última década presenciou forte


corrente minimalista no design.
A frase “less is more” virou hino entre
designers, estilistas e todos os que se ligam
à estética. Passado o período de busca
pelas formas puras e livres de excesso,
os contextos mudam, e o mundo já não
é mais o mesmo: a frase, agora, é
“less is bore”!
A humanidade encontra-se então fascinada
pelo “máximo” da riqueza e do luxo.
Excessos, brilhos, sobreposições, a proposta
é diferenciar-se exibindo produtos de alto
prestígio, ostentando uma imagem.

L U X O
12
Nos últimos anos, percebe-se que a
concepção de luxo se transformou
novamente. O luxo atual sai do “luxo
prestígio”, focado nos objetos. Produtos
suprem necessidades, e experiências suprem
desejos. Não estamos mais competindo por
produtos e sim por sensações – atributos
emocionais de competitividade. Não
estamos mais discutindo o diferencial
de produto que passa pelo técnico e pela
qualidade, mas o diferencial da emoção.
Ao ser associado à experiência, o luxo ganha
outros sentidos e reúne características até
então fora das tradicionais proposições, tais
como: valorização de uma consciência e
atitude ecológicas, utilização do tempo
escasso, tranqüilidade, segurança,
conforto, qualidade de vida, respeito
à diversidade cultural, compromisso
social. Porém tanto as tradicionais como as
novas características do luxo são escassas
e raras.

13
O luxo se adapta e se
reordena a uma nova
cultura. Valores como
individualização, glória pelo
presente, pela felicidade
e pelos prazeres são uma
realidade. O gosto pelo
luxo não é caracterizado
apenas pelo fato de o
usuário ser reconhecido
como pertencente a uma
classe social superior mas
é também um desejo de
se auto-admirar, um lado
narcisista.

14
O conceito “luxo” foi relativizado. Hoje cada indivíduo o vê a seu modo.
Para um sobrecarregado presidente de empresa, luxo é tempo. Para um agricultor é
a sociabilidade, que pode traduzir-se numa boa refeição em companhia dos amigos.
Portanto o luxo continua sendo uma raridade, mas percebe-se que o que é raro hoje pode
não ser exatamente o que era no passado. Diversos especialistas da área são unânimes em
mencionar o tempo como o bem mais escasso da atualidade, seguido da autonomia, da segurança,
do silêncio, da beleza e do espaço. Sendo assim, os artigos de luxo possuem diversos níveis de valores e
significados, alguns universais e inerentes, que variam de acordo com o tempo e a sociedade, já que todos
os significados de um objeto resultam da intencionalidade humana.

15
O novo luxo envolve mais
que o valor econômico
e monetário intrínseco
no material. Envolve
estética e conceito,
vinculados à simbologia
e à linguagem do seu
criador. É aí que entra
o design.

16
No esej
lu ada
d

xo
, a . Fa
te lam
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ol os

ia
og

em
da p
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cn a
ol da n
og
ia ão é
qu aq
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á c ela
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he e po
cem nta
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e d ecém
e se c
jam hegad
os, a
trad dos lab
uzid orat
a nu ório
mv s de
alor pesqu
agreg isa, qu
ad o o e ningué
u difer m conhece e que logo passa a ser
enciado.

17
Pode-se observar um “momento
luxo” nos mais variados públicos.
Esse, aliás, é um dos grandes
paradoxos que envolvem o luxo atual.
Estando o luxo não mais focado no
produto e sim nas sensações, “viver o
luxo” já não se restringe apenas aos
milionários, mas estende-se a outras
classes sociais. Mesmo com
diferenças gritantes, pode-
se concluir que, por muitas
vezes, públicos distintos
buscam, no seu “momento
luxo”, a mesma significância.

18
Além dessa mudança conceitual,
outro fator altamente influente na
formação da nova cultura do luxo é o culto
de massa das marcas, a difusão das cópias, a
expansão da falsificação. A visibilidade social
do luxo cresceu fortemente. Em primeiro
lugar, pelo efeito “mecânico” do aumento
do número de marcas de luxo presentes no
mercado e, mais amplamente, da midiatização
das marcas de luxo. Duas tendências coabitam:
uma banaliza o acesso ao luxo e o desmistifica;
a outra reproduz o poder de sonho e de atração
pelas políticas de alto valor agregado através
da imagem. O luxo estilhaçou-se. Não há mais
um luxo, mas “luxos” em vários graus, para
públicos diversos.

