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UniCEUB: Centro Universitário de Brasília

Disciplina: Direito Constitucional I Turma: D


Professor: Gustavo Rabay Aluna: Ane Ferrari Ramos Cajado

Este texto tem o objetivo de recapitular – esquematicamente – a discussão feita por


Luis Roberto Barroso em seu texto intitulado Neoconstitucionalismo e
Constitucionalização do Direito.

OBJETO
Estudar as transformações ocorridas dentro do direito constitucional contemporâneo.

MARCO HISTÓRICO

• As mudanças do direito constitucional ocorreram no pós-guerra,especialmente


na Alemanha e Itália. No Brasil sua expressão ocorreu com a
constituição de 1988.”

MARCO FILOSÓFICO
Seu marco filosófico é o pós-positivismo que é conceituado nas palavras de Barroso
pode ser resumido da seguinte forma:

• Ultrapassa a legalidade escrita, sem desprezar o direito posto


• Interpretação e aplicação do ordenamento são inspiradas por uma teoria de
justiça, sem, entretanto, comportar voluntarismos e personalismos
• Atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas relações com
valores e regras
• Reabilitação da razão prática e da argumentação jurídica
• Formação de nova hermenêutica constitucional
• Desenvolvimento de uma teoria dos direitos fundamentais edificada sobre o
fundamento da dignidade humana.

MARCO TEÓRICO

• Reconhecimento de força normativa à Constituição


Definição: As“(...) normas constitucionais são dotadas de imperatividade, que é
atributo de todas as normas jurídicas, e sua inobservância há de deflagrar os
mecanismos próprios de coação, de cumprimento forçado”. (BARROSO, 7)

• Expansão da jurisdição constitucional


Relaciona-se com a substituição da supremacia do parlamento pela supremacia
da constituição; relaciona-se também com a criação de um controle de
constitucionalidade1

No Brasil: Controle de constitucionalidade (1891); Ação direta de


constitucionalidade2 (EC n° 16/1965); Ação declaratória de constitucionalidade
e regulamentação de descumprimento de preceito fundamental.

• Desenvolvimento de nova dogmática de interpretação constitucional


1
Exceção a ser feito ao constitucionalismo inglês que possui dimensão bem específica.
2
À época era chamada de ação genérica destinada ao controle por via principal – abstrato e concentrado. Só
podia ser proposto pelo Procurador geral.
UniCEUB: Centro Universitário de Brasília
Disciplina: Direito Constitucional I Turma: D
Professor: Gustavo Rabay Aluna: Ane Ferrari Ramos Cajado
Nova interpretação constitucional está balizada pelo princípio da força
normativa da constituição e possui muitos elementos comuns à tradicional
exegese jurídica.3 Não obstante as similitudes, há alguns novos elementos
interpretativos4, quais sejam:
• Supremacia da Constituição
• Presunção de constitucionalidade das normas e atos do Poder Público
• Interpretação conforme a constituição
• Unidade
• Razoabilidade
• Efetividade

• Novas Categorias Interpretativas

Claúsulas Gerais: “(...) contêm terrmos ou expressões de textura aberta, dotados de


plasticidade, que fornecem um início de significação a ser complementado
pelo intérprete”

Princípios: “(...) normas que consagram determinados valores ou indicam fins


públicos a serem realizados por diferentes meios”.

Colisões de normas constitucionais: se não puder ser resolvida pelos critérios


tradicionais de colisão de normas, deve-se atribuir ao aplicador do direito
essa tarefa.

Ponderação: há diferentes hierarquias de normas dentro mesmo da constituição;


quando as normas têm mesmo nível hierárquico, cumpre ao aplicador eleger
o princípio mais importante no caso concreto a fim de concretizar mais
adequadamente a vontade constitucional.

Argumentação: o juiz deve operar de 3 formas: fundamentar suas considerações em


relação ao sistema jurídico; utilizar fundamentos jurídicos que possam ser
generalizado para casos equiparáveis e levar em consideração as
conseqüências práticas que sua decisão poderá produzir no mundo dos
fatos.

3
Também realiza a interpretação histórica, sistêmica e teleológica e os mesmos critérios de solução de
conflitos entre normas que são o hierárquico, o especial e o temporal.
4
Há que se citar também a diferença entre os papéis atribuídos ao juiz e à norma.

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