Agrupamento
2009/2011
Índice
Introdução.................................................................................................................................................. 4
I. Contexto Escolar .................................................................................................................................. 6
II. Prioridades Educativas ....................................................................................................................... 8
III. Competências Gerais ........................................................................................................................ 10
a. Educação Pré-escolar.................................................................................................................... 10
b. Ao Longo do Ensino Básico ........................................................................................................... 10
c. Princípios e Valores Orientadores do Currículo ............................................................................ 11
IV. Opções Organizativas e Curriculares ............................................................................................... 12
a. Horário Lectivo ............................................................................................................................... 12
b. Serviço Docente ............................................................................................................................. 14
V. Formação de turmas ........................................................................................................................... 18
a. Critérios Gerais .............................................................................................................................. 18
b. Critérios Específicos ...................................................................................................................... 19
VI. Distribuição de Serviço Lectivo ......................................................................................................... 20
VII. Elaboração de horários...................................................................................................................... 22
VIII. Adequação do Currículo Nacional ao Contexto do Agrupamento ................................................. 24
a. Adequações Curriculares .............................................................................................................. 24
b. Articulações Curriculares ............................................................................................................... 25
IX. Distribuição da Carga Lectiva ........................................................................................................... 26
a. 1º Ciclo .......................................................................................................................................... 26
b. 2º Ciclo .......................................................................................................................................... 27
c. 2º Ciclo - Ensino Articulado ........................................................................................................... 28
d. 3º Ciclo .......................................................................................................................................... 29
e. Curso de Educação e Formação, Tipo 2, Nível 2 ......................................................................... 30
f. Curso de Educação e Formação, Tipo 3, Nível 2 .......................................................................... 31
X. Áreas Curriculares Não Disciplinares ............................................................................................... 32
a. Área de Projecto ............................................................................................................................ 33
b. Estudo Acompanhado.................................................................................................................... 35
2
c. Formação Cívica ...............................................................................................................................37
XI. Avaliação ............................................................................................................................................39
a. Tipos e Formas de Avaliação ...........................................................................................................39
b. Tipos de Instrumentos/Procedimentos ............................................................................................40
c. Critérios de Avaliação ........................................................................................................................41
XII. Projecto Curricular de Turma ...........................................................................................................50
XIII. Actividades de Enriquecimento Curricular, Apoios e Complementos Educativos .......................53
a. Actividades de Enriquecimento Curricular 1º Ciclo ....................................................................... 54
b. Clubes – 2º e 3 ciclos ..................................................................................................................... 55
c. Aula de Apoio Pedagógico Acrescido ............................................................................................ 56
d. Serviços de Psicologia e Orientação .............................................................................................. 56
e. Núcleo de Ensino Especial ............................................................................................................. 57
XIV. Projectos: Parcerias e Protocolos ...................................................................................................58
XV. Acompanhamento do Projecto Curricular de Agrupamento ...........................................................61
a. Intervenientes ....................................................................................................................................61
b. Calendarização dos Momentos de Avaliação e Balanço dos Resultados Obtidos .................61
c. Processo de Revisão/reformulação do Projecto ...............................................................................61
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Introdução
O Projecto Curricular do Agrupamento de Escolas D. Dinis constitui um documento definidor das estratégias de
desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo à realidade de cada um dos estabelecimentos de ensino
que o compõem, nomeadamente, o Jardim-de-Infância Maria Lamas, a EB1/JI Maria Lamas, a EB1 Rainha Santa e a
Atendendo ao contexto socioeducativo das escolas do Agrupamento, pretende-se concretizar o direito à educação
e à igualdade de oportunidades no sucesso escolares, em articulação com o Projecto Educativo e o Plano Anual de
Actividades.
Curricular de Turma, que os adequa ao contexto de cada uma. No Jardim-de-Infância e 1.º ciclo, este documento é
elaborado pelo educador/professor titular de turma, com o apoio de outros profissionais que com eles colaboram,
sempre que a monodocência é coadjuvada, assumindo um papel central neste processo, sendo o projecto curricular
de turma discutido e acompanhado pelo Conselho de Docentes. Nos 2.º e 3.º ciclos, este documento é concebido,
implementado e avaliado pelo Conselho de Turma, sob a coordenação do respectivo Director de Turma.
A orientação curricular nacional fundamenta-se em três níveis de competências a desenvolver ao longo do ensino
crescente autonomia das escolas é o reforço da capacidade destas para decidirem sobre a gestão dos processos de
ensino/aprendizagem dos seus alunos. Deste modo, a autonomia da escola e a gestão do seu currículo são duas
A visão de currículo aqui exposta pressupõe que o papel da escola e dos professores não se situa
essencialmente no terreno da execução, mas também nos da decisão e da organização. A gestão curricular por
parte da escola processa-se, por sua vez, em vários níveis: escola, turma e professor.
Ao decidir, dentro dos limites estabelecidos a nível nacional, sobre a organização das diversas áreas e disciplinas
do currículo, cargas horárias, tempos lectivos e distribuição do serviço docente, a escola está, no fundo, a definir o
seu próprio projecto curricular, o qual constitui o aspecto fundamental do projecto educativo da escola. Estas
4
decisões são orientadas pela análise da situação dos problemas concretos, pelas prioridades que a escola
estabelece para a sua acção e pela apreciação dos recursos humanos e materiais de que pode dispor.
profissionais que trabalham com cada grupo de alunos, durante um ou mais anos. Por isso, o projecto curricular de
turma é um elemento central da gestão do currículo. É a este nível que o conjunto das experiências de aprendizagem
que se proporcionam aos alunos pode ganhar coerência e que a articulação entre as diversas áreas do currículo
pode tornar-se realidade. Gerir o currículo significa analisar cada situação e diversificar as práticas e metodologias
Reforçar e desenvolver uma verdadeira cultura de gestão curricular e uma cultura interdisciplinar, não em
responsabilização dos órgãos colectivos de gestão pedagógica é, muito provavelmente, um dos elementos mais
trabalho concreto com os seus alunos, enquadrado pelos órgãos colectivos em que está integrado. Este é também,
partilhadas pelos professores, tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação, concretizando as orientações
contexto específico.