19
Ah! Este mundo de mil jeitos! A permissão para
a convivência do moderno e do tradicional, da
tranqüilidade e da agitação, do global e do local.
Uma diversidade de cenários e gentes.

21
A identidade
só existe quando
comparada com outra, e é nessa
comparação que as culturas se consolidam
e se fundem com o cruzamento de cores,
traços, sentimentos. O processo de apropriação
de referências externas é bastante comum. O
equilíbrio desse processo está na perfeita dosagem
entre a linguagem local, a linguagem pessoal e as
referências externas. Isso se dá nas mais variadas
áreas de expressão cultural, e a universalidade
tem como pré-requisito essa simbiose
para facilitar a sua absorção por
outras culturas.

22
Longe de ser uma forma parasitária de
coexistir, o processo de simbiose cultural nos leva
ao entrelaçamento do tecnológico e do artesanal,
evidenciando uma sociedade globalizada, mas também
uma sociedade com essências profundamente
humanas. O fascinante está justamente na
ambientação harmônica desses grandes contrastes,
gerando cenários que transitam pela sustentabilidade,
pela busca da paz, de formas e produtos orgânicos, do
natural, da longevidade com qualidade de vida.

23
Imagens e elementos ligados
à natureza são quase que uma
busca para a vida e sinônimos
de bem-estar do homem
contemporâneo. A virtualidade
dos sentidos humanos é cada
vez mais desenvolvida graças à
Internet, aos jogos virtuais, ao
cinema e à tv. A imagem da praia
paradisíaca é sonho de consumo,
assim como o novo modelo do
iPod. As imagens relacionadas
a lugares e fragmentos da
natureza trazem o homem para
perto do sonho, da liberdade de
sentidos. Elementos, estampas e
materiais com ares naturais, que
evocam sensações relacionadas
à vida, suprem a carência de
proximidade com a mãe terra.

24
O brilho e as tonalidades dos vidros coloridos, em tons
muito próximos aos naturais, remetem-nos a essa ligação,
mesmo que artificial, com a ambiência. As madeiras e as
fibras já cumprem esse papel há muito tempo, mas agora
tendem a ser complementadas com sutilezas e aplicações
de materiais e elementos que evocam essas sensações de
maior proximidade com o natural.

25
O artesanato também é
supervalorizado, justamente
por estar na contramão das
tecnologias verticais. O mobiliário
pode ser básico, com linhas
contemporâneas, mas com
discretos detalhes ou exuberantes
efeitos de aplicações artesanais.

26
Enfim,
o convívi
podem o com a
ser s diferença
divers s, que
refer as, exp
ência ressam,
em simbi
seja s, emo ose,
me ç ões, ideo
les p logias,
esso compo
ais o rtamen
u un tos,
iversa
is.

27
Por mais moderna,
mais contemporânea,
mais chique ou
“kitsch” que seja
a nossa casa,
sempre acabamos
por colocar em
nossos espaços de
viver algo que nos
remete às nossas lembranças, à nossa
infância, às nossas raízes. Pode ser um
determinado objeto, um certo odor,
uma textura ou uma estampa que
nos transportam a um tempo em que
éramos felizes e não sabíamos, em que
nos sentíamos seguros, sem precisar
de esquemas especiais de segurança.

29
A força desses elementos está
justamente na sensação
emocional que provoca
em seus donos. Plenos
de sentimentos são
geralmente entronados
nos ambientes,
tornando-se alvo de
olhares. Contadores
de histórias, esses objetos
traduzem gerações, relatam costumes
de épocas, remetem-nos à tribo a que
este morador pertence.

30
Por sua significância, a estas peças é
conferida uma maior liberdade de interação
com estilos e funções. O interessante nesse
resgate de objetos e mobiliários de nossas
vidas está exatamente na liberdade de curti-
los e vivê-los como os sentimos, independente
de convenções decorativas ou ditaduras de
modismos. É algo nosso, de nossa vida, algo
que passa pelo nosso coração.

