social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o
final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos
vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas foram
vítimas desse processo.
Índice
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• 8 Ligações externas
Houve reações em alguns os grupos indígenas, muitos lutando contra os colonizadores até a
morte ou fugindo para regiões mais remotas. Essa reação indígena contra a dominação
portuguesa ocorreu pelo fato de que as sociedades indígenas sul-americanas desconheciam
a hierarquia e, conseqüentemente, não aceitavam o trabalho compulsório.[carece de fontes?] Antes
dos estudos etnográficos mais profundos (fins do século XIX e, principalmente, século
XX), pensava-se que os índios eram simplesmente "inaptos" ao trabalho, tese que não se
sustenta depois de pesquisas antropológicas em suas sociedades sem o impacto
desestabilizador do domínio forçado.
"Família de um chefe camacã se prepara para uma festa", de Jean Baptiste Debret - Os
índios foram os primeiros escravos no Brasil.
Tráfico negreiro, além de ser uma grande fonte de mão-de-obra caracterizava-se por ser
também uma forma de ganhar altos lucros, sendo assim de interesse da metrópole, já que
além dos traficantes, e dos colonos lucravam também a Coroa portuguesa e até a Igreja
Católica, que ganhava uma certa porcentagem sobre cada escravo que entrava no Brasil.
Capturados nas mais diversas situações, como nas guerras tribais e na escravização por
dívidas não pagas, os escravos africanos provinham de lugares como Angola e Guiné. Eram
negociados com os traficantes Africanos (negros, também) em troca de produtos como
fumo, armas e aguardentes e transportados nos chamados navios negreiros. Esses navios
tinham destinos como as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Luís, e delas
eram transportados para regiões mais distantes. Durante as viagens, muitos escravos
morriam em decorrência das péssimas condições sanitárias existentes nas embarcações, que
vinham superlotadas. Quando desembarcavam em solo brasileiro, os escravos africanos
eram vendidos em praça pública. Os mais fortes e saudáveis eram os mais valorizados.
Havia protestos, embora por vezes distantes, sem continuidade e sem medidas coercitivas,
contra os maus tratos. Em 1º de março de 1700 por exemplo, o Rei de Portugal D. Pedro II
escreveu uma carta indignada ao governador-geral D. João de Lencastre sobre os maus
tratos dados aos escravos no Brasil: «... Não lhe dando fardas e outros nem ainda farinha»,
e comentando dos «cruéis castigos, por dias e semanas inteiras, havendo alguns que por
anos se acham metidos em correntes, sendo mais cruéis as senhoras em alguns casos para
com as escravas, apontando-se alguns que obram tanto os senhores como as senhoras com
tal crueldade como são pingar de lacre e marcar com ferro ardente nos peitos e na cara,
executando neles a mutilação de membros. De Francisco Pereira de Araujo se diz que
cortou as orelhas a um, e pingou com lacre; outro veio do sertão, a quem o senhor cortou as
partes pudendas, entendeu com uma sua negra; de outro, que se curou no hospital, se diz
que foi tão cruelmente açoitado do seu senhor que lhe provocara especialmente o rigor da
Justiça Divina, pelo que é de razão». Diz ainda de castigos que se fazem por suspensão de
cordas em árvores, para que os mosquitos os estejam picando e desesperando, sobre os
açoitarem e pingarem com a mesma crueldade que fazem os demais...»
Houve muito alvoroço com a necessidade de mão-de-obra nas Minas Gerais. Datado de 26
de março de 1700, um Bando do Governador do Rio Artur de Sá e Menezes proibiu que
fossem transportados para as Minas escravos de cana e mandioca, enquanto ao mesmo
tempo a Câmara se dirigia ao Conselho Ultramarino e pedia providências para facilitar
entrada de africanos. Conseguiu duas medidas: a instituição de um tributo de 4$500 por
cada escravo tirado de engenhos e despachado para as Minas, (e desde Carta Real de 10 de
junho de 1699 havia direitos de entrada de 3$500 por cada negro vindo da África para o
Rio de Janeiro) e a liberdade de comércio de negros e do tráfico. A própria Coroa traficava:
e desde a Carta Régia de 16 de novembro de 1697 o preço de cada negro vendido era
160$000; em 1718 o preço tinha subido a 300$000, embora custo fosse de apenas 94$000.
