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Levanta-te e Actua… Não à Pobreza

No dia 16 de Outubro, a nossa escola, Externato Maria Auxiliadora, participou


na iniciativa «Levanta-te e Actua… Não à Pobreza», organizada pela Pobreza Zero -
GCAP Portugal, em associação com outras organizações, respondendo ao apelo global
para agir contra a pobreza e realização dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.
O evento, levado a cabo por estas organizações, quer celebrar o Dia Mundial
para a Erradicação da Pobreza. Há 26 anos, a 17 de Outubro, foi criado este dia, de
forma a assinalar a defesa dos direitos humanos e o combate à pobreza no mundo.
Segundo o site que divulga a iniciativa, www.levanta-te.org, «No ano 2000,
líderes de 189 países assinaram a Declaração do Milénio, um plano global para
reduzir para metade a pobreza extrema até 2015. No entanto, a cada dia que passa, 50
mil pessoas morrem de pobreza extrema e a desigualdade entre os ricos e pobres não
pára de aumentar. Aproximadamente metade da população mundial vive em situação
de pobreza, sendo 70% mulheres. É urgente, portanto, “Levantarmo-nos e Actuarmos”,
para que os governos honrem os seus compromissos. Tal só acontecerá se tomarmos
uma posição clara. Somos a primeira geração que pode erradicar a pobreza.»

Assim, durante a semana, toda a Comunidade Educativa, preparou-se para a


concentração que iríamos fazer na sexta- feira pelas 10h15, no pátio da nossa escola. As
turmas, na aula de Formação Cívica, reflectiram no tema e escolheram uma das
seguintes reivindicações, que seriam apresentadas no dia:

1.Acabar com a Pobreza e a Desigualdade


O fim da pobreza e da desigualdade não implica apenas ajudar os pobres, mas também
mudar as políticas que geram desequilíbrios globais (riqueza no Norte, pobreza no Sul
global) e em mudar a noção pré-concebida de que o crescimento económico é suficiente
para reduzir a pobreza e as desigualdades.

2.Atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)


Os governos devem comprometer-se a atingir e superar os ODM por meio de planos de
actuação baseados nessas metas. A visão estratégica da Cooperação Portuguesa apoia-se
nos ODM.
8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a alcançar até 2015:
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome;
2. Alcançar o ensino primário universal;
3. Promover a igualdade de género e “dar poder” às mulheres;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde materna;
6. Combater o VIH/SIDA, a Malária e outras doenças graves;
7. Garantir a sustentabilidade ambiental;
8. Fortalecer a parceria global para o desenvolvimento.

3.Mais e Melhor Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD)


É necessário um aumento substancial na quantidade e qualidade da ajuda e do
financiamento para o desenvolvimento. Os países doadores comprometeram-se a atingir
para a APD a meta de 0,7% do Rendimento
Nacional Bruto até ao ano 2015, com metas intermédias de 0,33% em 2006 e de 0,51%
até 2010. Portugal destinou apenas 0,27% do seu RNB para APD no Orçamento de
2008. A APD não deve ser concedida com condicionalismos, por exemplo: fazendo
depender a concessão dessa ajuda da celebração de acordos comerciais entre os países
doadores e os beneficiários.

4.Sim à Justiça Comercial, Não ao Comércio Livre


Os países em desenvolvimento têm o direito de determinar suas próprias políticas de
comércio para favorecerem os seus próprios povos. Os subsídios da UE que levam à
invasão de produtos agrícolas europeus artificialmente baratos nos mercados
internacionais devem acabar.
Os Acordos de Parceria Económica (EPA), entre a EU e os países ACP (África,
Caraíbas e Pacífico), têm gerado relações comerciais injustas que não são adequadas
para o desenvolvimento sustentável dos países mais empobrecidos.

5.Perdão da Dívida
Os países doadores devem cancelar as dívidas impeditivas dos países mais pobres
cumprirem os ODM. O cancelamento da dívida e os apoios a refugiados e estudantes
estrangeiros nos países doadores não devem ser contabilizados nem levados em conta
como APD. O cancelamento da dívida não deve afectar negativamente a classificação
em termos de risco de crédito de um país.

6.Contas
Todos os governos e instituições multilaterais devem prestar contas publicamente e ser
transparentes no uso dos recursos públicos.
Os direitos da mulher e a igualdade de género precisam ser reconhecidos como questões
centrais na erradicação da pobreza e na formulação de políticas, leis e planos locais.
Os governos devem assegurar a igualdade e a justiça social, impedindo todas as formas
de violência contra a mulher ao mesmo tempo que também os direitos da mulher,
incluindo a sua participação política e o acesso a recursos.

7.Primado dos Direitos Humanos


A defesa dos direitos humanos, em particular das minorias, tem de ser reconhecida
como um elemento crucial para a obtenção de todos estes objectivos. Há que assegurar a
participação igualitária de todos os grupos excluídos: minorias étnicas, mulheres,
pessoas em condições de extrema pobreza etc.

Os alunos da pré- escolar realizou uma fotomontagem com fotos sobre a


pobreza.

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