DIDÁTICA
Gilberto Teixeira
(Prof. Doutor FEA/USP)
I – INTRODUÇÃO
Existe uma grande quantidade de estudos, pesquisas e teorias relacionadas com a aprendizagem humana.
Não é nossa intenção discutirmos esse problema em profundidade, o que exigiria, por si só, um compêndio
inteiro.
O que pretendemos com este texto é discutir nossa visão sobre o que julgamos ser um problema central em sala
de aula:
a opção que o professor faz pelo ensino que ministra ao aluno ou pela aprendizagem que o aluno adquire, qual a
diferença entre as duas perspectivas a suas conseqüências.
Esperamos, portanto, que este texto, mais do que discutir conceitos teóricos, leve o professor e embasar sua
prática de ensino, coerentemente, com princípios teóricos a partir da compreensão do que significam
EDUCAÇÃO, ENSINO E APRENDIZAGEM.
Com alguma freqüência temos ouvido entre professores que não necessário, para tornar-se um bom professor, o
conhecimento de princípios teóricos da educação, ensino e aprendizagem.
O objetivo deste texto é demostrar, de forma resumida, a importância desse conhecimentos para o bom
desempenho do professor.
Ainda em relação aos elos entre teoria e ensino cabe lembrar que conforme a área de conhecimento em que ele
é desenvolvido os especialistas e profissionais vêem diferentes graus de dependência do ensino em relação a
teoria.
Hind, Dornbusch e Scott realizaram uma investigação, mostrando que alguns campos ou disciplinas acadêmicas
são vistos como mais fortemente apoiados num corpo de teoria que embasa tanto a pesquisa como o ensino.
Concluiram que as ciências naturais e sociais apresentam mais forte dependência da teoria que as
humanidades. Resta saber se a educação e o ensino devem ser classificados como ciência social ou como
humanidades. Na medida em que a educação assume caráter de ciência portanto se apoia fortemente na teoria
e na pesquisa, ela terá de ser classificada como ciência social.
Por outro lado, todos os aspectos em relação aos quais ainda a pesquisa é inexistente ou ineficiente ela será
categorizada como humanidades.
Este ângulo de análise do significado de teoria ressalta as suas qualidades finalísticas. Responde a pergunta do
porque existe a teoria. Entretanto, ela tem também uma função de meio. É o instrumento que permite ao
pesquisador trabalhar para refinar seu pensamento, ordenar seus conceitos e hipoteses e deste modo
racionalizar o seu fazer.
Para Skinner teoria é apenas o ordenamento dos fatos.
“Nunca encontrei um também problema que fosse mais do que o eterno desafio de descobrir ordem".
A teoria, porém, não se limita a ordenação dos fatos, embora isto já represente um enorme passo alcançado.
Sua função principal é descobrir os fatos, tanto em suas relações, como em seus redimensionamentos e
significados.
Um bom teórico não se distingue pelo modo como ele usa a teoria, mas pela razão de saber que teoria usa. O
bom teórico é o que sabe explicar os fatos, dentro de pressupostos lógicos conceituais capazes de iluminar a
realidade.
Por exemplo, uma pessoa pode falar fluente e corretamente sua língua materna e no entanto, desconhecer as
regras que possibilitam a regulam essa correção.
O Linguista, porém, não só fala corretamente, mas sabe
“os porques” e as normas que consubstanciam o bem falar.
Por analogia, podemos dizer que podemos encontrar um bom professor, que sabe ensinar e que o faz com
adequação e desembaraço, mas que não obstante não sabe explicar todo o corpo teórico que embasa a sua
ação docente.
O bom professor não é, ou não é necessariamente, o bom teórico do ensino. Contudo o bom teórico do ensino
seguramente será um bom professor, pois tentará constantemente corrigir as falhas a luz dos conceitos, idéias e
princípios, refinando a prática, num constante interjogo de ação e reflexão.
Deste modo, o primeiro nível do objetivo da teoria, que é compreender, é relativamente facil e está ao alcance de
muitos.
Já o predizer e o controlar implicam em maior densidade de pesquisa e maior complexidade de teorizão e nem
sempre são alcançados na amplitude desejada.