Composições de espaços contemplando


essas referências pessoais abrem caminho
para a utilização do artesanato, de obras
de arte, de peças étnicas, de móveis
garimpados em antiquários.
O artesanato está presente
em todos os países do mundo:
lojas de design, exposições
em museus, livros editados,
consagrações de artesãos
como genuínos artistas. Em
todo lugar se percebe a
presença e a valorização cada
vez maior do trabalho realizado
pela mão humana. Essa corrente é
uma explícita reação à globalização. A
volta às raízes, o resgate das tradições
culturais e a valorização dos objetos ingênuos
produzidos pelo povo ajudam a compreender
melhor o funcionamento da sociedade.

32
O regional étnico valoriza as
raízes humanas. Sua inspiração
vem das culturas distantes
ou primitivas, que podem
ter toques indianos, buscar
objetos da estética africana
ou passar pela enigmática
Amazônia. O clima de mistério
e os ambientes, verdadeiros
garimpos culturais, transmitem
muita personalidade e valorizam
a diferença entre pensamentos,
costumes, raças e crenças.

A valorização da mistura e do
reaproveitamento de móveis de família
também está presente nesses cenários. O
culto ao objeto antigo é um culto à origem.
Assim, o homem se insere no objeto e nele,
geneticamente, toda a sua ancestralidade.

33
Hoje, os planos de expressão do
homem, do seu grupo, da sua
coletividade resultam na volta a
formas orgânicas, evidenciando
o tato, a releitura de conceitos
e estilos, como a reedição do
estilo barroco, um olhar para
o passado, que traz de volta o
crochê. São todos movimentos
que, num mundo cada vez mais
globalizado, interativo, “on
line”, dão destaque aos valores
pessoais, individuais e perseguem,
ao mesmo tempo, um verdadeiro
ideal de singularidade. Podem-
se unir os conceitos de singular,
peculiar, próprio, com o de
identidade.

34
A volta às origens, ou retorno
à essência, será sempre uma
busca constante, pois a cultura
é dinâmica e ela não existe em
situações abstratas, mas em
um sujeito ativo:
o ser humano.

35
36
O momento
determina
o espaço
ocupado por
alguém em um
determinado
intervalo de
tempo.

37
Quando Einsten nos trouxe o conceito de tetradimensionalidade
- largura, comprimento, profundidade e tempo - a humanidade
não tinha noção das proporções que essa fórmula poderia
assumir. Extremamente lógica e racional, ela permeia o
mais profundo da nossa essência como seres humanos, transitando
por um universo totalmente emocional. Momentos não existem sem
espaço e sem intervalo de tempo, mas, sobretudo, não existem
sem presença. Como teremos instantes de vida sem estarmos
verdadeiramente vivenciando estes instantes?

38
Estamos no mundo da velocidade.
É ela o novo paradigma, o
padrão de comportamento
adotado por quem deseja ter
sucesso, estar integrado, fazer
parte do sistema. A vida moderna
nos faz exigências paradoxais.
Obriga-nos a estarmos ligados
a todos os assuntos ao mesmo
tempo. Antenados. Plugados.
Conectados. Devemos ser
multimídias: fazer várias coisas,
ter diversas habilidades, usar
o maior número de canais de
comunicação possíveis, mudar de
atividade continuamente. Somos
vítimas da “tecnoestresse”,
vivendo uma intensa fase de
compressão tempo|espaço.

39
Trata-se de
novos hábitos que
mudaram as relações humanas
e o comportamento de consumo da sociedade como um
todo. A aceleração da produção foi alcançada por mudanças
organizacionais, tais como subcontratação, transferência de sede,
etc. Mudanças, como o sistema de entrega “just-in-time”, que
reduz os estoques, associado à produção em pequenos lotes,
diminuíram os tempos de giro. Conseqüências importantes
surgem com essa aceleração generalizada: o aumento da
volatilidade e efemeridade de modas, de produtos e técnicas
de produção, assim como de idéias, ideologias
e valores. Passamos a dar ênfase às
virtudes da instantaneidade e da
descartabilidade, a ter uma vida
permeada por grandes avanços
tecnológicos, que exige respostas
cada vez mais rápidas e utiliza
uma linguagem que precisa ser
decodificada.

