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Biografia

Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, pelas 20h00, na


Getreidegasse, rua da cidade de Salzburgo, na Áustria, e foi o último dos 7 filhos de
Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart, tendo sido baptizado um dia depois, na
Catedral de São Ruperto, com o nome latino de Johannes Chrysostomus Wolfgang
Gottlieb Mozart. Mozart passou a vida a mudar a forma como se chamava e como era
chamado pelos outros.

Os dois primeiros nomes de baptismo recordam o seu dia de nascimento, 27 de


Janeiro, dia de São João Crisóstomo. "Wolfgangus" era o nome do seu avô materno.
"Theophilus" era o nome do seu padrinho, o negociante Johannes Theophilus
Pergmayr.

Mozart continuou, mais tarde, a fazer modificações ao seu nome, em especial o nome
do meio, "Theophilus" (Teófilo) que significa, em grego, "Amigo de Deus". Só em
raras ocasiões usou a versão latina deste nome, "Amadeus", que hoje tornou-se a mais
vulgar. Preferia a versão francesa Amadé ou Amadè. Usou também as formas italiana
"Amadeo" e alemã "Gottlieb".
Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa, começou a
compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos. O seu pai Leopold Mozart foi
também compositor. Algumas das primeiras obras que Mozart escreveu enquanto
criança foram duetos e pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem
interpretadas conjuntamente com sua irmã, Maria Anna Mozart, conhecida por
Nannerl.

Em 1763 seu pai o levou, junto com a sua irmã Nannerl, então com 12 anos, numa
viagem pela França e Inglaterra. Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian
Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas
primeiras obras.

Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate, re di
Ponto que obteve um êxito apreciável. A eleição, em 1772, do conde Hieronymus
Colloredo como arcebispo de Salzburgo mudaria esta situação.
O resto dessa década foi passado em Salzburgo, onde cumpriu os seus deveres de
"Konzertmeister" (mestre de concerto), compondo missas, sonatas de igreja,
serenatas, divertimentos e outras obras. Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez mais
sem perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação.

Em 1782 casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber. Constanze era irmã
mais jovem de Aloisia Weber Lange, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara
poucos anos antes.

Em 1786, compõe a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da


Ponte: As bodas de Fígaro. A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão
grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera. Esta seria
Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima. Mais uma vez, a obra não
foi bem recebida em Viena. Mozart ainda escreveria Così fan tutte, com libreto de Da
Ponte, em 1789 (que seria a última colaboração de Lorenzo da Ponte).

A partir de 1786 sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o


que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo
obras-primas, como Quintetos de cordas (K.515 em Dó maior, K.516 em Sol menor
em 1787), Sinfonias (K.543 em Mi bemol maior (nº39); K.550 em Sol menor (nº40),
que é a sua música mais importante e famosa; K.551 em Dó maior (nº41) em 1788), e
um Divertimento para Trio de Cordas (K.563 em 1788), mas nos seus últimos anos a
sua produção declinou devido a problemas financeiros, à precariedade da sua saúde e
da sua esposa Constanze; aliados a uma crescente preocupação do compositor em
relação à sinceridade do amor que esta o dedicava e à crescente frustração com o não
reconhecimento.

Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito,
seu último concerto para piano (K.595 em si bemol maior) e o belo Concerto para
clarinete em lá maior (K.622). Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um
Requiem (K.626). Contudo, trabalhando em outros projectos e com a saúde cada vez
mais enfraquecida, morre à uma hora da manhã, da madrugada de 4 para 5 de
Dezembro, deixando a obra inacabada (há uma lenda que diz que o Requiem estaria
sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia). Será completada por
Franz Süssmayr, seu discípulo.
O catálogo geral das obras de Mozart foi realizado pelo botânico, mineralogista e
biógrafo musical alemão Ludwig Köchel (1800 - 1877); daí a letra K que aparece
frequentemente junto ao título de suas obras (ou KV, que significa Köchel
Verzeichnis, catálogo Köchel). Köchel catalogou as obras de Mozart em ordem
cronológica, da mais antiga para a mais recente, sendo K.1 um minueto para cravo, a
primeira obra catalogada, e K.626 o Requiem, obra inacabada.

Ao longo dos últimos 50 anos cerca de 10 peças inéditas de Mozart foram


descobertas. Em 2007 foi encontrada uma partitura assinada por Mozart e valeu num
leilão da Sotheby's 156 mil euros. Em 2008 foi descoberta por investigadores alemães
numa mediateca em Nantes, França uma partitura inédita, assinada à mão por Mozart.
A partitura foi encontrada no meio de outras no início do ano, mas a descoberta só foi
revelada em Setembro pela revista francesa "Presse-Ocean". Em 24 de julho de 2009,
a Fundação Mozarteum Internacional, entidade fundada em Salzburgo, Áustria, no
século XIX, que coleciona e administra pertences pessoais e divulga a obra do
compositor, anunciou ao mundo a descoberta de duas peças de piano inéditas do
compositor. As peças serão apresentadas à imprensa internacional no dia 2 de agosto
e serão executadas no mesmo piano que pertenceu a Mozart, conservado até hoje pela
organização.