ENSINO APRENDIZAGEM
A. Pressupõe a INTENÇÃO de que um objetivo seja A. Realiza-se
atingido. • Pressupondo a revelação de conteúdo como objetivo
é alcançado.
• não pressupondo a revelação um conteúdo como
objetivo éa alcançado.
B. Necessidade de que aquilo a ser ensinado tenha B. Necessidade de que aquilo a ensinado tenha
condições de ser aprendido pelo aluno. condições de ser aprendido pelo aluno.
A definição de Gage é: “ensino é qualquer influência interpessoal cujo propósito é mudar os modos segundo os
quais as pessoas poderão ou virão a comportar-se”.
Esta definição, além de refletir as principais preocupações teóricas de Gage, tem orientado sua pesquisa ao
longo dos anos, tendo ele alcançado altos graus de realização e chegando a definir as variáveis fundamentais do
ensino o que por sua vez tem alimentado pesquisas e influênciado enormemente o pensamento moderno em
educação.
Para nos, porém, ensino é: “uma organização do ambiente, onde pessoas se interinfluênciam direta ou
indiretamente, com o objetivo de atingir, através de atividades variadas, resultados previamente determinados”.
Fazendo uma comparação de nossa definição com a de Gage, nota-se que é deste último autor a tipicamente
psicológica em enfase na percepção tanto em seus aspectos cognitivos como afetivos. Quando coloca o ensino
como inter-relação pessoal quer significar a influência do professor sobre o aluno.
Há uma outra particularidade nesta definição, contida nos termos “poderão ou virão”, pois coloca o resultado do
ensino como possibilidade ou virtualidade e acentua o seu aspecto de futilidade, significando que a influência
que hoje é vivida pelo aluno, poderá colher seus frutos em momentos bem distanciados daquele em que a
presença do professor é possível.
Na nossa definição, entretanto, admitimos a possibilidade da ocorrência de ensino sem professor. Vemos o
ensino como uma interinfluência, onde o professor também pode aprender com o aluno, alcançando modifições
que podem ou não traduzir-se em modos de “comportar-se”.
Ressaltando o objetivo ou as finalidades das situações de ensino, com o acento em “previamente determinado”,
pois acreditamos que não existirá uma situação de ensino se não se tiver previsto, de maneira mais ou menos
feliz um resultado a ser alcançado a curto ou longo prazo.
Sempre há uma intencionalidade na ação de ensinar. Somente as aprendizagens fortuitas é que acontecem ao
sabor do acaso. Podem ser inteiramente significativas, como influências duradouras, essas aprendizagens não
resultam ensino.
Chamamos a atenção também para a organização do ambiente, com um embasamento maior em Sociologia e
Teoria da Administração do que propriamente em Psicologia, uma vez que os aspectos externos e personalidade
poderão servir de estímulo e de fontes de reforçamento aos processamentos de informação que ocorrem na
intimidade do sujeito.
Pretende esta definição abranger tanto o ensino formal que se desenvolve nas instituições chamadas “escolas”,
como as variadas maneiras de realizar ensino não-formal que modernamente estão surgindo com uma força
promissora de realização humana.
Se analisassemos um programa de ensino por rádio, por televisão , ou mesmo por correspondência, esta
definição se aplicaria perfeitamente.
Se quisessemos enfocar um treinamento de recursos humanos, dentro de uma empresa, ou feito por uma
agência particular e a ela endereçada, também a definição subsistiria com a mesma força explicativa.
Se encarassemos um programa de ensino feito por computador e transmitido a distancia, através de satelite,
ainda assim se poderia aplicar esta definição, pois estaria ai configurada uma interinfluência indireta, mas nem
por isso menos forte ou verdadeira.
Não nos afastariamos de modo nenhum da dimensão psicológica do ensino, pois acreditamos que esta
dimensão explica sua essência, mas incluímos outras dimensões que consideramos igualmente importantes e
verdadeiras, como a organizacional, em seus aspectos de administração, e a sociológica, que contribui para
melhor interpretar a realidade emergente que se baseia no que os achados da ciência tem mostrado como mais
eficientes para o comportamento humano no seu mundo de inter-relações pessoais.