5
I. Contexto Escolar
O Agrupamento de Escolas D. Dinis foi constituído do ano lectivo de 2004/2005, a 1 de Janeiro, integrando
estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico, abrangendo actualmente uma população de 1212
alunos.
O Agrupamento de Escolas D. Dinis localiza-se na cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A
população é formada, na sua maioria, por habitantes de médio e baixo poder económico, tendo-se verificado a partir
da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano, asiático e, mais recentemente, dos países do
leste europeu. As profissões predominantes da população são: operários não especializados, comerciantes,
empregados domésticos, empregados não qualificados do sector terciário, bem como uma crescente percentagem
O Jardim-de-Infância da Escola E.B.1/J.I. Maria Lamas situa-se no mesmo espaço da Escola Básica E.B.1 Maria
Lamas, em Odivelas. Este Jardim de Infância foi criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância: 1046-A
de 31/08/2001 tendo entrado em funcionamento em Abril de 2002. Funciona em regime normal (9.00h às 15.00h),
A Escola E.B.1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da
cidade, tendo como alvo a população das ruas contíguas, bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do
Vale do Forno (antigos bairros clandestinos) habitados por população muito carenciada, constituída por um grande
número de imigrantes, sobretudo africanos. Esta escola funciona em regime normal, o que implica a permanência de
6
A Escola E.B.1 Rainha Santa, situada na Rua Antero de Quental, serve a população do bairro das Patameiras e
de uma nova urbanização, denominada Colinas do Cruzeiro, habitada por população de classe média alta. Esta
escola funciona em regime duplo, em virtude do elevado número de alunos face à capacidade da escola.
A Escola E.B. 2,3 dos Pombais, escola sede, situa-se na Rua do Lobito, bairro dos Pombais, recebendo alunos de
Atendendo que a população servida pelo nosso Agrupamento é, em geral, carenciada e não existindo
necessidades da Comunidade Escolar, criando estruturas de apoio aos alunos e famílias para minimizar esta
realidade.
7
II. Prioridades Educativas
o 5º ano – 80%;
o 6º ano - 80%.
o 7º ano – 75%;
o 8º ano – 80%;
o 9º ano – 77%.
Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos);
Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde);
Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais, se concretize a aproximação da idade cronológica
dos alunos com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspectiva de optimização das estratégias que
visem o sucesso;
Promoção da Assiduidade
8
Reduzir para menos de 10 o número de processos disciplinares;
Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança Social,
Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS e outras instituições ao dispor das populações;
Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de Família, em caso de
comportamento de risco.
Melhorar para 75% o nível de participação efectiva dos Pais e Encarregados de Educação através de
9
III. Competências Gerais
a. Educação Pré-escolar
1. Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida comunitária numa
2. Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,
4. Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo
colectiva;
encaminhamento da criança;
9. Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com
a comunidade.
1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e
problemas do quotidiano;
2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico, para se
expressar;
3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento
próprio;
4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de
informação;
10
5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;
10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da
De entre as competências gerais a alcançar no final da educação básica, definidas pelo Ministério da Educação,
O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e opções;
O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;
cultural;
A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o
Equacionaram-se à luz destes princípios as competências, concebidas como saberes em uso, necessárias à
qualidade da vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover gradualmente ao longo da educação básica.
11
IV. Opções Organizativas e Curriculares
a. Horário Lectivo
A Escola E.B. 2/3 dos Pombais funciona de segunda a sexta-feira, entre as oito horas e quinze minutos e as
dezoito horas e trinta minutos. Cada turno comporta três blocos de aulas de noventa minutos e dois intervalos,
ambos de quinze minutos. Os dois turnos são separados por um intervalo de quinze minutos.
8:15/ 9:00
9:00/ 9:45
INTERVALO DE 15 minutos
TURNO DA MANHÃ
10:00/10:45
10:45/ 11:30
INTERVALO DE 15minutos
11:45/12:30
12:30/13:15
13:30/14:15
14:15/15:00
INTERVALO DE 15 minutos
TURNO DA TARDE
15:15/16:00
16:00/16:45
INTERVALO DE 15 minutos
17:00/17:45
17:45/18:30
12
A Escola EB1/JI Maria Lamas funciona de segunda a sexta-feira, em horário normal, das 9h00 às 15h30. Existe
9:00 – 10:30
INTERVALO 30 minutos
MANHÃ
11:00 – 12:00
TARDE ALMOÇO
13:30 – 15:30
A Escola EB1 Rainha Santa funciona de segunda a sexta-feira, em horário duplo, das 8h00 às 18h15. Existem
8:00/ 10:15
TURNO DA
MANHÃ
INTERVALO DE 30 minutos
10:45/13:00
13:15/ 15.30
TURNO DA
TARDE
INTERVALO DE 30 minutos
16:00/18:15
13
b. Serviço Docente
A duração do trabalho semanal dos docentes é de 35 horas, integra uma componente lectiva e uma componente
não lectiva, desenvolvendo-se em cinco dias de trabalho (ECD art.º 76.ºn.ºs 1 e 2).
Componente Lectiva
A componente lectiva corresponde ao número de horas de aulas leccionadas e abrange todo o trabalho efectuado
com a turma durante o período de leccionação de cada disciplina ou área curricular não disciplinar (ECD art.º 78.º n.º
2 e art.º 77º).
Na organização da componente lectiva semanal dos docentes do 2º e 3º ciclo é aplicada a seguinte tabela:
14
Os tempos constantes da terceira coluna da tabela deverão ser destinados preferencialmente a actividades de
apoio educativo, complemento curricular e de reforço das aprendizagens dos alunos, designadamente para
Os tempos para apoio educativo são um recurso essencial que visa não só apoiar alunos com mais dificuldades
de aprendizagem, mas todos aqueles que numa ou noutra matéria possam requerer mais tempo na aquisição e
consolidação das competências. Desta forma a escola rentabiliza o tempo destes apoios educativos atribuindo a
cada docente, sempre que possível, um ou dois tempos no seu horário que lhe permitam acompanhar e apoiar de
A importância da gestão destes tempos de apoio educativo tem de ser efectuada com alguma flexibilidade de
modo a que estes se possam adequar aos diferentes horários das turmas que o professor lecciona, tal só é possível
se for tido em conta na elaboração dos horários e na gestão flexível destes tempos.