Sinfonias

Köchel numerou as sinfonias de Mozart de 1 a 41.

Sinfonia No. 38 em Ré Maior, K504 ("Praga")

Foi composta em Viena em 1786. Em janeiro de 1787, Mozart fez uma viagem a
Praga, onde ele estreou sua sinfonia no dia 19 daquele mês. Assim como a Linz, esta
sinfonia também tem uma introdução lenta. Haydn quase sempre punha uma
introdução lenta nas suas sinfonias; Mozart raras vezes o fazia. Este é um monumento
sinfônico comparável à Linz, com um segundo tema extremamente comovente no
primeiro movimento.

A Sinfonia No. 40 em Sol Menor, K550 é a única dessas dez em tonalidade menor.

As sinfonias nos. 39 e 40 foram inicialmente escritas sem clarinetas. Clarinetas eram


raras no tempo de Mozart; o instrumento havia sido recentemente inventado, e Mozart
foi um dos primeiros a compor para ele. Mozart não esperava contar com uma
orquestra que possuísse clarinetas para poder executar as suas sinfonias. Mais tarde,
porém, ele mudou de idéia e resolveu refazer a orquestração das sinfonias nº. 39 e 40
para incluir duas clarinetas (para isto, ele só precisou realmente alterar as partes de
oboé). A versão que nós ouvimos dessas duas sinfonias hoje em dia é quase sempre a
versão com as clarinetas.

Sinfonia No. 41 em Dó Maior, K551 ("Sinfonia Júpiter")

A última sinfonia de Mozart. Quem lhe deu este título foi o editor musical inglês que
publicou a partitura após a morte de Mozart, pela "alta elevação de idéias e nobreza
de tratamento." É o deus grego passeando por entre as nuvens, exibindo sua beleza e
majestade. Está orquestrada para 1 flauta, dois oboés, 2 fagotes, 2 trompas, 2
trompetes, tímpanos (do, sol) e instrumentos de cordas. É interessante notar que,
sempre que aparecem tímpanos em Mozart, aparecem também trompetes. Só existe
um exemplo de tímpanos sem trompetes na música de Mozart: na Serenata Notturna,
K239. Os tímpanos, quando aparecem, são sempre dois: um na tônica, outro na
dominante.

Concertos para piano

Mozart era um exímio pianista, podendo ser considerado o primeiro virtuose da


história deste instrumento. Ele adorava apresentar-se em público exibindo seus dotes
de pianista e, nos seus últimos anos em Viena, esta era uma de suas principais fontes
de renda. Ao contrário, por exemplo, dos seus concertos para instrumentos de sopro,
escritos para um amigo clarinetista (Anton Stadler), ou para um amigo trompista
(Joseph Leutgeb), ou um ou outro instrumentista que se aproximava de Mozart
pedindo a ele que compusesse música para seu instrumento, os concertos para piano e
orquestra de Mozart foram escritos - com algumas excepções - para serem tocados em
público pelo próprio Mozart. Não é de surpreender, portanto, que haja tantas obras
primas entre os concertos para piano de Mozart.

Köchel numerou os concertos para piano de Mozart de 1 a 27.


Primeiro concerto para piano de Mozart

É universalmente aclamado como uma obra prima por todos aqueles que conhecem e
amam a música de Mozart é o Concerto No. 9 em Mi Bemol Maior, K271, também
chamado Concerto Jeunehomme devido à pessoa a quem ele foi dedicado, a pianista
Madame Victoire Jeunehomme (1749-1812). Em todo caso, ela parece mesmo ter
sido uma exímia pianista, se é verdade que Mozart pretendia que este concerto fosse
tocado por ela.

Outra peça interessante deste período inicial em Salzburgo é o Concerto No. 12 em Lá


Maior, K414, uma peça leve, graciosa e despreocupada, capaz de dar grande prazer ao
ouvinte. Do número 16 em diante, os concertos para piano de Mozart são todos obras
primas.

O Concerto No. 21 em Dó Maior, K467 é outro favorito, tanto dos pianistas quanto do
público. É muito sinfônico na sua concepção, com uma introdução orquestral marcial
e de ânimo eufórico. Seu segundo movimento foi usado como tema de um filme
famoso (Elvira Madigan, 1967).

O Concerto No. 22 em Mi Bemol Maior, K482, tem um primeiro movimento eufórico


e festivo, cheio de fanfarras de tímpanos e trompetes. O segundo movimento, escrito
na relativa (dó menor) é triste e sombrio, mas no último a luz e a alegria surgem de
novo, com passagens celestiais nos instrumentos de sopro.