A atividade do tráfico negreiro foi extremamente lucrativa e perdurou até 1850, sendo
oficialmente extinguida nesse ano com a Lei Eusébio de Queirós.L
A actividade açucareira foi durante muito tempo o pilar sobre o qual a economia colonial se
sustentou. Foi desenvolvida principalmente na Zona da Mata, no litoral nordestino, que
oferecia condições naturais favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar, produto que obtinha
grande aceitação no mercado europeu e que garantia alta lucratividade. Para o seu cultivo,
adotou-se o sistema de plantation, caracterizado pelo uso de latifúndios monocultores. A
extração da cana necessitava de um grande contingente de mão-de-obra e foi a partir dessa
necessidade que uma grande quantidade de africanos passou a trabalhar nos engenhos -
propriedades destinadas ao cultivo e produção de açúcar.
Os escravos domésticos - como indica o próprio nome - trabalhavam nas casas de seus
senhores, realizando serviços como cozinhar e costurar. Existiram ainda casos de escravos
que prestavam serviços remunerados e deveriam pagar parcela de sua renda ao seu
proprietário, os chamados “escravos ao ganho”, além de escravos que eram alugados pelos
seus senhores para desenvolver algum ofício (pedreiro, carpinteiro, cozinheiro, ama de
leite) a um terceiro, sendo assim “escravos de aluguel”. Estes dois últimos tipos de escravos
desenvolviam suas tarefas geralmente nos espaços urbanos.
Por parte dos senhores, existia uma discriminação com relação ao trabalho, já que o
consideravam como “coisa de negros”. Convém ressaltar que houve casos de alforria, isto
é, de escravos que foram libertados. Essas libertações ocorriam pelos mais variados
motivos, desde vontade do senhor em virtude da obediência e lealdade do escravo até casos
em que o cativo conseguia comprar a sua liberdade. Vale ressaltar também que a escravidão
foi a base de sustentação da economia brasileira até o final do Império.
Convém ressaltar que essas revoltas são um dos fatores que contribuíram para a abolição da
escravatura. Diga-se que a escravatura também era frequentemente praticada nos
quilombos, por exemplo, no Quilombo dos Palmares os cativos eram mantidos como
escravos e utilizados para o trabalho nas plantações. No entanto, não era abolir a
escravatura que algumas destas revoltas tinham como objetivo. A revolta dos Malês não só
visava a libertação dos escravos africanos como pretendia escravizar os brancos, os mulatos
e os não muçulmanos.
[editar]
O Quilombo dos Palmares localizava-se na serra da Barriga, região hoje pertencente ao
estado brasileiro de Alagoas. Foi o mais emblemático dos quilombos formados no período
colonial, tendo resistido por mais de um século, o seu mito transformando-se em moderno
símbolo da resistência do africano à escravatura, ainda que, paradoxalmente, tenha-se
conhecimento do uso de escravos em muitos quilombos[1].
Índice
[esconder]
• 1 História
o 1.1 Antecedentes
o 1.2 O apogeu
o 1.3 A repressão
1.3.1 A ação de Domingos Jorge Velho
• 2 Bibliografia
• 3 Filmografia
• 4 Notas
• 5 Ver também
• 6 Ligações externas
[editar] História
[editar] Antecedentes
No fim do século XVI, o quilombo ocupava uma vasta área coberta de palmeiras, que se
estendia do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. Um século mais tarde, esse
território encontrava-se reduzido à região de Una e Serinhaém, em Pernambuco, Porto
Calvo e São Francisco, atual Penedo, em Alagoas.
[editar] O apogeu
Embora não se possa precisar o número de habitantes nos Palmares, de vez que a população
flutuava ao sabor das conjunturas, historiadores estimam que, em 1670, alcançou cerca de
vinte mil pessoas.