A componente não lectiva de serviço docente inclui a componente de trabalho individual e a componente de
trabalho no estabelecimento. A componente não lectiva de trabalho individual destina-se à preparação de aulas,
A componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento é desenvolvida sob a orientação das
Direcção de turma;
Direcção de instalações;
15
Coordenação de ano ou de ciclo;
Coordenação de TIC;
Frequência de acções de formação contínua que incidam sobre conteúdos de natureza científico/didáctica com
estreita ligação à matéria curricular que lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades de
funcionamento da escola definidas no respectivo projecto educativo ou plano de actividades, sempre que
decorram fora dos períodos de interrupção das actividades lectivas, caso em que serão deduzidas na
componente não lectiva de estabelecimento a cumprir pelo docente no ano escolar a que respeita.
A componente não lectiva de estabelecimento dos educadores de infância e dos professores do 1.º CEB é ainda
de apoio à família, no âmbito da educação pré-escolar, bem como em actividades de enriquecimento curricular no 1.º
ciclo do ensino básico (Despacho n.º 19117/2008, de 17.07 art.º 6º, nºs 1 e 2).
16
Serviço Extraordinário
O serviço docente extraordinário é aquele que for prestado além do número de horas das componentes lectiva e
não lectiva, registadas no horário semanal do docente, ultrapassando as 35H (ECD art.º 83). O serviço extraordinário
é de cumprimento obrigatório, sempre que resultar de situações ocorridas durante o ano lectivo.
Docentes que beneficiem de redução nos termos do art.º 79.º do ECD, excepto para completar o respectivo
horário face à carga horária da disciplina (tal só pode ser tido em conta na distribuição das horas efectivamente
lectivas tendo por base a carga lectiva semanal de cada disciplina/conjunto de disciplinas), de acordo com o
Docentes que pertençam a grupos de recrutamento onde existam docentes do quadro com insuficiência de
tempos lectivos.
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V. Formação de turmas
a. Critérios Gerais
A constituição das turmas reger-se-á, em qualquer ano de escolaridade, por um critério de homogeneidade;
ciclos;
No 1º ciclo, nas turmas que tiverem mais de dois anos de escolaridade, o número de alunos não deverá
ultrapassar os 22;
As turmas com alunos com Necessidades Educativas Especiais não deverão ultrapassar os 20 alunos e não
poderão incluir mais de 2 alunos com Programa Educativo Individual desde que este explicite a necessidade de
Os pedidos formulados pelos Encarregados de Educação devem ser respeitados, na medida do possível,
Deve ser dada prioridade aos alunos sem problemas disciplinares no ano lectivo anterior;
Os alunos retidos deverão, tanto quanto possível, ser distribuídos equitativamente por todas as turmas;
Os alunos estrangeiros, com Língua Portuguesa Não Materna, devem ser distribuídos equitativamente por
todas as turmas.
Os alunos deverão ser distribuídos pelas turmas de forma equitativa atendendo os seguintes parâmetros:
o Idades;
o Sexos;
o Etnias;
o Nacionalidade;
18
Para além dos critérios referidos anteriormente deve atender-se aos seguintes:
o Continuidade pedagógica
b. Critérios Específicos
Tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, nos 6º, 7º e 8º anos a aplicação do 1º critério geral deverá
basear-se nas propostas dos Conselhos de Turma constantes das actas do 3º período.
19
VI. Distribuição de Serviço Lectivo
A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade de ensino e os
A distribuição do serviço docente será feita pelo órgão de gestão do Agrupamento com base nas propostas dos
diferentes departamentos que, para esse efeito, reunirão durante o mês de Julho.
O órgão de gestão entregará a cada coordenador de departamento, após a realização das matrículas, o
projecto de rede da escola, com indicação das turmas previstas, das respectivas disciplinas, bem como do
respectivo regime de funcionamento; será igualmente distribuída uma relação de professores que
desempenharão cargos pedagógicos, do número de horas da respectiva redução da componente lectiva, bem
como todas as reduções (incluindo actividades de enriquecimento curricular previstos no Projecto Educativo).
Dentro de cada ciclo de estudos, será dada continuidade à leccionação das mesmas turmas.
No caso de não poder assegurar-se em simultâneo a continuidade do professor de uma disciplina e do Director
A direcção de turma deve ser atribuída, preferencialmente, a um professor que tenha todos os alunos da turma,
o Seja capaz de favorecer as interacções sociais entre os vários elementos da comunidade educativa;
o Mostre disponibilidade para fomentar o carácter integrador e globalizante da formação dos seus
alunos;
Escola.
20
A distribuição de serviço deve ainda ter em conta o seguinte:
O par pedagógico de Estudo Acompanhado deve ser composto por um professor da área de Matemática
(conforme previsto no Plano de Acção da Matemática) e outro com formação mais específica nas áreas de
expressão oral e escrita ou, sempre que possível, ser atribuída a professores das áreas de Ciências Humanas
e Sociais, cuja carga horária semanal seja apenas de 90 minutos por turma;
O professor de Área de Projecto deve ter formação mais específica, preferencialmente, na área de raciocínio
Não podem ser distribuídas aos professores turmas em que se encontrem seus familiares directos. Do mesmo
modo deve evitar-se a atribuição de duas direcções de turma ao mesmo professor, situação que, a ocorrer,
b) Graduação profissional;
c) Antiguidade na escola.