Os dois paradigmas são definidos de modo inter-relacionado, conservando-se, em ambos, as mesmas
categorias:
a) concepção do homem;
b) motivação do comportamento;
c) conflito;
d) problemas individuais;
e) papel dos superiores.
II.IV – OS CONCEITOS DE ENSINO E EDUCAÇÃO
Há uma tendência a confundir os dois conceitos – ensino e educação – e como conseqüência a mal empregá-
los. Entretanto, eles se referem a diferentes dimensões e enfoques de uma mesma realidade. Ensino e uma
parte de um campo de conhecimento mais amplo chamado educação.
Ensino já foi definido em paginas anteriores: “organização do ambiente onde pessoas se interinfluênciam direta
ou indiretamente com o objetivo de atingir, através de atividades variadas, resultados previamente
determinados”.
Educação é, porém, um conceito mais complexo. Diz respeito ao desenvolvimento humano, em suas trajetórias
de vida, desde o momento de seu nascimento até sua morte. Refere-se as múltiplas formas de organização
social que possibilitam as transformações da pessoa a fim de que ela possa atingir graus mais elevados de
realização pessoal e bem-estar social.
Além disto, educação designa tanto uma área de conhecimento, como uma área de desempenhos profissionais.
Guarda muitas semelhanças com a medicina, por serem ambas, áreas que ao mesmo tempo, procuram
aprofundar e expandir o conhecimento a melhorar, tornando mais eficiente e eficazes, as práticas que
configuram o trabalho profissional.
A definição da Faculdade de Educação da Harvard, ao analisar a sua missão como escola e destacando que
suas prioridades para a próxima década derivam das tendências e problemas sociais mais amplos, inclui a
preocupação com as seguintes tendências:
a) desilusão .com os resultados e mesmo com os valores da educação formal;
b) como paradoxo, uma explosão da demanda por educação;
c) o fracasso do sistema educacional presente de ensinar, no nível desejado, as habilidades básicas
indispensáveis;
d) o “desmantelamento” da sociedade moderna e as lacunas de conexões entre o lar, a escola e o trabalho;
e) a crescente competição por recursos e a falta de atingimento de produtividade em educação;
f) a confluência maciça de problemas de nível local, nacional e global;
g) a redução da profundidade incompreensível do significado de valores com seu conseqüente questionamento;
h) a natureza do desenvolvimento humano e do processo de aprendizagem, através da vida;
i) a alocação e gerência de escassos recursos para a educação;
j) a avaliação do que se fez no passado e as tentativas de descortinar o futuro em termos de educação.
A simples enumeração dessas dez tendências permite divisar toda a complexidade do campo da educação, seja
na área do conhecimento, seja no campo da prática educacional.
Além dessas tendências acima definidas, pode-se acrescentar, no caso do sistema educacional brasileiro, outras
preocupações que são inerentes a seu atual estágio de desenvolvimento.
Assim, entre outras tendências pode-se mencionar:
a) a definição de atribuições dos diferentes níveis de ensino com o estabelecimento de parâmetros para
comparações válidas entre as diferentes regiões do País;
b) a melhor ordenação jurídica e organizacional do sistema para atender a expansão quantitativa e qualitativa;
c) a compatibilizaição entre os currículos de formação e as oportunidades do mercado de trabalho;
d) o crescente esforço daqueles que trabalham em educação para tornar a referida área uma atividade
essencialmente profissional;
e) a superação da dicotomia entre as ciências básicas da educação e o seu campo específico como área de
conhecimento e desempenho profissional;
f) a redefinição do ensino de 2° grau para melhor harmonizar as tendências humanísticas da cultura e as
necessidades econômicas de treinamento profissional;
g) o melhor atendimento aos excepcionais com o desenvolvimento de currículos de formação de recursos
humanos adequados a realidade brasileira;
h) a doação de princípios e metodologias da educação não formal como uma concepção mais ampla da própria
educação;
i) uma definição mais acurada da filosofia de Educação brasileira em termos de comtemporaneidade;
j) um robustecimento da incipiente pesquisa brasileira em educação de tal sorte a propiciar um mais profundo
conhecimento da realidade;
k) uma melhor organização dessas pesquisas tanto em termos de produção, como de divulgação e
aproveitamento em projetos mais operacionais;
l) a busca de uma definição profissional para os especialistas da educação em suas relações com o exercício do
magistério em todos os graus e com o planejamento e avaliação dos programas e sistemas de ensino.