O Concerto No. 23 em Lá Maior, K488 tem um carácter angélico e sobrenatural,


elevando a mente do ouvinte acima das coisas deste mundo. Mozart excluiu de sua
orquestração todos os intrumentos de sonoridade rude ou agressiva; não há tímpanos
nem trompetes; apenas uma flauta, duas clarinetas, dois fagotes e duas trompas, além
das cordas. Não há contrastes dinâmicos violentos nem explosões orquestrais. O
segundo movimento é em fá sustenido menor (a relativa de lá maior), acentuando
ainda mais o carátcer contemplativo desta música sublime.

A Encyclopaedia Britannica chama o Concerto No. 26 em Ré Maior, K537 (chamado


Concerto da Coroação) de "brilhante mas superficial". Isto pode ser verdade, mas esta
é uma obra adequada para a finalidade para a qual foi criada: as festividades da
coroação de Leopoldo II, imperador da Áustria, em 1790, ocasião na qual não cabem
grandes dramas nem muita profundidade. Ao mesmo tempo majestoso e festivo, esta
é uma obra capaz de dar grande prazer ao ouvinte.

Os 4 concertos para trompa de Mozart, K412, K417, K447 e K495, bem como o
Rondò K371, foram todos escritos para a mesma pessoa, o trompista Ignaz Leutgeb,
um dos amigos mais íntimos de Mozart. A primeira dessas peças é em ré maior, as
outras todas em mi bemol maior.
Reproduzir som
Concerto em Lá Maior para Clarineta, K622, 3o. movimento Rondo (Allegro)

O Concerto em Lá Maior para Clarineta, K622, é a última obra instrumental do


mestre de Salzburgo, escrita em outubro de 1791 - dois meses, portanto, antes da
morte de Mozart - para seu amigo, o clarinetista Anton Stadler. Os obbligati para
clarineta na ópera La Clemenza di Tito também foram escritos para ele.

Os dois concertos para flauta, em sol maior, K313, e em ré maior, K314 foram
escritos por encomenda. No último movimento do K314 Mozart utiliza a mesma
melodia da ária Welche Wonne, welche Lust da ópera O Rapto do Serralho. Há
também o Andante em Dó Maior para Flauta e Orquestra, K315, e o sublime
Concerto para Harpa, Flauta e Orquestra, K299 (a única obra que Mozart escreveu
para harpa).

O Concerto para fagote em mi bemol maior, K. 191, foi datado por Mozart a
Salzburg, 4 de junho de 1774. Ignora-se se Mozart tinha algum solista em mente, ou
se o compôs pelo simples prazer de compor.
[editar] Concertos para violino

* Mozart compôs 5 concertos para violino: K. 207, 211, 216, 218, 219 ("Turco")

Todos eles foram compostos em 1775, quando Mozart era spalla da orquestra da corte
do arcebispo Colloredo, em Salzburgo, e foram tocados por ele em Viena, Munique e
Augsburgo. Depois que Mozart se mudou para Viena, em 1781, parece que ele perdeu
o interesse em ser virtuose do violino, e nunca mais apareceu em público tocando este
instrumento.

Dos concertos para violino de Mozart, o que mais tem sido gravado e executado em
público é o último, que é o mais virtuosístico dos cinco, com seu finale à moda turca.

Sonatas para piano

Mozart compôs um total de 18 sonatas para piano, divididas em quatro grupos:


* 6 sonatas K. 279, 280, 281, 282, 283, 284
* 3 sonatas K. 309, 310, 311
* 4 sonatas K. 330, 331, 332, 333
* 5 sonatas K. 457, 533, 545, 570, 576

As primeiras 6 sonatas foram todas compostas em Munique em 1775, num período de


menos de dois meses (14 de janeiro - 6 de março), quando Mozart se encontrava
naquela cidade organizando a estréia de sua ópera La Finta Giardiniera. Mozart
aprendeu a tocar cravo na infância, mas muito cedo ele entrou em contato com o
pianoforte, um instrumento que havia sido inventado pouco antes dele nascer, e que
estava então em seus primeiros estágios de evolução. A técnica de execução pianística
é completamente diferente da do cravo. Como seu próprio nome o diz, o pianoforte é
capaz de produzir som de alta intensidade (it. forte) ou baixa (it. piano), ou seja, tem
uma amplitude dinâmica maior do que o cravo; além disso, as cordas do pianoforte
(cujo nome foi abreviado para piano, nas línguas outras que o italiano) vibram por
mais tempo que as do cravo, permitindo efeitos de eco e a criação de um fraseado
especial.