O serviço distribuído a cada professor não deverá ultrapassar um número máximo de sete turmas e/ou três
21
VII. Elaboração de horários
Os horários são da responsabilidade do órgão de gestão, existindo uma comissão de horários que procederá à
sua execução;
A elaboração dos horários dos alunos far-se-á de forma a libertar o maior número de turmas possível no turno
da tarde;
Os horários das turmas deverão ter uma distribuição lectiva equilibrada, de modo a que nos dias mais
Tendo em conta o regime legal definidor das condições de trabalho do pessoal docente, assente na
organização flexível do horário dos professores, na rentabilização do seu perfil funcional e formativo e na
o Sempre que possível, a atribuição de bloco e meio semanal comum aos professores do mesmo
o A atribuição de um bloco semanal comum, aos professores que constituem os Conselhos de Turma
No horário dos alunos, devem constar as actividades educativas a desenvolver no âmbito dos Planos de
As situações de apoio educativo (salvo as situações de alunos com NEE) devem ser situações transitórias
As duas disciplinas de Língua Estrangeira no Ensino Básico não deverão ser leccionadas no mesmo turno.
A disciplina de Educação Física não deve ser leccionada em dias seguidos e as aulas só poderão iniciar-se
uma hora depois, findo o período que a escola definiu para o almoço, de cada uma das turmas;
22
As disciplinas teóricas, em contra horário, não deverão integrar o último bloco de 90 minutos da tarde;
Os alunos estrangeiros (Língua Portuguesa Não Materna) deverão ser sujeitos a testes diagnóstico do nível de
proficiência da Língua Portuguesa logo no início do ano lectivo. Aos alunos com maiores dificuldades deverão
ser desenvolvidas actividades de reforço das aprendizagens e das competências, nas horas de Estudo
Acompanhado (90 minutos) e/ou apoio educativo. Uma vez que nos 9ºs anos as aulas de Estudo
Acompanhado têm a duração de 45 minutos, os 45 minutos em falta serão superados noutra área curricular
não disciplinar (Ex: Área Projecto - desenvolvimento de projectos centrados na aprendizagem da Língua
Portuguesa)
23
VIII. Adequação do Currículo Nacional ao Contexto do Agrupamento
a. Adequações Curriculares
Uma avaliação permanente e rigorosa da situação e dos problemas concretos, a apreciação dos recursos
humanos e materiais de que as Escolas podem dispor, são condições essenciais para um desenvolvimento
adequado do currículo nacional ao contexto do Agrupamento. Assim, no que respeita às línguas estrangeiras,
proporciona-se a todos os anos do 3.º ciclo a continuação da aprendizagem da LE1 (Inglês), num propósito do
domínio da língua num crescendo de adequação e fluência, e a aprendizagem de uma segunda língua estrangeira –
LE2 – (Francês ou Alemão), com início obrigatório no 7.º ano. A opção pelo reforço da carga lectiva da LE 2
fundamenta-se na importância atribuída pela escola à apropriação, pelo aluno, de forma equilibrada, durante a etapa
terminal da escolaridade obrigatória das competências funcionais que lhe permitam, no ensino secundário, que a sua
opção linguística não seja determinada por razões de insuficiência de conhecimentos e de domínio comunicativo em
uma das línguas mas sim, que seja feita em razão das necessidades futuras da língua.
Na área da Educação Artística, a sua escola oferece Educação Tecnológica e Música, nos 7.º, 8.º e 9.º anos e
actividades experimentais no 3º ciclo, abrangidas pelas disposições do Decreto-Lei nº6/2001, cada turma foi
desdobrada em dois turnos. Assim, os alunos têm duas aulas práticas semanais de 90’, sendo que metade dos
alunos trabalha em Ciências Naturais e a outra metade em Ciências Físico-Químicas, trocando os turnos na aula
seguinte. No 9º ano, na disciplina de Ciências Físico-Químicas os restantes 45 minutos da carga horária são para
turma inteira.
24
Foi também implementado, no presente ano lectivo, um protocolo com o Conservatório de Música D. Dinis, de
acordo com a portaria 91/2009, de 25 de Junho, para a constituição de duas turmas do regime articulado de Música.
Esta iniciativa enquadra-se na formação artística, proporcionando a existência de uma formação de base comum na
entre planos de estudos, bem como proporcionar uma mais-valia à população de Odivelas.
b. Articulações Curriculares
Com vista a diversificar as práticas metodológicas para que todos aprendam, é necessária uma articulação entre
as diversas áreas do Saber, tendo como base a interdisciplinaridade, o trabalho colaborativo e a responsabilização
de todos os intervenientes.
A articulação curricular no 1º ciclo, em virtude do regime de monodocência, é feita diariamente. No entanto, existe a
preocupação de propor actividades que possibilitem a articulação curricular entre as várias áreas disciplinares, bem
como entre as duas escolas do 1º ciclo e JI, constantes do PAA. Está em estudo uma articulação curricular vertical
em algumas áreas.
