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Psicologia B 1º Teste

27. AS GRANDES DICOTOMIAS RELACIONADAS COM A EXPLICAÇÃO DO


COMPORTAMENTO HUMANO.
 O objecto da psicologia:
A psicologia é uma ciência que estuda o 1) comportamento e os 2) processos
mentais.
• 1 – Qualquer acto efectuado pelo organismo e que possa ser observado e
registado.

• 2 – Fenómeno interno e subjectivo, inferido a partir dos comportamentos


observados.

Todas as ciências têm por finalidade chegar a conhecimentos rigorosos e


objectivos, o que lhes permite compreender, prever e controlar os factos que
investigam.
Finalidades da psicologia: Descrever comportamentos e processos mentais;
Explicar comportamentos e processos mentais, o que significa identificar as causas
que os determinam; Prever comportamentos, o que só é possível a partir da
identificação das suas causas; Controlar as circunstâncias em que ocorrem os
comportamentos, o que exige a sua explicação e previsão.
Princípios iniciais da psicologia: perceber o modo como vemos o mundo, como
pensamos nas coisas, como memorizamos os acontecimentos e como sentimos o
que nos afecta. Isto é, compreender o interior do Homem.

28. CONCEITOS ESTRUTURADORES DE DIFERENTES CONCEPÇÕES DO HOMEM.


Perspectiva mental interna: apresenta uma visão do ser humana centrada na
sua interioridade, colocando os processos mentais e emocionais na base das
atitudes e das condutas das pessoas. Tenta-se, então, destacar os elementos
interiores que fazem com que as pessoas tenham consciência de si e do mundo ou
com que se sintam emocionalmente equilibradas.

CONSCIÊNCIA: esta foi o primeiro objecto da psicologia científica, tendo sido


investigada a partir das suas principais manifestações: pensamento, lembranças
(…) O método utilizado foi o introspectivo. A psicologia com Wundt passa a ocupar-
se dos processos mentais ou de consciência.
- Dos elementos à estrutura: a corrente psicológica – Estruturalismo – consistia na
descoberta da “estrutura” da mente ou da consciência. Wundt decompõe a mente
em fenómenos mais simples até chegar às sensações puras, consideradas como os
elementos ou as unidades constitutivas de todos os fenómenos mentais. Conclui-se
que as sensações se combinam de tal forma que o resultado final pressupõe algo
mais que os elementos constituintes. Estas associam-se, muitas vezes, a
determinadas leis. Descobrir essas leis foi um dos objectivos que levou Wundt a
controlar a introspecção por processos laboratoriais. As tarefas da psicologia de
Wundt eram a analítica e a sintética, pretendendo a reconstituição da estrutura
global dos processos mentais. Correspondente aos fenómenos psíquicos serem
interiores, as investigações foram baseadas unicamente no método
introspectivo.

INCOSCIENTE: Freud apresenta o inconsciente como elemento da estrutura do


psiquismo ou da mente humana.
- Concepção psicanalítica da mente: Freud considerava o psiquismo humano
semelhante a um icebergue, em que uma gigantesca parte imersa sustenta a
pequena parte que emerge à superfície da água. A parte emersa corresponde ao
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consciente que são noções, imagens ou lembranças que a pessoa é capaz de