40
Novas tecnologias mudaram a forma
de comunicação e impactaram novos
comportamentos. Temos, hoje, gerações diferentes
dando respostas distintas a essa nova relação
tempo | espaço. As pessoas da Segunda Onda
estão incomodadas e desorientadas pela forma
e quantidade de informação que chega até elas.
Este público sente-se cada vez mais exposto a
breves e modulares “blips” de informação, quando
na verdade ainda esperariam receber idéias
organizadas e sintetizadas. Assaltadas pelo que elas
consideram tumulto da cultura “blip”, sentem-se
incomodadas com os meios de comunicação. A
geração da Terceira Onda, ao contrário, está mais
à vontade no meio desse bombardeio
de “blips”. Em vez de receberem um
modelo mental de realidade, são
impelidos a inventá-lo e continuamente
reinventá-lo. Da mesma forma que coloca um
grande fardo sobre as pessoas, esse processo
também conduz a uma maior individualidade,
à desmassificação da personalidade. Universos
mais democráticos, forças compartilhadas,
inclusão sempre, modelos sem manual
e, principalmente, vontade de adaptação
regem as senhas que serão pedidas
para estas novas oportunidades de
migração e emigração da comunicação
direcionada aos nômades de hoje: os
comunicativos em tempo integral.

A velocidade, a simultaneidade, a informação e a universalidade estão presentes nas composições dos ambientes que devem agora
abrigar essas novas senhas. Os espaços, além de integrados, tendem a se organizar funcionalmente de forma interligada ao lazer e
às inovações eletrônicas e tecnológicas. Existe a necessidade de ampliar a qualidade e o tempo dos momentos em que as pessoas
vivenciam suas casas. A sala de estar transforma-se em um espaço multimídia, que por sua vez se integra a outras necessidades
humanas, como a alimentação. As atividades de trabalho e estudo também poderão acontecer nesse mesmo cenário. Movimento
e flexibilidade também são evidências nos elementos que compõem os ambientes. Eletrodomésticos e mobiliário ganham rodízios,
podendo estar ainda mais próximos do usuário. Alturas e tamanhos também devem permitir ajustes, num universo em que perenidade é
um conceito não conhecido. Produtos menores, que vão se somando e criando um sistema, fazem parte da nova concepção.

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A velocidade, a simultaneidade, a informação e a universalidade
estão presentes nas composições dos ambientes que devem agora
abrigar essas novas senhas. Os espaços, além de integrados, tendem
a se organizar funcionalmente de forma interligada ao lazer e às
inovações eletrônicas e tecnológicas. Existe a necessidade de ampliar
a qualidade e o tempo dos momentos em que as pessoas vivenciam
suas casas. A sala de estar transforma-se em um espaço multimídia,
que por sua vez se integra a outras necessidades
humanas, como a alimentação. As atividades de trabalho
e estudo também poderão acontecer nesse mesmo cenário.
Movimento e flexibilidade também são evidências nos
elementos que compõem os ambientes. Eletrodomésticos
e mobiliário ganham rodízios, podendo estar ainda
mais próximos do usuário. Alturas e tamanhos
também devem permitir ajustes, num universo
em que perenidade é um conceito não conhecido.
Produtos menores, que vão se somando e criando
um sistema, fazem parte da nova concepção.

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Existe, porém, algo que independe do
avanço da tecnologia: a capacidade de o ser
humano perceber e escolher como viver o
seu tempo. A capacidade de lembrar que
existe Chronos, o deus do tempo medido,
do relógio, do cronômetro, do calendário.
Mas também existe o deus Kairos, que
governa o tempo aproveitado, saboreado,
o tempo realmente vivido.

Ao que tudo indica, a tecnologia


tem tudo para colocar ao nosso
alcance ambientes e produtos
inteligentes, otimizando
funcionalidade e praticidade.