Essa população sobrevivia graças à caça, à pesca, à coleta de frutas (manga, jaca, abacate e
outras) e à agricultura (feijão, milho, mandioca, banana, laranja e cana-de-açúcar).
Complementarmente, praticava o artesanato: (cestas, tecidos, cerâmica, metalurgia). Os
excedentes eram comercializados com as populações vizinhas, de tal forma que colonos
chegavam a alugar terras para plantio e a trocar alimentos por munição com os
quilombolas.
Pouco se sabe, também, acerca da organização política do quilombo. Alguns supõem que se
constituiu ali um verdadeiro Estado, nos moldes dos reinos africanos, sendo os diversos
mocambos governados por oligarcas sob a chefia suprema de um líder. Outros apontam
para a possibilidade de uma descentralização do poder entre os diferentes grupos,
pertencentes às diversas etnias que formavam os núcleos de quilombos, que delegavam esse
poder a lideranças militares conforme o seu prestígio. As mais famosas lideranças foram
Ganga Zumba e seu sobrinho, Zumbi. Apesar disso, alguma forma de trabalho compulsório
também foi praticada dentro do quilombo[2].
[editar] A repressão
A prosperidade de Palmares, por outro lado, atraía atenção e receio, e o governo colonial
sentiu-se obrigado a tomar providências para afirmar o seu poder sobre a região. Em carta à
Coroa Portuguesa, um Governador-geral reportou que os quilombos eram mais difíceis de
vencer do que os holandeses (neerlandeses).
No último quartel do século XVII, Fernão Carrilho ofereceu a Ganga Zumba, um líder que
implementou táticas de guerrilha na defesa do território, um tratado de paz (1677). Por seus
termos, era oferecida a liberdade aos nascidos no quilombo, assim como terras inférteis na
região de Cocaú. Grande parte dos quilombolas rejeitou os termos desse acordo,
nitidamente desfavoráveis e, na disputa então surgida, Ganga Zumba foi envenenado,
subindo ao poder o seu irmão, Ganga Zona, aliado dos portugueses. O acordo foi, desse
modo, rompido, tendo os dissidentes se restabelecido em Palmares, sob a liderança de
Zumbi.
A cabeça de Zumbi foi cortada e conduzida para Recife, onde foi exposta em praça pública,
no alto de um mastro, para servir de exemplo a outros escravos.
Sem a liderança militar de Zumbi, por volta do ano de 1710, o quilombo desfez-se por
completo. O Quilombo dos Palmares localizava-se na serra da Barriga, região hoje
pertencente ao estado brasileiro de Alagoas. Foi o mais emblemático dos quilombos
formados no período colonial, tendo resistido por mais de um século, o seu mito
transformando-se em moderno símbolo da resistência do africano à escravatura, ainda que,
paradoxalmente, tenha-se conhecimento do uso de escravos em muitos quilombos[1].
Índice
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• 1 História
o 1.1 Antecedentes
o 1.2 O apogeu
o 1.3 A repressão
1.3.1 A ação de Domingos Jorge Velho
• 2 Bibliografia
• 3 Filmografia
• 4 Notas
• 5 Ver também
• 6 Ligações externas
[editar] História
[editar] Antecedentes
No fim do século XVI, o quilombo ocupava uma vasta área coberta de palmeiras, que se
estendia do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. Um século mais tarde, esse
território encontrava-se reduzido à região de Una e Serinhaém, em Pernambuco, Porto
Calvo e São Francisco, atual Penedo, em Alagoas.
[editar] O apogeu
Essa população sobrevivia graças à caça, à pesca, à coleta de frutas (manga, jaca, abacate e
outras) e à agricultura (feijão, milho, mandioca, banana, laranja e cana-de-açúcar).
Complementarmente, praticava o artesanato: (cestas, tecidos, cerâmica, metalurgia). Os
excedentes eram comercializados com as populações vizinhas, de tal forma que colonos
chegavam a alugar terras para plantio e a trocar alimentos por munição com os
quilombolas.
