entender por Deus. Na minha opinio, esse foi um tremendo de um erro. Mas o
que quero dizer que toda essa mquina de comunicao que vocs
inventaram no foi toa. Vocs no inventaram sinos e aquela indumentria
toda, que eu chamo de embalagem religiosa simplesmente por nada. No!
Vocs tinham o mesmo problema que ns temos agora: vocs tinham uma
coisa a ser propagada, o produto de vocs chamava-se f.
Eu tenho uma boa notcia para vocs, esse produto, a f, est em falta no
mercado, mas hoje vocs no propagam mais f, hoje o que se v muito
mais brigas entre bispos, entre vocs e o governo, do que sobre o produto que
vocs fabricam. F era o que minha me ia buscar na igreja. Hoje a encrenca
toda equivale a Kibon parar de anunciar sorvete e passar a anunciar a briga da
diretoria. Isso no leva a nada.
Isso me faz lembrar de uma historinha que eu ouvi h algum tempo nos
Estados Unidos. Havia um sujeito que tinha uma loja de frente outra loja. Ele
punha meia de nylon a US$ 1,50 e, em seguida, o outro punha a mesma meia
a US 1,35, mas nenhum vendia mais meia do que o outro e no iam vender
mais mesmo enquanto queriam dirigir as duas lojas ao mesmo tempo.
Cabe ao governo a funo do governo. Acho que o produto que vocs fabricam
independe da classe econmico do cliente. Quero propor a vocs outro
raciocnio, a sociedade de consumo no muito bem vista por vocs, mas
talvez vocs devessem ver a televiso como o sino de hoje, porque o sino de
vocs j no funcionam mais nas cidades hoje. Um mero observador pode
saber que a torre de vocs, o display, est escondida entre tantas outras torres,
com luz vermelha em cima, a pesquisa est desativada porque a clientela no
foi renovada, vocs no tm pblico fresh.
Se por um acaso o jovem descobrir que pode viver sem a igreja ento a coisa
baderna de vez.
O pblico de vocs est dividido em trs: quem precisa de f em primeiro lugar,
antes da comida, so os doentes, mas isso, felizmente, uma minoria. O