No 2º e 3º ciclos a articulação curricular é elaborada por todos os grupos de disciplina sob a orientação dos
25
IX. Distribuição da Carga Lectiva
No respeito pelos limites constantes dos desenhos curriculares a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei
n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, as cargas horárias a atribuir às diversas componentes do currículo do ensino básico
Apresentam-se seguidamente as opções globais do Agrupamento, identificando a carga horária atribuída a cada
a. 1º Ciclo
26
b. 2º Ciclo
Inglês 1,5 2
Matemática 2 2
Educação Musical 1 1
Área de Projecto 1 1
Estudo Acompanhado 1 1
TOTAL 17 17
45’ a decidir pela escola
História e Geografia de Portugal Inglês
(já incluídos na tabela)
27
c. 2º Ciclo - Ensino Articulado
Língua Portuguesa 2 2
Matemática 2 2
Área de Projecto 1 1
Formação Musical 1 1
Vocacional
Formação
Classe de Conjunto 1 1
Instrumento 1 1
TOTAL 16 16
28
d. 3º Ciclo
Língua Portuguesa 2 2 2
Geografia 1 1 1,5
Matemática 2 2 2
Ciências Naturais 1 1 1
Educação Visual 1 1
Área de Projecto 1 1 1
TOTAL 18 18 18
45’ a decidir pela escola
História Língua Estrangeira II ---
(já incluídos na tabela)
29
e. Curso de Educação e Formação, Tipo 2, Nível 2
Matriz Curricular
Duração de Referência
Áreas de Competência
Componentes de
Unidades de Formação
Total Blocos Total Blocos Total de Total
Domínios
Horas Horas
blocos 90’ blocos 90’ Horas Blocos 90’
Ano Ano
de 90’ Semana de 90’ Semana
Língua Estrangeira
Comunicação
Tecnologias de Informação
(798 horas)
54 36 1 42 28 1 96 64
e Comunicação (TIC)
Educação Física 54 36 1 42 28 1 96 64
Acompanhamento de
108 72 2 46 31 1 154 103
Crianças
Assistência a Crianças ao
Tecnologias Específicas
(768 horas)
Abordagem Sociofamiliar e
Actividades de Tempos 108 72 2 119 79,5 3 227 151,5
Livres
Acompanhamento em
Creches e Jardins-de- 108 72 2 112 75 3 220 147
Infância
Prática
Contexto de Trabalho (Estágio – 6 semanas/30 dias úteis a 7 h/dia). 210
30
f. Curso de Educação e Formação, Tipo 3, Nível 2
“Empregado Comercial”
Matriz Curricular
Língua Portuguesa 2 45 60
Educação Física 2 30 40
Formação em
contexto de Estágio ---------- 210 ----
trabalho
31
X. Áreas Curriculares Não Disciplinares
Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares. Incluem uma
componente de trabalho com os alunos recorrendo às tecnologias da informação e comunicação que deverá constar
32
a. Área de Projecto
ao longo do ano, de um ou de vários projectos, de envolverem igualmente todos os alunos podendo os mesmos ser
de grupo ou individuais.
Finalidades
Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a
avaliação de processos;
disciplinares/disciplinas;
Pressupostos
Os produtos finais ou intermédios podem assumir a forme de relatórios, objectos vários, videogramas, páginas
Possibilidade de o aluno confrontar a teoria com a prática tomando parte activa no processo de
ensino/aprendizagem;
Nas situações de aprendizagem devem experimentar-se novos caminhos sem ter receio de se cometer
enganos;
33
O aluno avalia-se a si próprio, considerando-se que o conhecimento poderá ser transformado em acções
Princípios orientadores
A temática do trabalho de projecto não deve limitar-se às áreas curriculares leccionadas pelos professores da
Área de Projecto;
Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos diferentes tipos de iniciativas;
Deve ser privilegiada a construção de pequenos projectos (no mínimo, um por período);
Intervenientes
Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, sendo a sua operacionalização da
responsabilidade de dois docentes, os quais constituem um par pedagógico e trabalham em regime de co-docência
no 2º ciclo. É desejável que os professores a leccionar esta área curricular não disciplinar sejam preferencialmente
de áreas disciplinares diferentes. No 3º ciclo a leccionação desta área cabe apenas a um docente.
No primeiro ciclo a operacionalização e responsabilidade dos projectos é do próprio docente titular da turma.
Avaliação
A avaliação sumativa desta área expressa-se de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma
menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), nos 2º e 3º Ciclos e no 1º ciclo (sim, não, nem sempre) e
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A avaliação deve incidir sobre os produtos e processos:
b. Estudo Acompanhado
Desenvolve a capacidade de aprender a aprender. De acordo com o pressuposto de que aprender, por exemplo,
consultar diversas fontes de informação, elaborar sínteses ou organizar trabalhos originais constitui um objectivo a
assumir explicitamente pela escola em correspondência com tarefas que nela se realizam.
Finalidades
Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas características
individuais.
actividades.
Pressupostos
Assunção do professor como observador do aluno e mediador entre os outros professores da turma e os
alunos;
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Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição de um conjunto de ferramentas de
aprendizagem;
Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superar dificuldades de aprendizagem ou
Princípios orientadores
aprendizagens;
Intervenientes
Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, sendo a sua operacionalização da
responsabilidade de dois docentes, excepto no 9º ano, os quais constituem um par pedagógico e trabalham em
turma. Será desejável que os professores a leccionar esta área curricular não disciplinar sejam preferencialmente de
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c. Formação Cívica
Visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de
formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes. A actividade a desenvolver neste domínio
contará com o apoio de um tempo semanal, (excepto no 5º ano dois tempos) para sessões de informação e de
Finalidades
Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à
Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios democráticos que regem
o seu funcionamento.
Pressupostos
Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a cidadania, nas aulas e fora delas, na
participação da organização da vida escolar, nos estudos, nas actividades desportivas, nos tempos livres, no
A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão e expressão de opinião com liberdade
e responsabilidade;
Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que integrem dimensões da vida individual e
colectiva, bem como conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas instituições;
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Esta componente curricular não é da exclusiva responsabilidade de um professor ou de uma disciplina, mas
sim de todas as disciplinas e áreas do currículo, visto abarcar todos os saberes e abranger todas as situações
Ser planificada pelo director de turma/professor titular de turma, tendo em conta o projecto educativo, o projecto
Constituir também um espaço de diálogo e reflexão sobre assuntos específicos apresentados pelos alunos.
Intervenientes
Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma/conselho de docentes, sendo a sua
Avaliação
A avaliação desta área curricular não disciplinar caracteriza-se por ser descritiva, baseada na auto-reflexão, no
conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Este tipo de reflexão deve ser orientado pelo director
de turma/professor titular de turma, podendo o mesmo recolher contributos dos professores das áreas disciplinares,
avaliam a evolução dos alunos. Compete ao conselho de turma proceder à avaliação sumativa mediante proposta do
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XI. Avaliação
“A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de
informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das
aprendizagens.” Pressupõe também que se criem dinâmicas de envolvimento, co-responsabilização pelo acto de
ensinar e de aprender e modos de promover a adequação do currículo nacional aos contextos regionais e, por isso, a
importância dos projectos curriculares como quadro de referência, uma vez que constituem os espaços onde os
procedimentos são assertivamente negociados e aceites por toda a equipa de formação. A avaliação formativa é
assim entendida como da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os
outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto
curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de
educação.
