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(Esta apostila foi desenvolvida com base nas notas de aula dos Professores Doutores Libnio Miranda Pinheiro e Jos Samuel Giongo, da Escola de Engenharia de So Carlos, Universidade de So Paulo, a quem agradeo todo o apoio prestado)
Dezembro de 2004
1. INTRODUO
A ligao entre pilares e tubules feita atravs de blocos de coroamento ou de transio. Na figura 1, as tenses do pilar se desviam para o tubulo. Em funo da mudana da trajetria das tenses, surgem, no bloco, tenses de trao e de compresso no plano horizontal (figura 2). A segurana estrutural do elemento estar garantida se forem verificados os seguintes itens: esmagamento do concreto por compresso excessiva na regio de contato da carga e fendilhamento devido s tenses transversais de trao ao longo da altura.
Figura 2 - Mudana na trajetria das tenses provoca tenses de trao e de compresso no bloco
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2. ALTURA NECESSRIA
Na base do pilar, considera-se uma distribuio uniforme das tenses. Para que se possa considerar uma distribuio uniforme no topo do tubulo, o bloco deve ter uma altura mnima. Esta altura mnima decorre do fato de que a regio da perturbao no fluxo de tenses limitada, segundo o princpio de Saint Venant. Deste modo, a altura efetiva (He) dada pela expresso:
1,1A He 1,5 A Ao
onde:
A, Ao = maior e menor dimenso, repectivamente, das regies onde esto aplicados os carregamentos, na direo onde se deseja calcular a tenso de trao (figura 3)
Obs.: Devemos lembrar que, para que a armadura do pilar possa estar devidamente ancorada no bloco, ento: He Comprimento de ancoragem das barras do pilar (lb) + cobrimento