Educação, portanto, é um conceito amplo que abrange toda a realidade da interinfluência humana, enquanto
processo de desenvolvimento pessoal e profissional, visando atingir os objetivos sociais que decorrem dos
valores implícitos em uma determinada cultura.
De uma perspectiva técnica, e educação pode ser concebida como um processo de criação e aproveitamento de
situações de aprendizagem.
Convém destacar que essas situações estão estreitamente relacionadas com a pessoa que as tenha criado
(professor) e com as pessoas que as vivem (aluno).
O comportamento humano reflete um modo de pensar, de sentir e de ser e sempre estará dirigido para algum
fim, embora o interessado possa não estar consciente desse fim.
De algum modo, o ser humano sempre deseja algo: o educador, ao criar ou aproveitar situações da
aprendizagem, está convertendo estes objetos em alguma atividade que permita a comunicação entre ele e seus
alunos.
A finalidade desta comunicação dependerá do conceito que ele tenha da vida, do homem e do que deveria ser o
processo educativo.
Enfocando de outro ponto de vista, o educador consideraria diferentes modos de atuar e elege, entre eles
aqueles métodos que crê mais convenientes. Se o educador eleger aleatoriamente empiricamente seu
comportamento como educador será imprevisível e não estará impregnado de qualquer estilo pessoal.
Se, por outro lado, o educador que decidir o que quer fazer em bases científicas e em seguida o fizer estará
atuando com um estilo pessoal e estará dirigindo um processo de aperfeiçoamento de acordo com seus critérios
de atuação.
Por isso, a crítica mais cognitiva que se pode fazer a um educador não é de haver fracassado em suas intensões
mas de não poder saber se fracassou ou não, porque simplesmente não sabia para onde queria ir.
Como dissemos, assim, todo educador deve saber para onde quer ir, não com a intenção deliberada de
manipular ou coagir seus alunos a que o sigam mas porque assim fazendo estará realizando um trabalho
humano em um estilo pessoal.
O grau em que ele permite a seus alunos de segui-lo ou deixar de faze-lo, dependerá de sua capacidade e do
respeito que tem por eles, mas sempre sabendo que nunca poderá divorciar o “fazer” do “ser”.
Educação é afinal uma conexão intrínseca entre “ser” e “fazer”.
2. Uma segunda tendência de aprendizagem privilegia o desenvolvimento da pessoa singular e como um todo
(os aspectos cognitivo, afetivo, social), com os seguintes objetivos:
· que o aluno realiza o desenvolvimento de sua sociabilidade, comunicabilidade, cultura, valores, competência
profissional, organização interna, relacionamento com o ambiente a com a sociedade.
Procura que se reorganizem os valores, que se crie um clima onde os sentimentos e os problemas dos alunos
venham a tona.
Dá importdncia e singularidade de cada indivíduo, as mudaniças que venham a ocorrer no próprio indivíduo e a
uma nova configuração que venha a ser construida.
Educação
Instrução
Programação da
Aprendizagem
Aprendizagem
da Programação
I
II
Administração de um modelo de humanidade
ou
Apresentação de modelos de humanidade
III
Desenvolvimento
das aptidões
IV
Procura das
aptidões (?)
A linha CA, bem entendido, torna o mestre incapaz de definir, a priori, as necessidades suscetíveis de encontrar
as aptidões cujo inventário não foi feito.
Este inventário pode ser feito apenas sobre a mobilização provocada em II pela apresentação de modelos éticos,
ou em III, pelo recenseamento de saberes equívocos, que deixam ao discente a escolha dos processos de
aprendizagem.
