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TEU CHAMAR NÃO VOU RESISTIR

Êxodo 3, 4; Isaías 61-8; Atos 9.1-19

Quando alguém diz que não vai resistir ao chamado está querendo dizer o seguinte:
1) A chamada é irresistível, pois Deus chama definitivamente; assim, atenderá
prontamente; 2) Poderá também significar que, mesmo que tente demover Deus de
tal intenção, haverá um momento que o chamado cede.

I – MOISÉS E O DIREITO À CONTESTAÇÃO

1. Moisés disse ao próprio Deus da sua incapacidade (Êxodo 3.11). Deus ouviu,
respeitou Moisés, mas não abriu mão dele.
2. Em dado momento, Moisés se coloca diante de Deus como alguém que
poderia significar perda de tempo e investimento (Êxodo 4.10). Deus
novamente insiste com Moisés com argumentos irrefutáveis (v.11,12). Deus
propõe a Moisés o que Jesus proporia aos discípulos séculos mais tarde
(Lucas 12.11,12). Na verdade, o que foi dito a Moisés valeu para os
discípulos e vale para nós também.
3. Moisés estava decidido a não atender o chamado de Deus, e lhe diz: “Ah,
Senhor! Peço-te que envies outro que queiras enviar” (4.13). Por cinco vezes
Moisés relutou contra Deus e o chamado específico (Êxodo 3.11, 13; 4.1, 10,
13).
4. Mas parece que Moisés extrapolou no seu direito de contestar, e quase Deus
‘perde a paciência’ com ele: “Então a ira do Senhor acendeu-se contra
Moisés” (Êxodo 4.14).
5. Mas Deus que é cheio de misericórdia e graça, fez algumas concessões a
Moisés (v.14-16). Moisés por fim pode dizer: Teu chamar não vou resistir.

II – ISAÍAS, O ÚLTIMO DA LISTA

1. O próprio Isaías se coloca como o último da lista: “Sou um homem de lábios


impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros” (Is. 6.5). Qual
1
igreja cometeria a loucura de chamar alguém assim para servir-lhe? Ainda
bem que a igreja não se preocupa com o que fomos antes da conversão!
2. Houve da parte de Isaías coragem em dizer das suas origens; houve da parte
de Deus o interesse de qualificá-lo mesmo sabendo das suas origens (v.6,7).
A qualificação foi sem anestesia mesmo: “E tocou-me a boca com a
brasa”(v.7). Algumas vezes o chamado é feito de forma dolorosa, e em nada
diferente é o cumprimento da missão (profeta Jonas).
3. Aqui repito o que já disse em março de 2009: “Alguém devia ser enviado a
cumprir uma tarefa. A questão era: A quem enviarei? Tudo era uma questão
de disponibilidade, talvez não fosse tanto de capacidade. Podemos ver em
Isaías a disponibilidade e a qualificação. Não quero confundir qualificação
com experiência e maturidade no exercício da função. A qualificação de
Isaías, para mim, está no versículo sete: “A tua culpa foi tirada, e o teu
pecado, perdoado” (v.7)”.

III – PAULO, CREDENCIADO PELO SENHOR

1. O chamamento de Paulo é emblemático, é exemplar, é sui generis. Paulo,


quando Saulo, era o tipo de gente que todo crente quer distância e muita
distância.
2. Quando ainda era Saulo, ele esteve presente no apedrejamento de Estevão “E
as testemunhas puseram as suas roupas aos pés de um jovem chamado
Saulo” (At 7.58); “E Saulo aprovou a sua morte” (8.1).
3. Saulo era um jovem impetuoso no cumprimento das coisas em que
acreditava: “Saulo, porém, assolava a igreja; entrando pelas casas,
arrastava homens e mulheres e os colocava na prisão” (8.3).
4. Saulo parecia estar enlouquecido contra os crentes; ele estava decidido a dar
um basta, um ponto final ao crescimento da igreja: “Saulo, porém, ainda
respirando ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao
sumo sacerdote (9.1) e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a
fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, tanto homens como
mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém (v.2)”.

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5. O que Saulo não sabia estava para acontecer: Deus mudaria o escrito da sua
história. Vamos imaginar que Saulo já tenha se programado da seguinte
forma: ‘Já liquidamos com o tal do Estevão e já coloquei muitos na prisão;
agora vou a Damasco, sufoco esse movimento religioso, e estando bem na
fita, logo chego a um posto de destaque entre os bons do Império’. Os sonhos
do jovem Saulo.
6. Saulo não sabia que seria dirigido, não pelas coisas que pensava serem as
melhores, mas pelas que diriam a ele que deveriam ser feitas (v.6). Mas o que
houve com Saulo para tão radical mudança? O Caminho apareceu-lhe no
caminho para Damasco (v.3-6).
7. Ao encontrar-se com Jesus, os planos e a vida de Saulo mudaram, e o próprio
Senhor disse a respeito dele: “Porque ele é para mim um instrumento
escolhido para levar o meu nome perante os gentios, reis e israelitas; pois eu
lhe mostrarei quanto lhe é necessário sofrer pelo meu nome” (v.15,16).
8. Fico imaginado Saulo (Paulo) dizendo:
a. Dá-me paixão pelas almas, Senhor
b. Quero amar como amas, oh Deus
c. Eu abro mão dos meus sonhos e planos
d. Prá realizar tua vontade em mim.
e. Teu chamar não vou resistir
f. Meu querer é tua vontade cumprir
9. Depois de todas essas coisas Saulo pode dizer, já como Paulo: “Cristo será,
tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja
pela morte” (Fp 1.20). Por Ti, darei minha vida.

CONCLUSÃO

Deus nos chama para a salvação e para o serviço (modo geral).


Mas Deus chama alguns de um modo específico, irresistível e intransferível (Moisés
até que tentou!).
Que possamos entender e atender quando Deus nos chamar.
Amém.

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PR. Eli da Rocha Silva – 11/10/2009
Igreja Batista em Jardim Helena

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