A Sonata em Dó Maior, K309, é ainda mais marcantemente pianística do que a


anterior. Ela abre com poderosos acordes que produzem um efeito de eco, parecendo
anunciar o despertar de uma nova era. Ela foi composta em Mannheim em outubro e
novembro de 1777, onde parece que Mozart entrou em contato com um novo
instrumento de fabricação Stein, cujas possibilidades sonoras o fascinaram. Esta
sonata foi dedicada a uma aluna de Mozart, Rosa Cannabich. Esta e a anterior estão
entre as primeiras peças da história da música escritas especificamente para piano.

De todas as 18 sonatas para piano de Mozart, apenas duas estão escritas em tonalidade
menor: a Sonata em Lá Menor, K310, e a Fantasia e Sonata em Dó Menor, K457. A
Fantasia em Dó Menor, K475 na verdade foi composta como uma peça separada, mas
mais tarde Mozart chegou à conclusão de que ela formava a introdução ideal à sonata
na mesma tonalidade. Essas duas sonatas apresentam todo o drama que se espera de
uma obra de Mozart escrita em tonalidade menor, e estão entre as maiores obras do
compositor.

A mais famosa de todas as sonatas para piano de Mozart é, sem dúvida nenhuma, a
Sonata em Lá Maior, K331. Ignora-se a data ou o local de composição dessa peça. O
primeiro movimento não está na forma de sonata, mas é um tema com variações. O
tema, que Mozart marcou Andante Grazioso, assemelha-se a uma cantiga de ninar.
Alfredo Casella, um dos musicólogos mais respeitados do século XX, comentou:
"Mozart terá talvez composto outras variações mais fortes, mais brilhantes, mas ele
jamais superou a graça consumada dessas seis." As seis variações são todas em lá
maior, com exceção da terceira, que é em lá menor. O segundo movimento, um
minueto, abre com o mesmo tema que dá início à sonata K309, mas que Mozart
desenvolve de maneira totalmente diferente. Aqui, o gênio de Mozart se manifesta da
maneira mais patente: como pode uma mesma idéia musical dar origem a duas coisas
tão diferentes? Mas a maior razão da fama desta sonata está no célebre final alla turca,
uma peça que nunca deixa de deleitar os ouvintes ou excitar os virtuoses.

* 6 trios para piano, violino e violoncelo, K254, K496, K502, K542, K548, K564
* O trio K254 é cheio daquela graça mozartiana tão deliciosa, mas o violoncelo se
limita ao papel de reforço nos baixos, quase sempre dobrando a mão esquerda do
pianista, o que torna esta obra um pouco superficial. Já no K548 e no K564 o
violoncelo finalmente tem a chance de cantar, ainda que por uns breves instantes, o
que torna essas obras mais interessantes que as anteriores.

* 6 Quartetos de cordas dedicados a Haydn, K387, K421, K428, K458 "A Caça",
K464, K465 "As Dissonâncias"

* 5 Quintetos para 2 violinos, 2 violas e violoncelo, K. 174, 515, 516, 593, 614

* Quinteto em Lá Maior, para clarineta e quarteto de cordas, K. 581

* Quinteto em Mi Bemol Maior, para oboé, clarineta, trompa, fagote e piano, K452

Mozart compôs muitas missas. Entre as que mais se destacam, podemos citar:

* Missa Brevis em Ré Maior, K194


* Missa em Dó Maior, K220, "dos Pardais"
* Missa Brevis em Si Bemol Maior, K275
* Missa em Dó Maior, K317, "da Coroação"
* Missa em Dó Menor, K427 (inacabada)

A Missa dos Pardais recebe este nome devido a uma deliciosa figura nos violinos, que
sugere o gorjeio de pardais, e que reaparece constantemente no decorrer da missa. A
Missa da Coroação não foi composta, como se pensava, para a coroação do imperador
José II em 1780, mas sim para a cerimônia religiosa da coroação de uma imagem da
Virgem numa igreja de Salzburgo. É uma missa de curta duração, rápida pulsação e
radiante alegria, extremamente comovente.
* Missa de Requiem em Ré Menor, K626

Já doente em seu leito de morte, Mozart trabalhava no Requiem. A etérea melodia do


Lacrimosa foi a última coisa que saiu daquela pena divina. Ao terminar de escrever
esta melodia, lágrimas lhe vieram aos olhos, e suas mãos deixaram cair a partitura.
Pouco mais tarde, a uma hora da manhã do dia 5 de dezembro de 1791, o mestre
estava morto. Alguém escreveu: Um profundo sentimento religioso se evola daquelas
notas, que parecem saídas de uma alma em direta comunicação com a Divindade.
Houve muita disputa depois da morte de Mozart para saber quem terminaria o
Requiem, mas no final a tarefa acabou recaindo sobre seu aluno Franz Xaver
Süssmayer. Ele completou a orquestração que Mozart havia deixado incompleta, e
escreveu o resto da música, baseando-se em parte em anotações deixadas pelo próprio
Mozart.

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