O mestre encontra-se, aqui, com relação ao saber, do mesmo lado que o discente. Como intenção, todas as
doutrinas pedagógicas visam cobrir a totalidade do quadro.
Se fizermos um inventário das “filosofias” educacionais que até hoje são discutidas e utilizadas poderemos
observar que cada uma delas caracteriza-se por uma estratégia e a esta corresponde uma atitude pedagógica,
isto é, do professor.
Essa atitude é como condição sine qua non do êxito das estratégias. Em sintese temos:
Estratégia Atitude Pedagógica
Coercitiva ............... Competência, frieza
Repressiva ............... Competência, severidade
Liberal ............... Competência, tolerância
Permissiva ............... Abertura de espírito, espírito de sacerdócio
A pedagogia coercitiva opõe-se a pedagogia liberal; naquela, impomos o que é necessário aprender e a maneira
de aprender; nesta, permitiremos certa escolha dos métodos de aprendizagem; a pedagogia permissiva opõe-se
a pedagogia repressiva, que proíbe certas condutas como outros tantos obstáculos à aprendizagem e ao
desenvolvimento.
Digamos de imediato que nem por estes motivos podemos confundir coercitivo e repressivo, assim como liberal e
permissivo.
Este esforço de classificação conceitual nos permitirá, sem dúvida, economizar certo número de referências
históricas, com o tempo, cansativas.
Basta-nos constatar que a estratégia permissiva se situa no ângulo C de nosso quadro.
A questão é saber em que ainda não é não-diretividade e por que. Liberais ou permissivas, as estratégias
pedagógicas modernas reconhecem seu precursor na pessoa de Rousseau cujo radicalismo de opção não
chegam a descobrir.
É que, para Rousseau, a única atitude pedagógica possível e a pedagogia negativa que, no sentido restrito dos
termos, não poderia figurar em nenhum de nossos quadros.
Acha-se para além da diagonal, percorrida no sentido AC.
A questão a saber, por conseguinte, em que, ao permanecer estratégia educativa, pode inspirar outras.
Em segundo lugar, cumpre perguntar-se que lugar deixa a problemas que, podemos esperar, sejam resolvidos
pela não-diretividade.
VI – CONCEITO DE PEDAGOGIA
A Pedagogia é o conjunto sistemático de conhecimentos sobre o fenômeno educativo. O objetivo do estudo da
Pedagogia e o FENÔMENO EDUCATIVO, que por ela é investigado em suas múltiplas facetas e dimensões, em
suas manifestações no tempo e no espaço e em suas relações com os demais fenômenos.
VII – DIDÁTICA-CONCEITO
VII.I – CONCEITO
O aparecimento do termo data do seculo XVIII com RATKE, na sua obra "Principais Aforismas Didaticos".
Entretanto, foi COMENIUS em sua "Didática Magna", de 1657, quem consolidou o seu use Considera-se Didática
o conjunto sistematizado de princípios, normas a tecnicas especificas de direção da aprendizagem. O objetivo de
estudo da Didática e o PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM.
Convém, também, ressaltar como são encarados os 5 elementos na Didática Tradicional e na Didática Moderna.
ELEMENTO DIDÁTICA TRADICIONAL DIDÁTICA MODERNA
Professor · Fator predominante. Não se preocupava · Elemento incentivador, orientador e
com problemas e características do aluno. controlador da aprendizagem.
Aluno · Elemento passivo. · Fator decisivo, ativo, empreendedor. São
Cumpria-lhe ouvir, decorar e obedecer. consideradas suas potencialidades e
limitações.
Objetivo · Teórico e remoto, não influindo no · Dinamiza todo o trabalho escolar, dando-
trabalho escolar. lhe sentido, valor e direção.
Matéria · Elemento que escravizava alunos e · Está em função das necessidades e da
professores; os alunos deviam decora-la capacidade real do aluno.
sem contesta-la.
Método · Era a maneira de se expor a matéria. Era · É a melhor maneira do aluno aprender.
problema do professor e nada tinha a ver Deve ser relacionado às ca
com os alunos.
Fonte: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/imprimir.php?modulo=12&texto=725