Finalidades:
Fornecer pistas (ao aluno e professor) para indicação dos meios e modos de remediar
ou enriquecer as aprendizagens;
Permitir recolher dados sobre o que fazer para melhorar os processos de aprendizagem
e de ensino.
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Finalidades:
Formativa
Avaliação
Finalidades:
Sumativa*
Avaliação
* Avaliação Sumativa Interna; Avaliação Sumativa Externa (4º e 6º anos – Provas de Aferição; 9º ano – Exames
Nacionais)
b. Tipos de Instrumentos/Procedimentos
Auto-avaliação;
Inquéritos;
Relatórios;
Trabalhos de pesquisa;
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Exames Nacionais;
Provas de aferição.
c. Critérios de Avaliação
Introdução
Os critérios de avaliação definidos pelo Conselho Pedagógico têm por base que a avaliação, no Ensino Básico,
Na definição destes critérios, o Conselho Pedagógico tomou como base os normativos em vigor, os critérios de
O Conselho Pedagógico considerou, ainda, que a definição de critérios comuns de avaliação deve tomar em
consideração as características e condições concretas de cada ciclo de estudos, de cada turma e de cada
aluno.
Orientações Gerais
Compete a todos os professores criar situações interactivas que permitam ao aluno exprimir-se em Língua
Portuguesa, oralmente e por escrito, com clareza e correcção, de acordo com finalidades e situações
competências, atitudes, valores e conhecimentos indispensáveis, quer no ingresso na vida activa, quer no
prosseguimento de estudos.
No dossier individual do aluno deve constar a auto-avaliação a todas as disciplinas. A coordenação da auto-
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Os registos de avaliação dos alunos, em todas as disciplinas e áreas curriculares não disciplinares, serão feitos
numa ficha, cujo modelo foi aprovado pelo Conselho Pedagógico. Os parâmetros para a avaliação de cada
Terminologia a Utilizar
Alunos que Não Transitam nos anos não terminais de ciclo (5º,7º E 8º anos):
a) Aluno com nível inferior a 3, cumulativamente a Língua Portuguesa e Matemática e mais outra disciplina
c) Excepcionalmente o Conselho de Turma pode decidir a progressão destes alunos, por maioria simples.
Ficará registado em acta, no registo de avaliação e na pauta transitou ao abrigo do artº54, b), do Despacho
Normativo nº1/2005.
Excepcionalmente o Conselho de Turma pode decidir a progressão destes alunos, se houver unanimidade.
Caso não haja unanimidade, convoca-se nova reunião, na qual a decisão de progressão deverá ser tomada por
dois terços (ou mais) dos professores. Esta decisão de progressão faz-se ao abrigo do estipulado no Despacho
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Final do 3º ciclo (9º ano):
2ª Reunião: após os exames - NÃO APROVADOS: alunos com nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e
escolaridade terão de ser ratificadas pelo Conselho Pedagógico, em Avaliação Extraordinária, onde se pondera as
vantagens educativas de uma nova retenção e deverá vir já elaborada do Conselho de Turma do 3º Período, com
base:
Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre a retenção
repetida;
educação e formação. Estas propostas são elaboradas com o conhecimento prévio dos encarregados de
educação;
que incidam principalmente nas áreas/disciplinas em que o aluno não adquiriu as competências essenciais.
Estes Planos aplicam-se a todas as retenções (repetidas, ou não). São elaborados pelo Conselho de Turma no
À semelhança dos Planos de Recuperação, os planos de acompanhamento, podem integrar entre outras, as
seguintes modalidades:
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o Aulas de recuperação;
o Actividades de ensino específico da Língua Portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros.
Estes Planos poderão também incluir adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno revelou
maiores dificuldades.
A proposta de retenção repetida dos alunos está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico.
Os Planos de Recuperação podem ser elaborados em dois momentos: avaliação sumativa do 1º Período e
Todos os alunos deverão preencher a ficha de auto-avaliação no final de cada período (esta ficha poderá ser
A avaliação do aproveitamento escolar deve ter em consideração os objectivos de cada ciclo de estudos; deve
adequadas à consecução dos objectivos de cada disciplina/área disciplinar, com recurso a instrumentos de
Por avaliação formativa entende-se a recolha e tratamento, com carácter sistemático e contínuo, dos dados
relativos aos vários domínios da aprendizagem que revelam os conhecimentos e competências adquiridos, as
Por avaliação sumativa entende-se a formulação de um juízo globalizante sobre o grau de desenvolvimento
aprendizagem, tomando por referência os objectivos fixados para o ensino básico e para as disciplinas que o
integram;
Todos os instrumentos de observação e avaliação devem ser tidos em conta na formulação de um juízo
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No início do ano lectivo, deverão ser informados os alunos e encarregados de educação dos instrumentos de
avaliação a utilizar e entregue aos encarregados de educação documentação dos conteúdos programáticos,
Todos os professores devem proceder ao registo escrito de todos os momentos de avaliação, quer qualitativa
quer quantitativa, assim como ao registo das observações que consideram mais pertinentes.
A classificação a atribuir ao aluno no final de cada período lectivo deve traduzir o trabalho desenvolvido ao
longo do período de tempo que decorreu desde o inicio do ano lectivo até ao momento da avaliação.
O processo de avaliação não é da exclusiva competência do professor, devendo ser dada oportunidade aos
alunos de participarem, tão permanentemente quanto possível, neste processo. A classificação a propor ao
Conselho de Turma pelo professor deve ser a resultante da auto e hetero-avaliação efectuada no espaço
turma. O professor deve tornar explícitos os critérios e juízos de valor que determinam a classificação a propor
em Conselho de Turma.
