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CONECTIVOS CLSSICOS
SUAS REGRAS
DE
INFERNCIA
#imos como a no$%o de teoria formal ou sistema formal nos permite tornar mais preci sas as no$&es de dedu$%o' demonstra$%o e teorema' e representar (sintaticamente)' em termos de opera$&es (regras de infer*ncia) so+re signos (frmulas)' as infer*ncias (sem,nticas) -.lidas. /ntretanto' a linguagem formal introdu0ida at1 a2ui 1 muito po+re' pois tem apenas um signo para e3pressar as rela$&es entre proposi$&es4 a implica$%o 5 6. #amos agora enri2uecer nossa linguagem formal e introdu0ir no-os signos para e3pressar rela$&es entre proposi$&es7 tais signos s%o c8amados conectivos. 9egue a+ai3o os no-os conecti-os' com seus sentidos intuiti-os' e as regras de infer*n cia 2ue os definem sintaticamente. Conectivo Signo Exemplo Senti o :on;un$%o <= >corre < e ocorre = Dis;un$%o <= >corre < ou ocorre = ou ocorre am+os ?ega$%o @ @< ?%o ocorre < =icondicional < = >corre < se' e somente se' ocorre = :ondicional < = 9e ocorre <' ent%o ocorre = Reg!"s
9implifica$%o (9)
e In#e!$nci"
<di$%o (<)
:on;un$%o (:)
AB CCCCCC A
AB CCCCCC B
A B CCCCCC AB
B A CCCCCC AB
A CCCCCC AB
B CCCCCC AB
@@A CCCC A
A CCCC @@A
AB @A CCCCCC B
AB @B CCCCCC A
AB BA CCCCCC AB
AB CCCCCC A B
AB CCCCCC BA
AB A @B CCCCCC @A
AB A CCCCCC B
AB BE CCCCCC AE
#e;amos agora um e3emplo de dedu$%o com essas regras de infer*ncia. Exemplo. /ncontre uma dedu$%o para o argumento a+ai3o. @< <= =: CCCCCC : ". @< Premissa . < = Premissa F. = : Premissa G. = 9D "' H. : MP F'G Exe!c%cio4 Reescre-a o argumento e a dedu$%o acima considerando a con-en$%o a+ai3o. < I noite = I dia : > 9ol est. no :1u ?este caso' temos o seguinte. <rgumento4 ?%o 1 noite I noite ou 1 dia 9e 1 dia' ent%o o 9ol est. no :1u Logo' o 9ol est. no :1u Dedu$%o4 ". ?%o 1 noite - Premissa . I noite ou 1 dia - Premissa F. 9e 1 dia' ent%o o 9ol est. no :1u - Premissa G. I dia - 9D "' H. > 9ol est. no :1u - MP F'G
Resolu$%o.
(") ( ) (F)
(G)
(H)
(J)
(K)
(L)
(M)
". < Premissa . < = Premissa F. = : Premissa G. = MP "' H. : MP F'G J. < = : "'G K. (< =) : : H'J
". < = Premissa . = : Premissa F. : < Premissa G. = < 9D 'F H. < = := "'G
("!)
("")
(" )
". < = Premissa . = : Premissa F. < @: Premissa G. < : 9D "' H. @< R< F'G
". < Premissa . < = <" F. (< =) : Premissa G. : MP 'F H. @D Premissa J. D / Premissa K. / 9D H'J L. : / : G'K M. (: /) F Premissa "!. F MP L'M "". F (N @@D) Premissa " . N @@D MP "!'"" "F. @@D 9 " "G. D D? "F
>s conecti-os a2ui introdu0idos @ mais as letras 2ue denotam senten$as <' =' :' O' A' B' P' E e os signos de par*nteses () formam to o o alfa+eto da linguagem 2ue utili0aremos nas pr3imas aulas. /3istem outros conecti-os 2ue podem ser definidos na Lgica Proposicional :l.ssica' como' por e3emplo' o conecti-o dis;un$%o e3clusi-a tal 2ue <= tem o sentido4 ou < ocorre' ou = ocorre' mas n%o am+os. /ntretanto' todos os conecti-os da Lgica Proposicional :l.ssica podem ser definidos a partir de com+ina$&es dos conecti-os introdu0idos acima7 por e3emplo' a dis;un$%o e3clusi-a pode ser definida como < = 4Qdef. (<=)@(<=) (2ue' ;ustamente' pode ser lido como4 < ocorre ou = ocorre' mas n%o am+os).