43
fontes de informação
Periódicos:
AD ARCHITECTURAL DIGEST. Madrid: Ediciones INFORMUEBLE DECORACIÓN. Sevilla:
Condé Nast, n. 12, marzo 2007. Infomuebledecoración, abr. 2007.
AD ARCHITECTURAL DIGEST. Madrid: Ediciones INTERNATIONAL TEXTILES INTERIOR LATIN
Condé Nast, n. 14, mayo 2007. AMERICA. São Paulo: Brasil Têxtil Ltda, v. 6, n. 8, jan.
BOX. Milano: Edizioni Fiera Milano, n. 70, apr. 2007. 2007.
CASA AL DÍA. Barcelona: RBA Revistas, v. 8, n. 105, LIVINGDECO. Barcelona: Prisma Publicaciones, v. 2,
2007. n. 12, [2007].
CASA CLÁUDIA. São Paulo: Editora Abril, n. 12, dez. LIVINGDECO. Barcelona: Prisma Publicaciones, v. 2,
2006. n. 13, [2007].
CASA CLÁUDIA. São Paulo: Editora Abril, n. 5, maio. LOS COMEDORES DE CASA Y JARDIN. Casa y
2006. Jardin, Madrid: Ediciones Jardín, v. 36, n. 361, 2007.
CASA D. Milano: Design Diffusion, n. 27, mar./apr. Suplemento.
2007. MADERA Y MUEBLE EM FORMACIÓN. Madrid:
CASA PRÁCTICA. Casa al Día, Barcelona: RBA COFEMADERA-FEDERMUEBLE, n. 29, enero/marzo
Revistas, v. 8, n. 105, 2007. Suplemento. 2007.
CASA Y JARDIN. Madrid: Ediciones Jardín, v. 36, MICASA. Madrid: Decorevistas, v. 14, n. 151, [2007].
n. 361, 2007. MICASA + PRÁCTICA. Madrid: Decorevistas, n. 9,
CAZA. São Paulo: Ação, v. 5, n. 47, abril 2007. [2007]. Suplemento de Micasa, v. 14, n. 151, [2007].
CAZA. São Paulo: Ação, v. 5, n. 48, maio 2007. MÓBILE LOJISTA. Curitiba: Alternativa, v. 26, n. 235,
COCINAS Y BÃNOS. Barcelona: RBA Revistas, n. 83, março 2007.
2007. MÓBILE LOJISTA. Curitiba: Alternativa, v. 26, n. 236,
CORREO DEL MUEBLE. Madrid: Edidos Publicidad, abril 2007.
n. 6, marzo/mayo 2007. MÓBILE SOB MEDIDA. Curitiba: Alternativa, v. 7,
DDN. Milano: Design Diffusion, n. 139, mar. 2007. n. 39, 2007.
DDN. Milano: Design Diffusion, n. 140, apr. 2007. MOBILIÁRIO EM NOTÍCIA. Matosinhos, Portugal:
ELLE DECORATION. London: Editorial Office, n. 177, Emibra, v. 10, n. 60, [2007].
May 2007. MÓVEIS DE VALOR. Curitiba: Central da Excelência
ELLE DÉCORATION. Levallois-Perret Cedex, França: Moveleira, v. 5, n. 59, jan. 2007.
Hachette Filipacchi Associés, n. 163, mai 2007. MÓVEIS DE VALOR. Curitiba: Central da Excelência
ESPACIOS. Madrid: Grafic Siglo XXI, n. 1, abr./mayo Moveleira, v. 5, n. 60, fev. 2007.
2007. MÓVEIS DE VALOR. Curitiba: Central da Excelência
EXTERIORES. Barcelona: MC Ediciones, n. 11, 2007. Moveleira, v. 6, n. 62, abril 2007.
FOR MÓBILE. Curitiba: Alternativa, v. 11, n. 190, fev. MUEBLE TAPIZADO. Madrid: Edidos Publicidad, n. 42,
2007. marzo 2007.
GAP CASA. Milano: Alberto Greco Editore, v. 28, NUEVO ESTILO. Madrid: Decorevistas, n. 349, abr.
n. 204, apr. 2007. 2007.
GIOIA CASA. Milano: Hachette Rusconi, n. 3, magg. OTTAGONO. Milano: Compositori, n. 198, mar. 2007.
2007. OTTAGONO. Milano: Compositori, n. 199, apr. 2007.
GUIDA al Salone del Mobile – Euroluce – 18-22 VEJA. São Paulo: Abril, n. 1959, jun. 2006.
aprile 2007. OTTAGONO. Milano: Compositori, VEJA. São Paulo: Abril, n. 1980, nov. 2006.
n. 199, apr. 2007. VEJA. São Paulo: Abril, n. 1982, nov. 2006.
HABITAT UFICIO. Milano: Alberto Greco Editore, VEJA. São Paulo: Abril, n. 1983, nov. 2006.
n. 138, magg. 2007. 20CASAS. Madrid: Globus Comunicación, n. 3, 2007.
IL GIORNALE. Udine, Itália: Promosedia, n. 2, dic. Selección Apartamentos.
2006. WALLPAPER. London: IPC Media, n. 99, May 2007.

