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OPERAÇÃO RADICAL

ATOS 2.37,38

INTRODUÇÃO

Podemos chamar de operação radical, a retirada de tudo aquilo que atrapalha a saúde
de alguém. A princípio, a operação radical é sugerida por quem dá o diagnóstico. Encarar ou
não a operação depende somente do diagnosticado. A operação radical, no caso uma cirurgia,
mudará o futuro daquele à qual submetido.
Portanto, a ideia de se tratar algo a partir da raiz visa mesmo uma alteração, uma
modificação e um novo direcionamento.
Como evangélicos, precisamos falar de uma operação igualmente radical, chamada
conversão. É dito sobre a palavra conversão que ‘é a transformação de uma coisa em outra’.
Para os gregos a conversão era a metanoia, que significa a mudança da mente; termo usado
por Lucas em Atos 2.38.
Mas, Pedro para arrependei-vos, usa em aramaico a palavra Teshuvah: é uma
expressão geralmente traduzida como “arrependimento”, mas significa “retorno”, literalmente.
Teshuvah para o judeu significa o retorno para casa. O filho pródigo, tendo retomado a sua
consciência decidiu pela sua Teshuvah (Lc 15.17,18). Este é o conceito judaico de Teshuvah -
um retorno às raízes, ao seu mais íntimo ser.
Em Joel 2.12,13, e em muitos outros textos do AT temos um chamado ao povo para
que retorne (shûb em Hebraico) para Deus, mas é também o verbo clássico da conversão.
Como vimos, a expressão usada por Pedro para arrependimento, que em hebraico é
"teshuvah", vem de "shub", que significa "dar meia volta e voltar". O próprio Jesus dizia ao
povo: "Teshuvah (Retornem) de seus pecados para Deus, porque é chegado o reino dos céus"
(Mat. 4.17). Teshuvah (arrepender-se, retornar é na verdade a restauração de relacionamento.
Assim fez o filho pródigo, assim devem fazer todos os pecadores.
Como em toda operação radical, que exige o envolvimento de algumas pessoas, com
estratégias e execução, no que se refere à conversão, em nada é diferente. Para que haja
mudança no pecador, para que ele seja de fato uma nova criatura, é preciso que Deus substitua
o seu coração, transforme a sua mente e o faça reviver.

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I – A SUBSTITUIÇÃO DO CORAÇÃO

1. Essa cirurgia é de alto risco; a própria situação do indivíduo já mostra o perigo que se
avizinha, é preciso um transplante imediato.
2. Para capítulo 36 de Ezequiel, como subtítulo temos dos versos 16 até 38 o seguinte:
Restauração de Israel. No verso 22 o profeta escreve: “Assim diz o Senhor”. Fica
muito claro o desejo de Deus em relação ao seu povo: “Dar-vos-ei coração novo e
porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei
coração de carne” (Ezequiel 11.19-21; 36.26).
3. Deus faria uma cirurgia de grandes proporções no peito de Israel: “Tirarei de vós o
coração de pedra”. O coração de pedra é sinônimo de insensibilidade, de falta de
sentimentos (daí a expressão coração duro!).
4. Todo aquele que vive na prática do pecado tem o seu coração endurecido, seja ele
religioso ou não (Ver Marcos 3.1-6).
5. Alguém com o coração endurecido corre o risco de não ouvir o que Deus lhe fala, que
Deus o chama: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração” (Hb 4.7); e,
“Irmãos, cuidado para que nunca se ache em qualquer de vós um coração perverso e
incrédulo, que vos desvie do Deus vivo” (Hb 3.12).

II – A TRANSFORMAÇÃO DA MENTE

1. Nunca ouvimos dizer da troca de um cérebro por outro, de uma mente por outra, mas
Pedro diz aos seus ouvintes da possibilidade da mente renovada (Atos 2.38). Para um
público em paranóia (v.37), Pedro sugeriu a metanóia (v.38). (Paranóia é um termo
utilizado por especialistas em saúde metal para descrever desconfiança ou suspeita
altamente exagerada ou injustificada).
2. Como já sabemos, Metanóia é uma palavra de origem grega e significa
arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de
direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos.
3. Embora pareça que por si só o homem seja capaz de decidir mudar, na verdade não é o
que ocorre, o que acontece de fato, é que Deus opera no homem que se expõe à Sua
Palavra a possibilidade de chegar a crer (“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra
de Cristo” Rm 10.17).