A avaliação, ao permitir uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, fornece indicadores sobre o processo de
Departamento, em função dos resultados obtidos, repensar a prática utilizada, reformular estratégias e aferir
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Parâmetros/Instrumentos de Avaliação
Parâmetros/Instrumentos
Trabalhos de casa;
Testes de avaliação;
Cada um dos trabalhos de casa, trabalhos individuais/de grupo e cada um dos testes de avaliação pode ter
O momento do ano lectivo em que cada instrumento de avaliação é realizado não pode, por si só, justificar o
peso a atribuir.
Para os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008 a avaliação é feita, respeitando as orientações emanadas
do N.E.E./S.P.O.
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Terminologia da Avaliação/Classificação
Indica-se abaixo a terminologia a utilizar pelos professores do Agrupamento nos testes de avaliação, trabalhos de
grupo e individuais. Em todos estes trabalhos deverá ser inserida uma avaliação de acordo com o quadro que se
apresenta:
Excelente 19,5 – 20
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Ensino Básico (2º/3º Ciclo)
Sempre que possível, recomenda-se que nos diferentes elementos de avaliação formativa, os professores
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Avaliação intercalar e auto-avaliação
Na avaliação intercalar, para que os directores de turma/professores titulares de turma possam prestar
informações aos encarregados de educação sobre a consecução das aprendizagens dos seus educandos, torna-se
necessário que possam dispor de elementos informativos objectivos, claros e completos relativamente aos alunos da
turma que coordenam. Para isso, é obrigatório o preenchimento de uma Ficha de Avaliação Intercalar, pelo menos
O preenchimento da ficha deve processar-se em função dos elementos disponíveis por cada professor. As fichas
serão preenchidas pelos docentes e entregues ao Director de Turma, no Conselho de Turma de Avaliação Intercalar.
Para a auto-avaliação, os alunos procedem uma vez no final de cada período, à avaliação das suas
aprendizagens e desempenhos, sendo obrigatório que essa avaliação se faça em suporte escrito. A avaliação
prevista é realizada através do preenchimento de uma grelha de avaliação global das aprendizagens cognitivas,
instrumentais e de atitudes.
Critérios de avaliação por áreas curriculares disciplinares e áreas curriculares não disciplinares
Pedagógico, das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares do 1º, 2º e 3º ciclos , bem como dos Cursos de
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XII. Projecto Curricular de Turma
Definidas as opções globais de escola (quer através da carga horária atribuída a cada disciplina quer através dos
caminhos apontados nas áreas curriculares não disciplinares), listadas as possibilidades de oferta não curricular,
competirá a cada Conselho de Turma/Professor titular de turma, analisadas as diferentes realidades aí existentes,
procurar estabelecer os caminhos a percorrer para o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas
para cada área curricular e disciplina, em articulação com o perfil terminal do aluno do Ensino Básico, com o Projecto
Educativo de Agrupamento.
O PCT, que tem como referente o PCA, deve ser definido de modo a corresponder às particularidades de cada
Professor Titular/Educadora de Turma. Para a elaboração do mesmo deverão constar os seguintes itens:
Introdução
Desenvolvimento
1- Caracterização da turma
1.2 Detectar competências essenciais nos diversos domínios (conhecimentos, capacidades, atitudes e
valores)
2 - Competências Gerais
3 - Competências Transversais
6 - Plano Anual/Mensal
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6.2 Actividades de Enriquecimento Curricular
9 – Avaliação
A concretização do PCT exige a adequação e a diferenciação pedagógica segundo o perfil da turma, que só se
realizará eficazmente se o conselho de turma proceder à caracterização da turma e à avaliação das aprendizagens
adquiridas.
No 2º e 3ºciclos a responsabilidade da elaboração do PCT cabe a cada Conselho de Turma sob a coordenação
Caracterização da Turma
Avaliação Diagnóstica
Competências Gerais
Competências Gerais a Privilegiar no 1.º, 2º e 3º períodos
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Contribuição das Áreas Curriculares Disciplinares no 1.º, 2º e 3º períodos
Contribuição das Áreas Curriculares Não-Disciplinares no 1.º, 2º e 3º períodos
Operacionalização Transversal no 1.º, 2º e 3º períodos
Articulação Curricular no 1.º, 2º e 3º períodos
Avaliação
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XIII. Actividades de Enriquecimento Curricular, Apoios e Complementos Educativos
sequencialidades escolares só fará, sentido perspectivar para o ensino básico como uma etapa formativa que
termine em algo visivelmente proveitoso para quem é obrigado a cumpri-lo. Porém, o tipo de sequência do modo de
escolarização do ensino básico, mesmo com as vantagens inerentes à flexibilização curricular, não deixará de
produzir resultados que demonstrem que nem todos quantos o frequentam alcançarão essa terminalidade com
sucesso e satisfação. Considerando, ainda, que o ensino básico é constituído por dois segmentos distintos, embora
sequenciais, um primeiro a ocupar-se do que se convencionou designar como saberes instrumentais e que, de uma
forma mais abrangente, em termos de arquitectura escolar, representa uma unidade actualmente composta pela
educação pré-escolar e pelo ensino do primeiro ciclo. Outro a ocupar-se dos saberes vitais básicos para uma vida
colectiva e individual minimamente satisfatórias e que, no seu termo, deverá conferir os saberes indispensáveis para
que, pelo menos, assegure a sobrevivência num mundo de crescente saber. Falamos de saberes que ocupam o
Como padrão de referência, a escola, ao estabelecer os contornos deste projecto curricular, teve em linha de
conta quais os saberes que, por um lado, podem ser passíveis de serem assimilados e adquiridos por todos, e por
outro, que estejam mais em conformidade com o mundo em que hoje vivemos, sobretudo, com a incerteza e a
imprevisibilidade do mundo que está a mudar. Estes saberes acrescidos, para quem seja capaz e queira, serão de
natureza complementar e facultativa, e o esforço da escola irá no sentido de estimular, desenvolver e apoiar o maior
número possível de alunos nestas condições. Esta formação supletiva caberá dentro do segmento de oferta que hoje
é, redutoramente, designado por apoios e complementos educativos, quando aplicado à sua correcta formulação,
Assim, afigura-se com sentido lógico incluir, num único quadro de referência, outras actividades, nomeadamente
as dos projectos, planos e clubes que se afiguram como modalidades de apoio e complemento educativos,
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a. Actividades de Enriquecimento Curricular 1º Ciclo
o Inglês
o Actividade Físico-Desportiva
o Apoio ao Estudo
o Educação Musical
o ATL
o Inglês
o Actividade Físico-Desportiva
o Apoio ao Estudo
o Educação Musical
o Área de Projecto
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b. Clubes – 2º e 3 ciclos
Projecto Português Língua Não Materna Carla Assis – Maria Toricas – Ana Viçoso
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c. Aula de Apoio Pedagógico Acrescido
Disciplinas priorotárias
Deverão ser preferencialmente atribuídas aulas de APA às disciplinas de Língua Portuguesa, de Matemática e de
Alunos a Propor
a) Alunos que estão ao abrigo do Decreto-Lei 3 de 2008, que demonstrem interesse na aprendizagem.