voluntariamente evocar e controlar segundo as suas necessidades, os seus desejos,
entre outros. A parte submersa é o inconsciente formado por instintos, pulsões e
desejos socialmente inaceitáveis, mas que a todo o momento exercem pressão para
se manifestar. O inconsciente é o sustentáculo do consciente, nele estão
depositados todos os motivos e impulsos biológicos, garantia da sobrevivência da
espécie. Determinadores do nosso comportamento são os desejos e pulsões
inconscientes. Reside, assim, no inconsciente a explicação da mente e das condutas
humanas. A consciência é destronada pelo inconsciente, vai conduzir a uma teoria
do eu.
- Estrutura do psiquismo: A mente do ser humana constrói-se por três estruturas,
chamadas instâncias do eu: id, ego e superego.
• O id é uma componente básica e primitiva, totalmente inconsciente, que
age segundo o próprio prazer. Este desenvolve impulsos ligados à fome e
à sede, à sexualidade e à agressão, que permitem a sobrevivência individual
e a continuidade da espécie.
• O superego forma-se por volta dos seis anos, através da interiorização de
valores, das regras e das proibições impostas. Este é de natureza social e
moral representando a componente ideal da personalidade humana. Esta
instância é uma espécie de guardião moral, tendo por função impedir a
manifestação das pulsões socialmente inaceitáveis, recalcando-as
(recalcamento é um processo normal e indispensável ao equilíbrio
psicológico e social do individuo, tornando-se prejudicial quando vai
para além de certos limites, o que pode ocasionar, então, o
aparecimento de comportamentos neuróticos).
• O ego ou eu nasce do impacto entre o id e os factos reais que o impedem
de obter o prazer de imediato. Opera de acordo com o princípio da
realidade, o ego modera a impulsividade do id. Torna-se um mediador
entre o id e o superego. O ego, de uma natureza consciente, é uma estrutura
racional, isto é, executiva da personalidade.
-A dinâmica interior: No id gera-se a energia psíquica, isto é, a força activadora do
comportamento humano. Nele se integram dois instintos humanos: o eros e o
thanatos. O eros é o instinto de vida, presente na satisfação de
necessidades básicas como o alimento e o sexo. O thanatos é o instinto de
morte, presente em todos os comportamentos de defesa que implicam
agressão e destruição.
A estes instintos opõem-se o superego, que tem por funções: inibir os impulsos
primários do id, particularmente os sexuais e os agressivos, condenados pela
sociedade; influenciar o ego no sentido de sublimar os objectivos imorais,
substituindo-os por outros aceitáveis; impulsionar a pessoa no sentido de uma
realização ideal.
Factor mais condicionante do desenvolvimento humano é a ansiedade causada
pelo antagonismo interno, que advém do conflito entre o id e o superego. Para isso
recorremos aos mecanismos de defesa do eu – recalcamento, regressão,
compensação, racionalização, deslocamento e sublimação. O equilíbrio interno e a
sua adaptação social da pessoa dependem forçosamente do uso dos mecanismos
que melhor protegem a integridade psicológica.
-O método psicanalítico: A psicanálise é um método de tratamento de neuroses.
Criado por Breuer que se serviu da hipnose para contactar com o inconsciente –
método catártico. Porém com um caso em concreto a cura da doença oficializou-
se, mas surgiram outros sintomas o que levou Freud a abandonar a hipnose e a
seguir a psicanálise. Isto é, chegar às zonas inconscientes da mente e conseguir
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que os doentes tomem consciência das causas profundas dos seus


problemas e se libertem deles. Desenvolvem-se, assim, uma série de processos: a
associação livre, a interpretação de sonhos, o estudo da transferência e a
análise dos actos falhados. Estes processos apoiam a teoria que o inconsciente
se sabe camuflar, e só se revela por formas disfarçadas. É pelos vários processos
inventados que o psicanalista pode detectar o que vai no inconsciente, este
procura, ainda, que o sujeito reviva todas as situações traumáticas que vão dar
origem a várias perturbações.

COMPORTAMENTO OBSERVÁVEL:
O psicólogo J. Watson visa a objectividade da psicologia.
- O behaviorismo: Watson propõe que a psicologia estudo o comportamento, que
define como um conjunto de respostas objectivamente observáveis que o
organismo executa face a estímulos também objectivamente observáveis.
A psicologia deve cingir-se ao binómio situação-reacção (s-r). Situação:
Estímulos objectivamente observáveis; Reacção: Respostas objectivamente
observáveis. Esta ligação processa-se de modo mecânico, o que permite fazer uma
interpretação causalista do comportamento e, elaborar leis explicativas: Perante o
estímulo, prever a reacção subsequente; perante uma resposta, determinar o
estímulo que a desencadeou.
A partir da experimentação animal, Watson chega à conclusão que a sequência
estímulo-resposta se processa de modo automático.
-O controlo do comportamento humano: O behaviorismo afirma que os estímulos
externos não são responsáveis pelo comportamento, pelo que será possível
controlar o comportamento humano manipulando as situações do meio
ambiente.