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4. A conversão, como ato imprescindível, para quem quer escapar do inferno e ir para o
céu é explicado (pelo menos se tenta!) pelos teólogos da seguinte forma: “Há dois
lados da compreensão da conversão, o ato livre e soberano da misericórdia divina e a
decisão humana consciente de voltar-se para Deus, o que vai além da contrição e
tristeza” (DITAT pag. 1533).
5. Paulo diz aos leitores de Éfeso que o homem é salvo pela graça, mediante a fé, e que
nada procede dele mesmo, mas que tudo é dom de Deus (Ef 2.8).
6. Ao pecador só resta uma coisa a fazer: crer. É difícil crer? Deixe que o Espírito Santo
trabalhe a crença em você. É dito que o único momento que o Espírito age no incrédulo
é para convencê-lo que é pecador (João 16.8); convencido que é pecador, o próximo
passo é arrepender-se e em seguida crer em Cristo para a salvação.

III – A RESTAURAÇÃO DA VIDA (EF. 2.1-7)

1. Para completar o processo, ou pelo menos a reflexão, vamos abordar o que Paulo
escreve aos efésios: “1.Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e
pecados, 2. nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de
desobediência, 3. entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza
filhos da ira, como também os demais. 4. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo
seu muito amor com que nos amou, 5. estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos
vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6. e nos ressuscitou
juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, 7.
para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua
bondade para conosco em Cristo Jesus” (Ef 2.1-7).
2. A ação de Deus no pecador é admirável. Primeiro Ele agiu como Supremo médico
cardiologista: transplantou um coração de carne no lugar do de pedra; Segundo Ele
agiu como Supremo médico neurologista: fez uma intervenção na nossa mente (mudou
a nossa mente); e, Terceiro: Cristo modificou o nosso estado por um processo de
ressuscitação, dando-nos a vida eterna: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos
vossos delitos e pecados” (v.1). (Ver Rm 6.4).

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3. Em João 6.63, Jesus diz e João escreve: “O espírito é o que vivifica”. Esteja em foco o
espírito do homem ou o Espírito Santo, a verdade é que sem espírito e sem o Espírito
não há vida.
4. Em Ezequiel 37.1-10, temos nesse texto a ideia da vivificação, ou o retorno à vida.
John Taylor (Com. Ezequiel) diz a respeito do verso 5: “Abrange não somente o
fôlego vital do homem, que lhe é dado ao nascer e deixa seu corpo no seu último
alento, como também o Espírito de Deus que outorga este fôlego”. Sobre os versos 9 e
10 ele diz: “A obra de reavivamento é de Deus, do começo ao fim. Se o homem
pessoalmente desempenha qualquer papel, é somente em obediência à orientação de
Deus”.
5. Algo importante e excelente acontece por temos recebido de novo a vida: “Nos fez
assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus” (v.6); somos colocados em posição de
destaque. E aqui, cabe ressaltar, que a posição de destaque está reservada apenas aos
que foram vivificados.
6. Aos demais, os não vivificados, está reservada uma expectação horrível de afastamento
de Deus, longe das regiões celestiais, caminhando a passos largos para as regiões
infernais.

CONCLUSÃO

Deus em Cristo fez em nós a obra completa através de uma operação radical.
Assim concluímos com o que já dissemos:
A ação de Deus no pecador é admirável. Primeiro Ele agiu como Supremo médico
cardiologista: transplantou um coração de carne no lugar do de pedra; Segundo Ele agiu
como Supremo médico neurologista: fez uma intervenção na nossa mente (mudou a nossa
mente); e, Terceiro: Cristo modificou o nosso estado por um processo de ressuscitação,
dando-nos a vida eterna.
Amém

25/10/2009 - PR. Eli da Rocha Silva -


Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

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