b. não tenham tido no currículo do seu país a Língua Estrangeira que estão a frequentar ou com
d) Serão excluídos da frequência das aulas de APA os alunos que perturbem sistematicamente o seu
Os Serviços de Psicologia e Orientação, da responsabilidade da Dra. Maria José Inácio, têm por missão principal
exercer actividades de consultadoria aos Directores de Turma e/ou Conselhos de Turma nas questões de avaliação
órgão de gestão, assim como, exercer actividades de orientação escolar e profissional aos alunos do 3º ciclo.
O SPO dispõe de Regimento próprio, plano de actividades e auto-avaliação, proposto e aprovado em Conselho
Pedagógico.
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e. Núcleo de Ensino Especial
Com o objectivo de responder às Necessidades Educativas Especiais dos alunos com limitações significativas ao
nível da actividade e da participação, num ou em vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais, de carácter permanente, sempre que necessário, serão accionadas estratégias de que a escola dispõe
de carácter organizativo e de funcionamento. Tem em vista assegurar a estes alunos maior participação nas
actividades de cada grupo ou turma e da comunidade em geral, de acordo com o quadro legal contemplado no Dec.
O NEE dispõe de Regimento próprio, plano de actividades e auto-avaliação, proposto e aprovado em Conselho
Pedagógico.
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XIV. Projectos: Parcerias e Protocolos
-PLANO DA MATEMÁTICA;
- PROTOCOLO com o Conservatório de Música D. Dinis – Ensino Articulado de duas turmas de 5º ano;
-PLANO DE COMBATE À POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL (parcerias com a Autarquia, CPCJ de Odivelas -
actualmente temos nesta Comissão uma professora destacada, com 50% de redução do horário escolar nesta
-Projecto “Crescer a Brincar” (parceria com a Câmara de Odivelas; Projecto para o 1º CEB, com uma duração de
4 anos);
Projecto Educação para a cidadania “Reutilizar para Renovar” (Parceria entre a C.M.O. e a Escola EB1 /JI Maria
Lamas);
Projecto Educação para a cidadania “Vamos cuidar do Ambiente” (Parceria entre a Divisão do Ambiente da
Projecto “Ser Seguro” (Parceria entre a C.M.O. e as Escolas do 1º CEB, no âmbito da Prevenção Rodoviária);
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Projecto “Acidentes Domésticos e Sismos” (Protocolo entre os Serviços Municipalizados de Prevenção Civil -
Projecto “A hora do conto” (Parceria entre a Biblioteca Municipal D. Dinis e as Escolas do 1º CEB e J.I.);
Projecto “Dar Sangue é Dar Vida” (Parceria entre o Agrupamento e o Instituto de Sangue: doação de sangue
periodicamente, por parte dos adultos do Agrupamento, na Escola EB1/ JI Maria Lamas);
Projecto “Escola Segura” : acções de sensibilização nas Escolas do 1º CEB- “Ser Polícia por um dia “ (Parceria
com a PSP);
Projectos em parceria com o Centro de Saúde: Rastreios de Saúde (visão, higiene dentária e vacinação).
No combate ao insucesso, abandono escolar e à exclusão social, através da realização de parcerias com a
CPCJ de Odivelas, Segurança Social, Projecto EPIS e Banco Alimentar; Implementação de um GAAF (Gabinete
de apoio à família e ao aluno – protocolo com o IAC (Instituto de Apoio à Criança) e CMO;
Protocolos:
Com o Instituto Superior de Ciências Educativas: estágio de educadoras de infância no Jardim de Infância Maria
Lamas;
Para estágio dos alunos do CEF Tipo 2 “Acompanhamento de Acção Educativa”: Associação de Moradores do
Bairro das Patameiras (IPSS); Centro Infantil de Odivelas e Jardim de Infância Maria Lamas;
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Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E.B1 Rainha Santa;
Espaço Pessoa
Municipália;
Teatro Malaposta;
INA;
GlobalStep:
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XV. Acompanhamento do Projecto Curricular de Agrupamento
a. Intervenientes
O acompanhamento e a avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento deverão ser efectuados pelos órgãos
de gestão (conselho geral, direcção executiva e conselho pedagógico) e estruturas intermédias (departamentos
A Associação de Pais e Encarregados de Educação também deverá contribuir para a auto-regulação do PCA,
Numa perspectiva de co-responsabilização, os directores de turma deverão também fomentar a participação dos
A auto-avaliação será feita periodicamente nas reuniões dos órgãos respectivos ficando a mesma registada em
acta.
Não ocorrendo factos relevantes, designadamente alterações legislativas que introduzam inovações significativas
que obriguem a revisão antecipada, o Conselho Pedagógico, de dois em dois anos, ou decorridos dois anos sobre a
data de entrada em vigor da última alteração, tomará a iniciativa de abrir o processo de avaliação ordinária.
No caso de surgirem propostas de alteração apresentadas por qualquer representante da Comunidade Educativa
ou por qualquer órgão da escola, deve o Conselho Pedagógico diligenciar no sentido de que a todos seja
O Conselho Pedagógico deve tomar providências no sentido de que as alterações realizadas possam entrar em
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