COGNIÇÃO: Esta palavra substitui as de conhecimento e inteligência. Usa-se


porque se considera vantajosa no redescobrir do processo de conhecimento e
no produto deste processo. O processo refere-se ao conjunto de mecanismos
psicológicos que nos permitem adquirir, tratar, conservar e explorar essas
informações. O produto diz respeito às informações de que dispomos para resolver
problemas quotidianos.
Assim, surge a teoria de Jean Piaget relativa ao processo pelo qual o homem
constrói as estruturas do conhecimento.
- O desenvolvimento cognitivo: Piaget concebe o ser humano como uma estrutura
dinâmica que se constrói ao longo do tempo, passando por fases de
desenvolvimento qualitativamente diferentes. Dando o exemplo da mente de uma
criança e de um adulto, forçosamente distintas. Jean concluiu que o
desenvolvimento cognitivo se processaria por estádios. A compreensão desses
mesmos é elucidada pelos conceitos de assimilação: processo de integração dos
dados da experiência nas estruturas do sujeito; e de acomodação: modificação
das estruturas do sujeito para se adaptar aos novos elementos provenientes do
meio. O desenvolvimento mental faz-se por etapas sucessivas, em que as
estruturas intelectuais se constroem progressivamente. Cada novo estádio
representa uma forma de equilíbrio superior que permite uma adaptação mais
adequada às circunstâncias. Em todos os estádios, a permuta entre o sujeito e o
mundo opera-se por meio de dois mecanismos: a assimilação e a acomodação. A
criança começa por incorporar os objectos aos esquemas já construídos e
transforma esses mesmos com vista a uma melhor adequação ao meio.
-Estádios de desenvolvimento cognitivo: Piaget define quatro estádios numa criança
em que a ordem de sucessão é fixa.
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• Estádio sensório-motor: É caracterizado pela acção, a criança está


munida de esquemas que lhe permitem actuar no meio envolvente. A
criança serve-se de percepções e movimentos, organizados em
esquema de acção. Na presença de um objecto novo a criança incorpora-o
num dos seus esquemas, como se se tratasse de os compreender pelo
uso. Conclui que a criança apesar de não pensar, falar detêm uma
inteligência prática que actua a nível de conceitos abstractos.
• Estádio pré-operatório: Surge o aparecimento da função simbólica, que
é a capacidade de criar símbolos para representar objectos e de lidar
mentalmente com eles. Com o domínio do símbolo, os esquemas de
acção começam a ser substituídos por esquemas de representação, isto
é, o início da inteligência representativa/ pensamento. Porém o
pensamento ainda não é reversível.
• Estádio das operações concretas: Ser capaz de operar significa estar
apto a executar interior e mentalmente as acções que dantes se
executavam exterior e materialmente sobre os objectos. Em suma, a
interiorização da acção, deu lugar a uma operação enquanto actividade
mental. OPERAÇÃO: acção interiorizada, ou seja, executada interior e
simbolicamente pelo pensamento. A sua característica é a reversibilidade:
capacidade de regressar mentalmente ao ponto de partida. Nesta fase, as
operações são concretas, o que significa que, apesar da reversibilidade, o
pensamento necessita do apoio dos objectos manipuláveis e das
situações vividas.
• Estádio das operações formais: O adolescente é capaz de raciocinar
sobre hipóteses abstractas. Não são concretas, porém, o jovem efectua
encadeamentos típicos da lógica formal. Para além de ser capaz de
raciocinar dedutivamente através de hipóteses, o adolescente está
apto a formular hipóteses para resolver problemas. Surge também a
possibilidade de compreender princípios abstractos. No final, a
inteligência formal faculta a entrada do jovem no pensamento puro.

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