Pouco se sabe, também, acerca da organização política do quilombo. Alguns supõem que se
constituiu ali um verdadeiro Estado, nos moldes dos reinos africanos, sendo os diversos
mocambos governados por oligarcas sob a chefia suprema de um líder. Outros apontam
para a possibilidade de uma descentralização do poder entre os diferentes grupos,
pertencentes às diversas etnias que formavam os núcleos de quilombos, que delegavam esse
poder a lideranças militares conforme o seu prestígio. As mais famosas lideranças foram
Ganga Zumba e seu sobrinho, Zumbi. Apesar disso, alguma forma de trabalho compulsório
também foi praticada dentro do quilombo[2].
[editar] A repressão
A prosperidade de Palmares, por outro lado, atraía atenção e receio, e o governo colonial
sentiu-se obrigado a tomar providências para afirmar o seu poder sobre a região. Em carta à
Coroa Portuguesa, um Governador-geral reportou que os quilombos eram mais difíceis de
vencer do que os holandeses (neerlandeses).
A cabeça de Zumbi foi cortada e conduzida para Recife, onde foi exposta em praça pública,
no alto de um mastro, para servir de exemplo a outros escravos.
Sem a liderança militar de Zumbi, por volta do ano de 1710, o quilombo desfez-se por
completo.
Nota: Se procura pelo bairro, consulte Zumbi dos Palmares (bairro de Manaus).
Zumbi (Alagoas, 1655 — Viçosa, 20 de novembro de 1695) foi o último dos líderes do
Quilombo dos Palmares.
A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso
modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-
brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite;
Índice
[esconder]
• 1 Histórico
• 2 A polêmica da escravidão pelas mãos de Zumbi
• 3 Cronologia
• 4 Tributo
• 5 Referências
• 6 Referências bibliográficas
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
[editar] Histórico
O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era
uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por
escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele
ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da
Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de
trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a
um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco',
Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na
celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e,
com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua
destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos
vinte e poucos anos.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge
Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a
capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por
Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a
Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos
após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao
governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando
desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
"Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram
capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a
iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas
não da escravidão alheia.[...]"[2]
Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares
elevaram a categoria de chefe, Zumbi:
"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se
capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo"[4]
[editar] Cronologia
• Mais ou menos em 1600: negros fugidos do trabalho escravo nos engenhos de
açúcar, onde hoje são os estados de Pernambuco e Alagoas no Brasil, fundam na
serra da Barriga o Quilombo dos Palmares. Os quilombos, eram povoados de
resistência, seguiam os moldes organizacionais da república e recebiam escravos
fugidos da opressão e tirania. Para muitos era a terra prometida, um lugar para fugir
da escravidão. A população de Palmares em pouco tempo já contava com mais de 3
mil habitantes. As principais funções dos quilombos eram a subsistência e a
proteção dos seus habitantes, e eram constantemente atacados por exércitos e
milícias.
• 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares, neto da princesa Aqualtune.
• Por volta de 1662 (data não confirmada): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por
soldados portugueses e levado a Porto Calvo, onde é "dado" ao padre jesuíta
António Melo. Este o batizou com o nome de Francisco. Zumbi passou a ajudar nas
missas e estudar português e latim.
• 1670: Zumbi aos quinze anos de idade foge e regressa a Palmares. Neste mesmo
ano de 1670, Ganga Zumba, filho da Princesa Aqualtune, tio de Zumbi, assume a
chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.
• 1694: Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo comandam o ataque final
contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi nasceu,
cercada com três paliçadas cada uma defendida por mais de 200 homens armados,
após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido,
Zumbi consegue fugir.
Escravo da Lida: Eram os chamados escravos da Labuta pesada. Os que mais trabalhavam
no serviço pesado, com poucos direitos a descanso. Geralmente trabalhavam construções de
prédios, calçamento de ruas e levavam barris cheios de excrementos humanos para jogar no
mar.
Escravo de Ganho: Esses recebiam um dia de folga pra trabalharem extra, como barbeiro,
engraxate, cortar cabelos, em troca recebia uma quantidade de dinheiro por isso, mas o
dinheiro que ele arrecadava com seu serviço extra pertencia a seu dono.