44
Empresas nacionais: Arquitetos e designers:
Artefacto Forma Amy Bakewell Hannah Gentry Marta Manente
Artesano Lopar Arte M Jocelyn Warner Neue Wiener Wekstaette
Bartelli HB Bethan Pison Júlio César Verani Osvaldo F.
Bertolini Henn Bretz Kate Bradley Patrick W. Jordan
Blum do Brasil James Dorothy Drape Kik van Eijk Rebeca Allan
Brasil Contemporâneo Mobilare Earls Court Laura Bourne Regis Padilha
Cedrus Todeschini Eowyn Jane Hanna Lauren Moriarty Rowena Cornish
Enele Tora Brasil Everaldo Rodrigues Lewis & Woods Rupert Newman
Ez´door Vamol Gláucia Binda Luciano De Viá Sílvia Grilli

Empresas internacionais:
101% Designed in Dríade Línea D Interni Rexite
Brussels E15 Longhi Rimadesio
Accademia Elve M & M Group Riva
Acerbis International Eichholtz Macral Sahco
Alessi FEG Mariana Artesana San Patrignano
Alf Uno Fimes Marinelli Sanderson
Alias Flexform Matteograssi Sangiacomo
Ampesur Florida Group Maxdivani Sangiorgio
Arketipo Flou Md House Sapapa
Arte & Cuoio Folkform MDF Italia Schönhuber Franchi
Artec Forma e Funzione Mercury Segis
Belar Contract Former Meritalia Seven
Besana Gab Mirvo Sidi
Betania Gastón Y Daniela Mogart Simon
Biesse Gavesar Mobiliario Molteni & C Softline
Bodytone Gemalinea Montiluc Swan Italia
Bonaldo Gims Moroso Tacchini Itália
Bonacina Pierantonio Giorgetti Move Tekno
Busnelli Green Muebles de Portugal Thonet
Casamania Häfele Mussi Tomasella
Cattelan Itália Hartman Nasa Cocinas Tonelli Design
Ceccotti Hermanos Sanchez Natuzzi Tonon & C
Chateau d’Ax Hiroshi Kawano Design Origlia Tribù
Ciacci Kreaty I4 Mariani Orizzonti Unopiù
Cierre Imbottiti Incanto Group Pinton Venier
Clei Interia Poletti Vibieffe
Compar Inthai Poliform Vivir con madera
Corinto Junta de Extremadura Porada Zanette
Dall’Agnese Lago Porro Zanotta
Dema Lema Quota Zenia House
Desalto Liberty Raumplus
Di Liddo & Perego Ligne Roset Reflex

45
fontes de informação
Sites consultados:
www.arcoweb.com.br www.empresas.globo.com www.gtpos.org.br www.pininfarina.it
www.blum.com.br www.erikapalomino.com.br www.hafele.com.br www.red-dot.de
www.campanas.com.br www.ezdoor.com.br www.idealiza.com.br www.taiba.no
casa.abril.com.br/casaclaudia www.fashionbubbles.wordpress.com www.indiodacostadesign.com.br www.textilmuseum.org
www.clickfamilia.org.br www.formaefunzione.com www.karimrashid.com www.tordboontje.com
www.delas.ig.com.br www.ftd.com.br www.livingetc.co.uk www.wsgn.com
www.designbrasil.org.br www.fundacaofia.com.br www.onne.com.br
www.edra.com www.galpaoctp.com.br/moveis.htm www.philippe-starck.com

Patrocinadores:
FIMMA BRASIL – Feira Internacional de Máquinas, FERMOBIL FERRAGENS LTDA. METALÚRGICA ALBRAS LTDA.
Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira Estrada de Santa Bárbara, 224 Av. João Paulo I, 2160
Av. Osvaldo Aranha, 1075 – Sala 401/402 06817-110 – Embú – São Paulo 06816-600 – Embú – São Paulo
95700-000 – Bento Gonçalves – Rio Grande do Sul Fone/fax: (11) 4778 0600 Fone/Fax: (11) 4785 1700
Fone/fax: (54) 2102 2450 E-mail: fermobil@fermobil.com E-mail: albras@albras.com
E-mail: fimma@fimma.com.br Site: www.fermobil.com Site: www.albras.com
Site: www.fimma.com.br
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